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  • De olho no Dia das Mães: plantio de rosas alcança 265,8 mil dúzias em 10 cidades no Paraná

    De olho no Dia das Mães: plantio de rosas alcança 265,8 mil dúzias em 10 cidades no Paraná

    O Dia das Mães, tradicionalmente celebrado no segundo domingo de maio no Brasil, é uma data bastante ligada às flores, particularmente a rosa, símbolo do amor. Essa espécie foi cultivada comercialmente em dez municípios paranaenses em 2023 (Marialva, Araruna, Sarandi, Mandaguari, Mandaguaçu, Francisco Beltrão, Bituruna, Farol, Maria Helena e Perobal), com a retirada de 265,8 mil dúzias.

    “No Paraná, ainda que a floricultura ainda seja pouco explorada, há um aquecimento do mercado acompanhando o que acontece no Brasil, e uma alavancagem nos negócios nas praças em que a atividade está estabelecida”, afirma o engenheiro agrônomo Paulo Andrade no Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana, que tem as rosas como destaque às vésperas do Dia das Mães.

    O documento é elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Divulgado semanalmente, ele traz análise de algumas culturas desenvolvidas no Paraná.

    Em 2023 o setor de floricultura gerou R$ 249,6 milhões de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Os gramados e as plantas perenes ornamentais dominantes, com participação de 72,1%. No ano anterior o VBP tinha ficado em R$ 216,7 milhões, o que configura 15,2% de aumento.

    Se a análise for feita apenas com as flores propriamente ditas, o esteio da produção está nas orquídeas, crisântemos e roseiras. Essas três têm participação de 16,1% no montante da atividade de floricultura. Os 11,8% restante estão distribuídos nas outras 35 espécies exploradas no Estado.

    De acordo com o agrônomo do Deral, as rosas representam 1,8% da floricultura geral e 8,6% das flores em si. Em 2023 as roseiras foram exploradas comercialmente em 10 municípios, de onde extraiu-se 265,8 mil dúzias, com uma renda bruta de R$ 4,5 milhões.

    A região de Maringá concentra o segmento e responde por 66,2% de toda a produção estadual. O destaque é do município de Marialva, principal produtor do Paraná. Em 2023 suas terras produziram 100,0 mil dúzias, com receita bruta de R$ 1,7 milhão, o que corresponde a 37,6% do total. A região de Campo Mourão, com Araruna sendo o segundo município com a espécie, representa 30,1% do total, com 80,0 mil dúzias cultivadas.

    A produção de rosas para corte tem variado no Estado nos últimos dez anos, entre 2014 a 2023. No início da série analisada foram cortadas 340,1 mil dúzias. O balanço mais recente indica uma coleta de 265,5 mil dúzias, redução de 21,8% no período. Nesse período houve um auge em 2017, com a colheita de 950,1 mil dúzias de rosas. Já em 2021 – auge da pandemia – foram extraídas tão somente 168,5 mil dúzias.

    O VBP real deflacionado entre o período de dez anos está praticamente estável, pois houve uma ligeira baixa de 0,5% no período, de R$ 4,50 milhões para R$ 4,48 milhões, enquanto na floricultura ampla o mesmo VBP real flutuou em 8,1%, de R$ 230,87 milhões na década passada para R$ 249,65 milhões.

  • Você sabia que a Rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes? Veja mais sobre essa planta!

    Você sabia que a Rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes? Veja mais sobre essa planta!

    A Rosa-do-deserto (Adenium) vem ganhando cada vez mais destaque no Brasil, sendo bastante valorizada por suas flores vibrantes, com pétalas dobradas ou bordas contrastantes, além de suas formas esculturais. São originárias das regiões áridas da África Oriental e da Península Arábica, e se adaptaram muito bem às condições do nordeste brasileiro. Suas raízes e caules grossos armazenam água, permitindo que sobreviva em ambientes com pouca umidade.

    Por isso, indica que gosta muito do calor. Essas plantas preferem temperaturas elevadas, entre 25°C e 35°C durante o dia. Tenha cuidado para não deixar exposto a temperaturas abaixo de 10°C, pois são sensíveis ao frio. Durante o inverno ou período de muita chuva, proteja-as, seja trazendo-as para dentro de casa. O ideal é que recebam pelo menos 6 horas de sol por dia, mas se estiver cultivando dentro do seu apartamento ou ambientes internos, escolha uma janela ensolarada. A Rosa do Deserto precisa de água regular, mas não precisa de muita água. A planta tolera a seca, mas não tolera o calor intenso.

    O que mais chama atenção nesta planta é a floração magnífica, em tons variados, do branco ao rosa ou ao carmim metálico. São plantas suculentas, que apresentam folhas pequenas, caule e raízes grossas que servem para reserva de água, juntamente com suas flores de tamanho e cores variadas, conferem a elas um grande valor ornamental.

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    Fonte/Canva

    A planta pode ser cultivada em vasos ou em jardins. No entanto, a planta precisa de bastante espaço para crescer e prosperar. Se a planta for cultivada em um vaso, um vaso grande é necessário.

    A Rosa do Deserto pode ser propagada por estaquia, sementes ou por divisão. A estaquia é o processo de cortar um ramo da planta e colocá-lo em um recipiente com água. Após alguns dias, as raízes da planta crescerão e a planta poderá ser transplantada para um vaso ou para o jardim.

    As sementes da planta também podem ser usadas para propagar a planta. Para fazer isso, as sementes da planta devem ser colocadas em um recipiente com água morna. Depois de alguns dias, as sementes germinarão e as plantas poderão ser transplantadas para um vaso ou para o jardim.

    Atenção

    Quando for manusear sua rosa do deserto é importante tomar bastante cuidado, pois sua seiva branca pode ser tóxica. Então evite o contato com a pele e os olhos, além de lavar as mãos sempre após manipulá-las para evitar irritações.

    Veja também: Cultive rosas do deserto em casa: veja o passo a passo que ninguém te contou