Tag: Rio de Janeiro

  • Rio e Niterói decretam medidas rígidas de isolamento social

    Rio e Niterói decretam medidas rígidas de isolamento social

    Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de Niterói, Axel Grael, decidiram decretar medidas rígidas de isolamento social, com o fechamento do comércio não essencial. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22), durante entrevista coletiva conjunta, em Niterói. As medidas vão vigorar de 26 de março até 4 de abril, quando serão revistas, podendo ser suspensas ou mantidas.

    Haverá atendimento presencial apenas de serviços essenciais, teletrabalho para funcionários públicos. Permanecerão fechadas creches, escolas, universidades, cursos de idiomas e autoescolas. Será proibida a permanência em vias públicas entre as 23h e as 5h. Ficam fechados para atendimento presencial museus, bibliotecas, bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques.

    As lanchonetes, restaurantes e bares poderão funcionar com entregas a domicilio, drive-thru e retiradas. Poderão funcionar comércio de alimentos, bebidas, supermercados, açougues, padarias, assim como bancos, lotéricas, comércio atacadista, feiras livres, postos de combustíveis e revenda de gás, mecânicas, lojas de autopeças, hotelaria, transporte de passageiros, indústrias, call centers e funerárias, entre outros segmentos essenciais. As praias permanecem fechadas para banho ou permanência na areia, sendo tolerado apenas a prática de exercícios individuais.

    O prefeito de Niterói explicou que o objetivo foi tomar medidas integradas com o Rio, cidade que recebe diariamente um grande contingente de trabalhadores niteroienses. “Procurei o prefeito Eduardo Paes porque Niterói já ia tomar medidas de restrições e achei importante que fizéssemos isso de uma forma integrada. Nossas cidades não são ilhas, sofrem da falta de ação das cidades vizinhas, que geram sobrecarga na nossa rede hospitalar. Estamos vivendo o momento mais crítico da trajetória da pandemia, nos preocupa demais. As coisas estão acontecendo muito rápido”, disse Grael.

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou que as medidas não são agradáveis, principalmente do ponto de vista econômico, mas extremamente necessárias para garantir a vida. Ele negou que tenha se atrasado no decreto das medidas.

    “Nenhum de nós toma as decisões hoje felizes, mas por necessidade. Entendemos os aspectos econômicos, mas ouvimos a ciência. Ninguém aqui é alarmista, deixa de se preocupar com problemas sociais, mas entendemos que o fundamental é a preservação de vidas. A gente fez de tudo para não tomar essas medidas, mas elas são necessárias. É preciso que as pessoas entendam que este processo é inevitável. Nós estamos tomando as medidas no tempo certo”, disse Paes.

    Os decretos serão publicados nos respectivos Diários Oficiais dos municípios de Niterói e do Rio, com o detalhamento das medidas.

    Repercussão

    Em nota a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) se manifestou favorável às decisões dos governos do Rio de Janeiro e de Niterói. “Neste contexto encontram-se o novo auxílio emergencial à população mais vulnerável, a continuidade das ações de apoio creditício às empresas de pequeno porte, bem como as restrições temporárias relacionadas a ambientes de aglomeração de lazer”.

    O Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) também apoia as medidas restritivas, mas pede uma contrapartida. “Esperamos ter alguma contrapartida dos governos federal, estadual e municipal quanto à não cobrança de impostos ou uma postergação, já que dez dias em 30 dias é um terço de nossa receita”, mostra a nota assinada pelo presidente da instituição, Alfredo Lopes.

    Para a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio), “a implementação de uma medida extrema como o lockdown de forma isolada não se afigura como suficiente para conter a contaminação da doença”. A entidade cobra a abertura de novos leitos e mais vacinas.

  • Rio vacina idosos a partir de 79 anos até quarta-feira

    Rio vacina idosos a partir de 79 anos até quarta-feira

    A cidade do Rio de Janeiro vacinará pessoas com 79 anos ou mais entre hoje (1º) e quarta-feira (3) contra a covid-19. Nesta segunda-feira, os postos de saúde e clínicas da família funcionarão do meio-dia às 17h. Na terça-feira (2) e quarta-feira, o horário será das 8h às 17h. A primeira dose também será aplicada no Planetário da Gávea; no Museu da República, no Catete; no Tijuca Tênis Clube e na Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Leme.

