Tag: Roubos e Furtos

  • Polícia Civil de Primavera do Leste desarticula quadrilha de tráfico e apreende grande quantidade de drogas

    Polícia Civil de Primavera do Leste desarticula quadrilha de tráfico e apreende grande quantidade de drogas

    Em uma ação conjunta, policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Primavera do Leste desarticularam uma quadrilha de tráfico de drogas na noite de sexta-feira (06.12). A operação resultou na prisão de um casal e na apreensão de uma grande quantidade de entorpecentes, armas de fogo, munições e outros materiais.

    As investigações iniciaram após a identificação de um homem de 36 anos que atuava na aquisição, transporte e distribuição de drogas na região. O suspeito era monitorado pela polícia e utilizava um veículo Renault Duster para buscar entorpecentes em Rondonópolis, sempre utilizando rotas alternativas para burlar a fiscalização.

    Com base nas informações coletadas, a Polícia Civil representou por um mandado de busca e apreensão, que foi deferido pela Justiça. Na noite da sexta-feira, o veículo do suspeito foi abordado na Rodovia MT 373 e, durante a revista, os policiais encontraram um carregamento com 30 tabletes de maconha, uma porção grande da mesma substância, 10 tijolos de pasta base de cocaína e 7 tijolos de cocaína.

    Diante do flagrante, o homem foi conduzido à delegacia. Em seguida, os policiais cumpriram o mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, localizada no bairro Cristo Rei. No local, a companheira do homem, de 26 anos, foi encontrada com uma balança de precisão, um revólver calibre 357, munições e mais drogas. Em outro endereço ligado à quadrilha, foram apreendidos rádios comunicadores, uma espingarda de pressão e outros materiais.

    O casal foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Ambos foram interrogados e confessaram seus envolvimentos com o tráfico de drogas.

    A ação da Polícia Civil representa um duro golpe para o tráfico de drogas em Primavera do Leste e demonstra a eficiência das ações de combate ao crime organizado na região. As investigações continuam em andamento com o objetivo de identificar outros integrantes da quadrilha.

  • Operação desarticula quadrilha de fraude ao BB com ramificações em Mato Grosso

    Operação desarticula quadrilha de fraude ao BB com ramificações em Mato Grosso

    Em uma ação conjunta com as autoridades do Rio de Janeiro, a Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta terça-feira (29) uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes bancárias contra o Banco do Brasil. A operação, que contou com a execução de mandados de busca e apreensão no estado carioca, também mira um gerente da instituição financeira em Mato Grosso, suspeito de colaborar com a organização criminosa.

    As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), revelaram um esquema sofisticado de invasão de sistemas, alteração de dados cadastrais e desvios de valores de contas bancárias. Segundo as autoridades, o prejuízo causado pela quadrilha ultrapassa os R$ 40 milhões.

    De acordo com as informações, o gerente do Banco do Brasil em Mato Grosso atuava como peça fundamental na organização criminosa, facilitando a inserção de “scripts maliciosos” nos sistemas do banco. Essa ação permitia que os criminosos acessassem remotamente os computadores da instituição e obtivessem controle sobre informações sigilosas dos clientes, como senhas e dados biométricos. Com esse acesso, os criminosos realizavam transações bancárias fraudulentas em nome das vítimas.

    O Banco do Brasil se manifestou por meio de nota, informando que as investigações policiais foram iniciadas a partir de uma apuração interna da instituição, que detectou as irregularidades e comunicou as autoridades. A instituição financeira ressaltou que colabora com as investigações e possui processos internos para apurar e punir funcionários envolvidos em irregularidades.

    A prisão do gerente em Mato Grosso demonstra a dimensão nacional da organização criminosa e a importância da cooperação entre as polícias dos diferentes estados para combater esse tipo de crime. As investigações continuam em andamento e novas prisões podem ocorrer.

  • Medidas de segurança podem prevenir fraudes financeiras na folia

    Medidas de segurança podem prevenir fraudes financeiras na folia

    As facilidades de movimentações financeiras, com pagamentos por meio de cartões ou de aplicativos, podem expor os consumidores a riscos de fraudes, no carnaval. Mas, algumas medidas preventivas podem dificultar a ação de criminosos, nas  aglomerações geradas pela folia. A Agência Brasil reuniu orientações da Federação dos Bancos do Brasil (Febraban), do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e de especialistas para os foliões curtirem a festa em segurança.

    É importante que o consumidor mantenha-se atento no momento de pagar com cartão. A Febraban aponta que um golpe comum nesta época do ano é a troca do cartão por golpista que se passa por ambulante. O diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, explica como ocorre a fraude: “o golpista usa algum truque e desvia a atenção do folião para que a vítima digite a senha no campo destinado ao valor da compra. Isso permite que bandido descubra o código secreto. É importante ressaltar que o campo de senha deve mostrar apenas asteriscos”.

    “Também é muito importante que a própria pessoa insira o cartão na maquininha e confira se o cartão devolvido é realmente o seu”, acrescenta Volpini.

    O carnavalesco deve também digitar a senha de modo que não seja vista por outros, verificar o valor digitado na maquininha, pedir o comprovante impresso e conferir a operação pelo aplicativo do banco.

    Há ainda casos de golpistas que entregam a maquininha para o cliente digitar a senha do cartão e observam os números marcados. Também é comum que o falso vendedor entregue para o comprador a máquina com o campo destinado ao valor da compra e não ao código secreto, fazendo com que se descubra a senha.

    A federação também pede atenção ao visor da máquina, que se estiver danificado, o consumidor não deve inserir o cartão. Além disso, é importante pedir sempre o recibo impresso da transação ou verificar se o valor está correto nas mensagens da instituição financeira. No caso de pagamento via QR Code ou transferência, conferir sempre o valor e o destinatário do dinheiro. Em caso de roubo, o banco deve ser comunicado imediatamente e o consumidor deve registrar um boletim de ocorrência.

    Pagamento por aproximação

    O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que o pagamento por aproximação requer cuidados. Um golpista pode se aproximar de bolsos, mochilas e pochetes para debitar valores em cartões. Para maior segurança, os seguidores de blocos de rua devem optar por levar dinheiro trocado. Mas se quiserem levar o cartão, além de reforçar a proteção, é aconselhável diminuir o limite de transação diária.

    “Além da possibilidade de máquinas com vírus no comércio, o uso com a função ativada em locais de grande circulação de pessoas pode resultar na realização involuntária de transações, por conta de golpistas que programam as maquininhas para leitura de valores aleatoriamente”, aponta Ione Amorim, coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec.

    Um meio de proteção é o uso de placas ou cartões com frequência de ondas magnéticas que bloqueiam a comunicação do cartão quando não estão em uso.

    Pix

    A Febraban aconselha aos clientes reduzirem os valores de cada transação do Pix. Para isso, basta acessar a função Meus Limites Pix, no aplicativo de cada banco. No caso de pagamento via QR Code ou transferência, conferir o valor e o destinatário do dinheiro.

    Celulares

    Mais um alerta é para o caso de o folião ter o celular furtado. Como prevenção, o usuário não deve ter senhas de bancos e cartões de pagamento salvas no aparelho, por exemplo, em blocos de notas, e-mails, mensagens de Whatsapp ou em outros locais do celular. Outro mecanismo de proteção é ativação do bloqueio automático de tela inicial e biometria facial/digital para acessar o celular e os aplicativos.

    No fim de semana do pré-carnaval, em São Paulo, pelo menos 110 celulares foram furtados, segundo balanço das polícias Civil e Militar. Esses foram os aparelhos recuperados pelos agentes. Além disso, 14 pessoas foram presas durante os blocos. As ações policiais foram ampliadas neste mês para atuar e coibir crimes contra os foliões. A maior parte das ocorrências, foram de roubos e furtos.

    Porém, se mesmo com todos os cuidados, o roubo ou golpe for consumado, o banco deve ser comunicado imediatamente, para que medidas extras de segurança sejam adotadas pela entidade, como bloqueio do app e senhas de acesso. A vítima do crime deve, ainda, registrar um boletim de ocorrência na polícia local.

    Responsabilidade dos bancos

    A coordenadora do Idec chama atenção para a responsabilidade dos bancos. “As instituições bancárias e de pagamentos devem manter os consumidores informados sobre esses cuidados. Além de estabelecer um termo de adesão ao mecanismo, como informar limites por transação, onde e como proteger os instrumentos de pagamento, além do cartão físico, o aparelho de celular e smartwatch.”

    Segundo Ione, o Banco Central estabeleceu uma norma para que os bancos se ajustem às questões de segurança desse mecanismo de pagamento por aproximação, mas o prazo para entrar em vigor é julho. “Consiste em oferecer ao cliente a possibilidade de ativação e desativação do pagamento por aproximação diretamente no aplicativo da instituição. Essa medida é importante porque permite que o consumidor não fique vulnerável em situações pontuais, sem precisar ligar no banco para obter a desativação temporária.”

    Outras dicas

    Algumas medidas prévias no uso do celular podem ser adotadas para evitar dor de cabeça. Quem ensina como se proteger é o coordenador do curso de Defesa Cibernética da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Jundiaí, Benedito Petroni:

    – Anote o número do seu IMEI – este é o número de identificação exclusivo de cada celular. Em caso de furto ou roubo, você pode ligar para a operadora e solicitar o bloqueio. Assim, o celular ficará impedido de acessar redes móveis. Um atalho para acessar o IMEI é digitar no teclado de ligações *#06# e automaticamente o número aparecerá.

    – Cadastre uma senha forte – uma palavra-chave, contendo letras maiúsculas, minúsculas, caracteres especiais e números, ajuda a fazer com que seu aparelho fique mais seguro. Não repetir a mesma senha em vários aplicativos e redes também é importante, assim como, não anotar as senhas no aplicativo de bloco de notas.

    – Caso seu telefone disponibilize, opte sempre pelo desbloqueio por digital – além do acesso ao próprio aparelho, esta é uma ótima opção de escolha para ativar a abertura de aplicativos, como por exemplo, os bancários.

    – Mantenha os aplicativos sempre atualizados. O coordenador explica que essa é uma importante medida de segurança para celulares, independentemente do sistema operacional.

    – Deixe a função NFC sempre desligada – ainda que a ferramenta de pagamento por aproximação com smartphone ofereça facilidades, mantê-la desativada é necessário, principalmente em locais com aglomerações de pessoas.

    – Use o recurso ‘Pasta Segura’ do aparelho para aplicativos que contenham informações sensíveis – o recurso pode ser usado para aplicativos bancários, e-mails, galeria de fotos e outros. Usar o desbloqueio de digital para a pasta é uma medida a mais de proteção.

    – Habilite a autenticação de dois fatores em todas as aplicações em que o recurso estiver disponível – quanto mais artifícios de segurança, menor o risco de invasão do celular ou roubo dos dados.

    – Caso seu celular tenha um aplicativo nativo de rastreamento, mantenha-o sempre ligado – este recurso vai apontar a localização do aparelho e pode ajudar nas buscas policiais. O coordenador indica ainda que, entre todas as dicas, a melhor para aproveitar a folia é: não levar o celular.

    *Estagiário sob supervisão de Camila Maciel. Colaborou Daniella Almeida

    Edição: Kelly Oliveira