Tag: Rio Grande do Sul

  • Imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS

    Imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS

    Imagens de satélite que fazem parte do Programa de Monitoramento Rede Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostram o alcance da destruição provocada pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. Com o registro do antes e depois, é possível analisar o impacto para os municípios de General Câmara, Taquari, Muçum e Encantado.

    Por meio das fotos geradas diariamente, é possível mapear alagamentos em áreas rurais e urbanas, o que auxilia o governo local para tomar decisões estratégicas e emergenciais, além de acompanhar a evolução da situação nessas áreas e orientar os esforços de reconstrução.

    Brasília (DF) 15/09/2023 - Imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS Foto: Planet/SCCON do Programa Brasil Mais/DivulgaçãoBrasília (DF) 15/09/2023 – Imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS Foto: Planet/SCCON do Programa Brasil Mais/Divulgação

    Antes: imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS Foto: Planet/SCCON do Programa Brasil Mais/Divulgação

    Brasília (DF) 15/09/2023 - Imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS Foto: Planet/SCCON do Programa Brasil Mais/Divulgação

    Depois: imagens de satélite mostram alcance da destruição do ciclone no RS Foto: Planet/SCCON do Programa Brasil Mais/Divulgação

    De acordo com as informações do governo do Rio Grande do Sul, as chuvas intensas que causaram enchentes e deixaram estragos em dezenas de cidades gaúchas provocaram 48 mortes no estado até as 18h do domingo (17).

    Segundo o balanço, 104 municípios foram afetados, nove pessoas estão desaparecidas, e foram resgatadas 3.130 pessoas. Os registros ainda mostram que há 4.904 desabrigados, 1.088 desalojados, além de terem sido afetados 359.641 cidadãos. Pelo menos, 943 pessoas ficaram feridas.

    As imagens cedidas para a Agência Brasil fazem parte do programa de monitoramento que disponibiliza para órgãos públicos, pesquisadores, entre outros interessados, registros de satélite da constelação da empresa estadunidense Planet, por meio de contrato entre a Polícia Federal e a SCCON, responsável pela plataforma.

    As imagens geradas entram na plataforma, são organizadas, analisadas e, então, são gerados os alertas. Por exemplo, em uma área de queimadas, o satélite da Planet capta a imagem e a Plataforma SCCON gera o alerta de queimada.

    Atualmente, o programa tem mais de 300 instituições governamentais cadastradas, com cerca de 43 mil usuários. Entre elas, estão órgãos como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos estaduais de Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas (ANA), polícias militares, entre outros.

    Alcance

    Iara Musse, CEO da SCCON, explica que a plataforma conta com 180 satélites a mais de 550 quilômetros da Terra com sensores que captam as imagens em alta resolução dando detalhes da situação. Como a Terra gira em torno do seu eixo, é possível com esse número de satélites, adquirir imagens da superfície terrestre todos os dias.

    “Todos os dias o Brasil é fotografado em alta resolução pela Planet. Então esse satélite está ‘tirando foto’ de todo o Brasil, incluindo o estado do Rio Grande do Sul, e envia esses sinais com essas imagens. Em 24 horas, essas imagens estão em uma plataforma web disponibilizada para o usuário”, disse Iara.

    Segundo o diretor comercial da SCCON Geospatial, Vinícius Rissoli, com as imagens diárias, o governo gaúcho consegue fazer a identificação das áreas impactadas pelos alagamentos, tanto nas regiões rurais como nas urbanas.

    “Com essas mesmas imagens e outro produto de detecção de construções, a equipe técnica da Secretaria de Gestão e Planejamento do Rio Grande do Sul pode fazer a identificação das áreas urbanas atingidas pelas inundações. Assim, as equipes têm o auxílio das imagens para a tomada de decisões estratégicas e emergenciais com o acompanhamento diário e a evolução nessas áreas.”

    O governo do Rio Grande do Sul foi procurado para comentar o uso das imagens, mas não respondeu.

