Tag: rede social1

  • Prazo para regularização de documentos do edital Bolsa Atleta termina nesta quarta-feira (04)

    Prazo para regularização de documentos do edital Bolsa Atleta termina nesta quarta-feira (04)

    O programa Bolsa Atleta do projeto Olimpus MT, sob a gestão da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), anunciou a abertura de um prazo para a regularização de documentos do edital 2024. A medida visa garantir que atletas aprovados na fase de habilitação e na classificação final estejam com sua documentação em conformidade.

    A lista de bolsistas, que precisam atualizar documentos ou fornecer aqueles que estavam fora da validade, foi publicada em anexo do edital no site da Secel.

    O prazo final para o envio da documentação exigida é até às 23h59 da próxima quarta-feira (04.09). Todos os documentos devem ser enviados para o e-mail: projetoolimpus@secel.mt.gov.br.

    Os atletas, que tiverem dúvidas ou necessitarem de mais informações, podem entrar em contato pelo telefone (65) 8174-0253.

    É essencial que todos os documentos sejam enviados dentro do prazo estabelecido para garantir a continuidade do apoio do Governo do Estado e o bom andamento do programa. Para mais detalhes, acompanhe as atualizações do edital no site da Secel-MT.

    Bolsa Atleta 2024

    Retomado desde 2020 pela atual gestão, o Projeto Olimpus MT tem promovido o desenvolvimento de atletas e treinadores esportivos mato-grossenses. Nesta edição, o projeto disponibiliza mais de R$ 5 milhões para apoiar atletas, paratletas, surdoatletas e atletas-guia, que praticam desporto de rendimento no Estado.

    O investimento total de R$ 5 milhões visa beneficiar 520 atletas, distribuídos em cinco categorias: Infantil (100 bolsas de R$ 200), Atleta de Base (100 bolsas de R$ 400), Estudantil (120 bolsas de R$ 800), Nacional (170 bolsas de R$ 1.200) e Internacional (30 bolsas de R$ 2.000). As bolsas variam de R$ 200 a R$ 2.000, com 20% das vagas reservadas para paratletas em todas as categorias.

    O programa de incentivo financeiro prioriza esportes olímpicos e paralímpicos, mas também oferece vagas para esportes não contemplados pelos programas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

  • Olimpíada Brasileira de Robótica reuniu 63 equipes em fase estadual

    Olimpíada Brasileira de Robótica reuniu 63 equipes em fase estadual

    Ao longo do último sábado (31), Lucas do Rio Verde cediou a etapa estadual da 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). As 63 equipes apresentaram seus projetos na parte da manhã e à tarde na Escola Municipal Érico Veríssimo, bairro Rio Verde.

    Além de Lucas do Rio Verde, participaram municípios como Sinop, Nova Mutum, Sorriso e Cuiabá.

    Apresentaram projetos, os estudantes de 6 a 19 anos, matriculados em escolas públicas ou privadas do ensino fundamental, médio ou técnico. Ao todo, 240 competidores participaram da OBR.

    A Mariah Clara, estudante da Escola Cristóvão, zona rural de Lucas do Rio Verde, está participando da olimpíada pela primeira vez. “Acredito que estamos nos desenvolvendo melhor com a robótica na escola. Espero voltar o ano que vem”, disse a aluna.

    Rafael Juy, coordenador de robótica da Secretaria de Educação explica como o projeto tem crescido. “Este é o terceiro ano que realizamos o evento aqui em Lucas do Rio Verde e triplicou o número de participantes. É um evento tecnológico, que mostra que independentemente da idade é possível que uma pessoa consiga fazer um robô”, acrescentou Rafael.

    A 19ª edição da Olimpíada de Robótica é avaliada positivamente com crescimento do número de participantes. “Cerca de 40 equipes que estão participando são de Lucas do Rio Verde. Esta gestão investiu em projetos que fomentam a robótica e já temos vários alunos destaques nas escolas , participando também de competições fora”, comentou a secretária de Educação, Elaine Lovatel.

    Também estiveram presentes na OBR, representantes do Instituto Federal de Mato Grosso, da UFMT e da Secretaria de Estado de Educação.