    Também poderão se vacinar, na terça-feira e quarta-feira, das 13h às 17h, os profissionais de saúde com mais de 60 anos que ainda não tenham recebido a primeira dose.

    Segundo a prefeitura, o município do Rio de Janeiro encerrou o mês de fevereiro com todas as faixas de idade acima dos 80 anos vacinadas com pelo menos uma dose da CoronaVac ou da Oxford/AstraZeneca. O prazo para a segunda dose depende de qual das duas vacinas foi utilizada.

    Para saber quando retornar ao posto de vacinação para tomar a segunda dose, a pessoa precisa conferir a data anotada a lápis em sua caderneta ou comprovante de vacinação.

    Até a sexta-feira (26), mais de 300 mil pessoas haviam tomado a primeira dose da vacina contra o coronavírus na capital fluminense, e 80 mil já receberam também a segunda dose, entre eles profissionais de saúde da linha de frente do atendimento a pacientes com a covid-19.

    Distribuição

    Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro distribui, nesta segunda-feira, 22,57 mil doses da vacina CoronaVac para 83 municípios. A operação contou com um helicóptero da Polícia Militar e dois do Gabinete Civil do governo do estado. O imunizante faz parte do lote enviado pelo Ministério da Saúde ao estado no dia 24.

    As cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Maricá fizeram a retirada das doses  na quinta-feira (25), na Coordenação Geral de Armazenagem, em Niterói. Já Paraíba do Sul, Sapucaia, Comandante Levy Gasparian, Três Rio e Areal receberam a vacina na sexta-feira  (26) por via terrestre.

  • RJ: surto de covid-19 contamina 49 pessoas e mata quatro em asilo

    RJ: surto de covid-19 contamina 49 pessoas e mata quatro em asilo

    Um surto de covid-19 contaminou 49 pessoas e matou quatro idosos em um asilo na cidade de Cantagalo, região serrana do Rio. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30), pela Secretaria de Saúde do município.

    O secretário interino de Saúde de Cantagalo, Esdras Gil, informou que as primeiras notícias de casos de covid-19 no asilo Visconde Pinheiro, no centro da cidade, circularam no último dia 17, mas só no dia 22 houve a confirmação. Segundo ele, a instituição, que é filantrópica, abriga 50 idosos.

    Dois idosos encontram- se internados na enfermaria do hospital do município, que abriga outras duas vítimas de covid-19, totalizando quatro pacientes infectados. Todos os idosos e funcionários do asilo, de acordo com o secretário, passaram por teste RT-PCR.

    “Estamos acompanhando e mandando assistência, com médicos da rede SUS municipal à disposição. Foi disponibilizado álcool 70, álcool em gel, produtos para higienização, luvas, máscaras e capotes. Também foram enviados testes RT-PCR, testes rápidos e os medicamentos necessários”, disse Gil.

    Segundo ele, o asilo continua funcionando. As visitas, que já não vinham ocorrendo, continuam suspensas.

  • Morre por covid-19 prefeito de Nilópolis

    Morre por covid-19 prefeito de Nilópolis

    Morreu nesta sexta-feira (11), vítima de covid-19, o prefeito de Nilópolis, Farid Abrão David. A morte foi confirmada oficialmente em nota de pesar assinada pelo governador, Cláudio Castro.

    “Com profundo pesar, recebo a notícia do falecimento do prefeito de Nilópolis, Farid Abraão David, na noite desta sexta-feira, vítima da covid-19. Durante anos trabalhou pelo município e se dedicou a melhorar a vida da população. Expresso também minha solidariedade aos familiares e amigos, assim como a todos aqueles que perderam entes queridos nesta pandemia”, escreveu Castro.

    Farid era irmão do presidente de honra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, Anísio Abraão David.

