Tag: salário mínimo

  • Aposentados do INSS que ganham mais que o mínimo começam a receber 13º

    Aposentados do INSS que ganham mais que o mínimo começam a receber 13º

    Os aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais de um salário mínimo começam a receber nesta sexta-feira (2) a primeira parcela do décimo terceiro. Feito de forma escalonada, conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). O pagamento vai até 8 de maio.

    A antecipação do décimo terceiro para quem ganha o benefício mínimo, equivalente ao salário mínimo de R$ 1.518, começou a ser paga no último dia 24. Ao todo, cerca de 34,2 milhões de pessoas estão sendo beneficiadas com a medida.

    Com previsão de injetar R$ 73,3 bilhões na economia, a antecipação do décimo terceiro do INSS será paga em duas parcelas. A segunda parcela vai de 26 de maio a 6 de junho. As datas são definidas com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) e com base na renda do beneficiário. Quem ganha apenas o salário mínimo começa a receber antes de quem recebe mais que o mínimo.

    Desde 16 de abril, a consulta do décimo terceiro pode ser feita no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, ou no site gov.br/meuinss. Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. Nesse caso, é necessário informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

    2025 - pagamento 13º INSS

    Quem recebe mais que o salário mínimo

    Final do NIS     Primeira parcela     Segunda parcela     1 e 6     2 de maio     2 de junho     2 e 7     5 de maio     3 de junho     3 e 8     6 de maio     4 de junho     4 e 9     7 de maio     5 de junho     5 e 0     8 de maio     6 de junho

    O decreto com a antecipação do décimo terceiro do INSS foi assinado no início do mês passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este será o sexto ano seguido em que os segurados do INSS receberão do décimo terceiro antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro.Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19. Em 2022 e 2023, as parcelas foram pagas em maio e junho. Em 2024, em abril e maio.

    Conforme os dados mais recentes do INSS, de fevereiro, 28,68 milhões de pessoas, cerca de 70,5% do total dos segurados do INSS, ganham até um salário mínimo  por  mês  (R$ 1.518),  enquanto 11,98 milhões recebem acima do piso nacional. Desse total, 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social, que é de R$ 8.157,41.

    A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na primeira parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente.

    O Ministério da Previdência esclarece que os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Renda Mensal Vitalícia, não têm direito a décimo terceiro salário.

  • Salário mínimo de R$ 1.630: Proposta do Governo para 2026

    Salário mínimo de R$ 1.630: Proposta do Governo para 2026

    O salário mínimo em 2026 deverá ser de R$ 1.630, com aumento nominal de 7,37%. O reajuste consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15/4) ao Congresso Nacional.

    Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.518. O reajuste segue a projeção de 4,76% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os 12 meses terminados em novembro mais o teto de crescimento de gastos de 2,5% acima da inflação, determinado pelo arcabouço fiscal. A estimativa para o INPC também consta do PLDO.

    O projeto também apresentou previsões de R$ 1.724 para o salário mínimo em 2027, de R$ 1.823 para 2028 e de R$ 1.925 para 2029. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos.

    Em 2023, o salário mínimo voltou a ser corrigido pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB, soma das riquezas produzidas pelo país, de dois anos antes. Essa fórmula vigorou de 2006 a 2019. Por essa regra, o salário mínimo aumentaria 3,4% acima do INPC.

    O pacote de corte de gastos no ano passado, no entanto, limitou o crescimento. Isso porque o salário mínimo entrou nos limites do arcabouço fiscal, que prevê crescimento real (acima da inflação) dos gastos entre 0,6% e 2,5%. Dessa forma, foi criada uma trava que reduziu o crescimento real de 3,4% para 2,5%.

    Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 400 milhões no Orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo. Na Previdência Social, a conta considera uma alta de R$ 115,3 bilhões nas despesas e ganhos de R$ 71,2 bilhões na arrecadação.

     

  • Abono salarial abril: Calendário de pagamentos

    Abono salarial abril: Calendário de pagamentos

    O abono salarial PIS/Pasep, referente ao ano-base 2023, começa a ser pago em abril de 2025 para trabalhadores de dois grupos específicos.

