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  • Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,17 a partir de 1º de abril

    Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,17 a partir de 1º de abril

    A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (31) a redução de R$ 0,17 por litro no preço do óleo diesel A (utilizado na produção do óleo que chega aos consumidores). A diminuição de 4,6% passa a valer a partir de terça-feira (1º).

    O anúncio foi feito pela presidente da estatal, Magda Chambriard, durante lançamento de um programa para aquisição de crédito de carbono, na sede da companhia, no Rio de Janeiro.

    O novo valor do combustível vendido às refinarias será, em média, de R$ 3,55 por litro. De acordo com cálculos da empresa, considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,05/litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B.

    A última mudança no preço do diesel tinha sido em 1º de fevereiro, quando houve alta de R$ 0,22.

    A Petrobras informou que, com o novo preço de abril, o diesel barateou R$ 0,94 por litro, representando recuo de 20,9% desde dezembro de 2022, quando houve a mudança de governo Bolsonaro para Lula. Considerando a inflação do período, a redução chega 29%, informou a estatal.

    Magda Chambriard reforçou a defesa da política de preços da companhia, alterada em 2023. A atual política é considerada como “abrasileiramento” dos valores, pois leva em conta fatores como o custo da produção de petróleo no Brasil e a participação da Petrobras no mercado consumidor.

    A intenção é não trazer para o consumidor brasileiro as flutuações bruscas dos preços internacionais e manter a estatal competitiva, para não perder mercado para concorrentes. “A gente olha preço a cada 15 dias”, afirmou a presidente.

    “Se precisar subir, a gente sobe, se precisar descer, a gente desce. Neste momento, o que a gente está dizendo é: o abrasileiramento de preços de combustível no Brasil gerou uma economia relevante para a sociedade brasileira.”

  • Mortes na BR-163 caem 19% com início da duplicação e reforço de campanhas de conscientização

    Mortes na BR-163 caem 19% com início da duplicação e reforço de campanhas de conscientização

    O número de mortes na BR-163/364 apresentou uma queda de 19% de 1º de janeiro a 31 de outubro deste ano em comparação ao mesmo período de 2023. Um levantamento da Nova Rota do Oeste aponta nos primeiros 10 meses de 2024 foram realizados 92 atendimentos com óbitos ante aos 119 casos no ano passado.

    As colisões frontais, laterais e traseiras são apontadas como os tipos de ocorrências mais letais no trecho de 850,9 quilômetros sob concessão, de Itiquira a Sinop. Os dados registram ainda uma redução de 14% na quantidade de pessoas feridas.

    O diretor de Operação e Tecnologia da Nova Rota, Wilson Ferreira, destaca que os números demonstram uma diminuição na gravidade das ocorrências e pontua como fatores relevantes para esse cenário a retomada da duplicação da BR-163, de Cuiabá a Sinop, e as ações de conscientização no trecho sob concessão, especialmente as realizadas com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), como a campanha Pare Pela Vida, realizada na Serra de São Vicente e Rondonópolis, e a Dois Pontos, em Sinop.

    “Acreditamos que temos um motorista mais consciente sobre a importância da direção defensiva e da manutenção do veículo, por meio da campanha Pare Pela Vida, que faz uma abordagem humanizada dos condutores e aponta inloco todos os problemas existentes nos veículos, especialmente relacionados aos freios. E em Sinop, onde as colisões traseiras são muito recorrentes, temos a ação Dois Pontos, que orienta sobre a distância mínima a se trafegar do veículo à frente”, explica.

    Os números demonstram que o avanço da duplicação da BR-163 também contribuiu para a queda de mortes no trecho sob concessão. Segundo o estudo da Concessionária, o trecho de 86 quilômetros de Diamantino a Nova Mutum, onde iniciaram as obras em 2023, apresentou uma redução de 84% entre os anos.

