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  • Rio: micro e pequenas empresas respondem por 89% dos empregos

    Rio: micro e pequenas empresas respondem por 89% dos empregos

    As micro e pequenas empresas (MPES) responderam por 89% das vagas de trabalho criadas no estado do Rio de Janeiro no primeiro semestre deste ano, com a geração de quase 59 mil empregos com carteira assinada. Os dados constam de sondagem do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio de Janeiro (Sebrae Rio), elaborada com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    O analista do Sebrae Rio Felipe Antunes disse hoje (24) à Agência Brasil que, desde o ano passado, as MPES vêm apresentando saldo positivo de emprego, puxando o mercado de trabalho para cima. “Quando a gente compara com grandes empresas, as micro e pequenas empresas são as que mais empregam”, indicou o economista.

    Do total de 58,9 mil postos criados entre janeiro e junho de 2021, a maior contribuição foi dada pelo setor de serviços, com 31.491 vagas, que vinha com um saldo líquido de empregos negativo. “Mas agora, com o avanço da vacinação, esse setor começa a recuperar as vagas perdidas no ano passado, quando a restrição era maior”. A indústria aparece em segundo lugar, com 13 mil empregos com carteira assinada e o comércio com 10.409 novas vagas formais.

    Em comparação com os seis primeiros meses de 2020, no auge da pandemia do novo coronavírus, a situação era bem pior. Foram fechados mais de 81,7 mil postos de trabalho no estado.

    Municípios

    Dos 92 municípios fluminenses, 84 tiveram saldo líquido de emprego positivo no primeiro semestre, devido às micro e pequenas empresas. Destaque para a capital (24,5 mil vagas), Niterói (2,5 mil), Duque de Caxias (2,4 mil), Campos dos Goytacazes (1,9 mil) e São Gonçalo (1,8 mil). Somente oito municípios tiveram saldo líquido negativo de empregos. Isso mostra, segundo expôs Felipe Antunes, que esse cenário favorável capitaneado pelas micro e pequenas empresas não está concentrado só na capital nem na região metropolitana, mas está espalhado ao longo do estado, com as MPES apresentando também saldo positivo.

    Felipe Antunes analisou que a tendência é que as MPES continuem puxando para cima o volume de empregos com carteira assinada e que o mercado de trabalho siga apresentando saldo líquido positivo nos próximos meses. “Principalmente com o avanço da vacinação da população, a gente vê a recuperação de alguns setores, como serviços, no Rio de Janeiro, que é muito forte. A tendência é que, nos próximos meses, o mercado continue gerando empregos e mantenha saldo positivo”.

    Em junho

    Em junho, foram criadas 16,2 mil vagas no território fluminense. No mesmo período do ano passado, as micro e pequenas empresas fecharam mais de 8,6 mil postos de trabalho. O resultado positivo foi impulsionado pela criação de mais de 8 mil novas oportunidades no setor de serviços, além do comércio, que contribuiu com 4.076 novas vagas de emprego, seguido pela indústria com 3.095 mil novos postos de trabalho.

    O analista do Sebrae Rio informou que os segmentos do setor de serviços que se destacaram no mês foram restaurantes e similares, com 1.033 novas vagas, e serviços combinados de escritório e apoio administrativo (548 vagas). No comércio, criaram mais postos de trabalho os segmentos de comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios (462 vagas) e produtos farmacêuticos (442 postos). Na indústria, sobressai a construção de edifícios, com 534 empregos criados em junho.

    No ranking nacional, as MPES do estado do Rio de Janeiro ficaram em terceiro lugar, no mês de junho, atrás de São Paulo (55,4 mil vagas) e Minas Gerais (25,9 mil vagas).

    Edição: Aline Leal

  • Mutirão no Rio busca agilizar processos de violência contra mulher

    Mutirão no Rio busca agilizar processos de violência contra mulher

    O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro começa na próxima semana um mutirão de trabalho no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Leopoldina (zona norte da cidade do Rio). Um grupo de 12 juízas fará um esforço para agilizar os processos de violência contra a mulher.

    A meta é reduzir de 11 mil para 4 mil as ações que aguardam decisão no juizado, que, segundo o Tribunal de Justiça, cobre uma área muito impactada pela violência doméstica: Complexo da Maré, Complexo do Alemão, Jacarezinho e Vigário Geral, além de Ramos, Penha, Inhaúma, Méier, Irajá, Ilha do Governador, Anchieta e Pavuna. Cerca de 550 processos são abertos por mês na região.