    Farid foi presidente da Beija-Flor por 18 anos, tendo conquistado vários títulos de carnaval. Aos 76 anos de idade, ocupava seu terceiro mandato de prefeito. Também foi deputado estadual. Estava internado desde o dia 30 de novembro em um hospital do Rio.

    Edição: Pedro Ivo de Oliveira

  • Rio: ministro do Turismo participa da iluminação de pontos turísticos

    Rio: ministro do Turismo participa da iluminação de pontos turísticos

     

    O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, participou da cerimônia que marcou a iluminação dos principais pontos turísticos do Rio. Do alto do Cristo Redentor, ele viu serem iluminados, ao mesmo tempo, o Bondinho do Pão de Açúcar, a roda gigante Rio Star, os Arcos da Lapa e o Jardim Botânico, entre outros.

    O ministro disse que a iniciativa complementa um conjunto de ações que visam dar o ponta pé para o retorno do setor no país. As informações foram divulgadas pela assessoria do ministério.

    “É um evento de suma importância e marca uma retomada consciente da cidade para o turismo. Isso conversa com o que lançamos recentemente, o selo de biossegurança do turista, onde pelo menos 15 segmentos contam com protocolos que foram construídos junto com a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Portanto, é com muita satisfação que a gente participa deste momento, que prova que é possível, sim, conciliar o turismo com a segurança e com a saúde de todos os turistas”, disse o ministro.

    A reabertura dos pontos turísticos cariocas contou com a benção do padre Omar Raposo e com a Banda Sinfônica da Guarda Municipal, que executou para os presentes o hino afetivo da capital fluminense, Cidade Maravilhosa. Para receber os convidados, o evento contou com todos os protocolos de segurança: uso de máscara e aferição de temperatura na entrada. Além disso, houve sinalização de distanciamento mínimo de 2 metros e dispensers de álcool 70%.

    A secretária especial de Turismo e Legado Olímpico do Rio, Camila Sousa, disse que a iluminação dos atrativos turísticos simboliza um reinício e uma retomada das atividades desse segmento, que reabre para o público neste sábado (15) na cidade.

    Edição: Fábio Massalli

  • Frente fria atinge o Rio e deve permanecer até o final de semana

    Frente fria atinge o Rio e deve permanecer até o final de semana

     

    O ciclone que atingiu o sul do país se deslocando para o oceano teve uma influência direta na chegada de uma massa de ar frio que modificou as condições de tempo nesta quinta-feira (2) cidade do Rio de Janeiro. O céu ficou nublado a parcialmente nublado e não houve registro de chuva até o momento. ebc

    Os ventos estiveram fracos a moderados e as temperaturas apresentaram declínio em relação ao dia anterior, com a máxima registrada de 25,4 graus Celsius (ºC) e a mínima registrada de 15,2°C às 6h,  na estação Alto da Boa Vista, onde está localizado o Parque Nacional da Tijuca.

    De acordo com o Sistema Alerta Rio, o transporte da umidade vinda do oceano em direção ao continente trouxe uma frente fria que vai permanecer  no Rio até sábado (4), quando o sol volta a aparecer  timidamente e a temperatura máxima deve ficar em torno dos 25ºC.

    No domingo (4) o sol aparece com mais intensidade, com a temperatura máxima atingindo os 29ºC.

    A frente fria trouxe também uma ressaca do mar, com as ondas podendo atingir 3,5 metros de altura. No bairro do Leblon, zona sul, as fortes ondas atingiram o calçadão da Avenida Delfim Moreira, altura do posto 11 do Grupamento Marítimo de Salvamento.

    As ondas jogaram areia no calçadão e na ciclovia e equipes da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) trabalham na limpeza da orla marítima.

    De acordo com a Marinha, a ressaca deve perder força, a partir das 9h desta sexta-feira (3).

