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  • Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública comprovam que Sorriso é a 7ª cidade mais violenta do Brasil

    Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública comprovam que Sorriso é a 7ª cidade mais violenta do Brasil

    O Atlas da Violência 2024, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), lançado nesta terça-feira (18), acende um alerta vermelho para a segurança pública em Sorriso, Mato Grosso. A cidade, localizada a 420 km de Cuiabá, figura entre as 10 mais violentas do Brasil, ocupando a preocupante 7ª posição no ranking nacional, quando se consideram municípios com mais de 100 mil habitantes.

    Os dados do Atlas revelam que, em 2022, Sorriso registrou a alarmante taxa de 77 homicídios por cada 100 mil habitantes, um número que supera em muito a média nacional de 27,1 homicídios por 100 mil habitantes.

    Essa triste realidade coloca Sorriso como a única cidade mato-grossense presente na lista das mais violentas do país, evidenciando a necessidade urgente de medidas eficazes para combater a criminalidade na região.

    O estudo também aponta que Mato Grosso, em geral, experimentou um aumento de 18% na taxa de violência em relação ao ano anterior, configurando-se como o estado com o maior crescimento nesse quesito entre todos os entes federativos brasileiros. Esse cenário preocupante reforça a necessidade de um olhar atento para as políticas públicas de segurança em todo o estado.

    Essas são 10 cidades com maiores taxas de homicídios estimados por 100 mil habitantes:

    1. Santo Antônio de Jesus (BA) – 94,1
    2. Jequié (BA) – 91,9
    3. Simões Filho (BA) – 81,2
    4. Camaçari (BA) – 76,6
    5. Juazeiro (BA) – 72,3
    6. Altamira (PA) – 71,3
    7. Sorriso (MT) – 70,5
    8. Cabo de Santo Agostinho (PE) – 66,9
    9. Salvador (BA) – 66,4
    10. Feira de Santana (BA) – 66,0
  • Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

    Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

    O Brasil fechou o último dia de disputas do Grand Prix de Judô da Áustria, em Linz, em grande estilo. Foram dois ouros – um de Beatriz Souza (+ 78 quilos) e outro de Leonardo Gonçalves (-100 kg) – e um bronze de Rafael Buzacarini (-100 kg) conquistados neste domingo (10). A competição conta pontos no ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento será em julho. Ao todo o Brasil amealhou quatro medalhas – na sexta (8), Larissa Pimenta já garantira o ouro – e encerrou a competição em primeiro lugar no quadro de medalhas, à frente do Japão (2º lugar) e dos Países Baixos (3º).

    A peso-pesado Beatriz Souza, bronze no Mundial de 2023, derrotou hoje na final a holandesa Marit Kamps. Mal começou a luta, aplicou um waza-ari e, minutos depois, desferiu um ippon projetando a adversária.

    “Estou muito feliz. Foi a primeira competição do ano e já com essa medalha linda. Agradeço muito a torcida de todos e toda energia positiva. Paris é logo ali”, comemorou Bia, paulista de Itariri , em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    Para chegar à final dos 78kg, Beatriz superou três adversárias. Venceu as duas primeiras lutas nas punições: na estreia superou Oxana Diaceno (Moldávia) e depois a cubana Idalys Ortiz. Nas semifinais, a brasileira levou a melhor sobre a sérvia Milica Zabic: anotou um waza-ari e imobilizou Zabic em um minuto de luta.

    Bicampeão na Áustria

    Quem também teve muito o que comemorar foi o meio-pesado Leonardo Gonçalves, ao faturar o bicampeonato no GP da Áustria – a primeira edição do torneio foi no ano passado. Na final valendo o ouro, Gonçalves não se intimidou diante do português Jorge Fonseca, bicampeão mundial e medalhista olímpico. O brasileiro venceu no golden score (tempo extra) ao encaixar um waza-ari no adversário.

