Tag: Rayssa Leal

  • Rayssa Leal estreia na temporada da SLS com vitória na etapa de Miami

    Rayssa Leal estreia na temporada da SLS com vitória na etapa de Miami

    A temporada da SLS (Street League Skateboarding, liga mundial de skate street) começou bem para Rayssa Leal (foto). Neste sábado (3), a brasileira de 17 anos conquistou a etapa de Miami, que abre o calendário da competição.

    Nos Estados Unidos, Rayssa – duas vezes medalhista olímpica na modalidade – sagrou-se campeã pela quarta vez nas últimas cinco edições da etapa de Miami.

    Na final, a brasileira encarou quatro skatistas japonesas e uma australiana.

    Rayssa somou 32,1 pontos, deixando para trás, no pódio, a australiana Chloe Covell e a japonesa Coco Yoshizawa.

    Entre os homens, outro brasileiro teve bom desempenho. Felipe Gustavo, numa final de alto nível, terminou na terceira colocação, com o somatório de 36,5. Na frente dele, ficaram o americano Nyjah Houston (36,8) e o português Gustavo Ribeiro (36,7).

  • Rayssa Leal é campeã no STU Porto Alegre em dia vitorioso do Brasil

    Rayssa Leal é campeã no STU Porto Alegre em dia vitorioso do Brasil

    A primeira etapa de 2025 do STP Pro Tour, o circuito internacional de skate, foi extremamente positiva para os skatistas da casa. Encerrada neste domingo (23), a etapa disputada em Porto Alegre teve atletas brasileiros no pódio nas quatro provas, sendo três como campeões: Rayssa Leal e Giovanni Vianna levaram a melhor no street entre mulheres e homens, respectivamente, enquanto Gui Khury venceu no skate park masculino.

    Duas vezes medalhista olímpica, Rayssa Leal, grande atração do evento, não decepcionou. Depois de sofrer quedas nas classificatórias, ela mostrou seu melhor nível para se sagrar campeã no skate street com a nota 81.57. Leal teve companhia brasileira no pódio, já que a gaúcha Maria Lúcia ficou em terceiro, com 51,24. Entre as duas, a espanhola Daniela Terol terminou em segundo, com 64,37.

    A final do skate park feminino foi a única que não terminou com o Brasil em primeiro, mas o país esteve representado no pódio. Yndi Asp foi a segunda colocada, com 85.00, atrás de Naia Laso, da Espanha, que teve nota 90.67.

    No street masculino, o Brasil fez dobradinha nos dois primeiros lugares. Giovanni Vianna foi o campeão com 88.80 e Carlos Ribeiro, o vice com 85.97.

    Fechando o dia com chave de ouro para o país, Gui Khury sagrou-se campeão no skate park com uma incrível nota 91, mesmo sendo o mais novo entre todos os competidores, com 16 anos.

  • Rayssa Leal vence no fim e se torna tricampeã mundial de skate street

    Rayssa Leal vence no fim e se torna tricampeã mundial de skate street

    Acostumada a façanhas incríveis sob pressão, a maranhense Rayssa Leal, de apenas 16 anos, voltou a fazer história neste domingo (15) ao se tornar a primeira atleta do país a conquistar o tricampeonato na Liga Mundial de Skate Street (SLS, na sigla em inglês). Atrás no placar ao errar as duas primeiras apresentações das manobras no Super Crown (competição final que define o campeão da temporada), Rayssa levou o Ginásio Ibirapuera ao delírio ao cravar nota 9.1 na quinta e última chance, vencendo de virada a disputa com quatro japonesas (duas delas campeãs olímpicas) e uma australiana.

    A brasileira levantou o troféu e o prêmio de US$ 100 mil dólares (o equivalente a R$ 600 mil) ao somar 35.4 pontos. Campeã olímpica em Paris, a japonesa Coco Yoshizawa (34,2) foi a segunda colocada e a compatriota Yuemeda Oda (33.7) a terceira no pódio.

