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  • Manifesto em Lucas do Rio Verde reforça pedido para duplicação da BR 163

    Manifesto em Lucas do Rio Verde reforça pedido para duplicação da BR 163

    Centenas de veículos foram abordados agora de manhã na BR 163, em Lucas do Rio Verde. O ato fez parte do manifesto cobrando a duplicação do trecho entre Posto Gil e Sinop. As abordagens ocorreram nas duas pistas da rodovia no trevo do Luquinha, um dos acessos à área central do município.

    Com faixas estendidas no canteiro central e nas áreas de domínio da rodovia, os manifestantes deixaram claro o pedido por investimentos na rodovia. Além disso, um dos focos é a relicitação da concessão da BR 163, trecho entre Itiquira e Sinop. O assunto avançou esta semana em Brasília.

    Na quinta-feira (02) o pedido de devolução amigável feito pela Concessionária Rota do Oeste foi aceito. O Conselho do Programa de Parceria e Investimento recomendou a aprovação. Agora, depende do governo federal o decreto que vai definir a relicitação da concessão.

    Grande parte dos veículos que foram abordados levaram adesivos do movimento pela duplicação da BR 163.

    “De cada dez motoristas, em torno de 9 aceitam, param o caminhão, conversam com a gente dão aquele apoio moral e isso é tudo”, reconheceu Helio Kaminski, um dos mobilizadores do ato. “Sabemos que o processo está andando, mas não basta andar, precisamos que essa caminhada seja mais ágil”, emendou.

    Uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e uma unidade da Rota do Oeste acompanharam o manifesto. A preocupação de ambos foi orientar o trânsito de modo a evitar que os manifestantes ou os condutores ficassem sob risco de acidentes.

    “Muito atuar para que a mobilização não cause risco da segurança viária. Estamos aqui prestando esse apoio para que o movimento aconteça sem que nenhum incidente”, declarou o PRF Davi Guedes.

  • Com aceite da devolução amigável, relicitação da BR 163 depende de decreto presidencial

    Com aceite da devolução amigável, relicitação da BR 163 depende de decreto presidencial

    O imbróglio envolvendo a atual concessão da BR 163 em Mato Grosso pode estar perto do fim. Considerado último estágio para rescisão do contrato, processo da devolução amigável pela Concessionária Rota do Oeste vai para a edição de decreto pelo presidente Jair Bolsonaro.

    O pedido de devolução amigável feito pela CRO no final de 2021 foi avaliado e aceito durante a 21ª Reunião do Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do Governo Federal. A reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (02) em Brasília.

    O resultado da reunião foi comemorado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT). A presidente Gisela Cardoso ressaltou que isso demonstra que está sendo efetivo o caminho construído juridicamente para rescisão, com a participação da Comissão da BR-163. “Esta é uma questão muito cara para nós. Estamos acompanhando o imbróglio desde o início. Fizemos relatório fático-jurídico do caso e tomamos uma série de medidas em busca de uma solução célere. A rodovia, como está, representa perigo social, a exemplo da tragédia registrada dia 17 de maio, em que 8 vidas foras ceifadas, entre elas a de um colega advogado. Essa decisão do PPI nos deixa a um passo do fim deste contrato, com a esperança de novos tempos”.

    A questão tramitou no âmbito da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), assim como no Ministério da Infraestrutura. A OAB-MT acompanha todo o trâmite como amicus curiae, assim como em outra ação, que também está em curso de caducidade da concessão.

    O presidente da Comissão Especial da BR-163, Abel Sguarezi, celebrou a conduta do PPI. “Uma grande vitória, já que a devolução amigável é uma das formas de rescisão desta concessão que se arrasta desde 2013. Em 2016, a concessionária paralisou as obras e todo o povo mato-grossense vem sofrendo desde então”.

    Sem adiamento

    Na manhã desta quinta-feira, a diretoria da OAB-MT se reuniu com a CRO, na sala da presidência da OAB-MT, de forma híbrida. Durante o encontro, o diretor-presidente da CRO, Júlio Perdigão, afirmou que o objetivo da concessionária é o mesmo. “Não há nenhum interesse de nossa parte de adiar e procrastinar essa decisão”.