    Edição: Denise Griesinger
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  • Cresce ajuda humanitária às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

    Cresce ajuda humanitária às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

    A Associação Brasileira de Bancose a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos associados contabilizaram nesta quinta-feira (14) R$ 4 milhões em doações para auxiliar no socorro aos moradores dos municípios atingidos pelas fortes chuvas recentes no Rio Grande do Sul. Os recursos serão direcionados de forma colaborativa por meio de várias organizações da sociedade civil que atuam naquele estado.

    Também foram liberados R$ 463 milhões do saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores das cidades afetadas, ações de auxílio para funcionários e familiares na região, abertura de agências para recebimento de doações. Foram reforçadas ainda as orientações às equipes de seguros das instituições para o atendimento da população local, visando contribuir para amenizar o sofrimento da população. As informações foram divulgadas em nota pelas duas entidades.

    Carreta solidária

    Também hoje (14), chegou à região afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul a Carreta Solidária da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). A unidade móvel tem capacidade para preparar 4.500 refeições por dia, lavar até meia tonelada de roupas e oferecer atendimento psicológico à comunidade.

    A carreta ficará em Muçum, na Avenida Borges de Medeiros, 650, e os atendimentos gratuitos começaram às 16h. Nesse município, inicialmente, a carreta fornecerá refeições simples diárias, como sopa, e ainda refeições completas com arroz, feijão e proteína, além de lavar roupas e cobertores. A ação é possível graças à iniciativa das pessoas que fazem doações.

    Quem desejar contribuir com as ações da ADRA Brasil no Rio Grande do Sul pode fazer doações via Pix pela chave emergencias@adra.org.br ou com cartão de crédito pelo linkhttps://doacoes.adra.org.br/SOS/people/new.

    Refeições

    A organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania, com o apoio de uma Cozinha Solidária parceira, está distribuindo, diariamente, 500 refeições prontas para consumo às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Mais de uma tonelada de alimentos estão sendo usados no preparo das refeições, informou a ONG à Agência Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa. Estão sendo doados também kits de higiene e limpeza, velas e isqueiros.

    Doações às populações das cidades gaúchas atingidas pelo desastre podem ser feitas através do sitewww.acaodacidadania.org.br/emergencias e pelo Pixsos@acaodacidadania.org.br.

    Desde o último dia 7, a cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), instalada no município de Encantado (RS), já entregou mais de 10 mil marmitas nas comunidades mais afetadas pelas enchentes. Dezenas de integrantes do movimento se deslocaram de suas cidades de origem para ajudar na produção dos alimentos. O movimento conta ainda com dezenas de voluntários da cidade, que se unem diariamente ao grupo para montar e entregar as refeições.

    Quem quiser contribuir pode fazer doação de qualquer valor via chave Pixpelo CNPJ 10568281000137.

    O estado de calamidade pública de 79 cidades gaúchas foi reconhecido no dia 7 deste mês pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). As fortes chuvas, provocadas pela passagem de um ciclone extratropical na região, causaram enchentes, que destruíram casas e provocaram 47 mortes, de acordo com balanço da Defesa Civil feito até as 12 horas dessa quarta-feira (13).

    Ajuda federal

    No sábado (9), o governador Eduardo Leite anunciou a criação da conta SOS Rio Grande do Sul, no Banrisul, bem como de chave PixCNPJ: 92.958.800/0001-38para doações em dinheiro às vítimas das enchentes. Em dois dias, foram arrecadados R$ 2,2 milhões via Pix. De acordo com o governo gaúcho, os recursos arrecadados serão direcionados para apoio a iniciativas de recuperação de infraestrutura e reconstrução de casas das vítimas, nos locais afetados, entre outras finalidades.

    No dia seguinte (10), o governo federal, por meio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em viagem ao Rio Grande do Sul, anunciou repasse de R$ 741 milhões em recursos para as cidades atingidas pelas fortes chuvas.

