Tag: REDES SOCIAIS

  • 5 apostas de Mato Grosso acertam 14 pontos da Lotofácil e por pouco não ficaram milionários

    5 apostas de Mato Grosso acertam 14 pontos da Lotofácil e por pouco não ficaram milionários

    Nesta quarta-feira 13/09/2023 a caixa sorteou mais um premio da lotofácil 2903. O prêmio que estava no valor de R$ 1.7M, agora está acumulado em 4 milhões de reais e pode sair hoje a noite no concurso 2904. 5 Cidades do Mato Grosso foram contempladas com a premiação de 14 pontos e quase levam o prêmio principal.

    Os ganhadores são da cidade de: Cuiabá, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Tangará da Serra, Várzea Grande.

    Outras cidades também tiveram acertadores de 14 pontos, no total 170 apostas ganhadoras levarão o prêmio de R$ 1.874,67 para casa.

    Confira o resultado da lotofácil 2903

    As dezenas sorteadas foram: 02, 03, 04, 05, 10, 12, 14, 16, 17, 18, 20, 21, 23, 24 e 25.

    Premiação

    15 acertos

    Não houve acertador e o prêmio ficou acumulado em 4 milhões de reais.

    14 acertos

    170 apostas ganhadoras, R$ 1.874,67

    13 acertos

    7672 apostas ganhadoras, R$ 30,00

    12 acertos

    109802 apostas ganhadoras, R$ 12,00

    11 acertos

    580599 apostas ganhadoras, R$ 6,00

    Arrecadação do concurso 2903 da lotofácil

    R$ 19.685.157,00

    Confira mais resultado e estatisticas aqui no CenárioMT, e mande essa materia para seus amigos.

  • Prazo para inscrições para processo seletivo do IFMT encerra segunda-feira, dia 4

    Prazo para inscrições para processo seletivo do IFMT encerra segunda-feira, dia 4

    Encerra na próxima segunda-feira (04) o prazo de inscrições para o processo seletivo do IFMT. São ofertadas para o Campus Avançado de Lucas do Rio Verde, 35 vagas para o curso de graduação em Biotecnologia.

    O curso ofertado no município obteve nota máxima na avaliação do MEC, sendo classificado como um dos melhores cursos de Graduação em Biotecnologia do Brasil.

    Para concorrer a uma das 35 vagas o candidato deve se inscrever no site do IFMT. Um dos requisitos é ter concluído o ensino médio ou equivalente até a data da matrícula. A inscrição é de R$ 80 e a prova será aplicada em 29 de outubro. Outras informações podem ser obtidas no edital do processo seletivo.

    Mercado de trabalho

    O mercado de trabalho para graduados em biotecnologia oferece muitas oportunidades, com salários considerados bastante atrativos. “O Biotecnologista pode trabalhar no controle de qualidade, em bioprocessos, laboratórios de análises físico-químicas e microbiológicas das mais diversas industrias (alimentos, biocombustíveis, biodefensivos, biofertilizantes, etc), análises clínicas, bioquímica e toxicológicas, farmácias de manipulação, desenvolvimento de fármacos, fitoterápicos e vacinas, pesquisas científicas, polícia científica (perito), melhoramento genético, ESG, bioenergia e muito mais”, destaca em postagem em rede social a coordenação do curso.

    Ainda conforme a coordenação do curso, acima de tudo o graduado será incentivado a explorar oportunidades regionais e a transformar ideias em negócios rentáveis e de impacto, desenvolvendo-se como um empreendedor na área de biotecnologia.

    IFMT – Campus Lucas do Rio Verde

    A instituição de ensino está presente no município desde 2015, e oferece o curso superior de Bacharelado em Biotecnologia desde 2017. Três turmas já foram formadas com dezenas de profissionais.

    Possui uma infraestrutura e equipamentos de alto nível, são 12 laboratórios totalmente equipados para o ensino, pesquisa e extensão, biblioteca, casa de vegetação e muito mais.

    O corpo docente é formado por mestres, doutores e pós-doutores.

  • Motorista é detido transportando 360 Kg de drogas em Mato Grosso

    Motorista é detido transportando 360 Kg de drogas em Mato Grosso

    O motorista de um caminhão foi detido pela Polícia Rodoviária Federal ao ser flagrado transportando 360 quilos de drogas. A apreensão aconteceu durante abordagem de rotina na BR-364 em Alto Garças – MT. 