    A operação surge no mês em que a Lei Maria da Penha comemora 15 anos.

    Outras ações

    O Metrô Rio e o governo do estado fazem até o próximo sábado (7) uma operação para prevenir e conscientizar as pessoas em relação à violência contra a mulher. Ação está contando com rondas nos vagões femininos do metrô para atendimento e orientações às passageiras.

    Além da ronda, o Ônibus Lilás, equipado com salas fechadas para garantir a privacidade das mulheres, ficará estacionado próximo a estações do metrô para oferecer atendimento multidisciplinar para vítimas de violência.

  • Mundo Animal – Anta nasce em reserva onde espécie estava extinta há mais de 100 anos

    Mundo Animal – Anta nasce em reserva onde espécie estava extinta há mais de 100 anos

    Um filhote de anta nascido livre foi visto na semana passada na Reserva Ecológica de Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Os pesquisadores da reserva comemoram o fato, pois as antas foram extintas no estado do Rio há mais de 100 anos devido à caça predatória e ao desmatamento. Sua reintrodução na reserva teve início em 2018 com a soltura de três animais.

    O filhote de cerca de seis meses foi flagrado passeando com a sua mãe na floresta pelo sistema de monitoramento, realizado de forma remota por meio de “armadilhas fotográficas”. Esse sistema é fundamental para os pesquisadores que, assim, podem acompanhar e avaliar a condição dos animais. O novo morador é filhote de Flora e Júpiter, antas reintroduzidas na natureza em 2018, vindas do Parque Ecológico Klabin, no Paraná.

    Processo bem sucedido

    Este é o segundo filhote de anta nascido livre na reserva o que, para os pesquisadores, representa a confirmação de que o processo de reintrodução da espécie na região está sendo bem-sucedido. O primeiro filhote nascido livre foi no ano passado.

    “O nascimento de um novo filhote é sinal de que a reintrodução está no caminho certo. A equipe ficou muito feliz e torce para que todo ano sejamos surpreendidos com o nascimento de novos filhotes”, comemorou o professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e coordenador do projeto, Maron Galliez.

    Em abril, uma parceria do Projeto Guapiaçu com o Projeto Antropopausa, apoiado pelo National Geographic Society, ampliou a área de monitoramento. Hoje, são 38 os pontos de monitoramento espalhados pela reserva e por áreas do entorno.

    “Nossa meta é continuar reintroduzindo antas na floresta para que, assim, tenhamos segurança que estamos estabelecendo uma população viável, que não precisa da intervenção humana para se alimentar”, afirmou Galliez, que destacou que essa espécie favorece a dispersão de sementes, o que auxilia na regeneração das florestas.

    Novos moradores

    Nas próximas semanas, a reserva de Guapiaçu receberá três novas antas que iniciarão o processo de aclimatação e soltura na floresta, como ocorreu no ano passado com a anta Jasmim, nascida em cativeiro e que hoje vive livre na floresta. Os novos três moradores também nasceram em cativeiro, em uma mesma família (pai, mãe e filha de dois anos), na Bahia. Seus nomes, assim como o do novo filhote, serão escolhidos pelas crianças das escolas da região.

    A chegada de mais antas na reserva está sendo possível graças à parceria do Refauna e do Projeto Guapiaçu, patrocinado pela Petrobras e pelo governo federal. O trabalho de reintrodução envolve uma temporada em área cercada na reserva para o período de aclimatação. Ao todo, foram devolvidos ao seu habitat natural 11 antas. Apesar de quatro animais terem morrido, os remanescentes estão aclimatados e contam com o apoio dos moradores do entorno da reserva.

    A reintrodução das antas na reserva de Guapiaçu é executada pelo Laboratório de Ecologia e Manejo de Animais Silvestres do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

  • Prefeitura do Rio libera público na final da Copa América, no Maracanã

    Prefeitura do Rio libera público na final da Copa América, no Maracanã

    A prefeitura do Rio de Janeiro liberou a entrada de público no Maracanã, para a final da Copa América entre o Brasil e a Argentina, amanhã (10), às 21h, mas impôs o limite de 10% de ocupação por setor do estádio.