    “Eu não tenho palavras o suficiente. Tudo isso que aconteceu hoje vale mais do que esse troféu. Reviravolta, errei as duas primeiras tentativas. Estava nervosa, não vou mentir. Minha família acompanhou tudo isso. Esse troféu vai para o pessoal que está em casa. Vocês viram a realidade do skate, a amizade, a família e vão ver isso aumentando. O nível estava alto, várias notas 9. Foi bem Corinthians. Estou realizada. Estou com todo mundo time, completo, minha psicóloga saiu da Itália para vir para cá”, disse emocionada a maranhense de Imperatriz, em entrevista à TV Globo logo após a conquista.

    O controle emocional, de fato, fez toda a diferença. Bronze em Paris, Rayssa correu risco de ficar fora do pódio neste domingo (15), ao errar as duas primeiras manobras na segunda parte da competição. Mas Fadinha – apelido que ganhou na infância ao andar de skate fantasiada – mostrou mais uma vez porque é conhecida como Rainha do Gelo.

    A brasileira começou bem Super Crown. Na primeira parte da disputa (duas voltas de 45 segundos), arrancou aplausos dos oito mil torcedores no Ibirapuera, com notas 8.2 e 8.5. No entanto, na soma total das duas voltas, Rayssa terminou atrás da revelação australiana Chloe Covell, de apenas 14 anos. A competição previa ainda cinco apresentações de manobras, sendo que apenas as três melhores notas seriam consideradas na pontuação. Aí veio o susto! Rayssa caiu nas duas primeiras rodadas e zerou na pontuação. A brasileira viu a liderança se alternando entre a australiana Chloe e o quarteto asiático (Momiji Nishiya, Yumeka Oda, Coco Yoshizawa e Liz Akama).

    Sem poder errar mais, Rayssa foi para o tudo ou nada e arrancou notas excelentes nas três últimas apresentações de manobras para manter o Brasil na hegemonia no skate street feminino mundial. As notas decisivas foram 9.1, 8.7 e 9.1.

    “Foi um ano muito bom, de muito aprendizado, física e mentalmente. Foi um ano difícil, driblamos as dificuldades e deu tudo certo. É tudo ou nada. Na última manobra é bem isso, precisava de 9. Essa e algumas [outras manobras] dariam 9, mas essa é a que fico mais confiante. Felipe fez uma estratégia sensacional, sabe todos os meus pontos”, disse a brasileira referindo-se ao técnico Felipe Gustavo, amigo de Rayssa que este ano passou a treiná-la.

  • Rayssa vira na última volta e fatura etapa de Tóquio da Liga Mundial

    Rayssa vira na última volta e fatura etapa de Tóquio da Liga Mundial

    Foi com emoção, na última volta da etapa de Tóquio (Japão) da Street League Skateboarding (SLS), que a bicampeã mundial Rayssa Leal conquistou o título e, de quebra, a classificação antecipada para a final Super Crow, que definirá o vencedor da temporada 2024. Única representante brasileira na final feminina na pista da Ariake Arena, a maranhense de 16 anos cravou nota 7.9 na última manobra, totalizou 30.7 pontos, superando a anfitriã Coco Yoshizawa, campeã olímpica em Paris, que terminou em terceiro lugar (29.4). Na segunda posição ficou outra dona da casa: Liz Akama (30.1).

    Na fase classificatória, Rayssa sentiu desconforto no pé logo na primeira bateria na Ariake Arena, o que atrapalhou seu desempenho. Quando estava na quarta posição (20.1 pontos), na penúltima volta, obteve nota 8.1, totalizou 28.2 pontos e avançando à final em primeiro lugar. A brasileira chegou neste sábado a 18ª final seguida na SLS, a maior sequência de finais seguidas entre homens e mulheres.