    De janeiro a outubro de 2023, foram registrados 19 óbitos. No mesmo período deste ano, foram três casos. Na região, já foram entregues mais de 30 quilômetros de pista duplicada e a conclusão da obra está prevista para dezembro deste ano.

    “Embora o trecho mencionado represente apenas uma amostragem dos casos atendidos na rodovia, o monitoramento demonstra uma redução importante. Ainda assim, a segurança viária envolve muitos outros elementos e a participação do motorista, por meio da prática de direção defensiva e respeito à legislação, é sempre um fator indispensável”, pontua o diretor.

    Investimentos – Com a retomada da duplicação e investimentos no trecho sob a concessão, a Nova Rota conta com cinco contratos em andamento na BR-163 e Rodovia dos Imigrantes. Os serviços tiveram início em 2023, após o Governo de Mato Grosso, por meio da MT Par, assumir a responsabilidade pela Concessionária e realizar um aporte financeiro de R$ 1,6 bilhão.

    As frentes de duplicação abrangem o trecho norte da BR-163, de Diamantino a Sinop, e o segmento de Cuiabá, na Rodovia dos Imigrantes (BR-070).

  • Amazônia: desmatamento em agosto foi o menor em seis anos

    Amazônia: desmatamento em agosto foi o menor em seis anos

    A área sob alertas de desmatamento na Amazônia em agosto de 2024 foi a menor em seis anos. Segundo dados do sistema de monitoramento Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a queda foi de 10,6% em relação a agosto de 2023, quando o país já havia retomado as políticas ambientais, e de 69,7% em relação ao mesmo mês de 2022. Manter a floresta em pé é um dos compromissos do Governo Federal, ao lado do trabalho de combate aos incêndios criminosos e de responsabilização dos culpados.

    Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 km² sob alertas de desmatamento. Já em 2024, no mesmo período, foram 503,5 km², redução de quase 60 km². É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa. A queda é bem maior quando comparada a 2022, quando foram registrados alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.

    À esquerda, o comparativo de desmatamento na Amazônia entre os meses de agosto ano a ano. À direita, os dados de janeiro a agosto nos últimos anos. Fonte: DETER / INPEÀ esquerda, o comparativo de desmatamento na Amazônia entre os meses de agosto ano a ano. À direita, os dados de janeiro a agosto nos últimos anos. Fonte: DETER / INPE

    Na comparação de janeiro a agosto houve queda de 24% em 2024 em relação ao mesmo período de 2023. Este ano foram 2.813 km2. Nos oito meses do ano passado, 3.712 km2.O Deter é um indicativo de tendência da taxa de desmatamento, medida sempre de agosto a julho por outro sistema do Inpe, o Prodes. O Prodes usa imagens de satélites mais precisas do que as usadas pelo Deter, que emite alertas diários para apoiar a fiscalização em campo realizada por Ibama e ICMBio.

    Cerrado

    No Cerrado houve queda de 12% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2023. Neste ano foram 404 km² no mês, contra 458 km² no ano passado. No recorte de janeiro a agosto, a queda em 2024 é de 16% em relação a 2023: 4.573 km² neste ano contra 5.459km² no ano passado.

    Histórico

    No início de agosto, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou queda de 45,7% da área sob alertas de desmatamento de agosto de 2023 a julho de 2024, a maior redução registrada pelo Deter-B no período. O total foi de 4.315 km², ante 7.952 km² de agosto de 2022 a julho de 2023.Neste período houve redução de 53% do desmatamento nos 70 municípios da Amazônia considerados prioritários para o combate ao desmatamento. Dessas cidades, 48 aderiram ao programa União com Municípios, do Governo Federal, que prevê repasses de R$ 785 milhões para ações ambientais, caso haja redução do desmatamento.