    “Foi uma competição muita fura e bem forte. Fiz quatro golden scores de cinco lutas e consegui sair campeão. Muito obrigado pela torcida de todos, foi muito importante para mim. Estava sendo um começo de ano bem difícil, mas consegui me superar aqui”, disse Léo, que ano passado foi prata no Pan de Santiago (Chile).

    A campanha de Leonardo no GP da Áustria começou com vitória na estreia sobre o alemão George Udsilauri, após aplicar uma chave de braço no rival.. Depois, nas oitavas, venceu com ippon o britânico Rhys Thompson. Na luta seguinte eliminou o anfitrião Laurin Boehler com um waza-ari no golden score. A semi foi 100% brasileiro: Léo superou Rafael Buzacarini com um waza-ari no golden score.

    Na semifinal, um confronto brasileiro contra Rafael Buzacarini. A luta seguiu disputada até o golden score, quando Léo conseguiu encaixar o waza-ari e avançou à decisão pelo ouro.

    Buzacarini fatura 2º pódio do ano

    Nascido em Barra Mansa (RJ), o meio-pesado Rafael Buzacarini faturou o bronze pela segunda vez seguida na temporada, ao derrotar na final o sérvio Bojan Dosen. Hoje, após luta acirrada, Rafael voltou a vencer ao anotar um waza-ari no último minuto do embate. O primeiro bronze do ano foi conquistado em janeiro, no GP de Portugal.

    “Mais uma medalha aí, a segunda deste ano. Estou muito feliz, esse ano olímpico é um ano muito importante. Acho que aconteceu na hora certa, alguns detalhes precisam ser ajustados, mas só tenho a agradecer”, comemorou Buzacarini.

    O próximo compromisso da delegação brasileira de judô será o GP de Tbilisi (Geórgia), de 22 a 24 de março.

    Classificação para Paris 2024

    A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).

    Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Pela primeira vez uma universidade brasileira fica entre as 100 melhores em ranking internacional

    Pela primeira vez uma universidade brasileira fica entre as 100 melhores em ranking internacional

    Pela primeira vez uma universidade brasileira foi classificada entre as 100 melhores universidades do mundo no QS World University, da consultoria britânica especializada em ensino superior, Quacquarelli Symonds (QS). Trata-se de um dos mais respeitados rankings universitários do mundo. A Universidade de São Paulo (USP) ficou na 85ª posição na classificação geral, divulgada hoje (27). As informações são do Jornal da USP.

    Na edição deste ano, o ranking avaliou cerca de três mil universidades de 104 países. A classificação é liderada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos; seguido da Universidade de Cambridge, no Reino Unido; e da Universidade de Oxford, também no Reino Unido.

    Além da USP, outras três instituições brasileiras ficaram entre as 500 melhores do mundo: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou na 220ª posição, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 371ª, e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 419ª colocação.

    A atual edição do ranking passou por uma atualização na metodologia. Foram incorporados três novos indicadores: sustentabilidade, empregabilidade e rede internacional de pesquisa. E foram reformulados indicadores já utilizados: reputação acadêmica, citações científicas, reputação entre empregadores, proporção de docente por aluno, proporção de estudantes estrangeiros e corpo docente internacional.

    “Nossos pontos fortes foram a reputação acadêmica, a excelência das nossas pesquisas, o alto conceito que temos entre os empregadores, e o impacto social do trabalho das pessoas que formamos”, disse o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.

    “A missão de uma universidade não é disputar rankings. Essas classificações são apenas um efeito, não uma finalidade. De toda forma, notícias da nossa projeção reafirmam a nossa convicção de que estamos no caminho certo”, acrescentou.

  • Em ranking mundial de universidades; nenhuma brasileira no top 100

    Em ranking mundial de universidades; nenhuma brasileira no top 100

    Um estudo realizado pela World University Rankings (CWUR) mostrou que nenhuma universidade estadual ou federal brasileira está no top 100. A lista mostra 22 instituições nacionais está entre as mil melhores.

