Tag: Russia x Ucrânia

  • G7 pede responsabilização da Rússia por crimes de guerra

    G7 pede responsabilização da Rússia por crimes de guerra

    Os ministros das Relações Exteriores do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) disseram nesta sexta-feira (4) que estão “profundamente preocupados” com o impacto humanitário dos “ataques contínuos da Rússia” contra a população civil da Ucrânia e acrescentaram que vão responsabilizar os culpados ​​​​por crimes de guerra.

    “Reenfatizamos que ataques indiscriminados são proibidos pelo direito internacional humanitário. Vamos responsabilizar os culpados ​​por crimes de guerra, incluindo o uso indiscriminado de armas contra civis”, disseram ministros das Relações Exteriores do G7 em comunicado conjunto divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.

    Os ministros das Relações Exteriores de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA também pediram à Rússia que pare os ataques nas “vizinhanças das usinas nucleares da Ucrânia”.

    Forças russas na Ucrânia tomaram a maior usina nuclear da Europa nesta sexta-feira em um ataque que causou alarme em todo o mundo e que Washington disse ter arriscado uma catástrofe, embora autoridades tenham dito mais tarde que a instalação agora estava segura.

    Os ministros do G7 acrescentaram que seus países continuarão a impor mais sanções em resposta à agressão russa, que eles disseram ter sido permitida por Belarus.

    “O presidente Putin, seu governo e apoiadores, e o regime de [Aleksandr] Lukashenka [presidente da Belarus] , têm total responsabilidade pelas consequências econômicas e sociais dessas sanções”, disse o comunicado conjunto dos ministros das Relações Exteriores do G7.

    Os países do G7 também se comprometeram a aumentar o apoio humanitário à Ucrânia. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontrou-se com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em Bruxelas, pedindo aos aliados e parceiros da Otan que forneçam à Ucrânia equipamentos e suprimentos para lidar com a invasão da Rússia.

  • Itamaraty transfere embaixada de Kiev para a capital da Moldávia

    Itamaraty transfere embaixada de Kiev para a capital da Moldávia

    O Palácio do Itamaraty anunciou, em Brasília, por meio de nota, que a embaixada do Brasil em Kiev, capital da Ucrânia, será comandada a partir de Chisinau, capital da Moldávia, país vizinho ao sul. A mudança ocorre, segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), após a deterioração das condições de segurança em solo ucraniano, conforme avançam as tropas da Rússia pelo país. 

    De acordo com o anúncio, o embaixador do Brasil na Ucrânia, Norton de Andrade Mello Rapesta, que acumula a função de embaixador na República da Moldávia, “passará a gerir a embaixada e a ocupar-se dos trabalhos de análise política a partir de Chisinau, capital daquele país, onde já está em funcionamento posto de atendimento consular a cidadãos brasileiros evacuados do território ucraniano”.

    Rapesta já havia deixado Kiev, com toda sua equipe, na última quarta-feira (2), em direção a Lviv, oeste da Ucrânia, que fica próxima à fronteira com a Polônia.

    Atendimento consular

    O Itamaraty também informou que o posto de atendimento consular aberto na cidade de Lviv e força-tarefa para apoio a cidadãos brasileiros na zona de conflito na Ucrânia terão a coordenação do embaixador do Brasil em Sarajevo (Bósnia), Lineu Pupo de Paula, que foi temporariamente deslocado para a região.

    “Os cidadãos brasileiros na Ucrânia continuam a contar com apoio de funcionários locais da embaixada em Kiev, bem como das embaixadas do Brasil na Polônia, Romênia, Hungria e Eslováquia, que seguem operando núcleos de apoio a brasileiros que estejam deixando a Ucrânia”, enfatizou o Itamaraty.

    Em casos de emergência, o plantão consular do Ministério das Relações Exteriores pode ser contatado pelo número de telefone +55 61 98260-0610. Os dados de contato de todas as embaixadas e postos de atendimento consular na região podem ser acessados no site do Itamaraty.

  • Mapa facilita o ingresso de cães e gatos de cidadãos repatriados e refugiados do conflito armado na Ucrânia

    Mapa facilita o ingresso de cães e gatos de cidadãos repatriados e refugiados do conflito armado na Ucrânia

    Em decorrência do conflito armado na Ucrânia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) irá facilitar o ingresso no território nacional de cães e gatos que acompanhem os cidadãos brasileiros repatriados e cidadãos estrangeiros refugiados. A medida passa a valer a partir desta sexta-feira (4) para quaisquer voos, sejam de ajuda humanitária, militares, cargueiros fretados ou em voos comerciais.