    Na última terça-feira (12), após reunião ministerial realizada no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou mais R$ 1,6 bilhão para ajuda à população gaúcha afetada. Desse total, R$ 1 bilhão serão concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a pequenos produtores rurais, microempreendedores individuais e micro, pequenos e médios empresários do estado, para recuperação da economia local. Os recursos são oriundos do novo programa Crédito Solidário do banco.

    Os restantes R$ 600 milhões são provenientes do FGTS e serão liberados para 354 mil trabalhadores da região que têm recursos no fundo. O FGTS é uma poupança aberta pela empresa em nome do trabalhador. Ela funciona como uma garantia para proteger o empregado em caso de demissão sem justa causa.

    Defesa Civil

    Doações de kitsde higiene e limpeza, agasalhos, roupas íntimas e roupas de cama, podem ser entregues na central de doações da Defesa Civil de Porto Alegre, das 8h às 18h, na Avenida Borges de Medeiros, 1.501; no Palácio Piratini; nos quartéis da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; nas sedes das prefeituras; em todas as agências do Banrisul no estado do Rio Grande do Sul, em dias úteis; nas unidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Lajeado, Montenegro, São Leopoldo, Porto Alegre, Eldorado do Sul e Santa Maria, entre outros lugares.

    O sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac também promove ajuda aos atingidos pelas enchentes, através do Programa Mesa Brasil e das unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) de todo o estado, que serão pontos de coleta para doações dos materiais arrecadados para direcionamento aos desalojados.

    Por meio da campanha “Sementes de Solidariedade”, a rede Cáritas Regional Rio Grande do Sul, está recebendo contribuições através do PixCNPJ 33.654.419/0010-07 ou de depósito bancário na conta corrente 55.450-2, agência 1248-3, Banco do Brasil.

    Edição: Sabrina Craide
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  • Rio Grande do Sul pode ter alto volume de chuva nos próximos dias

    Rio Grande do Sul pode ter alto volume de chuva nos próximos dias

    Boletim meteorológico divulgado pela Sala de Situação do governo do Rio Grande do Sul advertesobre altovolumede chuva e temporaisnos próximos dias, sobretudo na metade suldo estado. Até o momento, 46 mortes foram confirmadas em decorrência dos temporais e do ciclone extratropical que atingiram a região.

    Em meio a toda essa situação, o governo federal garantiu um total de R$ 741 milhões em recursos para os municípios gaúchos afetados.

    Previsões meteorológicas

    “Entre segunda(11) e sexta-feira (15), há risco de tempo severo em áreas do estado. Os volumes de chuva podem variar entre 100 milímetros e 200 milímetros nas regiões sul, de campanha, oeste, centro, sudeste, leste e noroeste e ultrapassar 250 milímetros em alguns pontos. Além disso, o risco é alto para queda de granizo, descargas elétricas e vento forte”, informa o boletim.

    O risco de “tempo severo”, esperado até estaterça-feira (12) na metade sul do estado, deverá se espalhar pela maioria das regiões já na quarta-feira (13), em especial nos Vales e no leste, além de se manter na metade sul.

    Na quinta-feira (14), a expectativa é de “chuva moderada a forte com vento, sobretudo na metade sul e nas regiões dos Vales, noroeste, norte, leste e nordeste”, acrescentao boletim meteorológico divulgado pela Sala de Situação. “Não são descartados transtornos associados aos temporais isolados e aos elevados acumulados”.

    Recursos federais

    Os R$ 741 milhões em recursos federais anunciados nessedomingo (10)terãocomo origemdiferentes pastas ministeriais e órgãos federaise serão utilizados em ações de busca e salvamento, assistência humanitária e atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de moradias, estradas e de um hospital, informou o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

    Deste total, R$ 185 milhões serão do próprio MIDR, para reconstrução de infraestruturas danificadas, como pontes e rodovias – bem como para viabilizar o restabelecimento de serviços essenciais e prestar assistência humanitária à população atingida.