    A ação policial que resulto na grande apreensão aconteceu ontem, segunda-feira (07).

    Durante a fiscalização, foram solicitados documentos do motorista, dos veículos e da carga transportada. Ao ser indagado sobre a natureza da carga, o motorista afirmou inicialmente que estava transportando pluma de algodão, carregada na cidade de Sapezal-MT. No entanto, no decorrer da fiscalização, o motorista confessou que transportava substâncias ilícitas.

    A equipe policial, então, solicitou a abertura da parte lateral do semirreboque para verificar a carga. No interior das caixas identificadas, foram encontrados 68 tabletes de cloridrato de cocaína, 130 tabletes de pasta base de cocaína e 146 tabletes de skunk. Diante dessa descoberta, o motorista foi detido em flagrante por tráfico de drogas.

    O infrator foi entregue à Polícia Judiciária Civil (PJC) de Alto Garças. Essa ação exemplifica o compromisso contínuo das autoridades na repressão ao tráfico de drogas e na manutenção da segurança nas rodovias.

  • Operador morre após trator tombar no interior de Mato Grosso

    Operador morre após trator tombar no interior de Mato Grosso

    Linaldo Bueno de Faria, 53 anos, morreu após o trator (pá-carregadeira) que ele conduzia tombar na estrada de uma fazenda. O acidente aconteceu no último sábado (05) no município de Nova Xavantina – MT.

    De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, o trabalhador seguia por uma estrada não pavimentada, quando ao passar por uma ponte, a pá-carregadeira tombou, caindo no riacho.

    Linaldo ficou preso embaixo do equipamento, submerso na água.

    O corpo do trabalhador foi retirado pelo Corpo de Bombeiros e entregue para as autoridades competentes.

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  • Supremo adia para junho julgamento sobre redes sociais

    Supremo adia para junho julgamento sobre redes sociais

    O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para junho, em data ainda a ser definida, o julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais por conteúdos ilegais publicados em suas plataformas. O tema estava pautado para esta quarta-feira (17) no plenário, mas teve a análise adiada a pedido dos relatores, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux.

    A caso havia sido pautado para julgamento em meio ao impasse no Congresso a respeito do chamado Projeto de Lei das Fake News, cuja votação foi adiada na Câmara após forte campanha de empresas de tecnologia contrárias ao projeto, que na véspera da análise pelos parlamentares disseminaram críticas ao PL.

    Além das consequências políticas, plataformas como Google e Telegram são investigadas por suposto abuso de poder econômico no caso. Uma investigação foi aberta no Supremo, por ordem do ministro Alexandre de Moraes e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O Conselho Administrativo Econômico (Cade), que fiscaliza o cumprimento de regras concorrenciais, também apura a conduta das empresas.

    Ainda não há data para que o tema volte ao plenário da Câmara, diante da dúvida se o PL das Fake News conseguirá votos suficientes dos deputados para ser aprovado. No Supremo, a percepção dos ministros é que o caso deve ser tratado preferencialmente pela via legislativa, mas que o tribunal deverá agir para preencher eventual omissão do Congresso.

    Para isso, o Supremo deverá julgar dois recursos com repercussão geral – cujo desfecho deverá servir de parâmetro para os demais casos semelhantes – que questionam o artigo 19 do Marco Civil da Internet. O dispositivo dispensa as plataformas de redes sociais de responsabilização caso não removam publicações de usuários que sejam flagrantemente ilícitas.

    Desde os atos golpistas de 8 de janeiro, planejados e executados com auxílio de aplicativos de mensagens e redes sociais, diversos ministros do Supremo tem se posicionado publicamente em defesa da regulação dessas plataformas, de modo a conferir grau de responsabilidade às empresas que as administram se elas não agirem para impedir a disseminação de mensagens antidemocráticas.

    O tema tem peso diferenciado para o Supremo, cuja sede foi a mais depredada pelos vândalos que invadiram as sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro. A maioria dos ministros da Corte estão convencidos de que o episódio poderia ter sido evitado se o uso das redes sociais já tivesse sido melhor regulamentado no país.