    Durante esse período, ficam dispensadas a apresentação de Certificado Veterinário Internacional (CVI) emitido ou endossado pelas autoridades veterinárias dos países de origem desses animais e a apresentação de atestado de vacinação ou qualquer outra certificação sanitária no momento do ingresso no país. No momento da chegada, os passageiros serão orientados pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) quanto aos procedimentos sanitários internos a serem adotados em relação aos animais.

    Para cães e gatos de cidadãos repatriados ou refugiados que estejam dirigindo-se a outros países, o trânsito de passagem pelo Brasil também está liberado sem qualquer exigência de documentação sanitária, devendo, contudo, os cidadãos verificarem junto às autoridades veterinárias dos países de destino à eventual necessidade de certificação sanitária.

    O Mapa alerta que a medida vale apenas para essa área. As demais situações para ingresso de animais de estimação ao Brasil deverá ser feita de forma regular, a depender de cada espécie envolvida.

     

  • Ucrânia: Brasil vai manter posição de equilíbrio, diz Bolsonaro

    Ucrânia: Brasil vai manter posição de equilíbrio, diz Bolsonaro

    O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (3) que o governo brasileiro vai manter posição de equilíbrio sobre o conflito entre Ucrânia e Rússia. Durante live semanal nas redes sociais, ele afirmou ainda que torce e que vai trabalhar pela paz entre ambos os países. 

    “O Brasil continua numa posição de equilíbrio. Não temos a capacidade de resolver esse assunto. Nós torcemos e, no que for possível, nós faremos pela paz. A guerra não vai produzir efeitos benéficos para nenhum dos dois países, muito menos para o resto do mundo”, destacou.

    Cessar-fogo

    Em comunicado oficial, o governo do Reino Unido informou que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e Bolsonaro conversaram nesta quinta-feira sobre a situação na Ucrânia.

    “Os líderes concordaram com a exigência de um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz tem que prevalecer”, destacou a nota.  “O Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial e sua voz foi novamente crucial neste momento de crise”, disse Boris Johnson ao líder brasileiro, de acordo com o comunicado.

    Ainda segundo o documento, Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico concordaram com a importância da estabilidade global e falaram sobre a colaboração com questões como segurança e comércio.

    O Palácio do Planalto e o Itamaraty ainda não se pronunciaram sobre a conversa.

  • Nono dia de invasão: ataque russo à maior usina nuclear da Europa

    Nono dia de invasão: ataque russo à maior usina nuclear da Europa

    Um ataque das tropas russas à usina nuclear de Energodar, na região de Zaporiyia, no sudeste do país, causou um incêndio em partes da usina, a maior da Europa, de acordo com o Serviço de Emergência da Ucrânia.

    O prefeito da cidade ucraniana de Energodar, Dmytro Orlov, informou que há vítimas, mas não disse o número de mortos ou feridos. O prefeito de Emergodar também publicou em uma rede social que “tiros podem ser ouvidos na cidade”.

    A perspectiva de um cessar-fogo parece distante e, em uma segunda rodada de negociações, ambas as partes concordaram apenas em criar corredores humanitários.

    O presidente ucraniano Zelensky aproveitou o incidente para reiterar seu apelo às potências ocidentais para deter a Rússia. “A Europa deve ser impedida de morrer de um desastre nuclear”, disse o presidente.

    Ele já havia pedido a eles que “fechassem o céu ucraniano” para navios russos ou transportassem aviões para eles, e havia avisado que Moscou poderia então atacar os países bálticos e o resto da Europa.

    https://www.youtube.com/watch?v=O7phBZYgWNE

  • Ex-banqueiro russo oferece  US$ 1 milhão por Putin: “Vivo ou morto”

    Ex-banqueiro russo oferece US$ 1 milhão por Putin: “Vivo ou morto”

    O ex-banqueiro russo e empresário dos EUA Alex Konanykhin ofereceu uma recompensa de um milhão de dólares por capturar o presidente russo Vladimir Putin “como criminoso de guerra.

    O empresário postou em sua rede social uma foto em preto e branco de Vladimir Putin e a frase “Procurado, morto ou vivo”, por assassinato em massa.

    O empresário ordenou que os policiais pegassem Putin: “Prometo pagar um milhão de dólares a qualquer policial que, em conformidade com seu dever constitucional, prenda Vladimir Putin como criminoso de guerra sob o direito russo e internacional”.

    Anúncio removido

    Konanykhin, removeu o post para cumprir as regras do Facebook. Mas ele reescreveu a mesma mensagem, sem a imagem.

    O empresário acusa Putin de gerar um regime nazista. “Como cidadão russo, vejo como meu dever moral facilitar a desnazificação da Rússia”, diz ele em seu post. “Continuarei a ajudar a Ucrânia em seus esforços heróicos para resistir ao ataque da horda de Putin“, diz Konanykhin, que mantém sua oferta de um milhão de dólares pela cabeça de Putin.