    Os primeiros repasses foram para os municípios de Roca Sales (R$ 2,36 milhões); Encantado (R$ 1,2 milhão); Muçum (R$ 1,12 milhão); Três Cachoeiras (R$ 309,8 mil); Cruzeiro do Sul (R$ 651,2 mil); Estrela (R$ 309 mil); Imigrante (R$ 173,32 mil); Maquiné (R$ 94,8 mil); Nova Bassano (R$ 91,9 mil) e Passa Sete (R$ 73,2 mil).

    Equipes da Defesa Civil Nacional apoiam, desde o dia 4, prefeituras das cidades atingidas para a elaboração dos pedidos de repasse de recursos. Além disso, integrantes do Grupo de Apoio a Desastre (Gade) têm se reunido com 32 representantes de 12 cidades da região do Alto Taquari, para orientar sobreprocedimentos.

    A solicitação dos recursos deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), informa o ministério.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Governo denuncia fake news sobre encerramento de doações no RS

    Governo denuncia fake news sobre encerramento de doações no RS

    Diversas autoridades do governo federal utilizaram as redes sociais para desmentir as falsas informações (fake news) sobre um suposto encerramento de doações para as vítimas dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul.

    “Alerta de Fake News: É falsa a informação de que doações teriam parado de ser distribuídas em Lajeado (RS) por orientação do Governo Federal. O Governo já destinou R$ 741 milhões para atender as cidades atingidas, e segue dando todo o apoio necessário para os municípios do Rio Grande do Sul”, escrevei a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), na X (antigo Twitter).

    Também pelo X, o caso foi citado pelo ministro da Secom, Paulo Pimenta. “Não vamos tolerar nenhuma Fake News. Tentativa de uso político com disseminação de mentiras deve ser denunciada sempre. Respeitem a tragédia e a dor das famílias!!”, publicou nesta segunda-feira (11) Paulo Pimenta referindo-se à informação falsa que foi divulgada nos últimos dias.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou o caso como “crime” e informou que já está sendo analisado pela Polícia Federal (PF).

    “Reitero que fake news é crime, não é ‘piada’ ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as providências previstas em lei”, escreveu o ministro.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Governo federal tem R$ 14,9 bilhões do PAC para prevenir desastres

    Governo federal tem R$ 14,9 bilhões do PAC para prevenir desastres

    O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse, na tarde deste sábado (9), que o governo federal já tem disponível R$ 14,9 bilhões do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinados à prevenção de desastres, em todo o Brasil.

    O ministro esclareceu que o governo federal está pronto para receber dos governos estaduais e municipais projetos para contenção de encostas, para melhorar as condições de saneamento e de drenagem.

    “Para evitar danos tão grandes como aconteceram em desastres como esse”, declarou o ministro Wellington Dias, ao se referir ao ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nesta semana.

    O novo PAC foi lançado em agosto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Reunião no Planalto

    O ministro Wellington Dias e representantes de outros nove ministérios participantes do Comitê Permanente de Apoio ao Rio Grande do Sul, instituído nesta semana, estão no Palácio do Planalto, em reunião com o presidente em exercício do Brasil, Geraldo Alckmin, para entregar um plano de medidas, que serão anunciadas, neste domingo (10). O anúncio ocorrerá durante visita de comitiva do governo federal à Região Sul do Brasil.

    “Estamos empenhados em prestar todo apoio necessário neste momento. Seja com alimentação, abrigo, psicólogos e toda assistência social necessária”.

    “[Vamos] também apresentar um plano para que possamos integrar esforços do governo nacional, juntamente com os governos estaduais, dos municípios, com a sociedade, para que possamos soerguer do social e o econômico aquela importante região do Brasil”, disse Dias.

    Edição: Denise Griesinger
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  • O número de desaparecidos após as enchentes no Rio Grande do Sul sobe para 46

    O número de desaparecidos após as enchentes no Rio Grande do Sul sobe para 46

    Nesta sexta-feira (8), o governo do Rio Grande do Sul divulgou que as enchentes afetaram dezenas de cidades, aumentando o número de desaparecidos para 46.Os desaparecidos são oriundos de três cidades gaúchas: Muçum (30), Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito).

