Tag: rio Paraguai

  • Rio Paraguai começa a se recuperar da seca em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

    Rio Paraguai começa a se recuperar da seca em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

    A esperança de dias melhores começa a se fortalecer na Bacia do Rio Paraguai, Mato Grosso. Após um período de seca extrema que atingiu níveis históricos, as últimas semanas registraram um aumento significativo nos níveis das águas, indicando uma possível recuperação.

    De acordo com dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB), houve um aumento de 18 centímetros no nível do Rio Paraguai em Ladário (MS) na última semana. Embora ainda esteja abaixo da média esperada para a época, a tendência de alta é um sinal positivo.

    “As chuvas recentes, somadas às previsões de mais precipitações para as próximas semanas, contribuíram para essa recuperação”, explica Marcus Suassuna, pesquisador do SGB. Ele destaca que a elevação dos níveis é observada em diversos afluentes, como o Rio Paraguai em Cáceres (MT).

    Fim da seca histórica em Mato Grosso

    A seca que atingiu a Bacia do Rio Paraguai em 2024 foi uma das mais intensas da história, com diversas estações registrando níveis mínimos históricos. Ladário, por exemplo, chegou a marcar -69 cm, o menor nível em 124 anos.

    Com a recuperação gradual dos níveis, a expectativa é que a situação de seca hidrológica seja superada nas próximas semanas. O SGB estima que o Rio Paraguai em Ladário ultrapasse a cota de 10 cm na primeira quinzena de dezembro.

    Apoio aos municípios

    Além do monitoramento constante, o SGB oferece suporte aos municípios por meio do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (Siagas). A plataforma reúne dados sobre poços perfurados em todo o país, auxiliando na gestão da água em períodos de escassez.

    O monitoramento dos rios é realizado através de uma extensa rede de estações, que coletam dados sobre níveis de água, precipitação e outros parâmetros hidrológicos. Essas informações são essenciais para a gestão dos recursos hídricos e a prevenção de desastres.

    A recuperação da Bacia do Rio Paraguai é uma notícia positiva para a região, que enfrenta desafios relacionados à seca há alguns anos. No entanto, é importante continuar monitorando a situação e adotando medidas de gestão sustentável dos recursos hídricos para garantir a preservação desse ecossistema tão importante.

  • Bacia do Rio Paraguai inicia recuperação após mínimas históricas no Pantanal em Mato Grosso

    Bacia do Rio Paraguai inicia recuperação após mínimas históricas no Pantanal em Mato Grosso

    O período de vazante na Bacia do Rio Paraguai, no Pantanal, parece estar próximo do fim, segundo o boletim de monitoramento hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), divulgado na quarta-feira (30). Em Ladário (MS), o nível do rio subiu 18 cm em uma semana, alcançando -41 cm, embora a marca ainda esteja abaixo do esperado para a época, que é de 1,58 m.

    A recente elevação é resultado de 31 mm de chuva na bacia, impactando vários afluentes, como o Alto Paraguai em Cáceres (MT), onde o nível chegou a 1,01 m. O pesquisador Marcus Suassuna, do SGB, destacou que as previsões para as próximas semanas indicam mais chuvas, com expectativa de um acumulado de 79 mm em 15 dias, o que poderá consolidar a recuperação gradual do rio até dezembro.

    Apesar da elevação, a Bacia do Rio Paraguai registrou este ano mínimas históricas em diversas estações, com destaque para Ladário, que atingiu a menor cota dos últimos 124 anos, com -69 cm. O monitoramento faz parte da Rede Hidrometeorológica Nacional, operada em 80% pelo SGB, e utiliza dados coletados automaticamente, disponíveis na plataforma SACE.

    Além disso, o SGB oferece apoio aos municípios da região através do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (Siagas), que contém dados de mais de 371 mil poços em todo o Brasil. Este banco de dados é essencial para identificar fontes de água subterrânea para consumo e outras finalidades, contribuindo para a gestão hídrica e o planejamento de políticas públicas em períodos de crise.

  • Pescadores tentam salvar peixes aprisionados em poças no Pantanal de Mato Grosso; vídeo

    Pescadores tentam salvar peixes aprisionados em poças no Pantanal de Mato Grosso; vídeo

    Um vídeo chocante que circula nas redes sociais mostra a triste realidade no Pantanal de Mato Grosso, enfrentada pela fauna aquática do rio Paraguai na região de Cáceres. Devido à seca severa que assola a região, um grande número de peixes, principalmente pintados e cacharas, foram encontrados mortos após ficarem aprisionados em poças formadas pelo recuo das águas.