    O prefeito Eduardo Paes disse que se a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), organizadora da competição, decidir usar todo o estádio, que tem capacidade para 65 mil pessoas, significa que 6,5 mil pessoas poderão entrar desde que apresentem teste PCR das últimas 48 horas para comprovar que não estão com a covid-19. Além disso, devem manter distanciamento nas cadeiras e o uso de máscaras.

    “Se eles [diretores da Conmebol] forem usar todos os setores e o estádio cabe 65 mil pessoas, vão ser 6.500. Se resolverem usar o setor mais vip, que cabe 5 mil pessoas, vão ter só 500 pessoas, então, 10% por setor. A decisão é deles, e a partir daí vamos fiscalizar e todo mundo será devidamente testado”, disse durante a apresentação do 27º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio.

    Autorização

    O ato do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que autoriza a presença foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do município.

    O secretário informou que originalmente a solicitação da Conmebol era para permitir a entrada de 50% de público, o que foi considerado inadequado diante da permanência da pandemia na cidade.

    O prefeito Eduardo Paes lembrou que para a final da Copa Libertadores, no dia 30 de janeiro, também no Maracanã, ficou acertado que poderia ter a presença de convidados no limite de 5 mil pessoas. “Da outra vez a gente tinha liberado para 5 mil, eles pegaram um setor do Maracanã e botaram todo mundo junto. Agora, foram liberados 10% em cada setor. Se tem um setor que cabe 5 mil pessoas pode ter 500 pessoas”, disse.

    Evento teste

    O prefeito disse que a autorização para a presença e público na Copa América não deixa de ser uma espécie de evento teste neste momento em que as notícias sobre queda de internações e de casos da doença são melhores para viver uma transição. Paes garantiu que não recebeu pressão da Conmebol. “Soube pela imprensa que eles haviam feito uma solicitação. Consultei o secretário de Saúde. Eles avaliaram com a maior liberdade do mundo, decidiram ontem e me informaram que não viam problema em liberar. É um evento importante em que se presta mais atenção. Final da Copa América jogo Brasil e Argentina, mas não houve nenhuma pressão”, disse.

    Paes reforçou que a autorização é pontual e que ainda não há uma decisão para a liberação de público em outros eventos esportivos. O prefeito admitiu que há um decreto pronto, que chegou a ser anunciado por ele, liberando eventos na cidade diante de uma série de exigências, mas tomou a decisão de ainda não avançar nessa área.

    “Acho que são regras difíceis de serem cumpridas a não ser em ocasiões muito especiais. Vamos usar isso [Copa América] como evento teste, mas não há nada modificado em relação aquilo que a gente vinha anunciado sobre eventos. Vamos ver como isso vai se dar”, disse.

    Testagem

    O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, informou que equipes de vigilância epidemiológica e sanitária vêm acompanhando a Copa América desde a preparação até a execução do evento. Conforme o protocolo de segurança, todas as pessoas que ingressam nos locais de jogos são testadas. “Já foram mais de 8.500 exames de PCR realizados e destes apenas 45 o exame foi positivo e essa pessoa foi automaticamente excluída do evento. Ela não pode adentrar às áreas de trabalho, especialmente o estádio”, informou.

    Garcia acrescentou que os testes confirmaram que não foi trazida nenhuma variante nova para a capital. “Também foi pactuado no protocolo que essas amostras, parte delas, vai para a vigilância genômica e a gente tem identificação da variante P.1, mostrando que não houve nenhuma variante trazida pelo evento Este é o cenário que a gente tem atualmente de vigilância do evento Copa América”, explicou.

    As medidas de proteção continuam valendo na cidade do Rio de Janeiro até o dia 26 de julho. Entre elas, o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento social.

  • Rio de Janeiro mantém medidas restritivas até o dia 28 de junho

    Rio de Janeiro mantém medidas restritivas até o dia 28 de junho

    A prefeitura do Rio de Janeiro prorrogou até o dia 28 de junho todas as medidas restritivas em vigor no município para conter a propagação do novo coronavírus (covid-19). A prorrogação está no Decreto 48.974, publicado hoje (11) no Diário Oficial do Município e foi anunciada durante a apresentação do boletim epidemiológico semanal.