    O valor pode chegar a um salário mínimo, e a liberação ocorre conforme o mês de nascimento do beneficiário.

    Confira neste artigo os detalhes sobre o pagamento, quem tem direito ao benefício e como fazer a consulta.

    O que é o abono salarial PIS/Pasep?

    5 signos que terão prosperidade financeira hoje, 30 de dezembro de 2023 | Foto Canva
    O que é o abono salarial PIS/Pasep? Foto Canva

    O abono salarial é um benefício anual pago pelo Governo Federal aos trabalhadores que atenderam aos critérios de elegibilidade no ano-base. Ele funciona como um reconhecimento pelo trabalho desempenhado e seu valor varia conforme o tempo trabalhado no período de referência.

    Em 2025, o pagamento corresponde ao trabalho realizado em 2023 e segue o calendário estabelecido pelo governo.

    Quem tem direito ao abono PIS/Pasep 2025?

    dinheiro real brasileiro
    Quem tem direito ao abono PIS/Pasep 2025?

    Para receber o benefício, o trabalhador deve cumprir os seguintes requisitos:

    Ter trabalhado em 2023

    • O emprego deve ter ocorrido com carteira assinada ou vínculo público;
    • A renda média mensal não pode ter ultrapassado dois salários mínimos (R$ 2.640,00 em 2023).

    Estar inscrito no PIS ou Pasep há pelo menos 5 anos

    • O PIS (Programa de Integração Social) atende trabalhadores da iniciativa privada;
    • O Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é destinado a servidores públicos.

    Ter trabalhado por no mínimo 30 dias em 2023

    • O período pode ser contínuo ou intercalado ao longo do ano.

    Estar com os dados atualizados na RAIS ou e-Social

    • As informações do trabalhador devem estar corretamente registradas no RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) ou no e-Social para que o Ministério do Trabalho e Emprego possa liberar o pagamento.

    Calendário Completo de Pagamento

    NascimentoInício do Pagamento
    Janeiro17 de fevereiro
    Fevereiro17 de março
    Março e Abril15 de abril
    Maio e Junho15 de maio
    Julho e Agosto16 de junho
    Setembro e Outubro15 de julho
    Novembro e Dezembro15 de agosto

    Como consultar se tem direito ao benefício?

    trabalhador
    Quem tem direito ao abono PIS/Pasep 2025?

    Os trabalhadores podem verificar sua elegibilidade por meio dos canais oficiais do governo:

    • Aplicativo Carteira de Trabalho Digital;
    • Portal Gov.br (www.gov.br);
    • Banco do Brasil (para servidores públicos – Pasep);
    • Caixa Econômica Federal (para trabalhadores da iniciativa privada – PIS).

    O pagamento do abono salarial PIS/Pasep 2025 é uma importante ajuda financeira para milhões de brasileiros. Para garantir o recebimento, os trabalhadores devem acompanhar o calendário de pagamento e manter seus dados atualizados nos sistemas oficiais.

    Fique atento aos canais do governo e consulte seu direito ao benefício!

  • Reajuste no INSS: Contribuições sobem e afetam milhões de brasileiros

    Reajuste no INSS: Contribuições sobem e afetam milhões de brasileiros

    O reajuste no INSS chegou e, com ele, uma conta um pouco mais alta para quem recebe acima do salário-mínimo. A partir de fevereiro de 2025, as contribuições sofrerão um aumento de 4,77%, refletindo a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

    Esse ajuste faz parte da rotina anual de correções, mas nem sempre é recebido de braços abertos, já que impacta diretamente o orçamento de milhões de aposentados, pensionistas e segurados do Instituto Nacional do Seguro Social.

    Leia isso também: Aposentadoria para MEI: Como garantir um futuro financeiro mais seguro

    O reajuste no INSS vale para todos os segurados que já recebiam benefícios acima do salário-mínimo antes de 1º de fevereiro de 2025.

    Para aqueles que passaram a receber depois dessa data, o aumento será proporcional ao tempo de benefício.

    Essa mudança busca acompanhar a inflação e manter o poder de compra dos beneficiários, mas não impede que muitos sintam o aperto nas finanças.