    Apesar de retirar o anúncio no Facebook, muitas pessoas aplaudiram sua iniciativa.

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    Empresário russo oferece 1 milhão de dólares pra quem capturar Vladimir Putin
  • Federação de Automobilismo se une a onda de sanções à Rússia

    Federação de Automobilismo se une a onda de sanções à Rússia

    Seguindo a onda de sanções impostas no mundo esportivo à Rússia, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira (1) um pacote de punições para pressionar os russos a interromperem a campanha militar contra a Ucrânia.

    Entre as medidas adotadas está a proibição da realização de competições em solo russo ou bielorusso (país que também sofreu punição por apoiar as ações bélicas). Também foi proibido o uso de bandeiras ou a execução dos hinos destes dois países nos eventos automobilísticos promovidos pela entidade.

    Em relação à participação de equipes da Rússia e da Belarus em eventos da FIA, foi decidido que está proibida. Já os pilotos com estas nacionalidades poderão correr, mas sob a bandeira da FIA.

    “A FIA está observando os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza e choque e espero uma resolução rápida e pacífica para a situação atual. Condenamos a invasão russa da Ucrânia e nossos pensamentos estão com todos aqueles que sofrem como resultado dos acontecimentos na Ucrânia. Gostaria de salientar que a FIA, juntamente com os nossos promotores, agiu de forma proativa sobre este assunto na semana passada e se comunicou de acordo com a Fórmula 1, Fórmula 2, WTCR e a International Drifting Cup”, declarou o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem.

    Sanções no mundo do esporte

    A Rússia vem sofrendo uma série de punições nos últimos dias em razão da sua campanha militar em solo ucraniano. Na última segunda, por exemplo, a Fifa e a Uefa decidiram suspender a seleção russa e todos os clubes de futebol do país de participarem de qualquer competição organizada por elas, inclusive a próxima Copa do Mundo, que será disputada este ano no Catar.

    Já o conselho executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou que as federações esportivas internacionais proíbam atletas e autoridades russas e bielorrussas de competirem em seus eventos.

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  • Festival de Cinema de Cannes suspende a Rússia

    Festival de Cinema de Cannes suspende a Rússia

    O Festival de Cannes, um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo, anunciou hoje (1) a suspensão de delegações oficiais russas na edição deste ano do evento, que ocorre entre 17 e 28 de maio, na cidade do sul da França.

    O comunicado da organização do evento também informou que, a menos que a guerra da Rússia contra a Ucrânia cesse, o festival não vai aceitar a presença de pessoas relacionadas ao governo russo.

    A equipe do festival se solidarizou com o povo ucraniano e disse se unir a todos os que se opõem a esta situação “inaceitável” e que condenam a atitude da Rússia e de seus dirigentes de bombardear a Ucrânia.

    “Nós queremos, por outro lado, saudar a coragem de todas aquelas e todos aqueles que, na Rússia, se arriscaram a protestar contra a agressão e a invasão da Ucrânia. Há, entre eles, artistas e profissionais do cinema que não cessaram nunca de lutar contra o regime atual e que não podem ser associados a estes atos intoleráveis e aos que bombardeiam a Ucrânia”, disse o comunicado do festival.

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  • Ataques impactam Ucrânia antes da Paralimpíada de Inverno

    Ataques impactam Ucrânia antes da Paralimpíada de Inverno

    A Ucrânia é uma das maiores potências paralímpicas do mundo – e não somente nos Jogos de Verão, como são conhecidos aqueles disputados recentemente em Tóquio (Japão) e Rio de Janeiro. O país do leste europeu ocupa as seis primeiras posições do quadro de medalhas na Paralimpíada de Inverno desde 2006, em Turim (Itália). Na estreia, em 1998, na cidade japonesa de Nagano, atletas ucranianos já frequentavam o topo do pódio.

    A presença do país nos Jogos de Pequim (China), que iniciam nesta sexta-feira (4), porém, é uma incógnita, devido à ação militar russa na Ucrânia. Em nota divulgada na última quinta-feira (24), quando os ataques começaram, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) condenou a Rússia por quebrar a “Trégua Olímpica”, definida em consenso pelos 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em assembleia geral realizada em dezembro do ano passado.

    No comunicado, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, disse estar em contato com a delegação ucraniana, mas reconheceu que levar os atletas à capital chinesa será um desafio “gigantesco”. O espaço aéreo do país está fechado, comprometendo não só a ida a Pequim, mas o eventual retorno a Kiev, que não soa seguro neste momento (nações vizinhas como Polônia e Moldávia têm sido a rota de fuga).

    Em contato por e-mail com a Agência Brasil, o porta-voz do IPC, Craig Spence, informou nesta segunda-feira (28) que a entidade trabalha “em estreita colaboração com o Comitê Paralímpico Ucraniano para tentar levá-los aos Jogos”. Afirmou, ainda, que uma resposta “mais detalhada” será fornecida “assim que possível”.