    Permanece suspenso o funcionamento de boates, danceterias e salões de dança, assim como a realização de festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares. As academias de ginástica, bares, lanchonetes, restaurantes, shoppings, centros comerciais, galerias de lojas, museus, bibliotecas, cinemas, teatros, casa de festas, recreação infantil, parque de diversões e espaços turísticos devem atender as regras de ocupação máxima e distanciamento mínimo.

    Copa América

    O prefeito Eduardo Paes informou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu esta semana o protocolo sanitário previsto pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entidade responsável pela Copa América na cidade, com medidas bastante rigorosas.

    “Nós recebemos a comunicação oficial da Conmebol, apresentando o plano sanitário para a realização dos jogos da Copa América. Todo esse plano respeita o que é determinado pela prefeitura do Rio, aquilo que se pode fazer dentro do decreto. Eles estão seguindo o protocolo sanitário adequado para que isso [Copa América] não venha a ser um problema para a cidade. O decreto permite a realização de jogos de futebol sem público e respeitando uma série de regras que nós temos absoluta certeza que serão respeitadas pela Commebol”, disse o prefeito.

    De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, as regras sanitárias para jogos de futebol e hotéis estão previstas desde janeiro e os protocolos apresentados para a Copa América estão de acordo com as exigências da prefeitura e, “se forem seguidos, não haverá perigo para a população”.

    “[O protocolo da Conmebol] Coloca que todos precisam ser testados antes de vir para o Brasil. Tem um percentual grande, mais de 70% das delegações estão totalmente vacinadas. Coloca também restrição das pessoas nos hotéis e das delegações sem circulação pelas cidades, com número limitado de pessoas em cada delegação e regras também para as partidas, evitando contatos que não sejam estritamente necessários. Os protocolos estão de acordo com as regras do município, não houve nenhuma excepcionalidade de nenhuma regra em vigor e não haverá, nem eles solicitaram”, disse o secretário.

    A primeira partida da Copa América, entre Brasil e Venezuela, será às 18h de domingo (13), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Rio de Janeiro recebe partidas da fase de grupos no Estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão, e a final será no Maracanã, no dia 10 de julho.

    Boletim epidemiológico

    Os dados do boletim epidemiológico, apresentados pela prefeitura, indicam que os atendimentos na rede de urgência e emergência permanecem estáveis nas últimas semanas, com leve queda nos últimos dias. O número de casos confirmados por dia teve uma leve queda e os óbitos estão com uma tendência de redução, após o aumento verificado no mês de abril.

    As internações por faixa etária apontam para uma diminuição entre os mais velhos, acima de 60 anos de idade, parcela da população que já foi vacinada, e uma inversão proporcional, com mais pessoas abaixo dessa idade sendo internadas com síndrome respiratória aguda grave.

    O mapa de risco está estável em laranja para todo o município, que indica alto risco para a transmissão da covid-19. A cidade se mantém sem alteração no mapa nem nas medidas de restrição há cinco semanas.

    Vacinação

    Até o momento, o município aplicou a primeira dose da vacina contra a covid-19 em 2,4 milhões de pessoas, o que corresponde a 46% da população adulta, o público-alvo da campanha. Já receberam a segunda dose um total de 970,9 mil pessoas. Segundo o secretário, cerca de 70 mil pessoas estão com a segunda dose em atraso e os postos de vacinação estão fazendo a busca ativa para que elas completem o esquema de imunização.

    De acordo com a prefeitura, a cidade tem capacidade de vacinar até 70 mil pessoas por dia e tem aplicado as doses em 30 mil diariamente. O calendário inicial, que previa completar a imunização de todos com 18 anos de idade ou mais até o dia 21 de outubro, pode ser adiantado, conforme a disponibilização dos imunizantes pelo governo federal.

    Na quarta-feira (16), serão vacinadas as pessoas entre 50 anos e 54 anos de idade, além dos profissionais da educação superior, profissionalizante e outros cursos.

    “Temos que estar otimistas, mas falta pouco, porque vai dar mole agora? Vamos segurar um pouquinho, usar máscara. Esse período aparece mais sintomas de gripe, vai chegando o inverno e a gente contrai mais doenças respiratórias, então não custa esse esforço final. A vida está girando, as pessoas estão podendo ir a restaurantes, lojas, se encontrar. Essa doença é grave, mata gente, traz muitos problemas e coloca em risco a vida dos outros. Então vamos usar a máscara e manter o distanciamento”, disse Eduardo Paes.