    Calendário de pagamentos do INSS para fevereiro de 2025

    Reajuste no INSS garante aumento de 4,77% em 2025
    Calendário de pagamentos do INSS para fevereiro de 2025 (Fonte: Portal Contábeis)

    Para evitar os atrasos e muitas confusões, o INSS divulgou o cronograma de pagamentos. Confira quando o dinheiro cairá na conta:

    Para quem recebe até um salário-mínimo:

    Reajuste no INSS: O impacto no bolso do trabalhador
    Reajuste no INSS: O impacto no bolso do trabalhador- Foto: Canva

    Penúltimo dígito do NB 1: 24/02

    Penúltimo dígito do NB 2: 25/02

    Penúltimo dígito do NB 3: 26/02

    Penúltimo dígito do NB 4: 27/02

    Penúltimo dígito do NB 5: 28/02

    Penúltimo dígito do NB 6: 06/03

    Penúltimo dígito do NB 7: 07/03

    Penúltimo dígito do NB 8: 10/03

    Penúltimo dígito do NB 9: 11/03

    Penúltimo dígito do NB 0: 12/03

    Para quem recebe acima do salário-mínimo:

    Atrasados do INSS: descubra como funciona e quem tem direito
    Para quem recebe acima do salário-mínimo

    Penúltimos dígitos do NB 1 e 6: 06/03

    Penúltimos dígitos do NB 2 e 7: 07/03

    Penúltimos dígitos do NB 3 e 8: 10/03

    Penúltimos dígitos do NB 4 e 9: 11/03

    Penúltimos dígitos do NB 5 e 0: 12/03

    Reajuste no INSS: O impacto no bolso do trabalhador

    Texto do seu paragrafo 23
    Reajuste no INSS: O impacto no bolso do trabalhador- Foto: Canva

    O reajuste no INSS tem um efeito duplo: por um lado, ele mantém o valor real dos benefícios diante da inflação; mas por outro, significa uma contribuição mais alta para aqueles que ainda estão na ativa, e um aumento bem tímido para quem já recebe aposentadoria. Para muitos segurados, esse acréscimo parece insuficiente diante da alta nos preços de produtos básicos, como alimentação e medicamentos.

    Além disso, o calendário de pagamentos segue a organização já tradicional do INSS, garantindo que milhões de brasileiros recebam seus benefícios de forma ordenada e sem grandes surpresas.

    Se o reajuste no INSS está pesando no orçamento, a dica é planejar-se. Fazer uma revisão dos gastos mensais e buscar alternativas para economizar pode ser uma boa saída. Programas de descontos em farmácias, negociação de tarifas bancárias e até cortes em despesas supérfluas podem ajudar a aliviar a pressão no bolso.

    Acompanhar de perto o calendário de pagamentos também é essencial para evitar surpresas desagradáveis. Ficar atento às datas e organizar as finanças com antecedência pode fazer toda a diferença.

    Com o reajuste no INSS em vigor, o impacto no dia a dia dos segurados é inevitável. Seja aposentado, pensionista ou contribuinte, é fundamental entender essas mudanças para manter as contas equilibradas.

  • Salário-mínimo defasado: O que R$ 1.518 realmente compram?

    Salário-mínimo defasado: O que R$ 1.518 realmente compram?

    Salário-mínimo defasado: esse continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pelos trabalhadores brasileiros. Em 2025, ele foi reajustado para R$ 1.518, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior. Mas será que o acréscimo é suficiente para cobrir as despesas básicas de uma família? Se olharmos de perto os custos de vida no país, a resposta está longe de ser positiva.

    O reajuste considera a inflação acumulada entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, que foi de 4,84%, somada a um aumento real de 2,61%. Parece uma melhoria, mas, na prática, o salário-mínimo defasado não acompanha a alta dos preços de produtos essenciais, como alimentação, moradia e transporte.

    Isso também pode te interessar: Isenção de IR para quem ganha até R$5 mil: O que muda no seu bolso a partir de 2026

    Desde 2002, quando o salário-mínimo era de R$ 200, houve um aumento real de 94,7%. Mas essa evolução é só numérica, até porque os preços dos produtos e serviços também cresceram bastante.