    Esta foi a segunda vez na temporada que Rayssa assegurou o topo do pódio: a primeira foi em abril, na etapa de San Diego (Estado Unidos). A maranhense também foi vice-campeã em Paris, na etapa de estreia da SLS. Bronze nos Jogos de Paris, a brasileira vai buscar o inédito tricampeonato entre mulheres na final Super Crown, com o apoio da torcida brasielira: a decisão do título de 2024 será nos dias 14 e 15 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O compatriota Giovanni Vianna disputará a final masculina, sonhando como bicampeonato.

    O Brasil começou com quatro atletas na disputa masculina em Tóquio, mas apenas Felipe Gustavo avançou à final, terminando em sexto lugar. Giovanni Vianna, Kelvin Hoefler e Carlos Ribeiro pararam na primeira fase (classificatória).

  • Com virada no fim, Rayssa Leal é bicampeã mundial de skate street

    Com virada no fim, Rayssa Leal é bicampeã mundial de skate street

    Duas vezes medalhista olímpica e agora duas vezes campeã mundial. Este é o currículo da maranhense Rayssa Leal, que conquistou o bi do mundo neste sábado (14), durante o campeonato mundial de skate street, em Roma, na Itália.

    Para sair com o título, Rayssa precisou de uma grande manobra, que garantiu a virada no final da competição. A skatista de 16 anos competiu contra outras sete atletas na decisão, todas elas japonesas. A brasileira foi campeã do mundo também em 2022.

    Agora, na primeira competição após os Jogos Olímpicos de Paris, Rayssa mostrou grande forma. No skate street, a disputa se inicia com cada atleta tendo direito a duas voltas dentro de um percurso, onde vale a melhor nota entre essas duas tentativas. A brasileira teve as duas melhores notas entre todas as competidoras, registrando primeiro um 86,44 e depois um 88,43 (nota que carregou para a continuação da final).

    A segunda parte da competição consiste em manobras únicas. Cada atleta tem direito a cinco tentativas e as duas melhores notas entram para o somatório. Nesta fase, Rayssa encontrou uma adversária ferrenha: Momiji Nishiya – ouro nos Jogos de Tóquio – emendou boas manobras em sequência, alcançando a maior nota única entre todas as finalistas, um 94.88. Com isso, pulou para a liderança, já que Rayssa não conseguiu completar as manobras nas duas primeiras tentativas.

    Pontuação

    Nas duas seguintes, no entanto, a brasileira encaixou boas performances e pontuou alto, primeiro com um 88,14 e depois um 93,99, que a fez superar Nishiya em sua penúltima tentativa. Restando apenas uma tentativa para cada atleta, somente Nishiya ainda tinha chances de tirar o título de Rayssa. No entanto, ela falhou em sua última manobra e a brasileira confirmou a conquista.

    O feito de Rayssa chama a atenção porque ela competiu contra sete atletas do país considerado a maior potência na atualidade. Para se ter uma ideia, as duas edições do skate street em Jogos Olímpicos terminaram com vitória japonesa. Tanto em Tóquio quanto em Paris, Rayssa (prata em 2021 e bronze em 2024) foi a intrusa em pódios formados somente com atletas do Japão. Aliás, as quatro japonesas que estiveram nesses pódios (Momiji Nishiya, Funa Nakayama, Coco Yoshizawa e Liz Akama) também estavam presentes na final deste sábado.

    Pouco depois da decisão feminina, houve a final entre os homens. O Brasil foi representado por Kelvin Hoefler, que, após sair mancando de sua segunda volta, acabou desistindo da competição, terminando em oitavo lugar.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Rayssa Leal: “O Bolsa Atleta ajuda bastante no desempenho em campeonatos”

    Rayssa Leal: “O Bolsa Atleta ajuda bastante no desempenho em campeonatos”

    A trajetória de quem escolhe o esporte como meta de vida não é simples. Especialmente no começo, quando a fama ainda não existe, e o apoio de patrocinadores é algo muitas vezes raro. Em Paris, medalhistas olímpicos ressaltam a importância do Bolsa Atleta durante a preparação para as Olimpíadas e também quando, ainda desconhecidos do grande público, começaram a trilhar esse caminho.