    Além de combater o desmatamento, o programa promove o desenvolvimento sustentável nesses 70 municípios, que corresponderam a 78% do desmatamento do bioma em 2022. Os recursos são destinados a ações a partir da lógica do “pagamento por performance”: quanto maior a redução anual do desmatamento e da degradação, maior será o valor investido. O parâmetro é o sistema de monitoramento Prodes, que calcula a taxa anual de desmatamento, medida de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

    Deter

    O Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal. Ele foi desenvolvido para dar suporte à fiscalização do desmatamento e da degradação florestal.

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  • Redução significativa no número de candidatos marca eleições municipais de 2024 em Lucas do Rio Verde

    Redução significativa no número de candidatos marca eleições municipais de 2024 em Lucas do Rio Verde

    As eleições municipais de 2024 em Lucas do Rio Verde começaram com um cenário diferente do visto nas últimas eleições. De acordo com dados da Justiça Eleitoral, houve uma significativa redução de 42% no número de candidatos registrados em comparação com 2020.

    Nesta eleição, 100 candidaturas foram oficialmente registradas, enquanto em 2020 o número de concorrentes era de 173.

    Lumierie Martins, Chefe do Cartório da 21ª Zona Eleitoral de Lucas do Rio Verde, detalhou os números dessa disputa. “Dessa vez, o total de candidaturas registradas foi de 100. Destas, duas são para prefeito, com seus respectivos vices, e 96 são para o cargo de vereador”, explicou Martins, enfatizando a redução drástica no número de participantes.

    Perfil dos Candidatos

    O perfil dos candidatos também foi traçado. A maioria dos inscritos para as eleições municipais de 2024 é composta por homens, representando 60% do total, enquanto as mulheres correspondem a 40%. Em relação ao estado civil, 56% dos candidatos são casados. A faixa etária predominante está entre 45 e 54 anos, com apenas três candidatos com 24 anos ou menos.

    No que diz respeito à educação, 37% dos candidatos possuem ensino superior completo, e 10% declararam ter ocupações ligadas ao setor empresarial. A diversidade racial também foi destacada, com 52% dos candidatos se identificando como brancos, 32% como pardos e 15% como negros.

    Início da Propaganda Eleitoral e Análise das Candidaturas

    Com o prazo de registro de candidaturas finalizado em 15 de agosto, a campanha eleitoral já teve início nesta sexta-feira, 16 de agosto. A Justiça Eleitoral agora se concentra na análise minuciosa dos requisitos de elegibilidade para cada candidato.

    “O momento agora é de analisar se os candidatos preenchem os requisitos para elegibilidade e se não incidem em alguma causa de inelegibilidade”, afirmou Lumierie Martins. Ele também ressaltou que a participação popular é fundamental nesse processo. “Todo cidadão pode participar desse exame, levando ao conhecimento da Justiça Eleitoral qualquer causa de inelegibilidade que possa impedir o registro de uma candidatura”, concluiu.

    Com a redução no número de candidaturas e o início da propaganda eleitoral, as eleições municipais de 2024 em Lucas do Rio Verde prometem ser marcadas por uma disputa mais enxuta, mas ainda assim, de grande importância para o futuro do município. A população agora acompanha de perto o desenrolar dessa etapa crucial, onde os candidatos apresentam suas propostas e buscam conquistar a confiança do eleitorado.

  • Prévia da inflação de julho indica queda nos índices

    Prévia da inflação de julho indica queda nos índices

    A prévia da inflação de julho ficou em 0,30%, após taxa de 0,39% registrada em junho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (25) pelo IBGE, aponta que a maior variação (1,12%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) vieram do grupo Transportes. Na sequência, vieram os grupos Habitação (0,49% e 0,07 p.p) e Saúde e cuidados pessoais (0,33% e 0,05 p.p).

    Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.

    Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. Apenas o grupo de Alimentação e bebidas (-0,44%) e o de Vestuário (-0,08%) apresentaram variação negativa.

    No grupo Alimentação e bebidas (-0,44%), a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).

    A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês de junho (0,59%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,80% em junho para 0,24% em julho) e da refeição (0,51% em junho para 0,23% em julho).

