Tag: safra de grãos

  • Presidente da Conab comenta previsões para safra 2022-2023

    Presidente da Conab comenta previsões para safra 2022-2023

    O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Ribeiro, comentou, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, os resultados divulgados pela companhia na última quarta-feira (9). O balanço estima que a safra de grãos 2022/2023 deve chegar a uma produção de 313 milhões de toneladas, quase 42 milhões de toneladas a mais que na safra anterior.

    De acordo com Ribeiro o aumento foi influenciado basicamente pelo crescimento da área plantada. “É bom nós lembrarmos que estamos tendo uma recuperação da produtividade principalmente nos estados do sul e também do Mato Grosso do Sul”, acrescentou.

    O presidente da Conab comentou a produção de soja, cuja estimativa gira em torno de 153,5 milhões de toneladas. Ele explicou a preferência dos agricultores por este grão devido à rentabilidade maior que a soja está dando para os agricultores. “Isso incentiva eles a mudarem de cultura e buscarem soja nesse momento”

    De acordo com Guilherme Ribeiro, o avanço da soja se deu em áreas degradadas antes utilizadas para pastagem. A cultura cresceu sobretudo nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Assista na íntegra:

    Edição: Claudia Felczak

  • Safra de grãos 2021/22 deve ser 6,4% maior que a anterior

    Safra de grãos 2021/22 deve ser 6,4% maior que a anterior

    O volume de grãos colhidos na safra 2021/22 deve ser de 271,8 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 6,4% em relação à safra anterior. A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (12/05) pelo Governo Federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2021/22. O resultado mostra também um aumento de 2,5 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior.

    A melhora na produção é resultado da maior área plantada de milho na segunda safra, além do desenvolvimento positivo no final do ciclo das lavouras, em especial de arroz, milho e soja, de acordo com a Conab.

    “Mais de 70% da produção do milho vem da segunda safra. Ela é quase uma corrida porque tem o plantio da soja e colheita para o plantio do milho na mesma terra, e ela é sempre pontuada por períodos de chuva, instabilidade climática”, explicou o diretor-executivo de informações agropecuárias e políticas agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

    A expectativa é que o milho alcance uma produção de 116,19 milhões de toneladas, elevação de 33,4% em comparação com a safra 2020/21. De acordo com a Conab, a janela mais alongada para o plantio da segunda safra, somada às condições de mercado, favoreceu o crescimento de área do milho.

    Em relação à área plantada da safra de grãos, o 8° levantamento mostra que a área total é estimada em 73,7 milhões de hectares, crescimento de 5,6% se comparada à safra 2020/21. Os maiores incrementos são observados na soja, 4,4%, ou 1,73 milhão de hectares, e no milho, 9,4%, ou 1,87 milhão de hectares.

    Estimativas por culturas

    Algodão: as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento da cultura que, aliada ao ganho de área, resulta numa produção de 2,82 milhões de toneladas de pluma, 19,5% superior à safra passada.

    Arroz: a produção está estimada em 10,7 milhões de toneladas, 9,1% inferior ao volume produzido na safra passada. Dessas, 9,9 milhões de toneladas são de cultivo irrigado e 0,8 milhão de toneladas de áreas com plantio de sequeiro.

    Feijão: produção estimada em 3,14 milhões de toneladas, 8,4% superior à safra anterior. A primeira safra está com colheita encerrada, e a segunda safra está em andamento.

    Soja: produção estimada em 123,8 milhões de toneladas, redução de 10,4% em relação à safra anterior.

    Culturas de inverno – aveia, canola, centeio, cevada trigo e triticale: plantio ainda incipiente. Estima-se uma produção de 8,1 milhões de toneladas para o trigo.

    Exportações

    Neste 8º levantamento, não houve alteração nas estimativas de importação de nenhum produto em relação ao anterior. Já as exportações de milho para 2022 foram aumentadas, passando de 37 milhões de toneladas para 38 milhões de toneladas.

    Caso se confirmem, os embarques previstos para o mercado externo terão um incremento de 82,6% em relação à safra anterior. Esse aumento se dá pelo crescimento da produção brasileira alinhada à demanda internacional aquecida.

    Safra de grãos

    A Conab faz o acompanhamento constante da safra de grãos, monitorando as condições de desenvolvimento das principais culturas do país, abrangendo os seguintes produtos: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.

     

  • IBGE prevê safra de 253,2 milhões para o próximo ano

    IBGE prevê safra de 253,2 milhões para o próximo ano

    A produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021 deve atingir 253,2 milhões de toneladas, uma alta de 0,5% em relação a 2020, o que equilvale a 1,248 milhão de toneladas. É o que prevê a primeira estimativa da produção nacional, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo o instituto, a previsão de aumento ocorre principalmente na produção da soja, com crescimento de 4,6% ou 5,6 milhões de toneladas, e do milho primeira safra, que deve subir 1,7% ou 445 mil toneladas. Por outro lado, deve ocorrer declínios da produção do milho segunda safra (-5,4% ou 4 milhões de toneladas), do arroz (-2,4% ou 260, 5 mil toneladas), do algodão herbáceo (-11,9% ou 837,9 mil toneladas), do feijão primeira safra (-2,2% ou 28,5 mil toneladas), do feijão segunda safra (-4,5% ou 45,4 mil toneladas) e do feijão terceira safra (-6,5% ou 38,6 mil toneladas).

