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  • Brasil sobe cinco posições no ranking do IDH e está na 84ª colocação

    Brasil sobe cinco posições no ranking do IDH e está na 84ª colocação

    O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud ou UNDP, na sigla em inglês) divulgou, nesta terça-feira (6), no Rio de Janeiro, a edição deste ano do relatório de Desenvolvimento Humano. O documento atualiza o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 193 países, com base em informações de 2023, sobre indicadores de expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita – por  indivíduo.

    O Brasil aparece na 84ª colocação com um IDH de 0,786 (em uma escala de 0,000 a 1,000), um índice considerado de desenvolvimento alto. Em relação a 2022, o IDH do país cresceu 0,77% porque o índice era de 0,780 (ajustado este ano).

    Em 2022, o Brasil estava na 89ª posição, o que significa que o país subiu cinco colocações. No IDH de 2022 ajustado este ano, no entanto, o país estava na 86ª posição e, portanto, subiu duas colocações no ranking (ultrapassando a Moldávia e empatando com Palau).

    O relatório também mostra a evolução do país nos períodos de 2010 a 2023 (um aumento médio anual de 0,38%) e de 1990 a 2023 (um crescimento médio de 0,62%).

    Segundo o Pnud, os países são divididos em quatro grupos, de acordo com o IDH. Aqueles com pontuação a partir de 0,800 são considerados de alto desenvolvimento humano. Setenta e 74 países estão nessa situação. O Chile é o país na melhor posição entre as nações da América Latina e Caribe (45ª posição, com 0,878 ponto).

    Outros nove latino-americanos e caribenhos estão neste grupo (Argentina, Uruguai, Antígua e Barbuda; São Cristóvão e Névis; Panamá; Costa Rica; Bahamas; Barbados; e Trinidad e Tobago). Na média, o IDH da região subiu 0,778 em 2022 para 0,783 em 2023 (alta de 0,64%).

    Pontuação

    Além do Brasil, outros 49 países são considerados de desenvolvimento alto (com pontuação de 0,700 a 0,799). As nações de desenvolvimento médio (de 0,550 a 0,699) somam 43, enquanto aqueles com desenvolvimento baixo (abaixo de 0,550) são 26.

    A Islândia ultrapassou a Suíça e a Noruega e agora é o país com maior IDH do mundo (0,972). As seis primeiras colocações, aliás, são de países europeus (Dinamarca, Alemanha e Suécia, além dos três mencionados).

    Já o Sudão do Sul, nação mais jovem do mundo, criada em 2011, tem o pior indicador (0,388). As nove últimas posições são ocupadas por países africanos. O Iêmen, palco de uma guerra civil que dura anos no Oriente Médio, tem o décimo menor IDH.

    O IDH médio mundial chegou a 0,756 em 2023, um aumento de 0,53% em relação ao ano passado (0,752). Segundo o coordenador do relatório, Pedro Conceição, esse é o maior patamar de desenvolvimento humano desde o início do levantamento.

    “Mas há dois aspectos preocupantes nessa conquista. Primeiro é o fato de que estamos progredindo de forma mais lenta. Na verdade, é o progresso mais lento na história, se não considerarmos o período de declínio do IDH [devido à pandemia de covid-19]. Se continuássemos a ter o progresso que tínhamos antes de 2020, estaríamos vivendo em um índice de desenvolvimento muito alto em 2030. Mas a tendência agora é que [o progresso] achatou um pouco e esta marca de viver num Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado foi adiada por décadas”, disse Pedro Conceição.

    Para ele, o segundo aspecto é que países com IDH baixo estão ficando para trás. “[Isso aconteceu] pelo quarto ano consecutivo. E isso representa uma ruptura com uma tendência que já vinha ocorrendo há décadas, na qual víamos uma convergência no Índice de Desenvolvimento Humano entre os países”.

    De acordo com a pesquisa, a média dos países de IDH muito alto é de 0,914 ponto, enquanto aqueles com IDH baixo têm uma média de 0,515.

    Outros dados

    O relatório da ONU também apresenta um ajuste do IDH levando em consideração o aspecto da desigualdade social. Nesse caso, o IDH do Brasil é ajustado para 0,594, o que faz com o país fique apenas na 105ª posição global e caindo para categoria de IDH médio. No caso da primeira colocada, Islândia, por exemplo, o IDH tem pouco ajuste, ficando em 0,923. O IDH mundial ajustado fica em 0,590.

    No caso da comparação entre gêneros, o IDH das mulheres (0,785) é um pouco melhor do que o dos homens (0,783) no país. As mulheres brasileiras têm indicadores melhores de expectativa de vida e de escolaridade, mas perdem no PIB per capita.

    Já em relação ao IDH ajustado pela pegada de carbono de cada país, o Brasil apresenta IDH de 0,702, mas se posiciona melhor no ranking mundial, na 77ª posição.

    Inteligência artificial

    O tema deste ano do relatório é a inteligência artificial. O administrador do Pnud, Achim Steiner, afirmou que é importante não ser governado por uma tecnologia, mas sim usá-la para o progresso do desenvolvimento humano.

    “Nossa capacidade de explorar no sentido positivo essa nova fronteira, mas também de nos proteger, exige, por definição, cooperação internacional, inclusive por parte de países mais ricos, ajudando os países mais pobres a, antes de tudo, se tornarem parte dessa economia de desenvolvimento emergente do futuro”, explicou Steiner.

    Para ele, é importante garantir que a Inteligência Artificial ​​“seja realmente algo que nos dará, como seres humanos, a oportunidade de aumentar nossa engenhosidade, nossa diversidade, nossa imaginação, nosso empreendedorismo e, acima de tudo, uma confiança de que, no século XXI, podemos nos desenvolver e prosperar juntos, ao mesmo tempo em que enfrentamos os riscos para o nosso futuro juntos” finalizou.