    O resultado do grupo Habitação (0,49%) foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial (1,20% e 0,05 p.p.). Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. A alta também foi influenciada pelos seguintes reajustes tarifários: de 6,76% em Belo Horizonte (3,40%), a partir de 28 de maio; e de -2,43% em uma das concessionárias de São Paulo (0,42%), a partir de 4 de julho.

    Ainda em Habitação, a alta da taxa de água e esgoto (0,22%) decorre dos seguintes reajustes tarifários: de 9,85% em Brasília (5,02%), a partir de 1º de junho; e de 2,95% em Curitiba (0,09%), a partir de 17 de maio. No subitem gás encanado (-0,28%), o resultado do Rio de Janeiro (-0,93%) decorre de redução média de 1,75%, a partir de 1º de junho.

    No grupo Transportes (1,12% e 0,23 p.p), as passagens aéreas subiram 19,21% e contribuíram com 0,12 p.p. no índice de julho. Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços.

    Quanto aos índices regionais, dez áreas de abrangência tiveram alta em julho. A maior variação foi observada em Brasília (0,61%), por conta das altas da passagem aérea (13,68%), da taxa de água e esgoto (5,02%) e da gasolina (2,94%). Já o menor resultado ocorreu em Recife (-0,05%), que registrou queda nos preços do tomate (-37,13%) e da cenoura (-28,27%).

    Mais sobre a pesquisa

    Para o cálculo do IPCA-15, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Os preços foram coletados no período de 15 de junho a 15 de julho de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de maio a 14 de junho de 2024 (base).

    O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a julho, será em 27 de agosto.

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  • STF sugere meta anual para redução da letalidade policial no Rio

    STF sugere meta anual para redução da letalidade policial no Rio

    Uma nota técnica elaborada por servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) sugeriu a fixação de meta anual para a redução da letalidade policial no Rio de Janeiro.

    O documento foi anexado à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida com ADPF das Favelas, e será avaliado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso.

    Na terça-feira (2), após encontro com a cúpula da segurança pública do Rio, o ministro disse que o processo deve ser liberado para julgamento definitivo no segundo semestre deste ano. Caberá ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, agendar o julgamento no plenário do tribunal.

    O parecer foi solicitado por Fachin e elaborado pelo Núcleo de Processos Estruturais e Complexos (Nupec) e pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (Nusol), dois grupos de trabalho que auxiliam os ministros com estudos sobre causas de alta complexidade que são julgadas pela Corte.

    Além de fixação da meta, a nota técnica também sugere que a decisão final do Supremo torne obrigatório o acompanhamento psicológico para policiais envolvidos em mortes durante operações.

    A criação de um protocolo para a realização de operações em regiões próximas às escolas e unidades de saúde, o treinamento de policiais para atendimento médico à população e a criação de normas para garantir a participação dos familiares de vítimas na investigação também foram sugeridos.

    As sugestões foram estabelecidas após reuniões realizadas no período de dezembro do ano passado a junho deste ano com todas as partes envolvidas no processo, como a Secretaria de Segurança Pública do Rio, o Ministério Público, as policias Civil e Militar, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), grupamento que realiza as principais operações na capital fluminense.

    Ontem (3), após receber a nota técnica, Fachin determinou que todos os envolvidos apresentem manifestações finais sobre o caso.

    Resultados

    Com a ADPF, a Corte obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além da determinação de aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação a fim de proteger escolas e unidades de saúde de tiroteios entre policiais e criminosos.

    Segundo a nota técnica elaborada pelo Supremo, as decisões, que foram tomadas a partir de 2020 contribuíram para a diminuição da letalidade, conforme dados do Ministério Público do Rio. Em 2020, 1,2 mil pessoas morreram durante intervenções policiais. No ano passado, o número passou para 871. Nos primeiros quatro meses de 2024, foram registrados 205 óbitos.

    No caso das câmeras, 100% do efetivo do Bope já utiliza o equipamento. Mais 13 mil câmeras estão à disposição da Polícia Militar do Rio.

    Confira as sugestões do grupo de estudos do STF:

    – Meta anual de redução da letalidade policial;

    – Avaliação psicológica de todos os policiais envolvidos em mortes;

    – Protocolo para operações próximas às escolas e unidades de saúde;

    – Criação de indicadores para avaliar atendimento pré-hospitalar pelos policiais;

    – Participação de familiares das vítimas na investigação criminal;

    – Garantia de autonomia técnica e funcional à polícia científica;

    – Implementação de obrigações para controle da atividade policial;

    – Divulgação de dados sobre mortes por intervenção policial no estado;

    – Criação de comissão para monitorar as medidas que forem determinadas pelo STF.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Aroma do café pode ser instrumento para reduzir tabagismo

    Aroma do café pode ser instrumento para reduzir tabagismo

    O aroma prazeroso do café pode ser elemento importante para reduzir o vício do tabagismo. Essa foi a conclusão de estudo preliminar de pesquisadores brasileiros com 60 fumantes, dos quais 30 inalaram fragrância de aroma de pó de café e metade voltou a fumar.

    Os pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) descobriram, em 2014, que a fragrância do café ativa uma região específica no cérebro, que faz parte do sistema de recompensas, em especial o núcleo acumbens, estrutura cerebral que é ativada também com substâncias psicoativas, como a cocaína. “Esse sistema de recompensas é ativado com atividades prazerosas como, por exemplo, escutar música, ter relações sexuais, tudo que dá prazer, beber água inclusive, mas também é um sistema que pode ser mal utilizado por meio de substâncias psicoativas”, confirmou a pesquisadora do IDOR e diretora científica da Café Consciência, startup de biotecnologia parceira do instituto, Silvia Oigman.

    Como o café ativou de forma intensa essa região do cérebro, os pesquisadores decidiram utilizar o aroma do café para substituir a vontade de fumar dos participantes de um segundo ensaio clínico pequeno, feito com 16 fumantes, em 2016. Esse ensaio serviu de base para o estudo mais amplo, realizado em 2022, com 60 fumantes, cujos resultados foram divulgados agora.

    Resultados

    Silvia Oigman informou nessa segunda-feira (3) que da metade dos 60 fumantes expostos à fragrância do aroma do café, 50% fumaram logo depois que ocorreu a intervenção. Entre a outra metade dos participantes, que não inalou a fragrância do café, mas uma fragrância neutra à base de sabão, 73,3% voltaram a fumar. “Foi um número expressivo, mas não é significativo. Na prática, não houve diferença estatística. Mas é um resultado considerado indicador de potencial dessa abordagem, inclusive porque era um ensaio clínico piloto. A gente estava fazendo um estudo prévio com a fragrância do pó do café. Não é a fragrância final que a gente espera empregar para um paciente de fato”, explicou Silvia.

    Segundo Silvia, o ensaio clínico foi importante para os pesquisadores encontrarem questões a serem resolvidas e fazer um novo ensaio de maior porte. O ensaio clínico foi conduzido durante seis meses. “Não foi tão rápido como a gente gostaria. Quando a gente lida com fragrâncias, como o pó de café e o vinho, eles perdem muitos voláteis. Ainda que o armazenamento e toda a entrega tenham sido monitorados e feitos da melhor forma possível, cai a qualidade pelo tempo”, disse a pesquisadora do IDOR. Esse foi um aspecto que pode ter prejudicado o desempenho da fragrância. “É nesse aspecto que a gente está pretendendo atuar”.