  • Microinfluenciadores de favelas ganham plataforma digital

    Microinfluenciadores de favelas ganham plataforma digital

     

    A Favela Holding, entidade com mais de 20 empresas de empreendedorismo cujo braço social é a Central Única das Favelas (CUFA), apresentou hoje (29) o projeto “Digital Favela”. Uma plataforma que pretende ajudar os micro influenciadores comunitários (MICs) das favelas brasileiras.ebc

    O diretor executivo da Favela Holding, fundador da CUFA e do Data Favela, Celso Athayde, explicou à Agência Brasil que os empresários já começaram a ficar preocupados diante da perspectiva de uma nova recessão, com queda do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano.

    “Quando voltar a economia, um percentual muito grande de favelados vai continuar sem trabalho. Então, ou a gente consegue alternativas para essas pessoas ou elas vão continuar sem recursos.”

    Influenciadores

    Celso Athayde explica que a nova plataforma digital terá a vantagem de falar diretamente com o público consumidor das favelas brasileiras.

    “Quando a gente pensa em um grande artista que vai anunciar coisas para a favela, as favelas, necessariamente, não vão consumir porque aquele artista não fala para a favela com autoridade. É a mesma coisa que ocorre na televisão. Nem todo mundo se identifica com o que é transmitido”, esclareceu Celso Athayde.

    Ele deu um exemplo prático. Se um empresário quiser vender panela de pressão nas favelas, descobrir que existem duas mil mulheres moradoras nas favelas, cada uma com dois mil seguidores dentro das favelas, ele vai ver que essas mulheres têm a autoridade de quem fala aquilo que pensa, aquilo que usa.

    Athayde observou que ao apresentar a credibilidade das influenciadoras das favelas para grandes empresas, essas, por sua vez, não precisarão pagar um influenciador que tenha dois milhões de seguidores, mas procurar vários micro influenciadores que, no final, vão corresponder aos mesmos dois milhões. Com a diferença de serem dois milhões de pessoas impactando aquele território e com a credibilidade de quem fala para pouca gente, para amigos próximos e para parentes.

    “Aí, em vez delas (influenciadoras) receberem R$ 200 mil, como recebem os grandes influenciadores, vão receber R$ 70 a R$ 80. Vai depender de quantas empresas elas têm.”

    Três etapas

    A plataforma foi montada em parceria com a agência de publicidade Peppery. O funcionamento se dá em três etapas. A primeira foi a organização da empresa, formalização, concepção e montagem do ‘site’; a segunda envolve a captura de micro influenciadores e seu treinamento. A terceira etapa, que terá início no final de julho, promoverá o encontro entre os micro influenciadores e as empresas. O grande foco são as marcas interessadas em ampliar a comunicação com um público não representado e estimado em quase 14 milhões de brasileiros e com uma estimativa de consumo de R$ 120 bilhões por ano, segundo pesquisa dos institutos Data Favela e Locomotiva .

    As primeiras marcas a aderir ao projeto foram a PicPay, Facebook e Uber. O aplicativo de ‘carteira digital’ PicPay deve contratar influenciadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. O Facebook pretende fomentar seu programa de empreendedorismo, focado em apoiar o pequeno negócio local que, agora mais do que nunca, precisa de suporte para enfrentar a crise do coronavírus. O Uber, por sua vez, também prevê ações para o segundo semestre, programando recrutar para essas ações moradores no Morro do Alemão e Rocinha, no Rio de Janeiro; Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo; e Sol Nascente, no Distrito Federal, por exemplo.

    Gerando renda

    Serão cadastradas pessoas em todo o país, de modo a facilitar a identificação e contratação dos micro influenciadores para participarem das ações que forem planejadas pelas empresas. Athayde reforçou que a ideia é transformar esses micro influenciadores em profissionais que, mesmo sem muitos seguidores, vão ter renda para ajudá-los nesse momento de pandemia.

  • Rio de Janeiro tem mais de 96 mil casos confirmados de coronavírus

    Rio de Janeiro tem mais de 96 mil casos confirmados de coronavírus

    Rio de Janeiro – Boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) neste domingo (21) revela que foram registrados, ate agora, 96.133 casos confirmados de covid-19 no estados, com 8.875 mortes. Há ainda 1.152 óbitos em investigação. Duzentas e noventa mortes foram descartadas como sendo decorrentes da covid-19. Segundo a SES, entre os casos confirmados, 76.821 pacientes se recuperaram da doença.

