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  • Plantio de soja em Mato Grosso avança, mas ainda está abaixo da média histórica

    Plantio de soja em Mato Grosso avança, mas ainda está abaixo da média histórica

    O plantio de soja para a safra 2024/25 em Mato Grosso alcançou 55,73% da área projetada até sexta-feira (25), com avanço significativo de 30,65 pontos percentuais em uma semana. Apesar do progresso, o ritmo de semeadura está 14,32 pontos percentuais atrasado em comparação com a safra 2023/24 e 6,59 pontos abaixo da média dos últimos cinco anos.

    A região Médio-Norte lidera o plantio, tendo atingido 73,97% da área estimada e registrando um avanço expressivo de 38,42 pontos percentuais em relação à semana anterior. Esse desempenho da Médio-Norte ajuda a compensar o atraso em outras áreas do estado, mas o ritmo geral ainda acende um alerta entre os produtores, que observam as condições climáticas para garantir uma semeadura dentro do calendário ideal.

  • Cultivo da soja para a safra 2024/2025 já está liberado em Mato Grosso

    Cultivo da soja para a safra 2024/2025 já está liberado em Mato Grosso

    Os sojicultores de Mato Grosso já estão liberados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) a cultivarem a planta emergida do solo.

    O período do vazio sanitário, que começou dia 08 de junho, acabou na sexta-feira (06.09). Durante 90 dias, ficou proibido ter qualquer planta viva de soja no Estado, como medida de redução de riscos associados à proliferação do fungo responsável pela ferrugem asiática. Essa praga afeta o desenvolvimento dos grãos da soja e, consequentemente, o rendimento e qualidade do produto colhido.

    Durante todo o período do vazio sanitário, o Indea esteve em campo realizando fiscalizações, a fim de verificar o cumprimento da medida fitossanitária.

    No período de vigência da interrupção do cultivo de soja, cuja data foi definida por instrução normativa em conjunto entre Indea e Sedec, os servidores da autarquia realizaram 5.813 fiscalizações em todos os municípios com a presença do cultivo de soja.

    Safra 2024/2025

    Na safra 2024/2025 consta no cadastro do Indea um total de 14.914 unidades de produção de soja, abrangendo mais de 11,3 milhões de hectares plantados e com o registro de 8.952 produtores.

  • Projeções de oferta e demanda de soja em Mato Grosso mantidas para safra 2024/25

    Projeções de oferta e demanda de soja em Mato Grosso mantidas para safra 2024/25

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) manteve, para julho, suas projeções de oferta e demanda para a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso. Enquanto os produtores se concentram na colheita do milho, a comercialização de insumos apresenta um ritmo lento, sendo o terceiro mais lento na série histórica do Imea. Essa incerteza gera dúvidas sobre os investimentos e a produção para a próxima safra de soja.

    A expectativa de oferta para a temporada 2024/25 foi mantida em 43,89 milhões de toneladas, representando um aumento de 9,86% em relação à safra 2023/24. Esse crescimento é um indicativo positivo, apesar das incertezas no mercado de insumos.

    Para a demanda, a previsão de exportações para a safra 2024/25 foi mantida em 12,61 milhões de toneladas, uma alta de 15,79% em comparação com a safra passada. Esse aumento reflete uma expectativa de maior procura internacional pela soja mato-grossense.

    O consumo interno da oleaginosa em Mato Grosso também se mantém projetado em 12,61 milhões de toneladas, impulsionado pela expectativa de maior demanda das esmagadoras. Esse consumo interno robusto é essencial para equilibrar a oferta e a demanda dentro do estado.

    Os estoques finais foram projetados em 0,47 milhão de toneladas, um aumento significativo de 122,26% em comparação com a temporada passada. Esse crescimento nos estoques indica uma maior capacidade de armazenamento e uma possível preparação para variações futuras na oferta e demanda.

    Apesar das incertezas e do ritmo lento na comercialização de insumos, as projeções de oferta e demanda de soja para a safra 2024/25 em Mato Grosso permanecem otimistas. A manutenção das projeções pelo Imea reforça a confiança na capacidade produtiva e na demanda estável pela soja no estado, mesmo em um cenário de volatilidade e desafios econômicos.

  • Safra de soja em MT deve ter quebra de 21%, aponta pesquisa feita pela Aprosoja-MT

    Safra de soja em MT deve ter quebra de 21%, aponta pesquisa feita pela Aprosoja-MT

    A safra de soja 2023/24 deve quebrar em 21%, aponta nova pesquisa da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). A pesquisa contou com a participação de 1.003 propriedades, que cultivam mais de 1,7 milhão de hectares, ou 14,5% de toda a área destinada para a oleaginosa em MT.