    Rayssa Leal

    skate street, Rayssa Leal, circuito mundial Por: Julio Detefon/CBSK/Direitos Reservados
    skate street, Rayssa Leal, circuito mundial Por: Julio Detefon/CBSK/Direitos Reservados

    Rayssa Leal, a Fadinha do Skate, conquistou a medalha de bronze do skate street, a segunda em Jogos Olímpicos – ela foi prata em Tóquio, quando tinha apenas 13 anos. Ela recebe o Bolsa Atleta do Governo Federal desde 2022. Hoje ela faz parte da categoria Atleta Pódio, a que oferece mais aporte de recursos dentro do programa.

    Skate

    Rayssa Leal, SLS Super Crown World Championship, final da Liga Mundial de Street Skate Por: Julio Detefon/CBSK/Direitos Reservados

    Para Fadinha, a modalidade hoje em dia se tornou algo muito caro. “O Bolsa Atleta ajuda bastante, principalmente a quem não tem patrocínio, a comprar um skate, e também ajuda no bom desempenho nos campeonatos. No início, me ajudou bastante, mesmo, e ajudou muito minha família, a melhorar tudo isso”, lembra.

    A disputa do skate olímpico funciona da seguinte forma: as competidoras correm duas voltas de 45 minutos e apenas a mais alta conta; depois, são cinco tentativas de manobras, das quais são validadas as duas mais altas. Na última tentativa, Rayssa chamou a torcida, que gritou enlouquecidamente e a viu deslizar pelo corrimão, após um flip, para obter 88,33. Assim, subiu para terceiro lugar e de lá não foi mais retirada.

    “Quero muito estar nas próximas Olimpíadas, quero muito fazer história pro Brasil, junto com muitas skatistas. Essa é a minha meta, a de continuar fazendo história”, assinala Rayssa. E o Bolsa Atleta, certamente, continuará ajudando a escrever a história da skatista e de tantos outros medalhistas olímpicos.

    Bolsa Atleta

    Um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas no mundo, o Bolsa Atleta, de 2005, quando foi criado, até junho de 2024, já investiu R$ 1,77 bilhão em seu público. Desde sua criação, 37.595 atletas já foram beneficiados, e 105 mil bolsas foram concedidas.

    O programa garante condições mínimas para que o público beneficiário – atletas de alto desempenho que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade – se dedique, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

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  • Rayssa Leal conquista etapa da Liga Mundial de Street Skate

    Rayssa Leal conquista etapa da Liga Mundial de Street Skate

    A brasileira Rayssa Leal conquistou, no final da noite do último sábado (20), o título da etapa de San Diego (EUA) da SLS (Liga Mundial de Street Skate). Já na disputa masculina Giovanni Vianna garantiu a segunda colocação.

    A maranhense de 16 anos de idade somou 33,9 pontos na final da competição para garantir a primeira posição, ficando à frente da australiana Chloe Covel (prata com 29,8 pontos) e da japonesa Momiji Nishiya (bronze com 23,0 pontos). Esta é a segunda medalha de Rayssa Leal na temporada da competição, após o vice-campeonato na etapa de Paris (França).

    Na disputa masculina Giovanni Vianna somou o total de 33,4 pontos na decisão para assegurar uma medalha de prata para o Brasil. O ouro ficou com o norte-americano Braden Hoban, que alcançou o total de 35,5 pontos. A próxima etapa da SLS será disputada em Las Vegas (EUA), a partir do dia 25 de maio.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Rayssa e Filipinho são indicados ao Laureus, maior prêmio do Esporte

    Rayssa e Filipinho são indicados ao Laureus, maior prêmio do Esporte

    A skatista maranhense Rayssa Leal e o surfista paulista Filipe Toledo foram indicados, pelo segundo ano consecutivo, ao Prémio Laureus, o mais relevante na área esportiva. Ambos concorrerão em uma das oito categorias do prêmio: a de melhor atleta de esportes de ação, junto com outros quatro indicados, representantes dos Estados Unidos, África do Sul, Inglaterra e Austrália.