    A capital fluminense lidera o número de casos confirmados, com 50.430, seguida por Niterói (5.370), São Gonçalo (3.927), Nova Iguaçu (2.899), Duque de Caxias (2.630) e Itaboraí (2.095). Os menores números de casos foram encontrados em Rio das Flores (5) e Duas Barras (6).

    O município do Rio de Janeiro lidera também em termos de óbitos pelo novo coronavírus. Entre as 8.875 vítimas da covid-19 no estado, 5.832 foram registradas na capital. Em seguida, aparecem Duque de Caxias, com 371, São Gonçalo (351) e Nova Iguaçu (315). Os demais municípios têm entre 175 óbitos, caso de Niterói, e uma morte, caso das cidades de Areal, Cantagalo, Carapebus, Conceição de Macabu, Itaperuna, Natividade, Pinheiral, Quissamã, Rio das Flores, São José do Vale do Rio Preto e São Sebastião do Alto.

     

    https://www.cenariomt.com.br/2020/06/21/brasil-registra-50-617-mortos-e-1085-milhao-de-casos-de-covid-19/

  • Estado do Rio registra menos de 150 mortes por covid-19 em 24 horas

    Estado do Rio registra menos de 150 mortes por covid-19 em 24 horas

    O número de óbitos registrados nesta sexta-feira (5) por covid-19 no estado do Rio de Janeiro caiu reduziu em relação aos dois dia anteriores, quando foram notificados mais de 300 casos em 24 horas. Hoje foram 146 óbitos no estado. Na quarta-feira (3), foram 324 – recorde de óbitos pela doença no estado – e ontem (4), 317. De acordo  com o boletim de hoje da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, até esta sexta-feira, foram confirmados 63.066 casos e 6.473 óbitos pela covid-19 no estado. Há ainda 1.185 óbitos em investigação e 268 foram descartados. Até o momento, 47.091 pacientes se recuperaram da doença.

    A capital, Rio de Janeiro, tem o maior número de casos confirmados: 35.043. Outros municípios que registram números elevados são: Niterói (3.506); Nova Iguaçu (2.017); São Gonçalo (1.965); Duque de Caxias (1.743); Itaboraí (1.383); Queimados (1.168); Angra dos Reis (1.081); Macaé (983); Campos dos Goytacazes (875);  Belford Roxo ( 856); São João de Meriti (848); Volta Redonda ( 829); Magé (786); Teresópolis (607); Maricá (589); Mesquita (557); Itaguaí (489); Petrópolis (464); Cabo Frio (424); Nilópolis (387); Três Rios (334); e Rio das Ostras (331).

    Do total de 6.473 mortes, 4.309 ocorreram no município do Rio de Janeiro. Em seguida, vêm Duque de Caxias (292); Nova Iguaçu (229); São Gonçalo (217); Niterói (127); Belford Roxo (123); São João de Meriti (109);  Magé (98); Itaboraí (86); Mesquita (68);  Itaguaí (56) e Petrópolis(63).

    Mais informações sobre a situação no Rio de Janeiro podem ser obtidas no painel de monitoramento de casos.

  • Flávio Bolsonaro contesta acusações de suplente, e oposição quer ir ao Conselho de Ética

    Flávio Bolsonaro contesta acusações de suplente, e oposição quer ir ao Conselho de Ética

    O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se defendeu das acusações de que teria recebido informações privilegiadas de um delegado sobre a Operação Furna da Onça, da Polícia Federal. A denúncia foi feita pelo suplente de Flávio, o empresário Paulo Marinho, que foi um dos apoiadores da campanha do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto isso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) avisou que pretende entrar, nesta segunda-feira (18), com um pedido de investigação no Conselho de Ética do Senado para apuração dos fatos.

    Flávio Bolsonaro publicou uma nota dizendo sentir pena de Marinho, “um homem que preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão”. O senador disse ainda que o empresário trocou a família Bolsonaro pelo governador de São Paulo, João Dória, e pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por ambição.