    Atualmente, cerca de 59,9 milhões de brasileiros dependem exclusivamente desse rendimento, mas a realidade (bem dura) é que ele é insuficiente para garantir um padrão de vida minimamente digno.

    Quanto deveria ser o salário-mínimo

    Salário-mínimo defasado: O que R$ 1.518 realmente compram?
    Salário-mínimo defasado: O que R$ 1.518 realmente compram?
    Foto: Canva

    De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), para que um trabalhador e sua família tivessem condições básicas de vida, o salário-mínimo deveria ser de R$ 7.067,68 em dezembro de 2024. Esse valor considera gastos com moradia, alimentação, educação, saúde, transporte, lazer e outros.

    A cesta básica é um dos principais indicadores dessa defasagem. Em São Paulo, por exemplo, o conjunto de alimentos essenciais custou, em média, R$ 813,46 ao longo de 2024.

    Com isso, um salário-mínimo comprava apenas 1,74 cesta básica, evidenciando a perda do poder de compra. A previsão é que em 2025 o valor da cesta chegue a R$ 850, o que daria ao novo salário-mínimo um poder de compra de 1,79 cesta básica.

    A defasagem do salário-mínimo não é novidade. O comparativo entre o valor pago oficialmente e o necessário para cobrir todas as despesas de uma família tem mostrado uma diferença gritante nos últimos anos:

    PeríodoSalário-mínimo

    nominal (R$)

    Salário-mínimo

    necessário (R$)

    Jan/20147242.748,22
    Jan/20157883.118,62
    Jan/20168803.795,24
    Jan/20179373.811,29
    Jan/20189543.752,65
    Jan/20199983.928,73
    Jan/20201.0394.347,61
    Jan/20211.1005.495,52
    Jan/20221.2125.997,14
    Jan/20231.3026.641,58
    Jan/20241.4126.723,41
    Dez/20241.4127.067,68

    Fonte: DIEESE

    A solução para reduzir essa desigualdade passa por uma política salarial que considere não apenas a inflação, mas também o custo de vida real da população. O debate sobre o salário-mínimo defasado precisa ser constante, e os trabalhadores devem buscar maneiras de pressionar os políticos em quem votaram a se juntarem na batalha por reajustes mais justos, que garantam não apenas a sobrevivência, mas uma vida digna.

    Enquanto isso, os brasileiros seguem na luta para fazer cada real render mais, tentando se adaptar às dificuldades e buscando maneiras de equilibrar suas contas. Mas a verdade é que ninguém deveria precisar escolher entre pagar as contas ou colocar comida na mesa. O salário-mínimo, como o próprio nome sugere, deveria ser o mínimo necessário para garantir uma vida com dignidade – e, infelizmente, estamos muito longe disso.

  • Salário mínimo passa para R$ 1.518 a partir desta semana

    Salário mínimo passa para R$ 1.518 a partir desta semana

    O Brasil tem desde esta quarta-feira (1º de janeiro) um novo valor de R$ 1.518 para o salário mínimo, o que representa aumento de R$ 106 em relação a 2024 (R$ 1.412).

    Segundo o governo federal, o novo valor incorpora a reposição de 4,84% da inflação de 12 meses apurada em novembro do ano passado (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e mais 2,5% de ganho real.

    O reajuste está de acordo com a nova regra aprovada pelo Congresso Nacional que condiciona a atualização do salário mínimo aos limites definidos pelo novo arcabouço fiscal. Por essa nova norma – válida entre 2025 e 2030 – o salário mínimo terá ganho real de 0,6% a 2,5%.

    Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), pela regra anterior o reajuste deveria ser a reposição da inflação mais 3,2% (variação do Produto Interno Bruto em 2023).

    O reajuste menor vai afetar a remuneração de 59 milhões pessoas que têm o rendimento ligado ao valor do salário mínimo, como empregados formais, trabalhadores domésticos, empregadores, trabalhadores por conta própria e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Impacto direto

    O valor do salário mínimo tem impacto direto em despesas do governo federal como os pagamentos das pessoas aposentadas ou pensionistas, cerca de 19 milhões; de quem tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), mais de 4,7 milhões; dos trabalhadores com carteira dispensados do serviço, cerca de 7,35 milhões que acionaram o seguro-desemprego (dado de julho de 2024); e os trabalhadores que têm direito ao abono salarial (PIS-Pasep), cerca de 240 mil pessoas no ano passado.