    O levantamento leva em conta quatro áreas para fazer a classificação: o sucesso acadêmico de ex-alunos, empregabilidade, distinções do corpo docente e pesquisas realizadas.

    No ranking, as primeiras colocações são de instituições estadunidenses: a Universidade de Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Stanford. Aliás, nas 10 melhores posições estão oito instituições estadunidenses e duas inglesas.

    Entre as brasileiras, a melhor colocação (109ª) ficou com a Universidade de São Paulo (USP). No ano passado, a estadual havia ficado quatro posições na frente. A segunda brasileira é também de São Paulo, a Universidade de Campinas (Unicamp) (que era a 347ª, subiu para a 344ª posição).

    A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, a terceira posição entre as nacionais e a que tem melhor colocação entre as federais) caiu da 360ª posição para 376ª. A Estadual de São Paulo (Unesp) também desceu no ranking (era a 421ª e foi para 424ª). A Federal do Rio Grande do Sul subiu da posição 474 para 467.

    Recomposição do orçamento

    A respeito do resultado do levantamento, o Ministério da Educação (MEC) informou à Agência Brasil que o trabalho atual é de recomposição do orçamento da pasta, que sofreu perdas no governo anterior e atua para diminuir os efeitos da pandemia que atingiu todas as dimensões do ensino no país.

    O MEC ainda acrescentou que todas as ações implementadas têm como finalidade ampliar as oportunidades de acesso e permanência dos jovens na educação superior. “Neste ano, já foram anunciados R$ 2,44 bilhões em investimentos para fortalecer a educação superior e o ensino profissional e tecnológico público no país, recuperando a tendência de cortes e contingenciamentos dos últimos anos”.

    Avaliação

    Para o pesquisador Fabrício Garcia, sócio-fundador da plataforma Qstione, o Brasil precisa aperfeiçoar os sistemas de avaliação do ensino superior. “A avaliação é muito importante para que a gente tenha indicadores mais claros sobre o que tá acontecendo no ensino superior”. Uma ferramenta que existe nesse momento é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O problema, segundo enfatiza o professor, é que o universitário não tem sido estimulado a fazer uma boa prova. “A responsabilidade, muitas vezes, fica apenas nas costas da instituição de ensino. Isso dificulta conhecer o que está bom e o que precisa melhorar”

    Confira as 10 melhores universidades do mundo, segundo o ranking:

    1 – Universidade Harvard (EUA)

    2 – Instituto Tecnológico de Massachusetts (EUA)

    3 – Universidade de Stanford (EUA)

    4 – Universidade de Cambridge (Inglaterra)

    5 – Universidade de Oxford (Inglaterra)

    6 – Universidade de Princeton (EUA)

    7 – Universidade de Chicago (EUA)

    8 – Universidade de Columbia (EUA)

    9 – Universidade da Pensilvânia (EUA)

    10 – Universidade de Yale (EUA)

    As 10 Melhores colocações entre as brasileiras:

    109 – Universidade de São Paulo

    344 – Universidade de Campinas

    376 – Universidade Federal do Rio de Janeiro

    424 – Universidade Estadual de São Paulo

    467 – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    503 – Universidade Federal de Minas Gerais

    582 – Universidade Federal de São Paulo

    696 – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

    698 – Fundação Oswaldo Cruz

    718 – Universidade Federal de Santa Catarina

    Edição: Marcelo Brandão

  • São Paulo lidera o Índice de cidades empreendedoras

    São Paulo lidera o Índice de cidades empreendedoras

    A cidade de São Paulo lidera o ranking geral das cidades que apresentam melhores condições para o empreendedorismo, segundo o ranking geral do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE)) referente ao período 2022/2023.

    Segundo o levantamento, as cidades que mais subiram no ranking foram Brasília, que passou da 69ª posição para o 4º lugar; Boa Vista (RR), que subiu de 47º para 6°; e Aparecida de Goiânia (GO), da 65ª posição para a 35ª.

    Produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o relatório abrange os 101 municípios mais populosos do Brasil, “organizados de acordo com as melhores condições para empreender”.

    A segunda posição no ranking geral é ocupada por Florianópolis (SC), seguida de Joinville (SC). Na sequência, após Brasília, figuram Niterói (RJ), Boa Vista, Curitiba, Rio de Janeiro, Macapá e Goiânia.

    “Essas são as cidades com melhores condições para o empreendedorismo, a partir de sete fatores determinantes para que os negócios sejam bem-sucedidos: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso ao capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora”, justificaram os pesquisadores.

    Destaques

    O destaque em termos de crescimento da capital da República neste ranking se deve, principalmente, segundo o estudo, “às melhorias registradas no ambiente regulatório (redução da alíquota interna do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e simplificação burocrática (diminuição de tempo gasto com processos), questões que afetam diretamente a capacidade de empreendedores abrirem e manterem seus negócios, assim como de torná-los rentáveis”.

    Brasília continua ocupando posição de destaque (3º lugar) no quesito infraestrutura, “especialmente por ter boas conexões de transporte com outras cidades, estados e países”, acrescentou o relatório.

    Já o ganho de posições de Boa Vista se deve, em especial, ao quesito “cultura empreendedora”, descrito como “interesse das pessoas e das instituições do município pelo empreendedorismo.”

    “O destaque da capital de Roraima está associado a aspectos ligados à iniciativa em se tornar empreendedor e ao engajamento nas principais instituições de apoio ao empreendedorismo como o Sebrae, Simples Nacional e Senac. Também houve progresso na área de inovação. Nesse caso, impulsionados pela economia criativa e pela ampliação de empresas de tecnologia da informação e comunicação”, detalhou o relatório.

    Segundo o estudo, Aparecida de Goiânia foi “a cidade do interior com maior ascensão no ICE 2023. Os principais motivos foram a melhoria no ambiente regulatório e na cultura empreendedora”, detalhou a pesquisa ao informar que houve, no município, “redução no tempo de tramitação de processos, diminuição da taxa de congestionamento em tribunais, ampliação da simplicidade tributária e maior interesse da população local no empreendedorismo”.

    Aparecida de Goiânia ganhou, segundo a Escola Nacional de Administração Pública, posições no  mercado pela evolução no indicador de crescimento real médio do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país.

    Ambiente Regulatório

    No quesito Ambiente Regulatório, Goiânia foi apontada como melhor cidade para quem quer empreender, com baixas alíquotas de impostos. “É onde se gasta menos tempo com questões burocráticas (legais e processuais), essenciais à criação execução do negócio”, disse o relatório, referindo-se à capital goiana que, nesse quesito, avançou da 19ª posição para a primeira em 2023. Em segundo lugar, ficou Joinville, seguida pelo Rio de Janeiro, Florianópolis e Niterói.


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    São Paulo lidera ranking das melhores infraestruturas para o empreendedorismo –  Rovena Rosa/Agência Brasil

    São Paulo e Limeira (SP) lideram o ranking das “melhores infraestruturas para o desenvolvimento do empreendedorismo”. Segundo o levantamento, elas se destacaram por apresentar redes de transporte (por terra, mar ou ar) e condições urbanas mais adequadas e favoráveis ao desenvolvimento de negócios.
    Na terceira posição deste ranking está Brasília, seguida de Ponta Grossa (PR), Santos (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Porto Alegre (RS), Piracicaba (SP) e Campinas.

    “As condições urbanas e os custos de cada cidade [custo do metro quadrado dos imóveis; acesso à internet rápida ou a segurança urbana, por exemplo] são fundamentais para a decisão de o empreendedor abrir ou não um negócio na região”, conforme explicado pelos pesquisadores responsáveis pelo ICE 2023.

