Tag: salário

  • Governo de Mato Grosso antecipa pagamento de salários de abril

    Governo de Mato Grosso antecipa pagamento de salários de abril

    O Governo de Mato Grosso efetua nesta terça-feira (29) o pagamento dos salários de abril para os servidores públicos estaduais. A medida abrange trabalhadores da administração direta e indireta do Poder Executivo, com uma folha líquida total de R$ 697,5 milhões.

    Segundo informações do Tesouro Estadual, cerca de R$ 479,7 milhões são destinados ao pagamento dos servidores ativos, enquanto R$ 217,7 milhões contemplam inativos e pensionistas.

    As ordens de pagamento foram encaminhadas ao Banco do Brasil e os valores estarão disponíveis ao longo do dia, respeitando o cronograma oficial definido no início do ano. Servidores que optaram pela portabilidade bancária também terão os salários creditados.

  • Governo projeta superávit em 2026 e salário mínimo pode chegar a R$ 1.630 para o próximo ano

    Governo projeta superávit em 2026 e salário mínimo pode chegar a R$ 1.630 para o próximo ano

    O Ministério do Planejamento e Orçamento divulgou nesta terça-feira (15) as metas fiscais que vão nortear o orçamento da União para 2026. De acordo com o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o governo pretende encerrar o ano com um superávit primário de R$ 34 bilhões, o que corresponde a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). A medida segue os princípios do novo arcabouço fiscal, que visa disciplinar os gastos públicos e garantir o equilíbrio das contas federais.

    Para o próximo ano, o cenário econômico projetado pelo governo inclui uma inflação de 3,5%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e um crescimento de 2,5% na atividade econômica. O salário mínimo, segundo as estimativas iniciais, poderá alcançar R$ 1.630 — valor que ainda será ajustado com base no INPC consolidado até novembro, como explicou o secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes.

    “Essa é uma previsão preliminar. O valor final será conhecido em novembro, quando tivermos o índice definitivo da inflação”, afirmou o secretário.

    Com as novas diretrizes, o teto de despesas pode atingir R$ 2,43 trilhões, respeitando o limite de crescimento real de até 2,5% acima da inflação. A maior parte desses recursos — 96,1% — será destinada ao Poder Executivo. O Judiciário ficará com 2,6%, o Legislativo com 0,8% e o Ministério Público e a Defensoria Pública somam 0,4% do total.

    Já a dívida pública bruta, segundo as previsões oficiais, deve alcançar 81,9% do PIB em 2026, um patamar que reflete os desafios fiscais enfrentados pelo país.

    A LDO é um instrumento essencial na organização do ciclo orçamentário e serve como base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Ela estabelece as prioridades do governo e os parâmetros que guiarão os gastos públicos nos próximos anos, em sintonia com o Plano Plurianual (PPA), válido até 2027.

    A aprovação da LDO antecede a votação da LOA pelo Congresso Nacional, que define em detalhes as receitas e despesas do ano seguinte. Em 2025, a demora na aprovação da LOA — que só ocorreu em março — comprometeu a execução de parte das políticas públicas no início do exercício fiscal.

  • 13º e 14º salário do INSS em 2025: Expectativas e incertezas

    13º e 14º salário do INSS em 2025: Expectativas e incertezas

    O que existe de concreto sobre o 14º salário do INSS? Os aposentados e pensionistas aguardam ansiosamente por notícias sobre o pagamento do 13º e 14º salário em 2025. Com a proximidade da definição do orçamento do governo e as discussões em torno dos benefícios extras, a expectativa se intensifica.

    Nos últimos anos, o governo tem adotado a prática de antecipar o pagamento do 13º salário como medida para estimular a economia e auxiliar os aposentados a manterem suas finanças equilibradas. No entanto, ainda não há uma confirmação oficial sobre o calendário de pagamentos para 2025.

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    A expectativa é de que o pagamento siga o cronograma habitual, com a primeira parcela sendo paga em agosto e a segunda em novembro. No entanto, é crucial que os beneficiários acompanhem atentamente as informações divulgadas nos canais oficiais do INSS para confirmar as datas e evitar possíveis surpresas.