    A empresa Tendências Consultoria, de São Paulo, estima que a nova política de reajuste de salário mínimo vai gerar R$ 110 bilhões de economia dos gastos públicos até 2030, sendo que R$ 2 bilhões são previstos em 2025.

    Entre 2003 e 2017, o salário mínimo teve 77% de ganho real (acima da inflação). Essa política de reajuste ficou interrompida entre 2018 e 2022. O salário mínimo no Brasil foi criado em 1936, durante o governo do ex-presidente Getúlio Vargas.

  • Salário mínimo em 2025: o que muda na vida do brasileiro?

    Salário mínimo em 2025: o que muda na vida do brasileiro?

    O salário mínimo em 2025 passa de R$ 1.412 para R$ 1.518. Apesar do aumento, o poder de compra ainda enfrenta desafios.

    A partir de 1º de janeiro de 2025, o salário-mínimo será reajustado para R$ 1.518, conforme decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O aumento de 7,5% (à base de R$ 106) foi calculado com base na inflação de 2024 e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

    Leia isso também: Saiba qual é o novo valor do salário mínimo

    Embora seja uma boa notícia para muitos trabalhadores, o aumento também evidencia limitações significativas.

    Impactos diretos do salário mínimo em 2025

    Quando será paga a segunda parcela do décimo terceiro salário? Entenda o que pode ser retido do benefício
    Impactos diretos do salário mínimo em 2025

    Estima-se que aproximadamente 54 milhões de pessoas dependam diretamente do salário-mínimo no Brasil. Isso inclui trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

    Cada R$ 1 de aumento no salário representa um impacto de R$ 392 milhões no orçamento federal. O ajuste é parte de um pacote fiscal que busca equilibrar as contas públicas, com a expectativa de economizar R$ 15,3 bilhões nos próximos anos.

    Mudanças na fórmula de reajuste

    Como será o reajuste do novo salário mínimo?
    Como será o reajuste do novo salário mínimo? Foto: Pixabay

    Uma das principais alterações na regra de reajuste é o estabelecimento de um teto para o ganho real, limitado a 2,5% acima da inflação.

    Anteriormente, o salário-mínimo não tinha um limite de reajuste, considerando apenas a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do PIB.

    O novo modelo, que segue os parâmetros do arcabouço fiscal, visa controlar o crescimento das despesas obrigatórias.

    Um salário que ainda não basta

    Impostos sobre riqueza arrecadam quatro vezes menos que consumo no G20
    Um salário que ainda não basta Gilson Abreu/AEN

    Apesar do reajuste, o salário-mínimo continua longe do considerado “ideal” pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    Para atender às necessidades básicas de uma família brasileira, o salário “necessário” seria de R$ 6.959,31.

    Em muitas capitais, o novo piso salarial não é suficiente para comprar nem duas cestas básicas. Em São Paulo, por exemplo, uma única cesta básica custa R$ 828, mais da metade do salário de 2025.

     Reflexos no dia a dia

    Mulher está fazendo compras on-line - Fotos do Canva
     Reflexos no dia a dia – Fotos do Canva

    Enquanto o aumento ajuda a preservar parte do poder de compra dos brasileiros, a escalada dos preços dos alimentos e serviços faz com que muitos ainda sintam dificuldade em equilibrar o orçamento.

    Famílias que dependem do salário-mínimo muitas vezes precisam escolher entre contas essenciais, como alimentação, moradia e transporte.

    Abono PIS/Pasep e outras medidas

     O Que é o Abono Salarial PIS/Pasep?
    Abono PIS/Pasep e outras medidas

    Com o novo reajuste, também foram alterados os parâmetros para o abono salarial PIS/Pasep, pago a trabalhadores formais com renda média de até dois salários-mínimos. O governo espera conter fraudes e direcionar melhor os recursos, mantendo o foco em quem realmente necessita.