    Mercado

    As cidades que apresentaram “melhor desenvolvimento econômico e mais clientes potenciais”, no ranking relativo a mercado, foram Niterói, Jundiaí (SP) e Brasília.

    Niterói foi a cidade que registrou o maior crescimento real do PIB no período, além de ter o quarto melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). A cidade, lembra o estudo, conta com uma indústria do petróleo “que se beneficiou dos sucessivos aumentos do preço do barril, assim como da cotação do dólar”.

    Já no quesito Acesso a Capital, algo que em muito favorece os negócios, as cidades mais bem ranqueadas foram São Paulo, Osasco (SP), Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Sobre este quesito, os pesquisadores explicaram que há “evidências” de que a “facilidade em obter recursos financeiros” é um dos “principais motivos para empreendedores se arriscarem em novas oportunidades”.

    “É um componente capaz, também, de proteger o negócio de choque de mercados e dos efeitos de riscos e incertezas”, disse o diretor de Altos Estudos da Enap, Alexandre Gomide.

    Inovação e Capital Humano

    Florianópolis, Limeira e Campina Grande foram citadas como “locais com mais condições para a criação de negócios com potencial de gerar inovações”, quesito que abrange características como “concentração de talentos no mercado de trabalho local, financiamento de ações de inovação e infraestrutura tecnológica”. Empreendedores inovadores estão associados também à identificação de novos produtos, processos e mercados.

    A importância do capital humano – outro ponto analisado pelo estudo – para o desenvolvimento tem ganhado espaço nas análises econômicas. A liderança nesse ranking, que avalia tanto o acesso de qualidade à mão de obra básica quanto especializada, é ocupada por Florianópolis, seguida de Vitória, Santa Maria (RS) e Porto Alegre.

    O levantamento citou estudos indicando que a maior abundância de capital humano nas cidades pode impactar positivamente de três formas no empreendedorismo. A primeira, por aumentar a chance de êxito nas empresas, uma vez que “é mais provável que o empreendedor seja mais capacitado na gestão do negócio.”

    Além disso, o capital humano favorece a alocação de recursos e a coordenação de atividades de forma mais eficiente. Por fim, “ampliando as redes de relações sociais que se organizam no desenvolvimento do empreendedorismo”.

    Cultura empreendedora

    A cidade mais engajada para atividades empreendedoras, quesito que tem por base a busca de informações sobre empreendedorismo e empresas locais, o que inclui “conhecimento sobre os processos de abertura de empresas”, foi Boa Vista (RR).

    “Um dos temas de busca levados em consideração na pesquisa foi o empreendedorismo feminino, porque sabemos da importância das mulheres para o desenvolvimento econômico, social e sustentável”, explicou a coordenadora-geral substituta de Pesquisa da Enap, Kamyle Medina. O levantamento usa como base de dados a ferramenta de buscas Google Trends ao longo dos últimos cinco anos.

    O segundo lugar neste ranking ficou com Macapá (AP). Depois, aparecem Palmas (TO), Brasília, Maceió, Rio Branco (AC), Ananindeua (PA) e Porto Velho (RO).

    Edição: Kleber Sampaio

  • Mato Grosso alcança primeira posição em crescimento médio da indústria no Brasil

    Mato Grosso alcança primeira posição em crescimento médio da indústria no Brasil

    Mato Grosso alcançou a primeira posição no ranking nacional em crescimento médio da indústria geral, referente ao primeiro bimestre de 2022, atingindo o percentual de 26,5%. Este é o segundo ano consecutivo que o Estado atinge a primeira posição, em 2021, teve percentual de 18,4%. Os indicadores fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Conforme as informações publicadas no relatório deste ano, a evolução industrial de Mato Grosso é 22,8% superior em relação ao segundo colocado, dentre os Estados brasileiros classificados. Na segunda melhor colocação está o Espírito Santo (3,6%), o terceiro é o Amazonas (3,4%) e o quarto, Goiás (2,6%).