    Desde a eleição presidencial de 2022, ministros como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes pressionam para que o Congresso aprove lei a respeito do assunto. Após o 8 de janeiro, ministros como Rosa Weber, Edson Fachin e Luiz Fux também passaram a se manifestar mais abertamente nesse sentido.

    O julgamento sobre o Marco Civil da Internet foi tema de audiência pública no Supremo, em março, quando ministros da Corte e do governo se revezaram na defesa de uma maior regulamentação das redes sociais. Recentemente, a PGR também se manifestou, nos próprios recursos sobre o assunto, a favor de uma maior responsabilização das redes sociais que não removerem conteúdo ofensivo após alertadas.

    A pressão por uma regulamentação maior das redes sociais aumentou ainda mais na esteira de ataques e ameaças a escolas brasileiras que foram anunciados e estimulados em plataformas como o Twitter.

    As empresas se defendem afirmando que uma maior regulação deve desestimular investimentos para aprimorar as plataformas de redes sociais, bem como representa uma ameaça à liberdade de expressão.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Lei que isenta inscrição de candidatos em concursos públicos sofre mudança na Câmara Municipal

    Lei que isenta inscrição de candidatos em concursos públicos sofre mudança na Câmara Municipal

    A lei municipal que regulamenta a isenção em concursos públicos em Lucas do Rio Verde sofreu mudança. Um dos artigos foi revogado durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (15).

    O artigo revogado trata dos requisitos que os candidatos à isenção têm que cumprir. A lei, aprovada em 2009, indica que, para ter direito a isenção os candidatos deverão comprovar residência em Lucas do Rio Verde há no mínimo dois anos. Essa comprovação ocorre por meio de cópia do título de eleitor expedido pelo Cartório Eleitoral, com emissão anterior a 24 (vinte e quatro) meses contados da data da publicação do edital do concurso público.

    A alteração na lei cumpre decisão constante no mandado de Cumprimento de Carta de ordem, pois violaria princípios constitucionais do concurso público, da isonomia e da impessoalidade.

    Auxílio financeiro

    Outro projeto votado durante a sessão nesta segunda-feira (15) faz o repasse de recursos para ajudar a custear despesas de transportes de estudantes da Comunidade São Cristóvão. O auxílio financeiro, de R$ 39 mil, atende a Associação Recreativa, Esportiva e Cultural São Cristóvão.

    “(Eles) cursam aqui em Lucas do Rio Verde, mas que para isso eles fazem um percurso muito grande, em torno de 50 km para chegarem até o município e terem oportunidade de cursar em universidades”, comentou a presidente da Câmara de Lucas do Rio Verde, Sandra Barzotto.

    Indicações

    Durante a sessão, foram apresentadas três indicações. Uma delas sugere a implantação de estacionamento oblíquo na Avenida Jacarandá, no bairro Cerrado em frente à Praça.

    Outra indicação trata da instalação de redutores de velocidade na rua Nelson Rigo, nos trechos entre as ruas Machado de Assis e Cândido Portinari e ruas Venturini e Clarice Lispector, no bairro Parque das Américas.

    A terceira indicação busca a revitalização do Museu do Cerrado.

    Homenagens

    Ainda durante a sessão, os vereadores acompanharam a prestação de contas de representantes da Tribu´s Motoclube de um evento solidário. O grupo ainda aproveitou pra fazer o repasse de recursos para a APAE, creche Anjo da Guarda e Comunidade Menino Deus.

    Os membros da Tribu´s Motoclube receberam Moção de Aplausos pelos trabalhos sociais realizados no município.

  • PGR pede inquérito contra dirigentes do Google e do Telegram

    PGR pede inquérito contra dirigentes do Google e do Telegram

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quinta-feira (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para apurar a conduta de dirigentes do Google e do Telegram em relação ao projeto de lei (PL) para combater a desinformação nas redes sociais.

    A medida foi tomada após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionar a procuradoria e solicitar a investigação. Para Lira, as redes sociais têm feito “contundente a abusiva” ação contra o projeto, que está em tramitação na Casa.

    Segundo o presidente, as empresas que operam as redes sociais utilizam “campanha de desinformação” e provocam a sobrecarga nos sistemas de tecnologia da informação da Câmara ao fomentar que os usuários pressionem os deputados por meio de link que remete ao portal da Casa na internet.