    O desafio agora é equilibrar a valorização do salário-mínimo com a responsabilidade fiscal. A nova regra é uma tentativa de conciliar o crescimento da renda do trabalhador com os limites orçamentários.

    No entanto, a disparidade entre o salário “necessário” e o mínimo oficial reforça a necessidade de políticas mais amplas para enfrentar a desigualdade econômica.

    Como planejar com o novo salário mínimo em 2025?

    Dinheiro Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    Como planejar com o novo salário mínimo em 2025?

    Organize seu orçamento: Liste suas despesas essenciais e veja onde pode economizar.

    Aproveite programas sociais: Benefícios como o BPC podem complementar sua renda.

    Invista em qualificação: Cursos gratuitos podem abrir portas para melhores oportunidades no mercado de trabalho.

    Embora o cenário ainda seja desafiador, é importante lembrar que pequenas mudanças podem fazer a diferença no longo prazo. Planejar, buscar informação e aproveitar oportunidades é o primeiro passo para construir um futuro mais estável. Afinal, cada esforço nos aproxima de uma vida mais digna e equilibrada.

  • Lula assina decreto que eleva salário mínimo para R$ 1.518

    Lula assina decreto que eleva salário mínimo para R$ 1.518

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (3), decreto que eleva o salário mínimo para R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025.

    O aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior supera a inflação acumulada no período.

    Lula havia sancionado a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030.

    O cálculo para o novo salário mínimo considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro mais os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o representa ganho real acima da inflação.

    “É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, segundo divulgou a pasta.

    Para o ministro, seria uma “tragédia” se não houvesse a política de valorização do salário mínimo que foi aprovada em 2023. A expectativa de Marinho é que em 2025 o país continue com o seu ciclo de crescimento.

    Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo. Cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem o valor do salário mínimo.

  • Como será o cálculo do salário mínimo?

    Como será o cálculo do salário mínimo?

    O governo brasileiro anunciou uma nova fórmula para o cálculo do reajuste do salário mínimo a partir de 2025, gerando debates sobre os impactos dessa medida na economia e na vida da população.

    A partir de agora, o aumento será limitado a 2,5% ao ano, considerando a inflação e o crescimento do PIB.

    Leia também: Aposentadorias e benefícios do INSS 2025: tudo o que você precisa saber sobre os pagamentos

    A principal motivação para a nova regra é a necessidade de controlar os gastos públicos. O salário mínimo serve como referência para diversos benefícios sociais e aposentadorias, e um aumento significativo impacta diretamente o orçamento do governo. Ao limitar o crescimento salarial, o governo busca economizar recursos e equilibrar as contas públicas.

    Quais os impactos da regra do salário mínimo?

    Quando será paga a segunda parcela do décimo terceiro salário? Entenda o que pode ser retido do benefício
    Quais os impactos da regra do salário mínimo?

    A mudança na forma de calcular o reajuste do salário mínimo terá diversas implicações:

    • Redução do poder de compra: Com um aumento menor, o poder de compra das famílias pode ser reduzido, principalmente daquelas que dependem do salário mínimo para sobreviver.
    • Impacto no consumo: A redução do poder de compra pode levar a uma diminuição do consumo, afetando a economia como um todo.
    • Desaceleração do crescimento econômico: A queda no consumo pode contribuir para uma desaceleração do crescimento econômico.
    • Impacto nos benefícios sociais: Benefícios como aposentadorias e pensões, que são vinculados ao salário mínimo, também terão reajustes menores.

    O que dizem os especialistas?

    Economistas e especialistas em políticas sociais têm opiniões divergentes sobre a nova regra do salário mínimo. Alguns defendem a necessidade de controlar os gastos públicos, enquanto outros argumentam que a medida pode prejudicar a economia e a população mais vulnerável.

    E a população?

    A população, especialmente aqueles que vivem com um salário mínimo, está preocupada com os impactos da nova regra em seu orçamento. A redução do poder de compra pode dificultar o acesso a bens e serviços essenciais, como alimentação, saúde e educação.

    O futuro do salário mínimo

    Impostos sobre riqueza arrecadam quatro vezes menos que consumo no G20
    O futuro do salário mínimo
    Gilson Abreu/AEN

    A nova regra para o reajuste do salário mínimo representa uma mudança significativa na política econômica brasileira. Os próximos anos mostrarão os impactos dessa medida na economia e na vida da população. É fundamental acompanhar os debates e as ações do governo para avaliar os resultados dessa nova política.