    O secretário de Saúde alertou que a cidade está com 1,3 mil pessoas internadas com a covid-19 e que a sazonalidade da gripe pode levar a um aumento nos casos.

    “A gente ainda tem um número alto pessoas que pegam covid e podem evoluir para a forma grave. Apesar de a gente ter uma melhoria, com os efeitos da vacina, estamos nos meses de inverno, quando temos uma preocupação maior porque são os meses naturalmente temos maior incidência de gripe. Então tem que ter cautela, a máscara é fundamental, não se aglomerar, evitar qualquer tipo de exposição desnecessária. A gente sabe que está muito duro, mas falta pouco, as pessoas precisam conter esse afã de querer voltar à normalidade, porque ainda temos um nível de transmissão muito alto na cidade”.

  • Polícia prende suspeitos por desaparecimento de crianças no Rio

    Polícia prende suspeitos por desaparecimento de crianças no Rio

    Policiais civis cumprem hoje (21) mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de participar do desaparecimento de três meninos, na Baixada Fluminense. Os alvos da operação  também são suspeitos de torturar e expulsar um morador e sua família de sua casa.

    O grupo integra a quadrilha que controla a venda de drogas no complexo do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e que participa de roubos de cargas na região.

    Até as 7h de hoje, dez pessoas já tinham sido presas.

  • Rio: flexibilização nas medidas restritivas pode ser revista, diz Paes

    Rio: flexibilização nas medidas restritivas pode ser revista, diz Paes

    A flexibilização das medidas restritivas na cidade do Rio de Janeiro, publicada hoje (7) em decreto, pode ser revista caso a curva de contágio e de óbitos pelo novo coronavírus volte a subir e caso os comerciantes e a população não respeitem as regras de distanciamento mínimo. O decreto libera a permanência nas praias durante o fim de semana e acaba com o toque de recolher, das 23h às 5h.

    Segundo o prefeito Eduardo Paes, que participou da divulgação do 18° Boletim Epidemiológico da Covid-19 pela manhã, as decisões sobre aumento ou flexibilização das restrições são baseadas nos dados da evolução da pandemia na cidade, como o aumento de casos e óbitos, bem como de procura por serviços de urgência e emergência em saúde. Os dados tiveram aumento acentuado no fim de março e agora apresentam uma queda lenta.

    “Esses dados de casos confirmados e de óbitos são relevantes, mas eles nem sempre retratam a fotografia daquele momento. Quando nós começamos a identificar a subida daqueles casos, tem um momento de subida bastante forte, foi quando nós começamos a tomar medidas mais duras. Nesse momento há uma queda. Óbvio, se essa curva mudar, a gente muda rapidamente a tomada de decisão. Mas essa curva está caindo, o que é uma ótima notícia”.

    Os últimos dados, divulgados na noite de ontem, indicam que a cidade acumula 275.833 casos de covid-19, sendo 57.812 graves. Até o momento, a capital registra 24.495 mortes decorrentes da doença.

    Regiões administrativas

    No mapa de avaliação de risco por região administrativa, a cidade está com três bairros na situação de risco alto, todos na zona oeste: Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba. Todas as demais 30 regiões permanecem com risco muito alto. Paes fez um apelo aos comerciantes e à população que respeitem as regras de distanciamento, para que não seja necessário impor restrições localizadas.

    “Se a gente conseguir respeitar as regras colocadas, a gente ainda está se protegendo da doença. Vamos ficar atentos aos locais de aglomeração, mas se a gente tiver que impor medidas restritivas até regionalmente localizadas, nós vamos impor. Nós vamos observar nesse fim de semana e se a gente observar que virou aquela bagunça de novo, vamos impor medidas restritivas específicas para esses locais, para não prejudicar a cidade inteira por algumas áreas ou por alguns irresponsáveis”.

    Vacinação

    A vacinação na cidade já alcançou 96,2% dos idosos, segundo estimativa baseado em dados do Censo. No momento, a Secretaria Municipal de Saúde está promovendo uma busca ativa dos idosos para completar a imunização do grupo.

    Já foram aplicadas no município 2,3 milhões de doses, contemplando 23,7% da população com a primeira dose, num total de 1,6 milhão, e 743,6 mil com as duas.