    Drones estão sendo utilizados para auxiliar nas buscas, alguns com tecnologia termal, que capta variações de calor e identifica sinais de vida. Além de drones pertencentes ao governo do Rio Grande do Sul, o trabalho em campo está empregando equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com funcionalidades que vão além de registros fotográficos e estão sendo utilizados como facilitadores das atividades de busca.

    “Essas ferramentas permitem também a localização de corpos, porque captam informações de altimetria (medição de alturas ou de elevações de um determinado terreno) e altitude (medição da distância vertical de um ponto em relação ao nível do mar). Desse modo, com o compilado desses dados, é feito um processamento, tornando possível calcular plano altimétrico (determinando os níveis do terreno), massa, altura e distâncias”, informou o governo gaúcho.

    Estão sendo utilizadas ainda aeronaves com capacidade de voo noturno. Também deve ter início, nesta sexta, o emprego de cães de busca, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar.

    Segundo o governo do estado, as equipes de resgate contamcom a ajuda da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou quatro integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade). Ontem, a equipe começou a fazer uso dos drones em Muçum e Roca Sales para registros fotográficos, além de trabalhos mais específicos em localidades onde há pessoas desaparecidas.

    Foram feitos ainda registros em plano aberto, para mensurar a área afetada, além de imagens em cima de prédios públicos e residências destruídas. Os registros são georreferenciados, com as coordenadas do local, e, desse modo, também podem auxiliar nos planos de trabalho para reconstrução de infraestruturas atingidas e no embasamento de decretos de calamidade pública.

    *Matéria foi alterada às 17h46para correção de informação. A Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos, e não de mortos.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Alckmin discute ajuda à população gaúcha afetada por ciclone

    Alckmin discute ajuda à população gaúcha afetada por ciclone

    O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, convocou, na manhã desta sexta-feira (8), reuniãono Palácio do Planaltopara tratar da situação do Rio Grande do Sulapós a passagem do ciclone extratropical. Representantes de dez ministérios participam do encontro.

    As tempestades já deixaram 41 mortos e atingiramos moradores de 82 municípios, sendo que 79 já têmsituação de calamidade pública reconhecida pelo governo federal. Neste momento, 25 pessoas continuamdesaparecidas em cidades gaúchas.

    Participam do encontro com o presidente em exercício, entre outros, os ministros Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação, José Múcio Monteiro,da Defesa, Nísia Trindade, daSaúde, Waldez Góes, daIntegração e Desenvolvimento Regional, Wellington Dias,do Desenvolvimento Social, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, além do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros.

    Ações

    O governo federal montou um grupo de crise para atender às necessidades das regiões atingidas. Os ministérios já estão mobilizados em caráter emergencial, para acompanhar e apontar medidas que contribuam para minimizar os impactos dos desastres naturais na região. A determinação foi dadapelopresidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viajou, nessa quinta-feira (7) à Índia para reunião do grupo econômico G20.

    Saúde

    O Ministério da Saúde enviou dezkits de medicamentos e insumos de assistência farmacêutica, como seringas esoro, para auxílio à população afetadapelo ciclone extratropical.Cada kit tem capacidade para assistir 1,5 mil pessoas durante um mês. Dessa forma, permitirão o atendimento a 15 mil pessoas no período. Além disso, estoques de vacinas estão sendo reforçados.

    Na quarta-feira (6), dois técnicos do Programa de Vigilância de Desastresdo Ministério da Saúde viajaram ao estado para apoiar ações que reduzam o risco da exposição da população e dos profissionais de saúde a doençasapós as enchentes, bem como danos à infraestrutura.

    O ministériotrabalha em cooperação com os profissionais do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, e enviou profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) a fim deapoiar o estado.