  • Novo Reajuste do Salário Mínimo 2025: Entenda as regras e impactos no seu bolso

    Novo Reajuste do Salário Mínimo 2025: Entenda as regras e impactos no seu bolso

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que estabelece um teto para o reajuste do salário mínimo no Brasil. A partir de 2025 e até 2030, o aumento real será limitado a 2,5% acima da inflação. A medida faz parte do pacote de cortes de gastos do governo federal e foi aprovada pelo Congresso Nacional no final de 2024.

    Com a nova política, o salário mínimo para 2025 está previsto em R$ 1.518, um acréscimo de R$ 106 em relação ao valor atual, que é de R$ 1.412. No entanto, o montante final ainda precisa ser oficializado por meio de decreto presidencial.

    Como funciona o novo reajuste do salário mínimo?

    Salário mínimo de 2025 será de R$ 1.518 com novas regras sancionadas por Lula
    Salário mínimo de 2025 será de R$ 1.518 com novas regras sancionadas por Lula (Por: Marcello Casal JrAgência Brasil)

    A regra estabelece que o reajuste será calculado pela soma da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro do ano anterior e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

    A principal mudança está no teto de aumento real, que será limitado a até 2,5% do crescimento do PIB. Por exemplo, em 2023, o PIB cresceu 3,2%. Segundo a regra anterior, o reajuste seria baseado nesse valor total. Agora, com o novo teto, o reajuste considerará apenas 2,5%.

    Essa alteração reduz o impacto fiscal e alinha o reajuste ao arcabouço fiscal, conjunto de regras que limita o crescimento das despesas públicas.

    Quando o novo Salário Mínimo 2025 será pago?

    Os trabalhadores receberão o salário mínimo reajustado entre o final de janeiro e o início de fevereiro de 2025, correspondente aos dias trabalhados em janeiro.

    Impacto na economia e nas contas públicas

    De acordo com o governo federal, a nova política deve gerar uma economia de cerca de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos. Esse ajuste é crucial, considerando que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo resulta em um acréscimo de R$ 392 milhões aos gastos públicos, principalmente em programas como a Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

    Pelas regras anteriores, o salário mínimo de 2025 seria de R$ 1.528, mas o teto imposto pela nova legislação reduziu esse valor para R$ 1.518.

    O que muda para os trabalhadores?

    A nova regra garante uma valorização acima da inflação, mas com um limite que controla aumentos excessivos. Isso significa que o salário mínimo continuará protegendo o poder de compra, mas com menor impacto nas contas públicas.

    Trabalhadores e beneficiários de programas sociais, como aposentados e pensionistas, serão os mais diretamente afetados. Apesar de o aumento ser menor, o governo afirma que a medida visa equilibrar os benefícios com a sustentabilidade fiscal.

    Objetivo do novo teto de reajuste

    O governo destaca que a medida busca alinhar a valorização do salário mínimo às condições fiscais do país. A introdução de um teto para o aumento real tem o objetivo de conter gastos obrigatórios, permitindo maior controle sobre o orçamento público.

    A política visa também evitar pressões inflacionárias e criar um cenário de maior previsibilidade para a economia.

    Por que o reajuste é limitado a 2,5%?

    O teto de 2,5% reflete uma estratégia de equilíbrio entre a valorização do salário e o impacto fiscal. Este valor é considerado suficiente para garantir ganho real aos trabalhadores sem comprometer o orçamento público.

    A medida, no entanto, foi alvo de críticas, especialmente de setores sindicais, que argumentam que o novo limite pode reduzir o poder de compra dos trabalhadores a longo prazo.

    Próximos passos do Salário Mínimo 2025

    O valor oficial do salário mínimo será publicado em decreto presidencial nos próximos dias. Especialistas recomendam que os trabalhadores fiquem atentos às atualizações para entender como o reajuste impactará seus rendimentos.

    Se você deseja mais informações sobre como o salário mínimo afeta a economia, confira outras análises no nosso site.