    “O suporte que a Prefeitura dá a Secretaria de Educação facilita muito a realização do evento. E auxilia no desenvolvimento e a evolução de projetos, a cada ano”, completou o coordenador do estado de Mato Grosso, das Olimpíadas Brasileira de Robótica, Ronan Marcelo Martins.

    A competição foi dividida em três níveis:
    Nível 0 – alunos do 1º ao 3º ano (entre 6 e 8 anos de idade) do ensino fundamental;

    Nível 1 – com alunos do 1º ao 8º ano (entre 6 e 13 anos de idade) do ensino fundamental (podem avançar para fase nacional);

    Nível 2 – alunos do 8º e 9º ano (alunos de 13 anos para cima) e alunos do ensino médio e técnico.

  • Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões extras para zerar déficit

    Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões extras para zerar déficit

    O projeto de lei do Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões em receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano. A maior parte dos recursos virá de programas especiais de renegociação de dívidas de empresas (R$ 30 bilhões) e da retomada do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga administrativamente débitos de grandes contribuintes (R$ 28,5 bilhões).

    Enviado ao Congresso Nacional na sexta-feira (30) à noite, o projeto está sendo detalhado em entrevista coletiva nesta segunda-feira (2). Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o governo pode enviar medidas adicionais caso haja frustração de receitas.

    Do lado das despesas, o governo pretende reduzir as despesas obrigatórias em torno de R$ 26 bilhões. O plano de revisão foi anunciado na semana passada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.

    Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o Orçamento de 2025 está em linha com o dos últimos anos, com o governo buscando corrigir distorções tributárias que favorecem os mais ricos e impactam a arrecadação.

    “O Orçamento não é um ponto fora da curva. Se a gente começou o ano passado com uma estratégia consistente, a gente vem repetindo essa estratégia, a importância do equilíbrio fiscal para a cidadania brasileira. A gente começou a fazer isso ano passado, cobrando de quem não paga. O Orçamento de 2025 não pode fugir dessa linha”, declarou.

    O secretário ressalta que outro fator que contribuirá para a alta das receitas no próximo ano são as medidas aprovadas em 2023, que estão surtindo efeito no médio prazo.

    “A gente tem visto o crescimento da receita real [acima da inflação] 9% acima de todas as despesas federais. Quando o país cresce 2,9%, este ano 2,5%, um pouco mais, vemos a receita cresce 9% Se olhar a variação nominal, o crescimento é quase 15%. O resultado de um esforço feito no ano passado pelas instituições brasileiras, tanto do governo federal, como pelo Congresso e pelo Judiciário”, comentou.

    Desoneração da folha

    Em relação à desoneração da folha de pagamento, a proposta de Orçamento prevê o reforço de R$ 26 bilhões no próximo ano, considerando que o Congresso não conseguirá aprovar a tempo o projeto de lei que compensa o incentivo para 17 setores da economia e para pequenos municípios. Caso o acordo fechado com o Supremo Tribunal Federal prospere e o projeto seja aprovado até 11 de setembro, o orçamento reduziu a arrecadação para R$ 18 bilhões, porque nesse caso a folha será reonerada gradualmente até 2027.

    Em caso de aprovação do acordo, os R$ 8 bilhões de diferença na arrecadação, informou Durigan, virão de projetos a serem enviados ao Congresso que instituirão a taxação para grandes empresas de tecnologia e redes sociais (big techs) e a taxação de 15% para as multinacionais defendida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na semana passada, o secretário havia anunciado que pretendia enviar o projeto ainda no segundo semestre.

    Outras medidas alternativas, caso haja frustração nas negociações, são a continuidade na agenda de revisão de gastos, o ajuste no ritmo de execução do Orçamento para cumprir a meta de déficit primário zero e o “empoçamento” de recursos – verbas com vinculações autorizadas, mas que não conseguem ser gastas nem remanejadas, como emendas impositivas.