    O Brasil também concorre na categoria “Esporte do Bem”, específica a programas sociais esportivos que visam transformar a vida de crianças e adolescentes. O programa brasileiro “Bola pra Frente”, iniciativa de Jorginho, tetracampeão mundial de futebol, é um dos seis indicados ao título de Esporte do Bem. O anúncio dos vencedores da 25ª edição do Laureus ocorrerá em 22 de abril, durante cerimônia no Palácio de Cibeles, em Madri (Espanha).

    Os brasileiros foram reconhecidos pelo desempenho ao longo do ano passado. Rayssa, de 16 anos, foi campeã mundial do skate street e ainda arrematou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile). Já Filipinho tornou-se em 2023 o primeiro brasileiro a conquistar, de forma consecutiva, o bicampeonato mundial de surfe, o Championshio Tour (CT) que reúne a elite da modalidade.

    Ao todo foram indicados 48 atletas nas oito categorias do Laureus. Os nomes serão avaliados por um júri de 69 personalidades do Esporte, entre eles atletas renomados, medalhista olímpicos, recordistas mundiais.

    Indicados (desempenho em 2023)

    MELHOR ATLETA DE ESPORTES DE AÇÃO

    Rayssa Leal – skate

    Filipe Toledo – surfe

    Kirsten Neuschafer (África do Sul) – vela

    Bethany Shriever (USA) – BMX Racing

    Caroline Marks (USA) – surfe

    Arisa Trew (Austrália) – skate

    ESPORTE DO BEM

    Bola pra Frente – programa usa esporte e cultura como ferramentas para desenvolver competências socioemocionais e promover a cidadania de crianças e adolescentes em condições de vulnerabilidade;

    Obiettivo Napoli (Itália) – difunde o espírito do esporte (trabalho de equipe, disciplina e comunicação) para combater a violência e a discriminação;

    Fundación Rafa Nadal (Espanha) – difunde esporte e educação para mais de 1000 jovens em situação de vulnerabilidade na Espanha e na Índia;

    Dancing Grounds (USA) – programa de dança acessível que promove saúde e bem-esta;r

    Justice Desk (África do Sul) – projeto busca desenvolver empoderamento feminino;

    ISF Camboja (Camboja) – projeto busca diminuir a evasão escolar no Camboja, usando o futebol como instrumento de educação e desenvolvimento de comunidades.

    MELHOR ATLETA MULHER DO ANO

    Aitana Bonmatí (Espanha) – futebol

    Iga Świątek (Polônia) – tênis

    Faith Kipyegon (Kenia) – atletismo

    Mikaela Shiffrin (EUA) – esqui alpino

    Shericka Jackson (Jamaica) – atletismo

    Sha’Carri Richardson (USA) – atletismo

    MELHOR ATLETA HOMEM DO ANO

    Noah Lyles (USA) – atletismo

    Lionel Messi (ARG) – futebol

    Armand Duplantis (Suécia) – atletismo

    Novak Djokovic (érvia) – tênis

    Max Verstappen (Países Baixos) – automobilismo

    Erling Haaland (Noruega) – futebol

    EQUIPE DO ANO

    Seleção masculina de basquete da Alemanha

    Seleção feminina de futebol da Espanha

    Seleção masculina de rugby da África do Sul

    Seleção europeia na Ryder Cup (golfe)

    Oracle Red Bull Racing (automobilismo)

    Time masculino adulto do Manchester City (futebol)