    A pesquisa aponta que a produção nessa safra deve ser de 35,75 milhões de toneladas, uma redução de 9,56 milhões de toneladas em relação à safra 2022/23, quando os sojicultores colheram 45,31 milhões de toneladas.  O levantamento anterior, divulgado dia 19 de dezembro, apontava uma produção de 36,15 milhões de toneladas.

    O levantamento da entidade contrapõe os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que mesmo diante de um cenário de adversidade climática, ainda aponta uma “safra recorde” no Brasil, em 155,2 milhões de toneladas. Já para MT, a Conab estima uma produção de 40,2 milhões de toneladas.

    Para o presidente Lucas Costa Beber, a imprecisão dos dados da Conab prejudica os produtores, pois os números repercutem no mercado, mesmo não refletindo a realidade do campo. Os dados oficiais também estão “na contramão” de outras consultorias, como a Pátria, que aponta 37,86 milhões de toneladas em MT e 143,18 milhões de toneladas em todo país.

    “É preciso que a Conab atualize suas metodologias, porque não tem correspondido com nenhuma das empresas que fazem esse tipo de pesquisa e análise do campo no Brasil. Essa seria a melhor forma que o governo tem hoje de, inicialmente, ajudar os produtores de MT que é a região que mais sofre, a região Centro Oeste, e de todo o Brasil”, afirma Lucas.

    De acordo com a pesquisa da Aprosoja-MT, a produtividade média dos produtores na safra passada foi de 63,74 sacas por hectare e, na safra 2023/24, a produtividade média esperada é de 50,22 sacas, uma redução de 21,21%.  Segundo Lucas, há relatos de produtividades de menos de 10 sacas em diversas regiões do estado.

    A região com a menor produtividade média esperada é a Leste, com 48,41 sacas, seguida pela região Norte, com 50,24 sacas; região Oeste, com 50,46 sacas. Já a região com a melhor produtividade é a Sul, onde são esperadas 52,01 sacas por hectare. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 11 de janeiro.

    A Aprosoja-MT também consultou os dados de precipitação do Aproclima, projeto de monitoramento climático da Aprosoja-MT, entre agosto e dezembro de 2023. A região Norte é a com maior volume de chuvas acumulada, com 402 milímetros, seguida pela Sul, com 396 mm; região Leste, com 357 mm e Oeste, 335 mm.

    Na próxima semana, a entidade inicia mais uma rodada do levantamento, já com informações mais detalhadas da colheita.

    O presidente Lucas Costa Beber enfatiza também que é importante que os produtores participem ainda mais do trabalho, levando informações fidedignas para o mercado e à sociedade. “É importante que o máximo de produtor responda, para que a gente tenha uma precisão cada vez melhor e sempre com responsabilidade”, conclui Lucas.

  • Atraso no plantio de soja da safra 23/24 pode impactar safra de milho em MT

    Atraso no plantio de soja da safra 23/24 pode impactar safra de milho em MT

    O plantio de soja da safra 2023/2024 em Mato Grosso alcançou 60% nesta sexta-feira, 20 de setembro. Em relação à safra passada, a semeadura no estado está atrasada em 6,94 pontos percentuais. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

    Segundo o vice-coordenador da Comissão de Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Jorge Diego Giacomelli, o atraso da semeadura nesta safra se deve à irregularidade da chuva no estado. Além disso, Giacomelli prevê que o atraso possa afetar a safra subsequente, que é a do milho.

    “A semeadura da soja está atrasada pelo fator clima. As chuvas estão realmente muito irregulares. Na maioria das regiões não caíram volumes suficientes ainda para dar início ao plantio. Então o clima está comprometendo essa abertura de plantio” disse.

    “A segunda safra que seria milho, ela depende de uma janela ideal também e como você já atrasa na soja, você vai colher a oleaginosa mais tarde. Se conseguir plantar esse milho, já não vai plantar numa janela ideal, o que pode afetar a produtividade lá na frente e não entregar os resultados que o produtor estava esperando “, completou.

    Semeadura em cada região

    Dentre as sete regiões de Mato Grosso, que estão semeando a soja, compostas por Centro-Sul, Médio-Norte, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste e Sudeste, quem registra a maior área plantada até o momento é a região Médio-norte, plantando 80,21% de sua área.