    Defesa

    O Ministério da Defesa mobilizou 642 militares, oitoaeronaves, dezembarcações e cerca de 50 veículos para apoiar a Defesa Civil gaúchana ajuda às comunidades atingidas pelos temporais.

    As ações são coordenadas pela pasta, a partir do Comando Conjunto Taquari, ativado na última quarta-feira (6).Os esforços conjuntos dos militares das Forças Armadas estão concentrados nos municípios do Vale do Taquari, uma das regiões mais atingidas.

    As tropas atuam em atividadescomo busca e resgate de vítimas, transporte de equipes e famílias, triagem e entrega de roupas e alimentos doados, distribuição de água potável e fornecimento de alimentação aos bombeiros e integrantes de outros órgãos que estãoem campo. Além disso, equipes da área de engenharia também se revezam para desobstruir vias e retirar entulhos.

    As Forças Armadas empregam oitoaeronaves, dezembarcações do tipo bote, 26 caminhões, doisveículos do tipo cisterna de água, duasambulâncias, retroescavadeiras, tratores e 18 viaturas diversas, além de materiais e equipamentos de engenharia, geradores e barracas de campanha.

    Em atendimento à solicitação da Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Defesa enviou nove médicos militares para atuar na regulação pré-hospitalar de urgência, em coordenação com o governo estadual.

    As forças trabalhamtambémpara instalar dispositivos de acesso à internet nos municípios de Muçum e Roca Sales.

    Conectividade

    O Ministério das Comunicaçõese a Telebrasestão trabalhando para restabelecer a conectividade nos municípios. O ministériodisponibilizou para o estado antenas destinadas àconexão banda larga via satélite. A cidade de Roca Sales voltou a ter os serviços de internet e telefonia.

    De acordo com o ministério, são 13 terminais de satélite transportáveis que vão restabelecer as comunicações em locais afetados pelas intensas chuvas. Os equipamentos saíramde Brasíliana quarta-feira e chegaram a Canoas na madrugada de quinta (7), transportados em aviões daFAB.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Marinha resgata pessoas ilhadas no Rio Grande do Sul após ciclone

    Marinha resgata pessoas ilhadas no Rio Grande do Sul após ciclone

    A Marinha do Brasil está prestando apoio à Defesa Civil da região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, afetada pelas fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias. No total, 41 pessoas morreram.

    Em nota, a corporação informou que realiza o resgate de pessoas que estavam ilhadas no telhado de casas e em prédios. As embarcações também fazem o transporte de material de apoio e suprimento para as vítimas.

    Uma aeronave ainda está prestando apoio nas buscas por vítimas e transportando pessoas que necessitam de cuidados médicos de urgência para localidades com a assistência adequada. Uma outra aeronave, de maior porte, que pode realizar voo noturno e possui maior capacidade de transporte de carga, também estará à disposição, a partir desta sexta-feira (8), para ser empregada nas ações.

    “A Marinha renova seu propósito de assegurar a salvaguarda da vida humana e a segurança da navegação, no mar aberto e hidrovias interiores”, diz a nota.

    As enchentes causadas por um ciclone extratropical inundaram cidades, derrubaram pontes, destruíram lojas e deixaram vários estragos na infraestrutura do Rio Grande do Sul. Até a manhã desta quinta-feira, houve registro de 79 municípios afetados, com 2,5 mil pessoas desabrigadas e 3,5 mil desalojadas. No total, foram resgatadas 2.745 pessoas no estado.

    O governo federal reconheceu estado de calamidade pública nos municípios atingidos.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Mortes no Rio Grande do Sul chegam a 41 por causa de ciclone

    Mortes no Rio Grande do Sul chegam a 41 por causa de ciclone

    O governo do Rio Grande do Sul informou que o número de mortos subiu para 41 em razão das enchentes que atingiram dezenas de cidades. Os dados foram divulgados às 19h desta quinta-feira (7).

    Das 41 mortes, a maioria, 15, foiregistradana cidade de Muçum. Os demais óbitos ocorreram em Roca Sales (10), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras(duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade).