    ATLETA REVELAÇÃO DO ANO

    Jude Bellingham (Grã-Bretanha) – futebol

    Josh Kerr (Grã-Bretanha) – atletismo

    Linda Caicedo (Colômbia) – futebol

    Haiyang Qin (China) – natação

    Coco Gauff (USA) – tênis

    Salma Paralluelo (Espanha), futebol

    RETORNO DO ANO

    Sebastien Haller (Costa do Marfim), futebol

    Siya Kolisi (África do Sul), rugby

    Katarina Johnson-Thompson (Grã-Bretanha) – atletismo

    Simone Biles (USA) – ginástica artística

    Jamal Murray (Canadá) – basquete

    Marketa Vondrousova (República Tcheca) – tênis

    MELHOR PARATLETA

    Simone Barlaam (Itália), natação

    Danylo Chufarov (Ucrânia, natação

    Luca Ekler (Hungria) – atletismo

    Diede de Groot (Países Baixos) – tênis em cadeira de rodas

    Nicole Murray (Grâ-Bretanha) – ciclismo

    Markus Rehm (Alemanha) – atlestismo

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Rayssa é vice na etapa de Paris do Street League

    Rayssa é vice na etapa de Paris do Street League

    Rayssa Leal faturou a segunda posição na etapa de Paris da Street League Skateboarding (SLS). Na tarde deste sábado, na capital francesa, a brasileira ficou atrás apenas da australiana Chloe Covell na abertura da temporada deste ano. A diferença foi de apenas um ponto. Leal somou 31,2 e a rival, 32,2.

    O SLS Championship Tour 2024 contará com oito etapas, o maior número da história da Liga. As cidades que sediarão são Paris (França), San Diego e Las Vegas (EUA), Austrália (cidade à definir) e Tóquio (Japão). A grande decisão do circuito, o SLS Super Crown World Championship, já está confirmada, pelo terceiro ano seguido, para o Brasil e, pela segunda vez seguida, será em São Paulo.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Após desfiliação, atletas defendem Confederação Brasileira de Skate

    Após desfiliação, atletas defendem Confederação Brasileira de Skate

    Desde que a World Skate, federação responsável pelo skate olímpico, comunicou a desfiliação da Confederação Brasileira da modalidade (CBSk), na última quarta-feira (10), os principais atletas do país se manifestaram a favor da entidade nacional. O Comitê Olímpico do Brasil (COB), indicado para gerir o esporte até os Jogos de Paris, na França, também se pronunciou, garantindo que a preparação não será comprometida, apesar de os skatistas afirmarem o contrário.

    Bicampeã mundial de skate street, Pâmela Rosa se disse “constrangida” pela entidade indicada pela World Skate como a responsável pela modalidade ser a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP). Segundo ela, a instituição “nada tem a ver” com a comunidade do skate.

    “Nesse momento, fico extremamente triste com uma decisão não democrática, que irá prejudicar e muito a minha preparação nesse ano olímpico”, escreveu Pâmela no Instagram.

    Outra estrela do skate a se manifestar pela rede social foi Rayssa Leal. A Fadinha, também bicampeã mundial de street e prata nos Jogos de Tóquio, no Japão, argumentou que a CBSk foi quem realizou os treinos e competições que preparam os brasileiros para voltarem da Olimpíada na capital japonesa com três medalhas.

    “A cultura do skate tem três valores: excelência, amizade e respeito. Por isso foi tão legal ver o skate nos Jogos Olímpicos! [Sobre] valores, dá para ver na nossa comunidade, porque nós, skatistas, fazemos questão de praticar todos os dias nas ruas. Está no nosso sangue! Eu acredito que conseguimos mostrar isso, para o mundo todo ver, através dos Jogos Olímpicos, porque quem estava ali eram skatistas sabe? Skatistas de verdade!”, declarou Rayssa.

    Prata em Tóquio no skate park, Pedro Barros foi outro a se pronunciar pelo Instagram. Para ele, a entrada do skate na Olimpíada trouxe brilho à modalidade, mas veio acompanhada de “questões políticas”, sem consulta aos atletas.