    Ontem (10), o ministro Alexandre de Moraes mandou o Telegram apagar uma mensagem enviada aos usuários da plataforma contra à aprovação do projeto de lei.

    Na mensagem em massa disparada na terça-feira, o Telegram Brasil alega que o projeto de lei representa “um ataque à democracia”. Segundo a plataforma, o PL “concede poderes de censura” ao governo federal e cria um sistema de vigilância permanente que “matará a Internet moderna”, se o projeto for aprovado pelo Congresso Nacional.

    A Agência Brasil entrou em contato com o Google aguarda retorno. A assessoria do Telegram não foi encontrada.

  • Pediatras alertam para aumento de desafios perigosos na internet

    Pediatras alertam para aumento de desafios perigosos na internet

    Divulgados e ampliados com rapidez por meio de imagens, vídeos ou jogos online e em diferentes plataformas, os chamados desafios promovidos via internet podem causar risco à vida, à integridade física e psicológica e, em alguns casos, fatalidades ou danos irreversíveis a crianças e adolescentes. O alerta é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

    A proposta de desafios perigosos nas redes, como a própria entidade os intitula, é estimular a prática de comportamentos de risco e autoagressivos, muitas vezes sob a falsa impressão de atitude inofensiva ou até mesmo de brincadeira. Para os pediatras, como a maioria desses desafios convida à agressão física ou psíquica, eles devem ser considerados violência e crime.

    A SBP cita pesquisas observacionais da internet realizadas nos Estados Unidos, na França e no Brasil que descreveram mais de 100 maneiras de nomear esses desafios. Os padrões de comportamento de risco mais frequentemente identificados entre os adolescentes são: práticas de sufocamento, asfixia ou apneia; práticas de autoagressão ou heteroagressão; e ações como o uso de pílulas mágicas com teor desconhecido de pó branco ou colorido, jantares com detergentes como bebidas e pastilhas de sabão como refeição, engolir chips e bolinhas magnéticas e dangerous selfies, dentre outras.

    Entre as recomendações da entidade para evitar fatalidades entre crianças e adolescentes está a atualização da comunidade médica, especialmente dos pediatras, para que possam orientar, durante as consultas, sobre prevenção dos riscos e segurança online.

    “Também é fundamental a conscientização sobre riscos on-line para os educadores escolares, psicólogos e profissionais da área de saúde mental que trabalham com crianças e adolescentes em diferentes comunidades e circunstâncias”, avalia a SBP.

    A entidade ressalta ainda que os pais são responsáveis legais e morais pelos cuidados dos filhos e que precisam estar presentes na supervisão das atividades deles nas redes digitais, com regras claras na convivência diária sobre segurança, privacidade, bloqueio de mensagens inapropriadas, violentas ou discriminatórias, que possam causar danos físicos ou mentais, e com a orientação para a não prática de desafios.

    “Em uma sociedade em que a força do corpo e do poder faz parte da cultura, assim como testar os próprios limites como prova de coragem sem medir as consequências do perigo reflete uma atitude peculiar na adolescência, precisamos estar mais alertas na análise dos ‘desafios perigosos’ e das consequências dos ‘jogos mortais’.”

    Edição: Juliana Andrade

  • Ônibus bate em carro e derruba muro em Cuiabá

    Ônibus bate em carro e derruba muro em Cuiabá

    Um acidente de trânsito envolvendo um ônibus escolar e um carro de passeio foi registrado na manhã desta terça-feira (09) em Cuiabá (MT).

    Devido à colisão, o motorista do ônibus perdeu o controle e ainda acertou um muro. O fato aconteceu na Rua São Sebastião.

    Nenhum dos passageiros do ônibus escolar se feriu, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação – SEDUC/MT. Porém, todos receberam atendimento médico, realizado pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU.

    Já o condutor do carro teve um ferimento no braço.