    O avanço conquistado por Mato Grosso foi superior à média brasileira que foi de – 5,8%.

    O avanço mais acentuado no acumulado do primeiro bimestre de 2022 para Mato Grosso foi impulsionado pelos setores de produtos alimentícios com 26,82%; seguido de bebidas com 0,04%; produtos de madeira com – 0,49%; coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis com 1,26%; outros produtos químicos com – 1,42% e minerais não metálicos com 0,32%.

    “Estamos muito satisfeitos com o salto de crescimento que a indústria mato-grossense deu nos últimos dois anos, alcançando o 1º lugar neste ranking nacional.  No começo de 2020, ocupávamos a 6ª posição em âmbito nacional com 4,7%, subimos cinco posições em um ano e permanecemos nesse posto, que é o mais importante”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.

    Geração de empregos

    O incremento na indústria refletiu positivamente na geração de empregos no País. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro trimestre deste ano, a indústria brasileira abriu 915.528 postos de trabalho, demitiu 805.855 e o saldo foi de 103.673 mil vagas preenchidas.

    Destaque no Centro-Oeste

    A região Centro-Oeste obteve bom resultado em criação de empregos na área industrial. De janeiro a março de 2022 foram registradas 75.439 contratações, contra 63.864 desligamentos. O saldo chegou a 11.575 vagas ocupadas.

    Indústria mato-grossense

    Em relação à abertura de novas oportunidades de trabalho na indústria, Mato Grosso terminou o trimestre com 20.647 admissões, 16.924 demissões e saldo de 3.723 postos preenchidos.

    Os municípios mato-grossenses que mais contrataram nos últimos três meses foram Cuiabá (2.001); Rondonópolis (1.737); Várzea Grande (1.695); Lucas do Rio Verde (1.119) e Sorriso (1.039).

  • Depois da maior vitória da carreira, Bia Haddad é eliminada em Miami

    Depois da maior vitória da carreira, Bia Haddad é eliminada em Miami

    A tenista brasileira Bia Haddad foi derrotada neste domingo (27), de virada, pela ucraniana Anhelina Kalinina por 2 sets a 1, na terceira rodada do Master 1000 de Miami (parciais de 2×6, 6×4 e 6×2) em duas horas e vinte e nove minutos de partida. Com o resultado, a brasileira está eliminada do torneio norte-americano.

    Na sexta-feira (25), a paulista havia superado, pela segunda vez na carreira, uma top 3 do ranking mundial. Na segunda rodada do torneio, a paulista fez 2 sets a 1 na grega Maria Sakkari. Mesmo sendo eliminada, a atual número 62 do ranking garante um lugar entre as 50 melhores do mundo na próxima atualização da lista, que será divulgada pela Associação Feminina de Tênis (WTA, sigla em inglês) após o torneio da Flórida. Essa será a melhor posição da carreira da brasileira.

    De acordo com a programação, a tenista de São Paulo deve participar na sequência do WTA 250 de Bogotá, na Colômbia, de 4 a 10 de abril. Depois, ela integrará a equipe brasileira, ao lado de Laura Pigossi, Carolina Meligeni, Gabriela Cé e Rebeca Pereira na Billie Jean King, na Copa do Mundo do tênis feminino, em Salinas, no Equador, entre os dias 13 e 16 de abril.

    Edição: Denise Griesinger

  • Festa na Roça lidera ranking de músicas de festas juninas

    Festa na Roça lidera ranking de músicas de festas juninas

    Levantamento feito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) revelou que o ranking de músicas tradicionais de festas juninas mais tocadas no país na última década é liderado por Festa na roça, de Mario Zan e Palmeira. De acordo com o Ecad, essa música foi a mais tocada em eventos juninos nos últimos quatro anos.

    Também aparecem entre as três primeiras músicas consideradas top as canções Olha pro céu, de Gonzagão e José Fernandes de Carvalho, e Asa branca, de Humberto Teixeira e Gonzagão.