    De acordo com governo estadual, 25 pessoas permanecem desaparecidas. Os desabrigados somam 2.944 e os desalojados, 7.607. No total, 122.992 foram atingidasde alguma formapelas chuvas fortes causadas pela passagem de um ciclone extratropical.

    O número de municípios também aumentou para 83. Mais cedo, o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades.

    Rodovias bloqueadas

    O estado tem, pelo menos, 16 rodovias com bloqueios totais ou parciais por causa das fortes chuvas, conforme último balanço divulgado pelo governo do estado na manhã desta quinta-feira (7).

    De acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e a Brigada Militar, duas pontes foram destruídas pelas chuvas:uma na ERS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul;e a outra na ERS-431, em Bento Gonçalves, no limite com São Valentim do Sul. Várias pistas estão alagadas no estado em razão do transbordamento dos rios pelo excesso de água.

    Pessoas ilhadas

    A Marinha do Brasil informou que está apoiandoo resgate de pessoas que estavam ilhadas no telhado de casas e em prédios. As embarcações também fazem o transporte de material de apoio e suprimento para as vítimas.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Governo federal reconhece estado de calamidade de 79 cidades no RS

    Governo federal reconhece estado de calamidade de 79 cidades no RS

    O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceunesta quinta-feira(7) estado de calamidade pública de 79 cidades do Rio Grande do Sul. Segundo a pasta, a medida visa agilizar o atendimento da Defesa Civil Nacional e dos órgãos competentes à população do Rio Grande do Sul afetada pela passagem de um ciclone extratropical nesta semana. Segundo a Defesa Civil estadual, 79 municípios foram atingidos,commais de 1,6 mil pessoas desabrigadas, 3 mil desalojadas e mais de 52 mil afetadas de alguma forma.Onúmero de mortos já chega a39.

    Com o estado de calamidade, os municípios poderão solicitar recursos para o atendimento de primeira hora à população afetada. Eles também poderão apresentar planos de trabalho para reconstrução das áreas atingidas. Os recursos servem para socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada, como estradas.

    O ministérioinformou que asolicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) Com base nas informações enviadas, a Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com ovalor a ser liberado.

    De acordo com a pasta, equipes da Defesa Civil Nacional estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4), dando apoio às prefeituras das cidades atingidas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dosserviços essenciais.

    As cidades que tiveram o estado de calamidade reconhecido são: Água Santa; André da Rocha; Arroio do Meio; Bento Gonçalves; Boa Vista das Missões; Boa Vista do Buricá; Bom Jesus; Bom Retiro do Sul; Cachoeira do Sul; Cachoeirinha; Camargo; Campestre da Serra; Candelária; Carlos Barbosa; Casca; Caxias do Sul; Chapada; Charqueadas; Ciríaco; Colinas; Coqueiros do Sul; Cotiporã; Coxilha; Cruz Alta; Cruzeiro do Sul; David Canabarro; Encantado; Erechim; Espumoso; Estação; Estrela; Eugênio de Castro; Farroupilha; Getúlio Vargas; Ibiraiaras; Imigrantes; Ipê; Itapuca;Jacuizinho; Jaguarí; Lagoão; Lajeado; Lajeado do Bugre; Mato Castelhano; Marau, Montauri; Montenegro; Muçum; Muliterno; Nova Araçá; Nova Bassano; Nova Roma do Sul; Novo Hamburgo; Palmeiras das Missões; Panambi; Paraí; Passo Fundo; Protásio Alves; Roca Sales; Sagrada Família; Santa Maria; Santa Tereza; Santo Ângelo; Santo Antônio do Palma; Santo Cristo; Santo Expedito do Sul; São Domingos do Sul; São Jerônimo;São Jorge; São Nicolau; São Sebastião do Caí; Sapiranga; Sarandi; Sede Nova; Serafina Corrêa; Sertão; Taquari; VacariaeVanini.

    Edição: Carolina Pimentel
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