    14º salário do INSS: Aprovação ainda incerta

    13º e 14º salário do INSS em 2025: Expectativas e incertezas
    13º e 14º salário do INSS em 2025: Expectativas e incertezas- Foto Canva

    A aprovação do 14º salário permanece incerta. O projeto de lei que institui o benefício tramita no Congresso Nacional desde 2020, mas enfrenta resistência em alguns setores e ainda não há previsão para ser votado.

    Especialistas em direito previdenciário apontam que a aprovação do 14º salário é improvável, tendo em vista a ausência de previsão orçamentária para arcar com os custos do benefício.

    Como se manter informado

    Mulher digitando mensagem de telefone na rede social à noite - Fotos do Canva
    Como se manter informado Foto Canva

    Para se manter atualizado sobre as novidades do 13º e 14º salário do INSS, acompanhe os canais oficiais do Instituto:

    É fundamental estar atento para evitar cair em golpes. O INSS não envia mensagens por WhatsApp solicitando dados pessoais ou bancários. Em caso de dúvidas, entre em contato com os canais oficiais do Instituto.

  • Salário mínimo em 2025: o que muda na vida do brasileiro?

    Salário mínimo em 2025: o que muda na vida do brasileiro?

    O salário mínimo em 2025 passa de R$ 1.412 para R$ 1.518. Apesar do aumento, o poder de compra ainda enfrenta desafios.

    A partir de 1º de janeiro de 2025, o salário-mínimo será reajustado para R$ 1.518, conforme decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O aumento de 7,5% (à base de R$ 106) foi calculado com base na inflação de 2024 e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

    Leia isso também: Saiba qual é o novo valor do salário mínimo

    Embora seja uma boa notícia para muitos trabalhadores, o aumento também evidencia limitações significativas.

    Impactos diretos do salário mínimo em 2025

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    Impactos diretos do salário mínimo em 2025

    Estima-se que aproximadamente 54 milhões de pessoas dependam diretamente do salário-mínimo no Brasil. Isso inclui trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

    Cada R$ 1 de aumento no salário representa um impacto de R$ 392 milhões no orçamento federal. O ajuste é parte de um pacote fiscal que busca equilibrar as contas públicas, com a expectativa de economizar R$ 15,3 bilhões nos próximos anos.

    Mudanças na fórmula de reajuste

    Como será o reajuste do novo salário mínimo?
    Como será o reajuste do novo salário mínimo? Foto: Pixabay

    Uma das principais alterações na regra de reajuste é o estabelecimento de um teto para o ganho real, limitado a 2,5% acima da inflação.

    Anteriormente, o salário-mínimo não tinha um limite de reajuste, considerando apenas a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o crescimento do PIB.

    O novo modelo, que segue os parâmetros do arcabouço fiscal, visa controlar o crescimento das despesas obrigatórias.

    Um salário que ainda não basta

    Impostos sobre riqueza arrecadam quatro vezes menos que consumo no G20
    Um salário que ainda não basta Gilson Abreu/AEN

    Apesar do reajuste, o salário-mínimo continua longe do considerado “ideal” pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    Para atender às necessidades básicas de uma família brasileira, o salário “necessário” seria de R$ 6.959,31.

    Em muitas capitais, o novo piso salarial não é suficiente para comprar nem duas cestas básicas. Em São Paulo, por exemplo, uma única cesta básica custa R$ 828, mais da metade do salário de 2025.

     Reflexos no dia a dia

    Mulher está fazendo compras on-line - Fotos do Canva
     Reflexos no dia a dia – Fotos do Canva

    Enquanto o aumento ajuda a preservar parte do poder de compra dos brasileiros, a escalada dos preços dos alimentos e serviços faz com que muitos ainda sintam dificuldade em equilibrar o orçamento.

    Famílias que dependem do salário-mínimo muitas vezes precisam escolher entre contas essenciais, como alimentação, moradia e transporte.