    CSLL e JCP

    Na última sexta-feira (30), o governo enviou ao Congresso um projeto de lei que eleva em um ponto percentual a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a maioria das empresas e em dois pontos percentuais para as instituições financeiras. A proposta também prevê o aumento, de 15% para 20%, do Imposto de Renda cobrado dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), forma de distribuição de lucro por meio da qual o acionista é tributado.

    A proposta pretende reforçar a arrecadação em R$ 17,9 bilhões no próximo ano. Desse total R$ 14,9 bilhões virão da CSLL e R$ 3 bilhões do Imposto de Renda sobre a JCP. Em relação a declarações recentes do presidente da Câmara, Arthur Lira, de que o projeto dificilmente será aprovado, Durigan disse que o governo e o Congresso poderão construir alternativas.

    “O presidente Lira [Arthur Lira, presidente da Câmra dos Deputados], justiça seja feita, é um dos grandes parceiros da agenda econômica do país. Graças a ele, a reforma tributária tramitou no Congresso Nacional com prioridade. No ano passado, todas as nossas propostas que a gente apresentou foram tratadas de maneira muito responsável. O presidente Lira é parceiro e certamente vai entender os números e as projeções e nos ajudar com as alternativas”, declarou.

    Receitas

    • Novo programa de solução de litígio: R$ 30 bi

    • Voto de desempate do governo no Carf: R$ 28,5 bi (redução)

    • Controle na utilização de benefícios tributários: R$ 20 bi

    • Fim da desoneração da folha, caso haja falta de acordo: R$ 26 bi

    • Aumento linear na CSLL: R$ 14,9 bi

    • Mudança na retenção de Imposto de Renda sobre JCP: R$ 3 bi

    • Outorgas do Ministério dos Transportes: R$ 10 bi

    • Dividendos de estatais: R$ 33,8 bi

    • Total: R$ 166,2 bi

    Revisão de gastos:

    • Benefício de Prestação Continuada: R$ 6,4 bi

    • Revisão de gastos no INSS: R$ 7,3 bi

    • Proagro: R$ 3,7 bi

    • Revisão de benefícios por incapacidade: R$ 3,2 bi

    • Bolsa Família: R$ 2,3 bi

    • Gasto com pessoal: R$ 2 bi

    • Seguro defeso: R$ 1,1 bi

    • Total: R$ 25,9 bi

    Medidas adicionais, caso haja frustração de receitas

    • Tributação de grandes empresas de tecnologia e redes sociais (big techs)

    • Tributação global de 15% sobre multinacionais (pilar 2 da OCDE)

    • Continuidade da revisão de gastos

    • Bloqueios e contingenciamentos, se necessário

    • Ritmo de execução do Orçamento para cumprir meta de déficit zero

    • Empoçamento de verbas autorizadas, mas que não conseguem ser gastas (em torno de R$ 20 bi)

    Edição: Maria Claudia

    — news —

  • Desconhecimento e equívocos travam a comunicação do agro brasileiro

    Desconhecimento e equívocos travam a comunicação do agro brasileiro

    Ao longo de pouco mais de três décadas atuando na área de comunicação e, eventualmente, no marketing (tenho as duas formações), vi muita gente necessitando de uma coisa, mas comprando outra (e vice-versa). No âmbito da comunicação, existe ainda muito desconhecimento sobre o que é publicidade e como funciona o jornalismo, por exemplo. Isso vale para cidadãos, pequenas empresas e até grandes conglomerados.

    No agro, esta confusão não é diferente e possivelmente seja mais acentuada em virtude das fortes necessidades que diversas cadeias produtivas têm em informar e colocar seus produtos nos mercados interno e externo. Quando o assunto é comunicação e marketing, o segmento vira e mexe considera um como sinônimo do outro. E não é assim.

    Isso não quer dizer que o marketing e a comunicação não possam trabalhar juntos. Ao contrário.  Em inúmeras situações é o que acontece, pois se complementam e se apoiam em vários aspectos. Mas a não compreensão de suas funções e aplicações específicas tende a levar ao mal uso e dispêndio financeiro. Eu já vi iniciativa com orçamento de R$ 18 milhões para “mudar a imagem do agro”. Pura utopia! O dinheiro foi embora e nada aconteceu. Além disso, eu me preocupo muito quando “pitacos” decisivos sobre ações de promoção da imagem do agro brasileiro são dados por quem não tem a vivência no campo e nunca ‘pisou em bosta de vaca’!