    Na sequência, a região Oeste aparece com 79,91% de sua área semeada. A terceira região que mais plantou até o momento é a Noroeste, com 60,49% semeado. Na quarta colocação aparece a Centro-Sul, com 58,94% plantado.

    Logo após aparece a região Norte, que semeou 52,93% de sua área. A região é seguida pela Sudeste, que alcançou 41,99% da semeadura. Por último, quem menos plantou até o momento foi a região Nordeste, com 39,91% semeado.

    Estimativa da safra 23/24

    Segundo o Imea, Mato Grosso deve colher 43,78 milhões de toneladas de soja na safra 2023/2024, um milhão a menos que na safra passada. A oleaginosa deve ser plantada em uma área de 12 milhões de hectares. A produtividade deve ser de 59,7 sacas por hectare.

  • Cerca de 30% da safra de soja na região de Lucas ainda não foi colhida, estima Pasqualli

    Cerca de 30% da safra de soja na região de Lucas ainda não foi colhida, estima Pasqualli

    Um levantamento feito pela Fundação Rio Verde, a pedido de CenárioMT, mostra que pelo menos 30% do plantio de soja na região de Lucas do Rio Verde não havia sido colhido até esta quarta-feira (09). Diretor executivo da FRV, Rodrigo Pasqualli aponta que o excesso de chuvas na reta final da colheita tem sido o motivo deste atraso.

    Pasqualli lembra que fevereiro é um mês que historicamente apresenta um período de chuvas acentuado. Pensando nisso, a maioria dos produtores adiantou o plantio. “Foi um pouco mais acelerado do que os outros anos, porque o agricultor hoje tem um parque de máquinas mais estruturado e isso consegue dar mais agilidade no plantio. Então isso concentrou muito o plantio, o a o plantio num período específico e a colheita, como consequência, num período específico”, explicou.

    Com o plantio antecipado, havia a expectativa de iniciar a colheita no final de janeiro. Contudo, na ultima semana do mês, houve chuvas intensas na região. “Isso impacta na qualidade do grão, na condição de colheita. Então, às vezes o produtor consegue colher, mas em função dessas grandes chuvas, de grande umidade intermitente, acaba que interfere diretamente na qualidade do grão”, detalha.

    Em razão das chuvas registradas nos primeiros dias de fevereiro, o avanço da colheita não está de acordo com o esperado. Os produtores têm aproveitado os períodos de estiagem para colocar as máquinas em campo. “Já está se encaminhando pra reta final. Se nós tivermos uma semana de sol, uma semana com condição de colheita a gente consegue concluir, mas as tendências climáticas não tendem a ser tão positivas. Devemos ter um fevereiro de bastante chuva. Com isso vai ficar um pouco limitado o avanço da colheita. Ela vai avançando, mas o processo é lento”, explicou.

    Queda na produtividade

    Também em razão das chuvas, Pasqualli acredita que a safra terá queda na produtividade. Há relatos de produtores que identificaram grãos de soja fora do padrão. E isso é um reflexo do período de plantio.

    “Temos um reflexo de um dezembro e novembro muito chuvoso. Foi um período extremamente com muita chuva e isso interferiu  na formação da planta. Ela limitou o número de vagens, ela teve vários características fisiológicas da planta que interferiu em sua formação e diretamente interferir na produtividade”, pontua Rodrigo.

    Segundo o diretor da FRV, algumas lavouras apresentam plantas com essas características por conta das condições climáticas. E, segundo ele, essa condição é mais presente em razão do período de chuva com grande intensidade no início de fevereiro. “Debilita mais a planta. Então a consequência disso tudo é a queda da produtividade e perda de qualidade de grãos. Nós podemos já identificar e alertar o público que nós temos uma um possível quebra de safra. Ainda não conseguimos quantificar os números disso, mas isso é uma quebra de safra talvez mais intensa que as que ocorreram na safra passada por excesso de sol ou falta de chuva”, lamenta.

    Cidades vizinhas

    Produtores de Nova Mutum e Sorriso, cidades que fazem divisa com Lucas do Rio Verde, também enfrentam esse problema. Alguns relatos mostram preocupação com a queda de produtividade também, mas em menor intensidade que os registrados no município.

    “Nós temos relatos de Sorriso, com pouca menos intensidade, e Nova Mutum, com menos intensidades. Mas também com problemas. Então não é uma coisa que o problema só tá em Lucas, ele tá concentrado em Lucas, mas a região como um todo está sofrendo isso consideravelmente”, finaliza.