Tag: Recorde Mundial

  • Beth Gomes bate recorde mundial da prova de lançamento de disco

    Beth Gomes bate recorde mundial da prova de lançamento de disco

    A brasileira Beth Gomes continua fazendo história. Neste sábado (29), durante o Troféu Brasil de atletismo, a paulista de 59 anos bateu o recorde mundial do lançamento de disco pela classe F53 (atletas que competem sentados) com a marca de 18,45 metros.

    O recorde anterior, de 17,80 metros, era da própria Beth Gomes e foi alcançado na última edição dos Jogos Parapan-americanos, disputados em Santiago (Chile) em novembro de 2023. O Troféu Brasil de atletismo é a última competição da qual a paulista participa antes do início dos Jogos Paralímpicos de 2024, que serão disputados em Paris (França) a partir do dia 28 de agosto.

    “Estou muito feliz. Sinceramente, eu não esperava que bateria este recorde hoje. Nos treinos, eu estava conseguindo chegar a 17 metros e pouco, quase 18 metros. Mas acredito que o lado da gaiola tenha contribuído para que eu alcançasse essa marca. Lançar o disco na gaiola maior dá toda a confiança para nós, atletas, podermos executar os movimentos com maior tranquilidade. Mas só tenho a agradecer pelo trabalho que vem dando certo”, afirmou a atleta, que teve diagnosticada uma esclerose múltipla no início da década de 1990.

    Beth também é a atual recordista mundial do arremesso de peso F53, com 7,75 metros atingidos no Mundial de Paris 2023.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Brasil encerra World Series de natação paralímpica com 20 medalhas

    Brasil encerra World Series de natação paralímpica com 20 medalhas

    O Brasil encerrou a participação no World Series de Berlim (Alemanha) de natação paralímpica com a conquista de 20 medalhas (sete ouros, seis pratas e sete bronzes) entre adultos e juniores, além de bater dois recordes mundiais.

    Seleção Brasileira de natação encerra World Series de Berlim com dois recordes mundiais e 20 medalhas.

    Um dos recordes foi batido por Gabriel Araújo na prova dos 50 metros da classe S2 (limitação físico-motora) no último domingo (2). O mineiro completou as eliminatórias em 52s37 para estabelecer a melhor marca do planeta. Depois, na final, ele nadou em 54s08 para ficar com o ouro em Berlim.

    A outra quebra de recorde foi obra da pernambucana Carol Santiago, no sábado (1º) na prova dos 50 metros livre da classe S12 (baixa visão) com o tempo de 26s61.

    Além do recorde e do ouro de Gabrielzinho, o domingo também foi dia de mais cinco pódios para o Brasil. A fluminense Mariana Gesteira subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100 metros costas na classe S9 (limitação físico-motora), já o catarinense Talisson Glock venceu os 200 metros medley da classe S6 (limitação físico-motora).

    Já o mineiro Arthur Xavier ficou com a prata júnior nos 100 metros costas da classe S14 (deficiência intelectual). Outro segundo lugar foi alcançado por Carol Santiago nos 50 metros borboleta S12. A última conquista brasileira no domingo veio com o brasiliense Wendel Belarmino, um bronze nos 50 metros borboleta da classe S11 (deficiência visual).

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Wanna Brito bate recorde mundial de arremesso de peso paralímpico

    Wanna Brito bate recorde mundial de arremesso de peso paralímpico

    A amapaense Wanna Brito estabeleceu, neste sábado (16), um novo recorde mundial para a prova de arremesso de peso da classe F32 (exclusiva para atletas com transtornos de movimento de alto grau em todo o tronco e em ambos os braços e pernas). Ela alcançou a marca de 7m85cm durante a etapa de abertura do Circuito Loterias Caixa de atletismo, que está sendo disputada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

    O Recorde Mundial é dela!

    Com este arremesso a atleta de 27 anos de idade superou em dois centímetros o antigo recorde mundial da prova, que foi estabelecido pela russa Evgueniia Galaktionova em competição na cidade de Cheboksary (Rússia) em agosto de 2023. “Estou trabalhando muito para que isso aconteça, estou muito feliz, este recorde é muito importante para mim e para quem trabalha comigo. Mas tenho certeza de que posso fazer mais”, declarou a amapaense, diagnosticada com paralisia cerebral (falta de oxigenação no cérebro) ao nascer.

    Também neste sábado, Izabela Gomes estabeleceu um novo recorde das Américas na prova do lançamento de disco da classe F11 (atletas com baixa acuidade visual sem percepção da luz) com a marca de 40m12cm. Desta forma ela quebrou um recorde que durava 23 anos, desde que a norte-americana Lisa Banta alcançou 38m66cm, em outubro de 2000, durante os Jogos Paralímpicos de Sydney.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Natação paralímpica: Brasileiro chega ao fim com recorde mundial

    Natação paralímpica: Brasileiro chega ao fim com recorde mundial

    Chegou ao fim, no último sábado (14), o Campeonato Brasileiro de natação paralímpica, disputado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A competição reuniu 248 atletas e foi marcada pelo recorde mundial de Gabriel Bandeira nos 100 metros (m) nado borboleta da classe S14 (deficiência intelectual), prova na qual foi medalhista de ouro na Paralimpíada de Tóquio (Japão).

    O feito de Bandeira foi alcançado na sexta-feira (13), segundo dia de competições. O paulista de 22 anos completou o percurso em 54s18, superando em 28 centésimos o tempo do britânico Reece Dunn no Campeonato Mundial de 2019, em Londres (Grã-Bretanha). Na quinta-feira (12), ele já tinha quebrado o recorde das Américas dos cem metros nado costas, com 51s70.

    “Esse recorde só me anima mais para o Mundial [de Funchal, em Portugal, de 12 a 18 de junho], que é daqui a um mês, apenas. Estamos com um ritmo muito forte nos treinos. Eu não contava em bater esse recorde agora, no Brasileiro, estava preparando para o Mundial. Já perseguia esse recorde há um ano e agora veio”, disse o nadador, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

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    Outro destaque foi Lídia Cruz, que reforçou a segunda marca mundial do ano nos 200 m livre da classe S4 (entre as voltadas aos atletas com deficiências físico-motoras, é a quarta de maior comprometimento), com 3min10s20. A carioca de 23 anos havia assumido, em abril, o posto de número dois da categoria. Agora, abaixou em quase um segundo o tempo antigo.

    A competição no CT Paralímpico foi a última antes do Mundial em solo português. O Brasil será representado por 29 nadadores, que tiveram os nomes anunciados na última terça-feira (10). A maioria (23) precisou atingir índices durante as duas primeiras fases nacionais. Outros cinco (Bandeira entre eles) estavam garantidos por terem conquistado medalhas de ouro em Tóquio, enquanto Larissa Rodrigues, da classe S2 (grau elevado de comprometimento físico-motor) obteve a marca na etapa de Berlim (Alemanha) do circuito internacional.