    A falta de chuvas prolongada causou o secamento de diversos trechos do rio, deixando os peixes sem saída. Pescadores e ribeirinhos que passavam pelo local tentaram salvar os animais, colocando-os em baldes e devolvendo-os à água, mas a quantidade de peixes mortos era demasiada.

    O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) alerta que a situação não deve melhorar nos próximos dias, com a previsão de continuidade da seca. Essa situação crítica coloca em risco a biodiversidade da região e gera preocupação entre os moradores e ambientalistas.

    Impactos da seca em Mato Grosso

    A seca prolongada tem causado diversos impactos na região, como:

    • Mortandade de peixes: A falta de água e a formação de poças isoladas levam à morte de diversas espécies de peixes.
    • Redução do nível dos rios: A baixa vazão dos rios prejudica a navegação e a pesca, atividades essenciais para a economia local.
    • Degradação do solo: A falta de água pode causar a desertificação do solo e a perda da fertilidade.
    • Aumento dos incêndios florestais: A seca aumenta o risco de incêndios, que podem destruir vastas áreas de vegetação.
  • Rio Paraguai atinge níveis críticos e ameaça fauna e flora de Mato Grosso e MS

    Rio Paraguai atinge níveis críticos e ameaça fauna e flora de Mato Grosso e MS

    O Rio Paraguai, em Mato Grosso e MS, enfrenta uma das piores secas de sua história, com níveis de água atingindo marcas recordes em diversos pontos de seu curso. Em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, o rio atingiu apenas 26 centímetros de profundidade no dia 5 de setembro, superando os registros de 1967 e 2023. O nível esperado para esta época do ano seria de 62 centímetros, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

    Imagens captadas em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, mostram o leito do rio quase seco, com extensos bancos de areia e pedras à mostra. A profundidade atual de 37 centímetros está bem abaixo da média histórica para o período, que é de 1,44 metro. A situação crítica do rio já causou, inclusive, uma fatalidade. Na última terça-feira (5), um turista morreu após o barco em que estava colidir com uma pedra submersa em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

    A estiagem severa tem gerado grande preocupação entre as autoridades e a população local. A presença de bancos de areia, especialmente em trechos com maior profundidade, representa um sério risco para a navegação, alertou Magno Luis de Moura, agente fluvial de Cáceres. “Essas formações dificultam a passagem de embarcações, aumentando o risco de acidentes”, afirmou.

    Medidas emergenciais em Mato Grosso

    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo
    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo
    Foto: SGB/Divulgação

    Diante da gravidade da situação, 14 municípios de Mato Grosso já decretaram estado de emergência por causa da seca.

    As autoridades estão adotando medidas para minimizar os impactos da estiagem, como a distribuição de água para as comunidades afetadas e a implantação de políticas de racionamento.

    A previsão é de que a situação continue crítica nos próximos meses, já que não há previsão de chuvas significativas no curto prazo.

    A seca histórica que atinge o Rio Paraguai é um alerta para os desafios impostos pelas mudanças climáticas e a necessidade de ações urgentes para garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos.

    Situação crítica no rio 

    Ao longo de seus 1.693 km em território brasileiro, o Rio Paraguai é monitorado por 21 estações fluviométricas. No entanto, 18 dessas estações indicam níveis de água inferiores aos esperados, com três delas registrando marcas abaixo de zero. A situação mais crítica ocorre em Mato Grosso do Sul, onde a estiagem no Pantanal atinge níveis alarmantes. Em Ladário, a régua indicou que o rio estava 25 centímetros abaixo do nível zero na última sexta-feira (6).

    Impactos da seca

    A seca prolongada e intensa tem causado diversos impactos na região. A agricultura, a pesca e o turismo são os setores mais afetados.

    A falta de chuva e os baixos níveis dos rios comprometem a produção agrícola, a atividade pesqueira e o transporte aquaviário. Além disso, a seca aumenta o risco de incêndios florestais e prejudica a biodiversidade local.