    Abono PIS/Pasep e outras medidas

     O Que é o Abono Salarial PIS/Pasep?
    Abono PIS/Pasep e outras medidas

    Com o novo reajuste, também foram alterados os parâmetros para o abono salarial PIS/Pasep, pago a trabalhadores formais com renda média de até dois salários-mínimos. O governo espera conter fraudes e direcionar melhor os recursos, mantendo o foco em quem realmente necessita.

    O desafio agora é equilibrar a valorização do salário-mínimo com a responsabilidade fiscal. A nova regra é uma tentativa de conciliar o crescimento da renda do trabalhador com os limites orçamentários.

    No entanto, a disparidade entre o salário “necessário” e o mínimo oficial reforça a necessidade de políticas mais amplas para enfrentar a desigualdade econômica.

    Como planejar com o novo salário mínimo em 2025?

    Dinheiro Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    Como planejar com o novo salário mínimo em 2025?

    Organize seu orçamento: Liste suas despesas essenciais e veja onde pode economizar.

    Aproveite programas sociais: Benefícios como o BPC podem complementar sua renda.

    Invista em qualificação: Cursos gratuitos podem abrir portas para melhores oportunidades no mercado de trabalho.

    Embora o cenário ainda seja desafiador, é importante lembrar que pequenas mudanças podem fazer a diferença no longo prazo. Planejar, buscar informação e aproveitar oportunidades é o primeiro passo para construir um futuro mais estável. Afinal, cada esforço nos aproxima de uma vida mais digna e equilibrada.

  • Saiba qual é o novo valor do salário mínimo

    Saiba qual é o novo valor do salário mínimo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que define o novo valor do salário mínimo para 2025. A partir de 1º de janeiro, o piso salarial nacional passa a ser de R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor atual.

    A medida, no entanto, vem acompanhada de uma nova regra para os próximos anos. O governo federal sancionou uma lei que limita o aumento do salário mínimo a 2,5% acima da inflação, com o objetivo de controlar os gastos públicos e garantir a sustentabilidade da dívida.

    A mudança na política de reajuste do salário mínimo faz parte do novo arcabouço fiscal, aprovado pelo Congresso Nacional, que estabelece um teto para os gastos do governo.

    Com a nova regra, o crescimento do salário mínimo estará mais atrelado à inflação e menos vinculado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

    Impacto da nova regra

    Impacto da nova regra
    Impacto da nova regra

    A nova regra deve gerar uma economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos, segundo estimativas do governo. Isso porque cada real de aumento no salário mínimo gera um impacto de R$ 392 milhões nos gastos públicos, principalmente na Previdência Social e em benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

    Quando o novo valor do salário mínimo entrará em vigor?

    NOTAS REAL BRASILEIRO - Fotos do Canva
    Quando o novo valor do salário mínimo entrará em vigor? – Fotos do Canva

    O aumento do salário mínimo para R$ 1.518 valerá a partir de 1º de janeiro de 2025. No entanto, o pagamento do novo valor só começará a ser feito no fim de janeiro ou início de fevereiro, referente aos dias trabalhados em janeiro de 2025.

    O que muda com a nova regra?

    Dinheiro, Real Moeda brasileira Por: José Cruz/Agência Brasil
    O que muda com a nova regra? Por: José Cruz/Agência Brasil

    Com a nova regra, o reajuste do salário mínimo será calculado com base na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e terá um teto de 2,5% acima desse índice. Anteriormente, o reajuste também levava em consideração o crescimento do PIB, o que podia gerar aumentos maiores em anos de forte crescimento econômico.

    O aumento do salário mínimo beneficia diretamente mais de 60 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores formais e informais, aposentados e pensionistas. Além disso, o reajuste tem um impacto positivo na economia como um todo, pois aumenta o poder de compra da população e estimula o consumo.

  • Como será o cálculo do salário mínimo?

    Como será o cálculo do salário mínimo?

    O governo brasileiro anunciou uma nova fórmula para o cálculo do reajuste do salário mínimo a partir de 2025, gerando debates sobre os impactos dessa medida na economia e na vida da população.