    Segundo informou o Ecad, o segmento de festa junina foi um dos mais impactados na arrecadação e distribuição de direitos autorais no ano passado, quando começou no Brasil a pandemia do novo coronavírus. A queda nos rendimentos em direitos autorais destinados aos compositores e artistas, que tiveram suas canções tocadas em eventos juninos, foi de 83% em comparação ao ano de 2019.

    Entre as dez mais tocadas, aparecem ainda O sanfoneiro só tocava isso, de Haroldo Lobo e Geraldo Medeiros; Pagode russo, de João Silva e Gonzagão; O xote das meninas, de Zé Dantas e Gonzagão; Pula a fogueira, de Amor e João Bastos Filho; Eu só quero um xodó, de Dominguinhos e Anastácia; Quadrilha brasileira, de Gerson Filho e José Maria de Aguiar Filho; e Esperando na janela, de Raimundinho do Acordeon, Targino Gondim e Manuca Almeida.

    Da décima-primeira à vigésima colocação entre as canções mais tocadas, foram apuradas pelo Ecad as seguintes composições: São João na roça, de Zé Dantas e Gonzagão; Antonio Pedro e João, de Oswaldo Santiago e Benedito Lacerda; Frevo mulher, de Zé Ramalho; Isto é lá com Santo Antônio, de Lamartine Babo; Fogo sem fuzil, de José Marcolino e Gonzagão; Sonho de papel, de Alberto Ribeiro; Xote dos milagres, de Tato; Isso aqui tá bom demais, de Dominguinhos e Nando Cordel; Rindo à toa, de Tato; e Chegou a hora da fogueira, de Lamartine Babo.

  • Filipe Toledo supera Medina na final e fatura título do Surf Ranch Pro

    Filipe Toledo supera Medina na final e fatura título do Surf Ranch Pro

    O paulista Filipe Toledo, de 26 anos, conquistou o título do Surf Ranch Pro ao derrotar na final o compatriota Gabriel Medina, bicampeão na piscina de ondas artificiais de Lemoore (Estados Unidos).  Foram dois vice-campeonatos seguidos perdendo a final para Medina, atual líder do ranking mundial, mas hoje quem reinou na piscina de Lemoore foi Filipinho, paulista de Ubatuba, com nota final 17,94, enquanto Medina somou 10,60. 

    A etapa na piscina de ondas de Leemore é a sexta da Liga Mundial de Surf (WSL, sigla em inglês) e a última antes da estreia da modalidade na Olimpíada de Tóquio (Japão). Além de Medina, o Brasil será representado em Tóquio 2020 por Ítalo Ferreira, Silvana Lima, e Tatiana Weston-Webb.

    Na disputa feminina no Surf Ranch Pro,  a francesa Johanne Defay (nota final 16,63) superou a atual líder do ranking, a havaiana Clarissa Moore (16,23).

    A brasileira Tatiana Weston-Webb terminou em terceiro lugar na classificação final, ao lado da astraliana Sally Fistzgibbons. Tati perdeu a semifinal para Moore.

    Outros dois brasileiros chegaram às semifinais na piscina de Leemore: Yago Dora foi superado pelo japonês Kanoa Igarashi e Adriano de Souza, o Mineirinho. caiu para o australiano Ethan Ewing. O curitibano Yago Dora, de 25 anos,  protagonizou a melhor performance na etapa ao levar nota 9,50, a mais alta na edição deste ano do Surf Ranch Pro, garantindo a classificação para a semifinal.

    O Surf Ranch Pro contou ainda com a participação do numero dois do mundo, o potiguar Ítalo Ferreira, campeão mundial em 2019, Caio Ibelli, Miguel Pupo, Jadson André, Deivid Silva, Peterson Crisanto,  Alex Ribeiro e Lucas Vicente – campeão mundial júnior, de 19 anos, que disputou a etapa como convidado.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues