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  • Iniciados os ensaios clínicos com vacina BGC para a prevenção da Covid-19

    Iniciados os ensaios clínicos com vacina BGC para a prevenção da Covid-19

    Os ensaios clínicos com a vacina BCG para a prevenção contra a Covid-19 tiveram início nesta segunda-feira (5). As vacinas serão aplicadas em mil profissionais da saúde que passarão por monitoramento para a coleta de dados da pesquisa. O estudo receberá investimento de R$ 1 milhão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

    A iniciativa é da RedeVírus MCTI com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para a pesquisa, disponibilizados por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao ministério.

    A BCG é aplicada logo após o nascimento para prevenir formas graves de tuberculose em crianças. Com o surgimento da Covid-19, foram observados dados de países que mantém o uso da vacina e tiveram menor incidência da doença em comparação com países que suspenderam o uso da BCG universal. Foi a partir daí que surgiu a hipótese de que a BCG pode ter eficácia no combate ao coronavírus.

    No Rio de Janeiro, para acompanhar os procedimentos para o início dos ensaios clínicos, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse que a chegada da Covid-19 mostrou a importância da ciência para o combate às doenças. “Ressalto a importância da ciência e da união para que a gente trabalhe junto para resolver esse problema” disse Marcos Pontes.

    O ministro ainda destacou a relevância da RedeVírus MCTI nos trabalhos contra o novo coronavírus. “É importante ressaltar a importância da criação da RedeVírus MCTI, lá no início, em fevereiro. Esses cientistas que nos deram as diretrizes do que fazer, quais prioridades. Eles colocaram prioridades da produção de medicamentos, na busca por testes de diagnósticos no Brasil, na busca por vacina e no conhecimento da doença e do vírus”, detalhou.

    A pesquisa

    O objetivo do ensaio é responder se a vacina ajuda tanto na prevenção da infecção, quanto na ocorrência de formas graves de Covid-19. Com o apoio da RedeVírus MCTI foram adquiridos insumos para a execução das rotinas clínicas e laboratoriais e de equipamento de informática para registro e análise de dados, além da composição e capacitação da equipe para a execução dos estudos.

    Participam da ação o Hospital Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (SP).

    “Temos hoje no País um conhecimento dessa doença já muito acelerado graças ao esforço dos nossos pesquisadores, esforço de muita gente em conjunto, as universidades, a troca de conhecimentos”, afirmou Marcos Pontes.

    Inaugurado laboratório de campanha

    No Rio de Janeiro, o ministro Marcos Pontes também inaugurou as instalações do laboratório de campanha para testes diagnósticos no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para ampliar a capacidade de realizar testes diagnósticos da Covid-19.

    Com a estrutura totalmente reformada, o laboratório tem a capacidade de realizar 300 testes moleculares, do tipo PCR, por dia. Embora seja focado em testes moleculares, o laboratório também pode realizar exames sorológicos e antigênicos.

    Por meio da RedeVírus MCTI na iniciativa Laboratórios de Campanha MCTI são disponibilizados investimentos de R$ 35 milhões para que o País possa realizar 100 mil exames a mais por mês. Ao todo, 13 laboratórios integram a ação.

  • MCTI investirá R$ 9 milhões na produção nacional de vacinas contra a Covid-19

    MCTI investirá R$ 9 milhões na produção nacional de vacinas contra a Covid-19

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e os pesquisadores da RedeVirus MCTI têm apoiado projetos destinados ao desenvolvimento de uma vacina nacional para o combate à Covid-19. Para isso, inicialmente, foram feitas contratações diretas para grupos com excelência em PD&I em vacinas, sendo destinados cerca de R$ 9 milhões para apoio a dois projetos que já apresentam resultados iniciais promissores e se encontram em início da fase pré-clínica.

    O ministério reuniu-se na última terça-feira (4) com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan, juntamente com os coordenadores dos projetos, Ricardo Gazzinelli, do INCT Vacinas, e Jorge Kalil, do INCT Imunologia, para discutir a estratégia para a futura produção das vacinas desenvolvidas em território nacional e apoiadas por pesquisadores da RedeVirus MCTI.

    Na reunião, os especialistas apresentaram as tecnologias aplicadas no desenvolvimento das vacinas. Pesquisadores da Fiocruz e do Instituto Butantan explicaram como funcionam as plataformas para a produção de vacinas existentes no país, ressaltando que o Brasil é referência mundial em vacinação. Segundo eles, além do país produzir os próprios imunobiológicos, ainda é capaz de exportar doses para mais de 70 países.

    Uma vacina desenvolvida no Brasil atende necessidades próprias da população e é mais fácil de ser produzida em larga escala, para imunização em todo o território nacional. “Provavelmente a população terá que ser imunizada rotineiramente, todo ano, e é importante que tenhamos a capacidade de produzir vacinas para atender essa demanda” explica o pesquisador Jorge Kalil.

    O coordenador do INCT Vacinas, Ricardo Gazzinelli ressalta a importância de o país investir na produção local da vacina. “Precisaremos de várias vacinas, principalmente no Brasil que possui uma população numerosa. Ter uma opção eficaz e que pode ser produzida desde o zero no País é algo que fará muita diferença”, afirmou Gazzinelli.

     Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

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