    A partir de agora, o aumento será limitado a 2,5% ao ano, considerando a inflação e o crescimento do PIB.

    Leia também: Aposentadorias e benefícios do INSS 2025: tudo o que você precisa saber sobre os pagamentos

    A principal motivação para a nova regra é a necessidade de controlar os gastos públicos. O salário mínimo serve como referência para diversos benefícios sociais e aposentadorias, e um aumento significativo impacta diretamente o orçamento do governo. Ao limitar o crescimento salarial, o governo busca economizar recursos e equilibrar as contas públicas.

    Quais os impactos da regra do salário mínimo?

    Quando será paga a segunda parcela do décimo terceiro salário? Entenda o que pode ser retido do benefício
    Quais os impactos da regra do salário mínimo?

    A mudança na forma de calcular o reajuste do salário mínimo terá diversas implicações:

    • Redução do poder de compra: Com um aumento menor, o poder de compra das famílias pode ser reduzido, principalmente daquelas que dependem do salário mínimo para sobreviver.
    • Impacto no consumo: A redução do poder de compra pode levar a uma diminuição do consumo, afetando a economia como um todo.
    • Desaceleração do crescimento econômico: A queda no consumo pode contribuir para uma desaceleração do crescimento econômico.
    • Impacto nos benefícios sociais: Benefícios como aposentadorias e pensões, que são vinculados ao salário mínimo, também terão reajustes menores.

    O que dizem os especialistas?

    Economistas e especialistas em políticas sociais têm opiniões divergentes sobre a nova regra do salário mínimo. Alguns defendem a necessidade de controlar os gastos públicos, enquanto outros argumentam que a medida pode prejudicar a economia e a população mais vulnerável.

    E a população?

    A população, especialmente aqueles que vivem com um salário mínimo, está preocupada com os impactos da nova regra em seu orçamento. A redução do poder de compra pode dificultar o acesso a bens e serviços essenciais, como alimentação, saúde e educação.

    O futuro do salário mínimo

    Impostos sobre riqueza arrecadam quatro vezes menos que consumo no G20
    O futuro do salário mínimo
    Gilson Abreu/AEN

    A nova regra para o reajuste do salário mínimo representa uma mudança significativa na política econômica brasileira. Os próximos anos mostrarão os impactos dessa medida na economia e na vida da população. É fundamental acompanhar os debates e as ações do governo para avaliar os resultados dessa nova política.

  • Salário mínimo 2025: O que está em jogo e como isso afeta sua vida?

    Salário mínimo 2025: O que está em jogo e como isso afeta sua vida?

    Estamos na reta final para a definição do salário mínimo 2025. Enquanto trabalhadores aguardam com expectativa o impacto em seus rendimentos, o governo busca equilibrar o reajuste com a sustentabilidade das contas públicas. A proposta atual é um reflexo dessa busca por equilíbrio, considerando o custo de vida e a realidade fiscal do país.

     O salário-mínimo não é apenas um número no contracheque. Ele é a base de sustento para milhões de brasileiros, definindo o poder de compra, os benefícios sociais e até mesmo o custo de vida.

    De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59,3 milhões de pessoas dependem diretamente desse valor. Isso inclui trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas sociais.

    Isso também é muito interessante: O que posso comprar com o prêmio da Mega da Virada 2024?

    O desafio está em encontrar um valor que atenda às necessidades da população sem comprometer a saúde fiscal do país. Para o governo, qualquer aumento representa um impacto bilionário no orçamento, principalmente porque afeta despesas previdenciárias e programas como o Bolsa Família.

     O que está sendo discutido para o salário mínimo 2025?

     O que está sendo discutido para o salário mínimo 2025?
    O que está sendo discutido para o salário mínimo 2025?

    Atualmente, o cálculo do salário-mínimo é baseado em dois fatores principais:

    1. Inflação (INPC): Mede o aumento geral de preços e garante que o salário acompanhe o custo de vida.
    2. Crescimento do PIB: Representa o desempenho econômico do país e adiciona um ganho real ao salário.

    Com essa fórmula, o salário-mínimo de 2025 seria R$ 1.521, um aumento de 7,71% em relação ao valor atual (R$ 1.412). No entanto, o governo propôs limitar o impacto do crescimento do PIB a 2,5%, o que reduziria o reajuste para R$ 1.515, economizando cerca de R$ 2 bilhões.

     Como o valor final será definido?

     Como o valor final será definido?
    Como o valor final será definido?

    O governo apresentou uma proposta que está em análise no Congresso Nacional. O novo cálculo considera:

    • Inflação acumulada até novembro de 2024 (estimada em 4,66%);
    • Crescimento do PIB de 2023, limitado a 2,5%.

    Se aprovado, o salário-mínimo ficará em R$ 1.515, com um reajuste de 7,1%. Caso a fórmula atual seja mantida, o valor subiria para R$ 1.521, com um aumento de 7,71%.

    Impactos do salário mínimo na economia

    A definição do salário-mínimo afeta diferentes áreas da economia, incluindo:

    1 – Governo:

    Maior salário significa maior custo com aposentadorias, pensões e benefícios sociais. Isso pressiona o orçamento público, especialmente em um cenário de meta de déficit fiscal zero.

    O aumento controlado para R$ 1.515 pode gerar uma economia significativa, ajudando o governo a equilibrar as contas.

    2 – Empresas:

    Pequenos e médios empresários precisam ajustar suas folhas de pagamento, considerando os encargos trabalhistas e previdenciários.

    Esse aumento pode ser repassado ao consumidor final, elevando preços de produtos e serviços.

    3 – Trabalhadores:

    Um salário-mínimo maior aumenta o poder de compra e proporciona mais segurança financeira para famílias de baixa renda.

    No entanto, é essencial que o reajuste acompanhe a inflação para evitar perda de poder aquisitivo.

    O que significa para você, trabalhador?

    Se o salário-mínimo for reajustado para R$ 1.515, você terá um aumento de R$ 103 em relação ao valor atual. Isso pode parecer pequeno, mas representa um impacto significativo para quem depende exclusivamente desse rendimento. Além disso, o salário-mínimo ajustado é referência para benefícios como:

    • Aposentadorias e pensões do INSS;
    • Seguro-desemprego;
    • Benefícios assistenciais, como o BPC.

    Por outro lado, o impacto nos preços pode anular parte desse aumento, especialmente se o custo de vida continuar subindo.

    E para os pequenos e médios empresários?

    Para os empreendedores, o desafio será equilibrar o aumento das despesas com folha de pagamento e encargos sociais sem comprometer a competitividade. Dicas práticas incluem:

    • Revisar o orçamento: Ajuste os custos operacionais para absorver o impacto do reajuste.
    • Automatizar processos: Reduza desperdícios e aumente a eficiência.
    • Investir em produtividade: Equipe motivada e bem treinada pode compensar o aumento nos custos salariais.

    O salário-mínimo de 2025 será mais do que um número: ele refletirá o esforço do governo em equilibrar justiça social e responsabilidade fiscal. Para os trabalhadores, é um ganho necessário para enfrentar os desafios do custo de vida. Para os empresários, um lembrete da importância de planejar e adaptar-se a um cenário econômico em constante mudança.

    Independentemente do valor final, lembre-se de que planejamento financeiro é essencial. Use o reajuste como uma oportunidade para reorganizar suas finanças, priorizar necessidades e, quem sabe, investir em um futuro mais estável. Afinal, cada passo, por menor que pareça, pode fazer uma grande diferença em sua jornada.

  • Epidemia de bets: Apostas online comprometem renda familiar e afetam a saúde do trabalhador

    Epidemia de bets: Apostas online comprometem renda familiar e afetam a saúde do trabalhador

    O crescimento das plataformas de apostas alterou os hábitos de consumo, comprometendo a renda familiar, a saúde do trabalhador e, consequentemente, a produtividade das empresas. Consultorias, institutos de pesquisa e bancos apontam que parte da população tem deixado de priorizar a compra de itens essenciais, como alimentos e medicamentos, e de pagar contas básicas, para fazer apostas.

    Levantamento do Instituto Locomotiva divulgado em agosto revelou que 52 milhões de brasileiros já fizeram apostas esportivas, as chamadas ‘Bets’, ao menos uma vez — um aumento significativo em relação aos 38 milhões registrados no primeiro semestre. O estudo mostra que 37% dos usuários de aplicativos de apostas usam recursos destinados a necessidades básicas, e 45% relataram prejuízos financeiros.

    Diante desse cenário, o Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt) está ampliando a discussão do tema com os empresários, e iniciará uma campanha interna para conscientizar os funcionários e sindicatos do setor. Neste sentido, o Sesi MT lançará em dezembro um programa de educação financeira que abordará questões de como lidar com o consumo e cuidados com a saúde mental.

    O ambiente de trabalho moderno, muitas vezes marcado por estresse e pressão, pode levar indivíduos a buscar formas de alívio ou escape, e os jogos de azar online podem se tornar uma alternativa aparentemente acessível. O vício em apostas online está levando os trabalhadores a perderem dinheiro, pedir ajuda financeira para cobrir dívidas e pagar despesas domésticas.

    “Este é um fenômeno recente e que nos preocupa profundamente. Temos visto o impacto das apostas online não apenas na produtividade, mas principalmente na vida pessoal e financeira dos trabalhadores e suas famílias. É uma questão urgente para o setor industrial e para a sociedade como um todo. O Sistema Fiemt está comprometido em ampliar o debate sobre este tema, promovendo uma conscientização que alcance tanto as empresas quanto os sindicatos, para que juntos protejamos a segurança e o bem-estar dos trabalhadores”, afirma Silvio Rangel, presidente do Sistema Fiemt.

    O vício em apostas, o endividamento dos funcionários e a consequente queda de produtividade nas indústrias foram temas de discussão em reunião de diretoria da Fiemt. Dados apresentados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), compilados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), detalharam o impacto das apostas na economia nacional. Conforme o levantamento, o país lidera o ranking mundial de acesso à bets e os brasileiros acessam quatro vezes mais do que nos EUA e o dobro da população do Reino Unido.

    De acordo o empresário e vice-presidente da federação, Gustavo de Oliveira, as apostas também colocam em risco a segurança dos trabalhadores. “Temos relato de funcionários que se isolam em banheiros para apostar e de outros que jogam enquanto operam máquinas ou dirigem veículos. Esse é um assunto que merece atenção redobrada porque coloca em risco saúde financeira das famílias e a segurança nas empresas,”, afirma.

    Apostas causam endividamento

    O Governo Federal está criando regras para regulamentar as empresas que operam nesse segmento no país, incluindo o banimento de sites e limitação. Em agosto, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) divulgou um estudo que indica que 63% dos brasileiros que apostaram em bets comprometeram parte de sua renda. Entre esses, 23% deixaram de comprar roupas, 19% reduziram as compras no supermercado, 14% diminuíram gastos com higiene e beleza, e 11% reduziram despesas com saúde e medicamentos.

    Bolsa Família e apostas virtuais

    Já o Banco Central divulgou que 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família destinaram R$ 3 bilhões às casas de apostas virtuais apenas no mês de agosto.

    “A falta de educação financeira é um grave problema em nossa sociedade. Precisamos ampliar esse assunto e torná-lo rotina nas escolas, famílias e empresas”, defendeu o empresário e vice-presidente da Fiemt, Frank Almeida, durante a reunião de diretoria.

    O setor industrial sugere uma série de medidas para a regulamentação das apostas, incluindo a suspensão temporária do uso de PIX para esse fim e a imposição de limites por transação, visando controlar os fluxos financeiros.

    Recomenda-se, ainda, a criação de uma força-tarefa dedicada à prevenção do superendividamento dos apostadores, além de proibir o uso de cartões de crédito para esses pagamentos. No campo da comunicação, propõe-se uma publicidade saudável e socialmente responsável, com alertas sobre os problemas sociais associados à compulsão por jogos e seu impacto na saúde mental dos apostadores. Por fim, as entidades industriais solicitam a proteção do usuário, monitoramento dos padrões de gastos dos apostadores e exclusão daqueles que desrespeitem a política do jogo responsável, para prevenir a compulsividade.

  • Acordo eleva salário de trabalhadores da coleta de lixo em Cuiabá

    Acordo eleva salário de trabalhadores da coleta de lixo em Cuiabá

    Os coletores de lixo em Cuiabá chegaram a um acordo com a empresa responsável pela sua contratação, resultando em um aumento salarial. A audiência foi mediada pelo desembargador Aguimar Peixoto no Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) nesta sexta-feira (5).

    Os trabalhadores haviam interrompido os serviços de coleta em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, na terça-feira (2), em um protesto por melhores condições de trabalho. As atividades foram retomadas no dia seguinte.

    A Locar Saneamento Ambiental Ltda, empresa responsável pela contratação dos trabalhadores, havia inicialmente acordado, com a mediação do Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso, um reajuste salarial de 7,70%, elevando a renda mensal dos trabalhadores para R$ 3.240,00.

    No novo acordo, em vigor desde quarta-feira (4), o Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza Urbana (Sindilimp-MT) e a empresa aprovaram um aumento salarial de R$ 2.400 para R$ 3.406. Esse valor inclui o salário-base, gratificação por assiduidade, auxílio alimentação, adicional de insalubridade e vale gás.

    Além do reajuste salarial, os trabalhadores exigiam o pagamento do FGTS, melhorias na frota de veículos, pagamento do vale-alimentação, fornecimento imediato de uniformes e ajustes na carga horária.

    O desembargador Aguimar Peixoto explicou que o banco de horas e outras condições de trabalho reivindicadas pelos trabalhadores ainda serão negociadas futuramente. O acordo tem efeitos retroativos a partir de abril deste ano, garantindo que os trabalhadores recebam os valores ajustados desde então.

  • Regulamentar inteligência artificial é essencial para manter empregos

    Regulamentar inteligência artificial é essencial para manter empregos

    O Brasil precisa fazer um debate sobre a regulamentação da inteligência artificial, para que as novas tecnologias não provoquem um “estrago inimaginável” no mercado de trabalho. A preocupação é do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que fez um balanço dos avanços e desafios do mercado de trabalho brasileiro neste Dia do Trabalhador (1º), em entrevista exclusiva aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    “Se não for regulada, a inteligência artificial vai provocar um estrago inimaginável no mercado de trabalho. Seja na comunicação, na tradução, no trabalho do teatro, do cinema, da educação. Na advocacia, no mundo judiciário, tudo isso vai ser atingido pela inteligência artificial, se não for regulado”, alertou.

    Para ele, a sociedade precisa fazer um debate ético globalmente sobre o tema.

    Marinho cita como exemplo os serviços de autoatendimento nos supermercados e a substituição dos serviços feitos pelos bancários pelo atendimento automático. “Hoje em dia, você entra no mercado e já tem as maquininhas de autopagamento. Cada vez que você usa, você está prestando o serviço para a empresa que está te vendendo. Então, além de explorado pelo seu consumo, você está prestando o serviço para ele, diminuindo o custo para ele, mas quantos empregos você eliminou?”, questiona.

    Ele lembra que, há cerca de duas décadas, o Brasil tomou uma decisão importante: a de não substituir o trabalho de frentistas e de cobradores de ônibus por soluções tecnológicas. “Pensar o emprego, o mercado de trabalho, as tecnologias e toda essa inovação tecnológica de forma regulada me parece o melhor caminho”, defende.

    Motoristas de aplicativo

    Um dos temas que já está em debate no país é a regulamentação do trabalho de motoristas por aplicativo. A proposta tramita na Comissão de Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados e deve ser encaminhada para votação em plenário no dia 12 de junho.