  • MPF investiga ocupações irregulares em área de proteção do Rio Paraguai em Mato Grosso

    MPF investiga ocupações irregulares em área de proteção do Rio Paraguai em Mato Grosso

    O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso instaurou um inquérito civil para apurar a ocupação e construção irregulares na faixa de proteção do Rio Paraguai, em Cáceres. A decisão, publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (30), visa regularizar a situação fundiária na região, que historicamente sofreu com ocupações irregulares.

    O procurador da República Gabriel Infante Magalhães Martins destacou a importância da preservação da vegetação nativa, especialmente da mata ciliar, que desempenha um papel fundamental na proteção do meio ambiente. “A remoção da mata ciliar traz prejuízos à qualidade da água, à biodiversidade e ao controle da erosão”, afirmou.

    O Novo Código Florestal, de 2012, estabeleceu regras claras sobre as Áreas de Preservação Permanente (APPs), como a mata ciliar. No entanto, muitas áreas ao longo do Rio Paraguai ainda apresentam ocupações irregulares, em desacordo com a legislação ambiental.

     Construção no Rio Paraguai em Mato Grosso

    MPF investiga ocupacoes irregulares em area de protecao do Rio Paraguai em Mato Grosso

    O município de Cáceres, banhado pelo Rio Paraguai, enfrenta o desafio de conciliar o desenvolvimento urbano com a preservação ambiental. A primeira etapa do processo de regularização fundiária será a realização de estudos e levantamentos para identificar as áreas ocupadas irregularmente e definir as medidas necessárias para a sua regularização ou remoção.

    O MPF solicitou informações à Prefeitura de Cáceres, ao Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) e à Energisa para auxiliar nas investigações e na implementação das medidas de regularização.

  • Mato Grosso: dragagem no Rio Paraguai avança, mas preocupa ambientalistas

    Mato Grosso: dragagem no Rio Paraguai avança, mas preocupa ambientalistas

    As obras de dragagem no Rio Paraguai, no trecho entre Cáceres (Mato Grosso) e Corumbá (Mato Grosso do Sul), avançam a passos largos, com o objetivo de ampliar a navegabilidade e atender aos interesses do agronegócio e da mineração.

    No entanto, o projeto tem gerado grande preocupação entre ambientalistas e pesquisadores, que alertam para os possíveis impactos irreversíveis ao Pantanal.

    O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já removeu mais de 110 mil metros cúbicos de sedimentos em diversos pontos críticos do rio, e os trabalhos devem continuar até dezembro. A intenção é garantir a profundidade adequada do canal de navegação para permitir a passagem de embarcações maiores e mais pesadas.

    Impactos ambientais em Mato Grosso e MS

    CENARIOMT 3

    A construção da hidrovia no Rio Paraguai pode trazer uma série de consequências negativas para o Pantanal, como:

    • Redução da umidade: A aceleração do escoamento da água pode levar à diminuição da umidade no Pantanal, afetando a fauna e a flora da região.
    • Alteração do regime hídrico: A dragagem pode alterar o regime hídrico do rio, com impactos na reprodução de peixes e na disponibilidade de água para as comunidades locais.
    • Degradação do solo: As obras de dragagem podem causar erosão do solo e assoreamento de outros cursos d’água.
    • Aumento da poluição: A atividade de dragagem pode aumentar a turbidez da água e a concentração de sedimentos, afetando a qualidade da água e a vida aquática.

    Ameaça ao Pantanal de Mato Grosso

    A Associação para a Biologia Tropical e Conservação (ATBC) emitiu uma resolução solicitando o cancelamento do projeto da hidrovia, alertando para os riscos de secagem do Pantanal e de impactos irreversíveis ao ecossistema.

    O Dnit afirma que o projeto de dragagem é essencial para o desenvolvimento da região e que todas as medidas ambientais estão sendo adotadas para minimizar os impactos. No entanto, os ambientalistas questionam a eficácia dessas medidas e alertam para os riscos a longo prazo.

  • Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo: navegação e abastecimento de água em risco

    Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo: navegação e abastecimento de água em risco

    O Rio Paraguai, importante via fluvial para o escoamento da produção e o abastecimento de água em Mato Grosso, atingiu o menor nível já registrado desde o início do monitoramento, há 59 anos. Em Cáceres, a 220 km da capital Cuiabá, o rio atingiu apenas 71 centímetros de profundidade, abaixo da mínima histórica de 80 centímetros para o período. Na cidade de Barra do Bugres, a 169 km da capital, a situação é ainda mais crítica, com o nível do rio a 43 centímetros, também o menor da série histórica.

    A severa estiagem que assola a região causa preocupação e afeta diretamente a população local. Em 2023, a Prefeitura de Cáceres decretou situação de emergência hídrica quando o rio atingiu 75 centímetros de profundidade. Medidas como a proibição do uso excessivo de água, como a troca da água de piscinas e a lavagem de calçadas com mangueiras, foram necessárias para garantir o abastecimento.

    As previsões para os próximos meses não são animadoras. A expectativa é que o nível do rio continue baixando, podendo chegar a 40 ou 30 centímetros em agosto. A Marinha do Brasil alerta para os riscos à navegação e pede cautela aos navegantes. A Capitania Fluvial de Mato Grosso recomenda evitar a navegação noturna em áreas críticas e redobrar a atenção durante o dia.

    A situação do Rio Paraguai é um alerta para os impactos da crise climática e a necessidade de medidas urgentes para a preservação dos recursos hídricos. É fundamental que governos, empresas e cidadãos trabalhem em conjunto para garantir a sustentabilidade ambiental e o uso consciente da água.

    Termos específicos:

    • Monitoramento: acompanhamento sistemático do nível do rio.
    • Mínima histórica: menor nível já registrado em um determinado período.
    • Estiagem severa: período de seca prolongada e intensa.
    • Abastecimento de água: fornecimento de água potável para consumo humano.
    • Situação de emergência hídrica: momento em que há escassez crítica de água, exigindo medidas emergenciais para garantir o abastecimento.
    • Uso excessivo de água: consumo de água além do necessário, comprometendo a disponibilidade do recurso para outros usos.
    • Crise climática: conjunto de mudanças no clima do planeta, como o aumento da temperatura média global, que impactam o meio ambiente e a sociedade.
    • Preservação dos recursos hídricos: medidas para proteger e conservar os recursos hídricos, como a redução do consumo de água e a proteção dos rios e nascentes.
    • Sustentabilidade ambiental: utilização dos recursos naturais de forma responsável, garantindo a sua disponibilidade para as futuras gerações.
    • Uso consciente da água: consumo consciente e responsável da água, evitando o desperdício e utilizando-a apenas para necessidades essenciais.
  • Bombeiros ampliam segurança em eventos com nova moto aquática no Rio Paraguai

    Bombeiros ampliam segurança em eventos com nova moto aquática no Rio Paraguai

    Durante o 41º Festival Internacional de Pesca Esportiva, realizado neste final de semana, os bombeiros da 2ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM) começaram a operar uma nova moto aquática no Rio Paraguai. A implementação desse equipamento visa reforçar a segurança dos participantes e garantir respostas rápidas em casos de emergências aquáticas.

    A nova moto aquática é um avanço significativo para as operações de resgate e patrulhamento dos bombeiros, proporcionando maior agilidade e eficiência nas ações. O Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres, que atrai centenas de pescadores e turistas, contou com a presença ativa da equipe de resgate, garantindo um evento mais seguro para todos.

    Em Barra do Garças (509 km de Cuiabá), a temporada de praia está em pleno andamento, com os rios recebendo um grande número de banhistas. Para assegurar a segurança dos frequentadores, a 1ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros (CIBM) também recebeu uma moto aquática. Este equipamento é considerado essencial para o trabalho dos bombeiros, especialmente durante este período de aumento do fluxo de pessoas nas áreas de lazer aquático.

    Para garantir a segurança dos banhistas, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) divulgou, nesta segunda-feira (08.07), os resultados das análises da qualidade da água. As praias de Toledo, no Rio Garças, e as Praias da Arara e Primavera, localizadas em Pontal do Araguaia, nos rios Garças e Araguaia, foram atestadas como balneáveis. Essas análises são fundamentais para assegurar que os locais estão aptos para uso recreativo, proporcionando tranquilidade aos frequentadores.

    Com a chegada dos novos equipamentos e a garantia de balneabilidade das praias, a temporada de lazer nas águas de Mato Grosso promete ser mais segura e agradável para todos.

  • Seca histórica no Pantanal de Mato Grosso: Governo impõe restrições no uso da água na Bacia do Rio Paraguai

    Seca histórica no Pantanal de Mato Grosso: Governo impõe restrições no uso da água na Bacia do Rio Paraguai

    O Pantanal de Mato Grosso enfrenta uma das secas mais severas de sua história, o que levou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) a tomar medidas drásticas para garantir o uso racional da água na Bacia do Rio Paraguai. A partir de agora, o consumo humano, a dessedentação de animais, o combate a incêndios, a preservação da fauna e as atividades econômicas serão priorizados, nessa ordem, com restrições no uso da água para outras finalidades.

    As chuvas abaixo da média e as altas temperaturas agravaram a situação hídrica na região, com níveis dos rios atingindo valores críticos, bem abaixo da média histórica. Em Barra do Bugres, por exemplo, o nível do rio está em 45cm, quando a média para o período é de 85cm. Em Cáceres, a situação é ainda mais preocupante, com o nível atual de 81cm contra 200cm da média histórica. Em Cuiabá, o cenário é menos crítico, com 121cm contra 126cm da média, mas ainda exige atenção.

    Com a estiagem prevista para durar até setembro, com pouca ou nenhuma precipitação esperada, a Sema teme que os níveis dos rios piorem ainda mais, colocando em risco o abastecimento humano, a fauna e flora do Pantanal e as atividades econômicas que dependem da água.

    Priorizando o essencial para garantir a vida no Pantanal de Mato Grosso

    Diante da gravidade da situação, a Sema definiu as seguintes prioridades para o uso da água na Bacia do Rio Paraguai:

    1. Abastecimento humano: Garantir o acesso à água potável para toda a população é fundamental para a saúde e o bem-estar das pessoas.
    2. Dessedentação de animais: A água é essencial para a sobrevivência dos animais, tanto da fauna silvestre quanto daqueles criados para a produção de alimentos.
    3. Combate a incêndios: O Pantanal é altamente suscetível a incêndios florestais, que se intensificam durante a seca. A água é crucial para o combate a esses incêndios e para proteger a biodiversidade da região.
    4. Preservação da fauna: A fauna silvestre depende dos rios e dos pântanos do Pantanal para sua sobrevivência. A disponibilidade de água é essencial para garantir a reprodução, alimentação e hidratação dos animais.
    5. Atividades econômicas: As atividades econômicas que dependem da água, como a agricultura e a pecuária, serão permitidas, mas com restrições para garantir o uso racional do recurso.

    Medidas para garantir o cumprimento das restrições

    A Sema poderá revisar as outorgas de uso da água já emitidas, ajustando-as à nova realidade hídrica da região. A captação de água poderá ser racionada ou sofrer restrições, incluindo a limitação do lançamento de efluentes e do uso da água para diluição no rio. A Sema também pede à população que utilize a água de forma consciente, evitando o desperdício e adotando medidas de economia.

  • Clima em Cáceres: O céu está fechado, mas a alegria não!

    Clima em Cáceres: O céu está fechado, mas a alegria não!

    O clima em Cáceres nesta quinta-feira, 25 de janeiro de 2024, será de muitas nuvens, com possibilidade de chuva e trovoadas isoladas em todos os períodos. As temperaturas máximas serão de 38°C e mínimas de 24°C. A umidade relativa do ar será alta, com tendência de elevação.

    Clima em Cáceres

    Mas não se preocupe, cacerense! Mesmo que o dia seja de chuva, ainda dá para aproveitar a vida. Afinal, não é todo dia que se tem a chance de ver um arco-íris ou ouvir um trovão bem de perto.

    Então, se você estiver na rua e começar a chover, não se assuste. Apenas pegue seu guarda-chuva e aproveite a experiência. Quem sabe você não encontra um novo amigo, ou até mesmo um amor, sob a chuva?

    E se a chuva for forte, não se preocupe. Você sempre pode se refugiar em um local seguro, como um shopping center ou uma biblioteca. Afinal, não é todo dia que se tem a chance de passar um dia de folga dentro de um lugar fechado, sem se preocupar com o clima?

    Mas, se você estiver com vontade de se refrescar, não deixe de aproveitar a oportunidade para dar um mergulho no rio Paraguai. Afinal, quem sabe a chuva não ajuda a lavar a alma e a espantar o calor?

    Então, relaxe e aproveite o dia, seja ele de chuva ou de sol. Afinal, o importante é estar vivo e aproveitar as coisas boas da vida.