    É bom esclarecer que no escopo empresarial, boa parte das vezes a comunicação atua dentro da aba do marketing. No entanto, existem muitas organizações com organogramas fixando a comunicação diretamente ligada à diretoria/presidência, ficando o marketing junto à diretoria comercial.

    Marketing e venda

    A definição mais simples e objetiva que conheço (e adoto) para marketing é “fazer você comprar de mim”. Podemos, portanto, entender que o marketing trabalha para viabilizar a venda, seja de um produto, de um serviço ou mesmo de uma ideia. Na política, por exemplo, busca convencer você a ‘comprar’ um programa partidário, de governo e/ou a imagem/conceito de um candidato.

    Em muitas situações este procedimento precisa se repetir para atingir um objetivo. É o caso do marketing no agro.  Ele é ferramenta fundamental, por exemplo, para que o mercado compre a ideia do perfil sustentável da pecuária brasileira. Tanto para quem está lá fora (mercados internacionais) quanto aqui dentro (consumidor brasileiro). Vencida esta etapa, o marketing continua atuando para vender a mercadoria (carne, sobretudo) atrelada à sua origem e condições de produção.

    Comunicação e reputação

    Mas experimente vender algo que esteja com a imagem maculada, fraca, péssima ou com nenhuma reputação. Será complicado! Antes de qualquer coisa é necessário botar em campo os recursos da comunicação (dentre eles as habilidades dos profissionais de publicidade e propaganda e de jornalismo, por exemplo).

    É bom deixar claro que criar reputação para um produto, serviço ou ideia, não funciona de forma pontual. Exige um processo, ou seja, não se faz do dia para a noite e deve ser uma constante. Já vi muito negócio dispensando a comunicação para se arrepender no primeiro ‘incêndio’. A comunicação vai muito além do que funcionar como bombeiro em gestão de crise. Além disso, pressupõe uma via de mão dupla de informações. Do emissor para o receptor e o retorno deste para o emissor (feedback).

    Portanto, pra vender bem, reputação é fundamental. “Mas Ariosto, meu produto é bom. Já temos mais de 100 mil seguidores no Instagram”. Popularidade é coisa boa, mas não significa necessariamente reputação e respeito. Além disso, seguidores e likes em redes sociais são termômetros efêmeros, recomendáveis para uma leitura de momento. O “social mídia” é uma nova peça da engrenagem, mas longe de ser a solução. Atende uma natural e justa demanda das organizações para se manterem vivas e ativas nas mais diversas plataformas digitais, desde que se tenha conteúdo original e estratégico à disposição.

    Por isso é importante que as organizações profissionalizem sua comunicação. Para galgar e manter prestígio, renome e assegurar um fluxo transparente de informações entre a marca e a sociedade, quem já trabalhou com bons profissionais não abre mão da sua assessoria de imprensa. Do empresário ao jogador de futebol; do médico ao artista; do frigorífico ao produtor rural (sim, seja agricultor ou pecuarista – pessoa física ou jurídica).

    Converso e convivo com muitos produtores. É praticamente consenso entre eles de que o agro brasileiro consegue até se comunicar entre si (dentro da porteira, por exemplo), mas com a sociedade, ainda é um desastre. O assunto é amplo, importante e não se pode esgotá-lo em um artigo. É fundamental o debate e os esclarecimentos. Lá fora ainda existe uma visão por vezes demoníaca sobre alimentos produzidos no Brasil. Nosso agro precisa fazer a sua parte e investir em reputação.

    (*) Jornalista, pós-graduado em Administração de Marketing e Comércio Exterior e mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. É consultor de comunicação, colaborador da Revista DBO, membro fundador da AGROJOR (Associação Rede Brasil de Jornalistas Agro) e ex-professor de Comunicação (UFMS, Estácio de Sá, UCDB e UNIP)   – ariostomesquita@gmail.com – 67-99906-1859