    Segundo Marinho, o governo admite mudanças no projeto de lei que trata da questão, desde que garanta os direitos dos profissionais. “Não há problema nenhum para o governo de ajustar o projeto, a única preocupação do governo é proteger os trabalhadores. As empresas terão que ser enquadradas, é disso que se trata a lei”.

    Ele percebe que a rejeição dos motoristas à proposta vem diminuindo, à medida que o governo tem conversado com a categoria e explicado as mudanças propostas. Segundo o ministro, o governo garante que a proposta é mais vantajosa para os motoristas. “Posso garantir que, se aprovado do jeito que está, sem mudar nenhuma vírgula, com a remuneração mínima você vai levar mais dinheiro para casar com a jornada que você faz”.

    A média de remuneração no Brasil para esse tipo de trabalho é R$ 43 por hora, e o projeto prevê uma remuneração mínima de R$ 32,10 por hora. “Mas essa é a remuneração mínima e não máxima, igual venderam para os motoristas”, explicou o ministro, garantindo que a empresa que descumprir a determinação será fiscalizada e punida.

    Desoneração

    O ministro criticou o “vai e vem” do texto sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A medida já passou pelo Congresso e agora está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). “Esse vai e vem é um complicador. É preciso ter previsibilidade, ter segurança. Eu creio que talvez o Congresso não soube ouvir as razões do ministro Fernando Haddad [da Fazenda], as razões do governo em relação a isso e intermediar melhor esse diálogo”, disse.

    Marinho afirma que não há comprovação de que a desoneração tenha gerado empregos e nem que a retirada do benefício vai aumentar o desemprego no país, como argumentam as empresas, pois a atividade econômica está em expansão. “Portanto, é plenamente possível fazer essa transição”, acredita.

    Para Marinho, o ideal é que esse debate seja colocado na reforma tributária. “Aí você analisa o que é possível ou não isentar, como balizar as folhas de pagamento, qual o tamanho da tributação que você tem. O ideal é que a folha seja desonerada, mas no todo, e olhando o equilíbrio a partir de uma reforma tributária ampla”.

    Trabalho escravo

    No ano passado, foram resgatados 3.240 pessoas em trabalho análogo à escravidão, o maior número de resgatados nos últimos 14 anos, com pagamento de R$ 13 milhões em verbas salariais e rescisórias, o maior número de ações fiscais e de pagamentos em um ano da história. Outro recorde registrado foi a inclusão de 248 empregadores na Lista Suja do trabalho escravo, considerada a maior inclusão já realizada na história. As atividades econômicas com maior número de empregadores incluídos na atualização são trabalho doméstico, cultivo de café, criação de bovinos, produção de carvão e construção civil.

    Para o ministro, os números podem ser explicados pelas mudanças introduzidas na reforma trabalhista de 2017, que aumentou a precarização do trabalho. “Os elos das cadeias produtivas vão apertando a sua lucratividade e, muitas vezes, o último elo dessas contratações acaba sendo muito achatado e acaba provocando o trabalho precário, o trabalho indecente, o trabalho que leva à condição do trabalho análogo da escravidão”.

    Ele também cita que a recriação do Ministério do Trabalho e a intensificação das fiscalizações contribuíram para o aumento no número de autuações.

    Motivos para comemorar

    A geração de empregos e a valorização salarial são citadas pelo ministro como motivos para os trabalhadores brasileiros comemorarem esse 1º de maio.

    “Nós passamos um período sem aumento real do salário mínimo, com a tabela de Imposto de Renda congelada, portanto os trabalhadores passando a ganhar menos porque o imposto de renda ia comendo os reajustes de inflação, mas sem ganho real. Nós retomamos uma política vigorosa de crescimento do poder de compra do salário mínimo, ou seja, aumento além da inflação”.

    Ele também cita o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos por mês. A promessa de campanha do presidente Lula é isentar quem ganha até R$ 5 mil até o final do governo.

    “Isso é uma grande conquista, pois faz elevar a capacidade de consumo dos menores salários. Casado com a política de valorização do salário mínimo, nós tivemos aqui um crescimento importante do poder de compra desse salário”, diz.

    Edição: Fernando Fraga

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