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  • Cesta básica em Lucas do Rio Verde se aproxima ao valor do salário mínimo e revela desafios econômicos

    Cesta básica em Lucas do Rio Verde se aproxima ao valor do salário mínimo e revela desafios econômicos

    Uma pesquisa conduzida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em parceria com o UniLaSalle revelou os crescentes desafios econômicos enfrentados pelos moradores de Lucas do Rio Verde. No mês de novembro de 2024, o custo da cesta básica na cidade alcançou R$ 1.049,81, se aproximando significativamente do valor do salário mínimo nacional, que é de R$ 1.412,00 e evidenciando as dificuldades enfrentadas pelas famílias locais.

    O coordenador do estudo, professor Nadir Paludo, destacou que o aumento foi impulsionado principalmente pelo encarecimento das proteínas, com destaque para a carne bovina. “O aumento no preço da carne bovina gerou um efeito de substituição, elevando os valores de outras carnes”, explicou o economista, enfatizando como a alta nos preços impacta diretamente itens essenciais na mesa dos consumidores.

    A pesquisa foi realizada trimestralmente e analisou 13 produtos básicos em sete supermercados da cidade. Os dados mostraram um aumento expressivo no salário necessário para cobrir despesas básicas, que saltou de R$ 7.764,00 em outubro para R$ 8.819,00 em novembro. Esse valor é mais de seis vezes superior ao salário mínimo atual, refletindo uma realidade alarmante para muitos moradores.

    Para mitigar os efeitos do aumento, os pesquisadores sugerem alternativas como priorizar produtos locais e sazonais, realizar compras coletivas e adotar estratégias para evitar desperdícios. Segundo Petronilio de Souza, presidente da CDL, o estudo não apenas esclarece a situação econômica, mas também oferece diretrizes para que comerciantes e cidadãos enfrentem os desafios de maneira mais consciente. Ele expressou otimismo em relação ao próximo ano, desejando que 2025 traga melhores condições e prosperidade para a comunidade.

    O projeto “Cesta Básica x Salário Mínimo” encerra 2024 reafirmando seu papel em informar a população e auxiliar no enfrentamento dos desafios econômicos. A iniciativa reforça o compromisso de trazer à luz questões fundamentais para a sociedade, incentivando ações que possam transformar essa realidade difícil em oportunidades de melhoria para o futuro.

  • Levantamento mensal mostra grande diferença nos preços da cesta básica em comércios de Lucas do Rio Verde

    Levantamento mensal mostra grande diferença nos preços da cesta básica em comércios de Lucas do Rio Verde

    O levantamento mensal sobre o preço da cesta básica em Lucas do Rio Verde mostrou que há uma grande diferença nos valores entre comércios no município. A pesquisa, realizada pelo Núcleo de Pesquisas em Administração e Ciências Contábeis (NUPAC) do Centro Universitário LaSalle, faz parte de uma parceria da instituição de ensino e a CDL.

    A pesquisa visita 8 estabelecimentos comerciais localizados em diferentes bairros do município. São coletados preços dos produtos que compõem a cesta básica necessária para atender uma família de 4 pessoas, duas adultas e duas crianças. O objetivo do levantamento é identificar o valor do salário mínimo ideal para garantir a qualidade de vida.

    O levantamento feito no mês de abril mostra que houve aumento da cesta básica. Outro detalhe da pesquisa é a diferença significativa de preços entre os estabelecimentos. Em determinado comércio foi possível encontrar a cesta básica a R$ 448,03, no menor preço, e R$ 1.237,13. A média geral é R$ 821,09. A pesquisa informa, porém, que vários produtos pesquisados estavam em promoção, o que justifica, em parte, a diferença de preço entre os estabelecimentos.

    Esses e outros dados da pesquisa indicam que o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas seria de R$ 10.393,13. Esse valor é quase 8 vezes o que equivale o mínimo atual que é de R$ 1.302,00.

    Aumentos

    Os produtos que tiveram maiores aumentos no preço foram o leite em pó (passou de R$ 7,89 para R$ 16,99), um aumento de 115,34%, a carne suína passou de R$ 17,90 para R$ 18,99 (+ 6,09%). O feijão (tipo marrom) passou de R$ 6,69 para R$ 7,9 (+ 19,43%), enquanto o arroz passou de R$ 5,49 para R$ 6,49 (+18,21%). Já o tomate passou de R$ 6,99 para R$ 9,98 (+ 42,78%) e a cebola de R$ 4,89 para R$ 6,59 (+ 34,76%).

  • Levantamento mostra, a partir do valor da cesta básica, média salarial ideal em Lucas do Rio Verde

    Levantamento mostra, a partir do valor da cesta básica, média salarial ideal em Lucas do Rio Verde

    A CDL e a Unilasalle apresentaram ontem (14), durante live, dados de um levantamento feito em fevereiro de valores da cesta básica em Lucas do Rio Verde. A pesquisa indica qual seria o valor ideal de salário-mínimo para atender uma família de 4 pessoas.

    Durante a live, a professora Graziela Lodi, que coordenou o levantamento, explicou que foram visitados 8 estabelecimentos comerciais localizados em diferentes bairros luverdenses. Os produtos pesquisados fazem parte da cesta básica. O valor médio foi de R$ 625,90, mas há diferença de preços entre os estabelecimentos. Em determinado bairro, os produtos podem ser adquiridos por R$ 454,48, enquanto em outro, com produtos similares, o consumidor desembolsa até R$ 746,71.

    “Os resultados da pesquisa mostram que Lucas do Rio Verde não foge da média nacional no que tange o salário-mínimo necessário para manter um trabalhador e a sua família, o mínimo existencial para uma vida digna”, explicou a professora.

    Levantamento feito pelo DIEESE indica o valor do salário para manutenção de uma família no país seria de R$ 6.641,58, o equivalente a 5,10 o valor do salário mínimo atual (R$ 1.302,00). A pesquisa indica que em Lucas do Rio Verde o valor ideal seria de R$ 6.424,34, ou 4,93 vezes o valor do salário-mínimo.

    “Vimos que o custo de vida aqui não foge muito de outros lugares, apesar de estarmos num município diferenciado hoje, que cresce em média mais que os outros. Mas o custo de vida não é tão baixo assim”, explicou o presidente da CDL, Petronilio de Souza.

    Novas pesquisas

    O projeto deve manter os pesquisadores a campo e trazer novos dados sobre os valores da cesta básica. A coordenação estuda ampliar o número de comércios visitados para o levantamento de preços.

    “Manteremos as pesquisas nos próximos meses até para que façamos uma comparação entre os diversos meses do ano”, comentou Graziela.

    Ela observa que a diferenciação de preços de produtos similares entre comércios deixa evidente a necessidade de pesquisa antes de comprar. “Em economia a gente sempre traz isso, a questão de pesquisa. Até quando percebemos a elevação de preços de produtos, temos produtos substitutos. Temos estratégias que tem que ser adotadas para que as pessoas também consigam reduzir os seus custos em relação a cesta básica”, avaliou.