    Sobre a área plantada prevista, o IBGE indica que cresceram a soja em grão (1,2%), o milho em grão primeira safra (1,7%) e o milho em grão segunda safra (1,0%). Devem ocorrer variações negativas nas áreas do algodão herbáceo em caroço (-8,6%), do arroz em casca (-1,1%), do feijão primeira safra (-0,3%), do feijão segunda safra (-3,1%) e do feijão terceira safra (-4,9%).

    Safra 2020

    A estimativa de outubro para a safra de 2020 alcançou 252 milhões de toneladas, o que é 4,4% superior à de 2019, quando foram produzidas 241,5 milhões de toneladas. A soja terá produção de 121,5 milhões de toneladas, o milho de 100,9 milhões de toneladas, sendo 26,6 milhões de toneladas na primeira safra e 74,2 milhões de toneladas na segunda. O arroz teve uma produção de 11,1 milhões de toneladas e, o algodão, de 7,1 milhões de toneladas.

    A área a ser colhida em 2020 ficou em 65,3 milhões de hectares, aumento de 2,1 milhões de hectares frente a 2019, ou 3,3%. Os principais produtos são o arroz, o milho e a soja, que somam 92,6% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida.Na comparação com 2019, houve acréscimos este ano de 3,5% na área do milho, sendo 2,8% na primeira safra e de 3,8% na segunda; a área da soja cresceu 3,5% e a de algodão herbáceo aumentou 0,1%, enquanto o arroz apresentou queda de 1,1%. Na produção, houve altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 2,5% no algodão herbáceo e de 0,3% para o milho, sendo aumento de 2,5% na primeira safra e queda de 0,5% na segunda.

    Na comparação com setembro de 2020, houve aumentos nas estimativas da produção do milho primeria safra (0,5%), do milho segunda safra (0,4%), do feijão primeira safra (0,2%) e da soja (0,1%). O IBGE registrou queda na comparação mensal na produção do algodão herbáceo (-0,2%), do feijão terceira safra (-0,6%), do feijão segunda safra (-1,6%), da uva (-3,2%, da cevada (-5,8%), do trigo (-6,3%) e da aveia (-9,5%).

    Entre os estados, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com 28,9% do total, seguido pelo Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,3%). Por região, o Centro-Oeste concentra 47,5% da produção (119,8 milhões de toneladas), o Sul 29,1% (73,3 milhões de toneladas), o Sudeste 10,1% (25,6 milhões de toneladas), o Nordeste 8,9% ( 22,4 milhões de toneladas) e o Norte tem 4,4% (11 milhões de toneladas).

  • Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020-21

    Conab prevê produção recorde de grãos na safra 2020-21

    Com 268,7 milhões de toneladas, o Brasil deve ter uma produção recorde de grãos na safra 2020/21. O volume, divulgado hoje (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é 4,2% maior do que o recorde anterior, alcançado na safra 2019/2020, quando foram produzidas 257,7 milhões de toneladas.

    A Conab estima também um crescimento de 1,3% na área cultivada. A expectativa é que em 2020/21 o plantio ocupe cerca de 66,8 milhões de hectares, 879,5 mil hectares a mais que na safra anterior.

    As estimativas fazem parte do primeiro de 12 levantamentos de campo que a Conab realiza a cada safra. Participam da coleta dos dados 80 técnicos espalhados por todas as regiões do país, que contatam aproximadamente 900 informantes cadastrados.

    “Essa nova safra começa num cenário de preços muito altos, os produtores de uma maneira geral estão muito motivados a investir”, disse o presidente da Conab, Guilherme Bastos, ao apresentar os dados.

    Bastos destacou os preços do milho, que registram preços entre 50% a 100% maiores do que no ano passado, e da soja, que atingiu recentemente a cotação de R$ 123 por saca, o maior valor nominal já registrado.

    No caso do arroz, Bastos disse que a Conab observa uma estabilização de preços, depois da recente alta impulsionada pelo aumento nas exportações e no consumo interno.

    Grãos

    Em 2020/21, a produção de soja deve ficar em 133,7 milhões de toneladas, estima a Conab, o que mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. A colheita de milho também deve ser recorde, de 105,2 milhões de toneladas, 2,6% a mais do que no ano anterior.

    A área de cultivo de arroz deve aumentar 1,6%, mas os técnicos da Conab estimam queda de 4,2% na produtividade, o que deve resultar numa colheita de 10,8 milhões de toneladas. O mesmo pode ocorrer com o feijão, cuja safra estimada é 3,126 milhões de toneladas, o que significaria diminuição de 3,2% em relação à temporada passada.

    No caso do algodão em pluma, deve cair a área plantada e a produtividade. A produção para o produto deve se limitar a 2,8 milhões de toneladas, redução de 6,2% ante a safra anterior.

    Neste ano, contudo, a exportação de algodão deve bater o recorde de 1,2 milhão de toneladas produzidas até setembro deste ano, 49% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.

    O milho deve atingir, na safra atual, 34,5 milhões de toneladas exportadas, enquanto a exportação de soja deve ficar em 82 milhões de toneladas e subir 3,7% na safra 2020/21, chegando a 85 milhões de toneladas, estima a Conab.

    Em geral, as exportações devem se manter elevadas devido ao câmbio favorável, avalia a Conab.