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  • Mato Grosso projeta safra recorde de soja para 2024/25, com aumento de 20,76% na produção

    Mato Grosso projeta safra recorde de soja para 2024/25, com aumento de 20,76% na produção

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou nesta segunda-feira (03) projeções otimistas para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso, apontando para um recorde na produção. A estimativa é que o estado colha 47,15 milhões de toneladas, um aumento de 20,76% em relação à safra anterior (2023/24). Esse crescimento é impulsionado pela expansão da área cultivada e pelo aumento significativo da produtividade, que deve atingir o segundo maior patamar da série histórica do Imea.

    A área plantada com soja em Mato Grosso para a safra 2024/25 está estimada em 12,66 milhões de hectares, um incremento de 1,47% em comparação com a safra anterior. Já o rendimento médio projetado é de 62,07 sacas por hectare (sc/ha), um aumento expressivo de 19,01% em relação ao ciclo 2023/24. Esse rendimento é o segundo maior já registrado pelo Imea, ficando atrás apenas da safra 2020/21.

    Apesar do atraso nas chuvas no início da semeadura, os volumes de precipitação se normalizaram ao longo do ciclo, contribuindo para o bom desenvolvimento da soja na maior parte das regiões do estado. No entanto, algumas áreas têm registrado chuvas acima da média durante o período de colheita, o que pode aumentar o índice de grãos avariados e impactar o rendimento final. Mesmo assim, a expectativa é que a produção atinja um novo recorde.

    Andamento da colheita

    Até esta segunda-feira (03), cerca de 12,20% da área semeada havia sido colhida, segundo o Imea. O ritmo da colheita tem sido acompanhado de perto, especialmente nas regiões onde o excesso de chuvas pode comprometer a qualidade dos grãos. Apesar desses desafios pontuais, o cenário geral é positivo, com a maioria das lavouras apresentando bom desenvolvimento.

    A safra recorde de soja em Mato Grosso reforça a posição do estado como o maior produtor nacional da oleaginosa. O aumento na produção deve contribuir para o fortalecimento da economia mato-grossense, gerando empregos, movimentando o comércio e ampliando as exportações. Além disso, a expectativa é que o bom desempenho da safra ajude a equilibrar os preços no mercado interno e externo, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores.

    Perspectivas para o futuro

    Com a manutenção da área cultivada e o aumento da produtividade, Mato Grosso consolida-se como um dos principais pilares do agronegócio brasileiro. A safra 2024/25 deve reforçar a importância do estado no cenário global de produção de alimentos, além de destacar a capacidade dos produtores em superar desafios climáticos e tecnológicos.

    O Imea segue monitorando as condições das lavouras e os impactos das chuvas na colheita, com o objetivo de fornecer informações precisas e atualizadas para os agentes do setor. A expectativa é que, com o avanço da colheita, os números confirmem as projeções e Mato Grosso celebre mais uma safra histórica de soja.

  • Com expectativa de maior oferta, preços da soja recuam no Brasil e nos Estados Unidos

    Com expectativa de maior oferta, preços da soja recuam no Brasil e nos Estados Unidos

    Os preços da soja registraram queda tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, o principal fator para essa desvalorização é o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras de soja na América do Sul, o que reforça as projeções de uma safra mundial recorde.

    Além disso, a demanda pela soja brasileira tem sido menor, tanto no mercado interno, com redução nas aquisições pelas indústrias esmagadoras, quanto no mercado externo, devido à menor procura dos importadores. De acordo com o Cepea, grande parte dos consumidores brasileiros já concluiu suas compras para 2024, o que limita o ritmo de negociações no mercado.

    Por outro lado, os produtores brasileiros também demonstram pouco interesse em realizar vendas com entregas a curto prazo. O foco desses agentes tem sido direcionado para as atividades de campo, especialmente durante este período de avanço do ciclo da safra.

  • Visita técnica revela perspectivas positivas para a supersafra de grãos nos EUA

    Visita técnica revela perspectivas positivas para a supersafra de grãos nos EUA

    Os agricultores dos Estados Unidos estão prestes a colher uma safra recorde de grãos em 2024/2025, e a Associação dos Produtores Rurais de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) está acompanhando de perto essa produção. Por meio da 3ª edição da série “América Clima e Mercado”, a entidade está analisando as condições das lavouras norte-americanas.

    O vice-presidente Sul da Aprosoja-MT, Fernando Ferri, e o consultor Wanderlei Guerra estão percorrendo o cinturão dos grãos nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os produtores locais devem colher cerca de 124,9 milhões de toneladas de soja na safra 2024/2025, um aumento de 4,2 milhões de toneladas em relação à safra anterior. Para o milho, a projeção é de um incremento de 5,1 milhões de toneladas, totalizando 383,5 milhões de toneladas.

    Durante a visita às lavouras nos estados de Indiana e Ohio, Ferri constatou a expectativa de uma super safra norte-americana. “A gente percebe que tem uma uniformidade, diferente do ano passado, quando a gente via lavouras com qualidades bem ruins e outras medianas ou boas”, comentou Ferri, destacando a consistência das plantações deste ano.

    Apesar da alta produtividade, os agricultores norte-americanos enfrentam desafios significativos. Em visita à fazenda do produtor rural Stuart Neidlinger, Ferri observou as dificuldades relatadas pelos agricultores locais. “Ele relatou que a dificuldade tem sido, com o passar dos anos, os altos custos, pois o produtor vem aumentando o custo com fertilizantes, defensivos agrícolas, manutenção de máquinas, sementes e a cada ano que passa, a lucratividade tem diminuído, exatamente o que tem acontecido conosco em Mato Grosso”, explicou Ferri.

    Além dos custos crescentes, os agricultores norte-americanos também estão lidando com pragas, como o besourinho japonês, que se alimenta das folhas da soja, e a cigarrinha do milho, que está se expandindo para novas regiões. Em contraste com as lavouras brasileiras, as fazendas dos Estados Unidos não enfrentam a Ferrugem Asiática, uma doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi que pode causar quedas significativas na produção de grãos.

    Para obter mais detalhes sobre a análise das lavouras norte-americanas, os episódios completos da 3ª edição da série “América Clima e Mercado” estão disponíveis no YouTube da Aprosoja-MT.

  • Brasil pode ter produção recorde de algodão na safra 2023/24

    Brasil pode ter produção recorde de algodão na safra 2023/24

    De acordo com estimativas divulgadas pela Conab e analisadas pelo Cepea, está previsto que o Brasil possa colher 3,6 milhões de toneladas de algodão em pluma na safra 2023/24. Esse volume representa um aumento significativo de 13,4% em relação à temporada anterior, alcançando um recorde na produção. Mesmo com a projeção de queda na produtividade, de 2,5% para 1.860 kg/ha, o país deve atingir essa marca devido ao crescimento de 16,3% na área plantada, que agora totaliza 1,94 milhão de hectares.

    No mercado doméstico, as cotações da pluma continuam oscilando, refletindo a dinâmica entre vendedores e compradores. Enquanto alguns vendedores mantêm uma posição firme, outros oferecem valores mais baixos, o que tem gerado uma disputa quanto ao preço e à qualidade dos lotes. Essa “queda de braço” tem limitado os fechamentos no mercado spot.

    Diante desse cenário, os agentes do mercado estão buscando realizar novos contratos a termo, tanto para embarques nos próximos meses quanto para as próximas temporadas (2023/24 e 2024/25). Essa estratégia visa garantir a estabilidade das operações e mitigar os riscos associados às oscilações de preço e oferta no mercado de algodão.