    “Imaginem que a comunidade do basquete recebe um comunicado de que não será mais representada pela CBB [Confederação Brasileira de Basquete], mas sim pela CBV [Confederação Brasileira de Voleibol], pois é um esporte de bola, rede e se joga com as mãos. Nem o basquete e nem o vôlei são apenas isso. Existe uma cultura ligada a essas duas modalidades e não seria justo com a comunidade do basquete, ou com a comunidade do vôlei, tratá-las da mesma maneira”, descreveu Pedro.

    Referência do paraskate brasileiro, Vini Sardi disse que a CBSk “abraçou” a versão adaptada da modalidade, mesmo que ela ainda não integre o programa da Paralimpíada. O atleta, que também preside a Associação Brasileira de Paraskate (ABPSk), criticou a World Skate por, segundo ele, ter negligenciado a possibilidade de o esporte ter sido incluído na edição de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028.

    “A World Skate nunca fez nada pelo paraskate e, quando teve a chance, perdeu o prazo para enviar os documentos para iniciar o processo de inserção do paraskate nos Jogos Paralímpicos. Hoje, sabemos que foi pura politicagem. Trabalhamos forte […] para que o paraskate entre na Paralimpiada. Caso isso aconteça, queremos a CBSk como representante da nossa modalidade”, comentou Vini no Instagram.

    COB cita Carta Olímpica

    O COB se pronunciou sobre a polêmica envolvendo CBSk e CBHP na última sexta-feira (12), em carta direcionada aos skatistas, assinada pelo presidente da entidade, Paulo Wanderley. Segundo o dirigente, a entidade precisa seguir o que determina a Carta Olímpica, sob risco de punições, como o país não ter representantes daquela modalidade em Campeonatos Mundiais e na Olimpíada.

    “O Comitê Olímpico Internacional [COI] é a autoridade máxima deste sistema, em termos de gestão. Já os Comitês Olímpicos Nacionais [CONs] são representantes do COI em seus respectivos países. […] Todas essas entidades têm autonomia em sua respectiva jurisdição, mas sempre em obediência à Carta Olímpica. Portanto, cabe ao COB, assim como às outras entidades esportivas, respeitar estatutos e cumprir as determinações da Carta Olímpica, sempre respeitando o nível hierárquico”, disse Wanderley.

    “O COB assegura que a preparação olímpica rumo a Paris 2024 dos atletas, cujos resultados esportivos tanto nos orgulham, não será comprometida. Esse respaldo também se estende a todos os integrantes de suas comissões técnicas”, completou o dirigente.

    A Comissão de Atletas do COB (Cacob) também se manifestou. Em nota divulgada pelo Instagram, o colegiado afirmou que está trabalhando junto aos skatistas para que não haja prejuízo na preparação olímpica.

    “Sabemos que este é um momento delicado para os atletas, onde estão concentrados em suas preparações e classificações olímpicas. Precisamos unir forças para garantir que o skate tenha o melhor desempenho e preparação possível para Paris 2024”, concluiu o posicionamento do Cacob.

    Polêmica antiga

    O skate foi incluído no programa dos Jogos a partir de Tóquio. Tanto CBSk como CBHP eram filiadas à World Skate. A primeira, desde o início, recebeu apoio dos skatistas como entidade responsável pela modalidade olímpica, resultando no COB reconhecê-la como tal. A federação internacional, porém, alterou o estatuto, passando a aceitar somente uma confederação por país. As pastas teriam até o último dia 31 de dezembro para serem unificadas, mas não houve consenso.

    A World Skate informou que a CBHP propôs a criação de uma federação “guarda-chuva”, chamada Skate Brasil, abarcando as 13 modalidades gerenciadas pelas duas entidades. A ideia, porém, não teve apoio junto à CBSk, que, segundo a federação internacional, negou-se a colaborar, além de realizar uma “campanha difamatória na mídia”.

    Sem acordo, a World Skate delegou à CBHP a criação de um único órgão nacional para gerir as modalidades. Além disso, confiou ao COB as gestões “técnica, esportiva e financeira do skate” até a Olimpíada de Paris.

    Edição: Fábio Lisboa

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