    “É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás?”, diz na nota.

    Já pelas redes sociais, o parlamentar alegou que nunca foi alvo dessa operação da Polícia Federal e aproveitou para publicar uma nota emitida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRT-2) dizendo que o caso envolvendo o ex-assessor dele Fabrício Queiroz é de competência estadual e nada tem a ver com a PF.

    “Nem eu nem meu ex-assessor éramos alvo da operação da Polícia Federal denominada Furna da Onça. Mas, segundo meu suplente Paulo Marinho (agora assumidamente representante de Dória no Rio — PSDB), eu teria recebido informações de que a PF investigava meu ex-assessor”, disse.

    Investigação

    Parlamentares de oposição já se manifestaram sobre o caso. Além de pedir que o Conselho de Ética investigue o caso, Randolfe Rodrigues afirmou também, via Twitter, que poderá até mesmo pedir a cassação do mandato de Flávio Bolsonaro:

    “A matéria da Folha [o jornal Folha de S.Paulo, que publicou as declarações de Marinho] revela que a interferência de Bolsonaro e de sua família na Polícia Federal já ocorria antes mesmo do início de seu governo. As revelações feitas por Paulo Marinho são gravíssimas! E em decorrência disso estaremos, na segunda-feira [18], protocolando no Conselho de Ética do Senado um pedido de investigação e, caso comprovados os fatos, entraremos com pedido de cassação do senador Flávio Bolsonaro”, informou.

    Randolfe informou ainda que vai pedir que o ministro Celso de Mello ouça o empresário no inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as acusações do ex-ministro Sérgio Moro de que o presidente tentou interferir indevidamente na Polícia Federal.

    “A Nação não suporta, em meio a uma pandemia, o presidente da República criando crises políticas e se envolvendo em todos os tipos de crimes. É urgente superarmos Jair Bolsonaro. O impeachment é urgente! Só assim reconduziremos o país a um caminho seguro”, afirmou.

    Críticas

    Outros senadores oposicionistas também comentaram a notícia e defenderam a investigação dos fatos. O líder do PT, Rogério Carvalho (SE), considerou a existência de uma fraude eleitoral:

    “As revelações do empresário Paulo Marinho, amigo íntimo da família Bolsonaro e suplente do senador Flávio, são gravíssimas. Elas configuram claramente uma fraude eleitoral ao atrasar uma operação envolvendo Queiroz para não prejudicar a eleição de Bolsonaro”, disse.

    O senador Otto Alencar (PSD-BA), por sua vez, indagou por que Paulo Marinho resolveu somente agora fazer tais declarações comprometedoras. Além disso, o senador disse não se recordar de tantas tentativas de interferência na PF por parte de um presidente da República.

    “Polícia de Estado, instituição que valorizo e com grandes serviços prestados à Nação, não pode continuar sendo assediada para acobertar desvios de conduta, mesmo que envolva membros do Congresso Nacional. São gravíssimas as revelações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, agora acentuadas com as denúncias de Paulo Marinho. No mínimo, ele prevaricou com o seu silêncio na campanha para conseguir a vitória. Por que só agora, após romper com o presidente, faz essa declaração que compromete um delegado? A ‘bromidrose’ [suor fétido] dessa campanha de 2018 no Rio de Janeiro vai exalar até quando?” — criticou.

    Entenda o caso

    Paulo Marinho foi um dos principais colaboradores da campanha do presidente Jair Bolsonaro e é suplente de Flávio. Ele, que também é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que o parlamentar foi avisado por um delegado da Polícia Federal de que Fabrício Queiroz seria um dos alvos da Operação Furna da Onça.

    Marinho afirmou também que a operação teria sido adiada para não prejudicar a campanha do então candidato Jair Bolsonaro à Presidência da República. Fabrício era assessor de Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio Janeiro.

    A Furna da Onça foi um desmembramento da Operação Lava Jato e investigou a participação de deputados estaduais fluminenses em esquema de corrupção envolvendo o pagamento de propinas mensais, apelidadas de mensalinho.

    Fonte: Agência Senado