    A pesquisa recebeu investimentos de R$ 373 mil da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

    Produtores de café de Mato Grosso buscam impulsionar a produção na região norte e noroeste do estado

    Formulação terapêutica

    O projeto final visa a utilizar a fragrância do café para redução do desejo de consumo do tabaco por usuários crônicos. Silvia afirmou que a ideia é avançar ainda mais e dar continuidade ao projeto. “A gente entendeu o resultado obtido como um indicador de potencial”. Os pesquisadores estão desenvolvendo agora uma formulação terapêutica à base de voláteis de café e vão adaptá-la em dispositivo eletrônico, para realizar novo ensaio clínico com maior número de fumantes. “Ainda há alguns passos até isso ser feito”. A expectativa é que essa nova fase do projeto seja realizada antes de 2026. A abordagem multidisciplinar é conduzida por especialistas brasileiros em diversas áreas.

    Silvia desconhece a existência de outros grupos de pesquisa que usem a inalação inócua do aroma do café como ativador do sistema de recompensa para fins medicinais. Os resultados obtidos até agora levaram o grupo a depositar e ter concedidas nove patentes nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Mais três patentes estão em andamento no Brasil, na Austrália e no Canadá.

    De acordo com as últimas estimativas do relatório de tendências de tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em janeiro deste ano, há em todo o mundo 1,25 bilhão de adultos usuários de tabaco. O vício de fumar mata mais de 8 milhões de pessoas anualmente, sendo mais de 7 milhões dessas mortes resultado do uso direto do tabaco, enquanto mais de 1,2 milhão das mortes são de fumantes passivos.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Petrobras reduz preço do gás natural em 2%

    Petrobras reduz preço do gás natural em 2%

    A Petrobras reduziu, nesta quinta-feira (1º), o preço do gás natural vendido pela estatal às distribuidoras em 2%, em média. Segundo a empresa, os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais dos preços do produto.

    Para o trimestre que começa nesta quinta-feira, de acordo com a Petrobras, as referências foram uma queda de 3,6% do petróleo e uma depreciação de 1,5% do real frente ao dólar.

    Ainda segundo a Petrobras, as distribuidoras com contratos vigentes em 2023 perceberam uma redução de 22,2% ao longo do ano.

    “A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, informa nota divulgada pela empresa.

    A redução, que vigora a partir de hoje, não se refere ao preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), ou seja o gás de cozinha, que é envasado em botijões.

  • Rio envia ao STF plano de redução da letalidade policial

    Rio envia ao STF plano de redução da letalidade policial

    O governo do Rio de Janeiro informou, na noite de ontem (15,) que enviou seu Plano Estadual de Redução da Letalidade por Intervenção Policial ao Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, atendendo a uma determinação da própria corte.

    Segundo o governo do estado, foram realizadas audiência e consulta pública e o texto, que incorporou sugestões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública, foi publicado no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (14).

    O texto prevê melhorias na atuação policial por meio de medidas em três eixos: recursos humanos, equipamentos e procedimentos administrativo-operacionais.

    Entre os compromissos do governo fluminense para reduzir as mortes provocadas em ações policiais está a instalação de câmeras nos uniformes dos age tes (body cams), em veículos blindados e helicópteros.

    As polícias também avisarão às unidades públicas de saúde e educação sobre a realização de operações em suas regiões, em prazo que não coloque em xeque a eficácia da ação, para que sejam adotadas medidas a fim de evitar riscos à integridade física dos usuários desses serviços.

    Também há o compromisso de dar informações sobre o resultado das operações ao Ministério Público em até 24 horas após a realização da ação policial.

    Edição: Graça Adjuto

  • Petrobras reduz litro da gasolina em R$ 0,25 nas distribuidoras

    Petrobras reduz litro da gasolina em R$ 0,25 nas distribuidoras

    O preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras, a partir de amanhã (2), passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro. A mudança, segundo a companhia, representa uma redução de R$ 0,25 por litro.

    De acordo com a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba”.

    Segundo a estatal, a redução “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus valores com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.


    Petrobras informou, também, que publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor, para contribuir com a transparência de valores e melhor compreensão da sociedade.