    Memórias de 2014

    Não é a primeira vez que o paradesporto ucraniano se vê nessa encruzilhada. Há oito anos, a Paralimpíada de Inverno na cidade russa de Sochi foi realizada cerca de uma semana após a Rússia invadir a Ucrânia e anexar a península da Crimeia. No último sábado (26), via Facebook, o presidente do Comitê Paralímpico Ucraniano, Valeriy Sushkevich, lembrou que houve pressão para que a delegação boicotasse os Jogos na ocasião.

    “Reunimos nossa equipe, olhamo-nos nos olhos e decidimos lutar pela vitória da Ucrânia, exatamente onde seria mais difícil de alcançá-la. Tivemos nossa vitória. O mundo ficou mais uma vez maravilhado com o resultado esportivo ucraniano, e o mais importante: nosso desejo de paz na Ucrânia e no mundo”, escreveu o dirigente.

    Apesar da supremacia russa, com 30 ouros, 28 pratas e 22 bronzes, a Ucrânia se destacou ao terminar os Jogos no quarto lugar geral, com 25 pódios ao todo (menos apenas que os anfitriões). Alguns dos ucranianos que foram ao pódio optaram por cobrir a medalha em protesto. Outra manifestação foi a decisão de somente um dos 31 atletas do país em Sochi (o esquiador Mykailo Tkachenko) participar da cerimônia de abertura. Ele foi aplaudido de pé.

    “O que podemos fazer, hoje, como seleção paralímpica nacional? Como Comitê Paralímpico Ucraniano? Trabalhar, preparar, fazer o possível e o impossível para unirmos o mundo pelo que é a Ucrânia, que está poderosamente a lutar pela paz. Nós sabemos onde está nosso campo de batalha”, concluiu Sushkevich, na publicação de sábado.

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    Uma publicação compartilhada por Paralympic/Deaflympic UA (@ukraineparadeaflympic)

    A Ucrânia tem 20 atletas classificados para Pequim. Alguns com tudo para serem protagonistas. Casos de Vitaliy Lukyanenko, dono de seis ouros paralímpicos no esqui cross-country entre esportistas com baixa visão, ou de Liudmyla Liashenko, que iniciou 2022 sendo campeã mundial da modalidade em Lillehammer (Noruega) nas disputas para esquiadores com deficiências físico-motoras e que competem em pé.

    E a Rússia?

    Há pressão para que russos (e os aliados bielorrussos) sejam suspensos e não compitam na China (o que ainda pode acontecer). Spence, do IPC, confirmou à Agência Brasil que a entidade “recebeu comunicados de vários NPCs [sigla em inglês para Comitês Paralímpicos Nacionais]” e disse que o assunto será o principal da reunião do Conselho Administrativo, nesta terça-feira (2).

    No sábado, o Comitê Paralímpico Ucraniano compartilhou, no Facebook, um documento assinado por presidentes das entidades paradesportivas de Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia, direcionado ao IPC. Eles pedem sanções a Rússia e Belarus “por tempo indeterminado” e solicitam “apoio humanitário e financeiro aos atletas paralímpicos da Ucrânia, imediatamente”.

    A Global Athletes também se pronunciou. Formada por esportistas de todo mundo, a entidade divulgou uma carta aberta no último domingo (27) direcionada ao IPC e também ao Comitê Olímpico Internacional (COI), em nome dos atletas ucranianos.

    “Atletas, compatriotas, familiares e amigos estão em grave perigo como resultado desse ataque agressivo de Rússia e Belarus em nosso país. Pedimos que se unam à comunidade internacional para sancioná-los. […] Se o COI e o IPC se recusarem a tomarem medidas, estarão claramente encorajando as violações de leis internacionais cometidas por Rússia e Belarus e enviando uma mensagem ao mundo de que colocaram os interesses deles à frente dos atletas. Seu legado será definido por suas ações”, diz a carta.

    Nesta segunda, o Conselho Executivo do COI recomendou que a participação de atletas e equipes russas e bielorrussas em competições esportivas não fosse liberada. Também manifestou que, nos casos em que isso seja inviável, as federações internacionais não permitissem a exibição de bandeiras ou tocassem os hinos dos países.

    Atualmente, os russos já cumprem uma punição, devido a escândalos de doping, na qual estão impedidos de competir sob a bandeira ou de ouvir o hino do país no pódio, representando somente o Comitê Paralímpico local (RPC, na sigla em inglês). Foi assim, por exemplo, na Paralimpíada de Tóquio. Na última edição dos Jogos de Inverno, em Pyeongchang (Coreia do Sul), há quatro anos, eles disputaram como “atletas neutros”.