    O calendário segue para os grupos prioritários com a primeira dose para pessoas com 50 e 51 anos hoje. Até o fim da próxima semana, a previsão é contemplar pessoas de 47 anos com comorbidade e deficiência permanente além dos grupos profissionais de saúde e dos guardas municipais envolvidos no combate à covid-19.

    Professores e motoristas de ônibus

    A Secretaria Municipal de Saúde suspendeu hoje a vacinação para profissionais de educação, segurança pública, motoristas e cobradores de ônibus, transporte escolar e serviços de limpeza urbana, após ser  notificada pelo Ministério Público do Estado (MPE).

    Segundo o prefeito, será enviada uma nota técnica ao MPE que justifica a inclusão desses grupos entre as prioridades e garante a capacidade de vacinação deles.

    “A decisão que nós tivemos de incluir basicamente três grupos que não estavam nessa fase prioritária do Plano Nacional de Imunização [PNI]: professores, garis e motoristas e trocadores de ônibus. Primeiro, nós temos condições de fazer. Não atrapalha o andamento do nosso PNI incluir essas categorias”, disse.

    “Nós incluímos porque entendemos que professores são absoluta prioridade. Temos que entender que se continuarmos com nossas crianças fora de sala de aula, o caos que estamos gerando para o país é talvez maior até do que as consequências diretas do coronavírus. Muito objetivamente, as crianças estão nas ruas enquanto os pais estão trabalhando”, concluiu.

    Novas variantes

    A vigilância genômica do novo coronavírus, feita por amostragem, identificou um caso na cidade da nova variante P1.2, que deriva da P1. Segundo a prefeitura, o caso está em acompanhamento, mas ainda não há informações se a nova variante gera casos mais graves ou se é mais transmissível que as anteriores. Em fevereiro e março, a predominância na cidade foi da variante P1.

  • Festival de hip hop aposta em representatividade no estado do Rio

    Festival de hip hop aposta em representatividade no estado do Rio

    Em meio à pandemia da covid-19, o Festival Caleidoscópio, realizado há sete anos na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, começará hoje (17) mais uma edição virtual para discutir temas e apresentar atrações ligadas à cultura hip hop. Neste ano, o tema principal do festival será a representatividade.

    A programação conta com Master Classes, exposição de artes, feira criativa, painel de graffiti, apresentações de DJs, batalhas de MCs e plantio de espécies nativas da Mata Atlântica na Serra do Vulcão, em Nova Iguaçu.

    A abertura do festival será realizada pelo rapper Dudu de Morro Agudo (DMA), que apresentará atividades e discussões propostas na edição. Tudo será transmitido no site do festival e nas redes sociais do Instituto Enraizados, fundado por DMA.

    As Master Classes ocorrerão ao longo da semana que vem. Para segunda-feira (19), está previsto o tema Maternidade e Arte Independente, com a MC/rapper Lisa Castro, a produtora executiva, artística e mãe Yvie e a produtora cultural, empreendedora, artista e mãe Naitha.

    Na terça-feira (20), a discussão abordará Racismo e Internet, com o rapper DMA, a co-diretora executiva do Olabi e coordenadora da PretaLab Sil Bahia, e o gerente do hub Nós, Duda Vieira;

    Na quarta-feira (21), a Master Class terá o tema Pluralidades e Vivências Trans, com o jornalista e criador de conteúdo Thiago Peniche, a produtora e fundadora do Baphos Periféricos Quitta Pinheiro, e a escritora, cantora e slammer Valentine.

    E, na quinta-feira (22), será debatido o Rap de Ontem, de Hoje e de Amanhã, com o rapper Léo da XIII, a rapper Edd Wheller, integrante do grupo feminino pioneiro Damas do Rap, e o também rapper Kall FBX.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Conselho de Medicina cria posto para vacinar médicos do Rio

    Conselho de Medicina cria posto para vacinar médicos do Rio

    O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) realiza em sua sede, nesta e na próxima semana, a vacinação contra a covid-19 para médicos entre 50 anos e 59 anos de idade. Hoje (5), teve início a aplicação das doses em profissionais com 59 anos. A cada dia, o grupo que receberá o imunizante será um ano mais novo.

    Apenas no sábado e no domingo não haverá vacinação. Dessa forma, a ação se conclui na sexta-feira, dia 16 de abril, quando os médicos de 50 anos de idade serão vacinados.