    Próximos passos

    A expectativa é de que o decreto da presidência saia até o final de junho. Haverá um termo aditivo de transição, para regrar aspectos como a tarifa nesse período, obras de manutenção e emergências a serem realizadas no período de transição.

    Paralelamente, encontram-se em estágio avançado na Empresa Pública de Licitações (EPL) os estudos técnicos para a nova licitação que se aproxima.

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  • Ministério da Infraestrutura dá parecer favorável à devolução amigável de trecho da BR-163 em MT

    Ministério da Infraestrutura dá parecer favorável à devolução amigável de trecho da BR-163 em MT

    Foi publicada nesta sexta-feira (06) Portaria do Ministério da Infraestrutura que declara a compatibilidade do requerimento de relicitação da concessão de trecho da Rodovia da BR-163 em Mato Grosso. A portaria assinada pelo ministro Marcelo Sampaio Cunha Filho foi publicada no Diário Oficial da União.

    A publicação aconteceu após reunião entre representantes da OAB e a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na quarta-feira (4), em Brasília. A portaria de Nº 24 declara a compatibilidade do requerimento de relicitação da concessão da rodovia federal e é um passo importante no trâmite do processo de devolução amigável da rodovia, pela Concessionária Rota do Oeste (CRO).

    Com isso, a questão segue para o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República. O Conselho do PPI é formado por diversos Ministros e emitirá parecer a ser encaminhado ao presidente da República, para decisão final com edição e Decreto Presidencial.

    A OAB defende a aceitação da devolução amigável, acreditando que, diante de todo o imbróglio, este é o caminho mais curto para uma nova licitação da rodovia e resolução do problema.

    “Na reunião em Brasília, pedimos ao diretor geral da ANTT, Rafael Vitale Rodrigues, que intercedesse no processo de devolução amigável, que ainda estava no Ministério da Infraestrutura, para que fosse também aceito pelo ministro e subisse ao Conselho do PPI”, detalha o presidente da Comissão Especial da BR-163 da OAB-MT, Abel Sguarezi.

    No dia seguinte à reunião, o ministro emitiu esta portaria, acolhendo o pleito da OAB.

    Passo importante

    “Este é um passo muito importante para o tramitar deste processo, pois referenda o que a OAB sustentou na reunião colegiada do dia 10 de março, que este seria o caminho mais rápido para a resolução deste problema. A aceitação da devolução amigável ratifica que a OAB está no caminho correto, que fez o pleito eficaz. Agora esperamos que, ainda no curso do mês de maio, o Conselho do PPI referende essa decisão e encaminhe ao presidente para que seja editado o decreto presidencial”, complementa Sguarezi.

    Quem fez a sustentação oral em 10 de março, defendendo a adminissibilidade do pedido de instauração do processo de devolução da concessão da BR-163, foi a própria presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso. Segundo ela, a Ordem dos Advogados não vai descansar até a resolução do problema. “Estamos empenhando esforços, para cobrar celeridade no deslindar deste caso e esta portaria, que atendendo ao nosso pleito, é indicador do quanto estamos, enquanto OAB, envolvidos na causa, que é de interesse público”.

    De acordo com Gisela Cardoso, a concessão da BR-163, em 2013, gerou grande expectativa nos mato-grossenses, trazendo a esperança de que, até 2019, a via estaria duplicada no trecho entre a divisa com o Mato Grosso do Sul (MS) até Sinop. Porém, as obras paralisaram em 2016 e a situação foi virando uma bola de neve, resultando em prejuízos econômicos e ceifando vidas.

    Representando a OAB, participaram da reunião da ANTT comitiva de Mato Grosso – Gisela Cardoso, Abel Sguarezi, Fernando Mascarello (secretário-geral da Comissão da BR-163) – e o conselheiro federal e tesoureiro do CFOAB, Leonardo Campos.

    Agora, a Comissão Especial da BR-163 da OAB-MT irá requer uma audiência com o Conselho do PPI, para pleitear um parecer tão célere quanto exige a gravidade da situação da BR-163.