  • Comitê quer envolver sociedade em debate sobre regulação da internet

    Comitê quer envolver sociedade em debate sobre regulação da internet

    O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou uma consulta pública sobre regulação de plataformas digitais, com o objetivo de sistematizar medidas que possam ajudar a promover um ambiente mais seguro e democrático para o uso da internet no país. A iniciativa foi lançada durante um seminário promovido pelo CGI.br nesta terça-feira (25), em Brasília. A ideia é envolver diferentes setores da sociedade, inclusive os próprios usuários da rede, na proposição de iniciativas que possam aperfeiçoar a legislação do setor.

    A consulta do CGI.br ocorre em meio ao processo de discussão em torno do Projeto de Lei 2.630/2020, o chamado PL das Fake News, cujo requerimento de urgência foi aprovado nesta noite na Câmara dos Deputados. A votação do mérito está prevista para a semana que vem.

    “Estamos lançando hoje uma consulta pública direcionada aos usuários da internet, aos brasileiros e brasileiras que tenham contribuições a dar sobre esse amplo escopo regulatório que nós precisamos desenvolver no Brasil, para criar regras para as atividades dessa empresa. Essa consulta tem uma perspectiva muito mais abrangente, é muito mais ampla do que o debate que está sendo feito atualmente em torno do PL 2.630. Nós abrangemos aspectos da regulação econômica, das questões que envolvem soberania digital, das questões do trabalho no ambiente das plataformas, na perspectiva do trabalho decente, a questão de direitos humanos”, explicou Renata Mielli, coordenadora do CGI.br.

    Votação iminente

    A votação do PL 2.630, projeto discutido há mais de três anos, foi acelerada nas últimas semanas após os episódios de violência e ameaças contra escolas, difundidas sobretudo nas redes sociais. E também em decorrência dos atos golpistas do dia 8 de janeiro deste ano. A matéria, relatada pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O texto estabelece regras para o combate à disseminação de conteúdo falso e criminoso em plataformas como Facebook e Twitter, e em serviços de mensagens privadas, como WhatsApp e Telegram. Um dos princípios estabelecidos no texto é o “dever de cuidado” para conteúdos sensíveis, como proteção de crianças e adolescentes e questões que podem afetar a ordem democrática.

    Para a advogada Estela Aranha, assessora de direitos digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a nova lei deve criar incentivos para que as plataformas sejam obrigadas a lidar com situações de risco. Ela comparou a responsabilidade das plataformas à de um hospital que recebe pacientes. “O hospital não é responsável pelas mortes que acontecem ali, a não ser que ele não tenha tomado cuidado para que infecções se espalhem”, exemplificou.

    Órgão regulador

    Mesmo não tendo a pretensão de incidir no debate específico do PL 2.630, a consulta lançada pelo CGI.br ainda pode levantar discussões sobre alguns aspectos importantes da legislação debatida no Congresso e que, se aprovada, ainda precisará ser definida pelo governo federal em regulamentação. É o caso, por exemplo, da previsão de se criar um órgão independente para promover a regulação das plataformas digitais no país.

    “A discussão sobre esse tipo de órgão é global, então vários países têm falado sobre isso. O melhor caminho tem sido essa coisa de uma autoridade independente que possa tanto estar bastante protegida do lobby das plataformas, quanto estar independente do governo da vez, para evitar guinadas autoritárias, o que ninguém deseja. E esse órgão precisa também ter capacidade de estimular o debate e visões de futuro, porque as transformações tecnológicas são muito rápidas, a gente está vendo a coisa da inteligência artificial, por exemplo. Grande parte dos problemas que estamos vendo com as plataformas já estava enunciada há dez anos”, analisa o professor Rafael Evangelista, pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade de Campinas (Unicamp) e integrante do CGI.br representando a comunidade científica.

    A mudança do ambiente informacional, ao longo da última década, criou a necessidade de uma nova regulação para as comunicações, desta vez focada na atuação das redes sociais.

    “A gente sai de um ambiente informacional organizado em torno do jornalismo profissional e passa a ter as plataformas como centro de gravidade do debate público. Isso traz alguns efeitos positivos, como a participação de mais gente, mas traz também alguns efeitos negativos, porque, de certa maneira, a gente traz o engajamento do usuário como objetivo principal da organização da esfera pública”, argumentou o secretário de Polícias Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant.

    A consulta pública está disponível na página do CGI.br na internet e procura responder a questões sobre o que regular, como regular e quem vai implementar esse sistema regulatório.