    A aplicação das doses acontece entre 10h e 15h30 na sede do Cremerj, no bairro Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Os profissionais precisam antes agendar pelo site do conselho.

    A ação se desenvolve em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Cabe ao órgão administrar os critérios de vacinação e a distribuição das doses repassadas ao município, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações, coordenado pelo Ministério da Saúde.

    De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o calendário é o mesmo para todos os profissionais de saúde entre 50 anos e 59 anos. Também estão sendo vacinados enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e os técnicos e auxiliares destas profissões.

    São mais de 250 pontos de vacinação espalhados pela cidade que funcionam de 13h às 17h. Dessa forma, o posto do Cremerj é mais uma opção, disponível para médicos que se cadastrarem pelo site.

    A vacina disponibilizada pela Secretaria Municipal de Saúde ao Cremerj é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório farmacêutico chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, centro de pesquisa biomédica vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo. Seu esquema vacinal prevê a aplicação de uma segunda dose após um intervalo de 28 dias.

    De acordo com o Cremerj, um levantamento realizado no fim de fevereiro mostrou que pelo menos 22 mil médicos da cidade do Rio de Janeiro ainda aguardavam a vacinação. O conselho considera que ao imunizá-los contribui para evitar que ocorra, durante a pandemia, um eventual colapso na saúde por falta de profissionais. Além disso, avalia que a aplicação das doses traz mais segurança para os pacientes e para os demais trabalhadores de saúde que interagem com os médicos.

    Programa solidário

    Para realizar a imunização dos profissionais, o Cremerj criou o programa Vacina Solidária. Os médicos estão sendo convocados para doar alimentos não perecíveis quando forem receber a vacina. Segundo o conselho, os produtos arrecadados serão repassados para instituições de caridade.

    É a segunda campanha de vacinação realizada pelo Cremerj em sua sede. Entre 27 a 29 de janeiro, cerca de 2,2 mil médicos acima de 60 anos de idade receberam a vacina Covishield, desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica inglesa AstraZeneca. O imunizante também está sendo produzido no Brasil, devido a um acordo selado com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Saúde e sediada no Rio de Janeiro.

    O esquema vacinal da Covishield prevê a segunda dose após um intervalo de três meses.

    De acordo com o Cremerj, quem foi vacinado no final de janeiro poderá, em breve, fazer novo agendamento no site para a nova aplicação.

     

  • Rio de Janeiro terá adiantamento de feriados e recesso de dez dias

    Rio de Janeiro terá adiantamento de feriados e recesso de dez dias

    A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta terça-feira (23) o adiantamento de feriados e a criação de um recesso de dez dias no estado, entre 26 de março e 4 de abril, com objetivo de diminuir a movimentação de pessoas e combater a disseminação do novo coronavírus. 

    Os deputados deram aval, com a inclusão de 25 emendas, ao Projeto de Lei 3.906/21, enviado pelo governador em exercício Cláudio Castro.

    A medida não afeta o funcionamento das unidades de saúde, assistência social, segurança pública, serviços funerários, igrejas e templos, além de outras atividades consideradas essenciais e atividades de trabalho exclusivamente remotas. O projeto segue para sanção ou veto do governador.

    O texto definiu, após as emendas, que tanto o governo do estado quanto as prefeituras serão responsáveis por estabelecer as regras de funcionamento e a proibição de abertura dos estabelecimentos durante o recesso. Se houver divergência entre eles, valerão aquelas regras que forem mais restritivas.

    “Essa matéria não teve vencidos nem vencedores. É para dar autonomia, já existente na Constituição, aos municípios e aos prefeitos nas últimas decisões. Não é saber quem tá certo ou quem tá errado, não é o momento de ter razão, o momento é de ter juízo”, afirmou o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT).

    Os feriados de Tiradentes (21 de abril) e São Jorge (23 de abril) serão transferidos para os dias 29 e 30 de março, respectivamente. Para garantir a redução da circulação de pessoas nesse período, a medida também cria três feriados nos dias 26 e 31 de março e 1º de abril.

    “Os leitos estão acabando em todo o Brasil. A proposta do governador não é estabelecer esse período como um momento de lazer, mas dar uma mensagem à população de que essa paralisação emergencial é necessária”, declarou o líder do governo na Alerj, deputado Márcio Pacheco (PSC).