  • Pesquisa mostra que Mato Grosso ainda “patina” à beira da desigualdade

    Pesquisa mostra que Mato Grosso ainda “patina” à beira da desigualdade

    Um novo estudo do Instituto Cidades Sustentáveis revelou uma preocupante realidade para Mato Grosso: a maioria das cidades do estado apresenta um baixo índice de desenvolvimento sustentável.

    De acordo com o ranking, apenas 13 municípios mato-grossenses alcançaram um IDSC-BR classificado como médio, enquanto a grande maioria se encontra nos níveis baixo e muito baixo. Rondonópolis, a 210 km de Cuiabá, lidera o ranking estadual, mas ainda assim ocupa apenas a 933ª posição no ranking nacional, com um índice considerado baixo.

    A análise dos dados revela que os municípios mato-grossenses enfrentam desafios em diversas áreas, como igualdade de gênero, indústria, inovação e infraestrutura, e proteção à vida terrestre. Por outro lado, alguns municípios se destacam em áreas como água potável e saneamento, e energias renováveis.

    Cuiabá, a capital do estado, apresenta um desempenho abaixo da média nacional, com destaque negativo para indicadores como igualdade de gênero, indústria, inovação e infraestrutura, e proteção à vida marinha.

    O IDSC-BR é uma ferramenta que avalia o desempenho das cidades em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Ele mede o progresso das cidades em áreas essenciais para a qualidade de vida, como erradicação da pobreza, saúde, educação, igualdade de gênero, saneamento e proteção ao meio ambiente.

    O que fazer para melhorar o IDSC-BR?

    Para melhorar o IDSC-BR, os municípios devem investir em políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável, como:

    • Igualdade de gênero: Promover a igualdade de oportunidades para mulheres e homens em todas as áreas da vida.
    • Indústria, inovação e infraestrutura: Investir em infraestrutura, tecnologia e inovação para promover o desenvolvimento econômico.
    • Proteção ambiental: Implementar políticas para proteger o meio ambiente e promover a conservação da biodiversidade.
    • Combate à pobreza: Desenvolver programas e projetos para reduzir a pobreza e a desigualdade social.

    Os resultados do IDSC-BR evidenciam a necessidade de ações mais efetivas para promover o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso. É fundamental que os municípios trabalhem em conjunto com o governo estadual e federal para implementar políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida da população e proteger o meio ambiente.

  • Mato Grosso e MS lideram ranking das cidades mais quentes do país

    Mato Grosso e MS lideram ranking das cidades mais quentes do país

    Mato Grosso está passando por uma onda de calor intensa e histórica. Sete cidades do estado estão entre as dez mais quentes do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A estação meteorológica de Várzea Grande registrou a temperatura mais alta do país, com 42,3°C.

    A capital Cuiabá também sofre com o calor extremo, com 42,1°C registrados. Outras cidades mato-grossenses como Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, Diamantino e Salto do Céu também aparecem entre as mais quentes do país.

    A onda de calor, considerada a mais intensa do ano, é resultado de uma massa de ar seco que atinge a região. As temperaturas estão até 5°C acima da média para o período.

    Diante da situação, o Inmet alerta para os riscos à saúde causados pelo calor excessivo e orienta a população a tomar cuidados como ingerir bastante líquido, evitar atividades físicas intensas e se proteger do sol.

    A previsão é de que a onda de calor dure até a segunda semana de setembro.

  • Ranking aponta Lucas do Rio Verde como a cidade mais eficiente de Mato Grosso

    Ranking aponta Lucas do Rio Verde como a cidade mais eficiente de Mato Grosso

    Estudo do Folha de S. Paulo, publicado na última terça-feira (3), apontou que Lucas do Rio Verde é a cidade mais eficiente de Mato Grosso, entre os municípios acima de 50 mil habitantes. O resultado considera o desempenho nos setores de saúde, educação e saneamento básico.

    O levantamento foi publicado por meio do Ranking de Eficiência dos Municípios (REM), que revelou ainda que Lucas do Rio Verde é o terceiro melhor da região Centro-oeste (para cidades acima de 50 mil habitantes).

    A nota alcançada de 0,594 nas áreas avaliadas, considera aspectos como: crianças de 4 e 5 anos na escola, crianças de 0 a 3 anos na creche, domicílios cobertos por atenção básica, médicos por 1.000 habitantes, atendimento de água, cobertura de esgoto, coleta de lixo, receita e outros.

    Outros resultados

    Recentemente Lucas do Rio Verde foi destaque em outros levantamentos, como no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O município teve a maior nota do estado, dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). Nos anos finais (6º ao 9º), as duas melhores escolas de Mato Grosso, das redes municipais, também são da cidade luverdense. Os indicadores foram apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 14 de agosto.

    Outro estudo divulgado foi o Ranking de Competitividade dos Municípios, do Centro de Liderança Política (CLP). Nele, o Acesso à Saúde em Lucas do Rio Verde alcançou a maior nota de Mato Grosso, segunda maior da região Centro-oeste e a 23ª do país. O resultado foi publicado no dia 19 de agosto.

    Nesta semana, Lucas do Rio Verde conquistou o Selo Prata na 10ª edição do programa Connected Smart Cities. A iniciativa reconhece os municípios brasileiros que se destacam em seu desenvolvimento rumo à transformação digital e à inovação urbana. A apresentação dos resultados ocorreu na terça-feira (3), no Centro de Eventos Frei Caneca, em São Paulo.

  • Mato Grosso reprovado em ranking nacional de eficiência municipal: Cuiabá e outras cidades abaixo da média

    Mato Grosso reprovado em ranking nacional de eficiência municipal: Cuiabá e outras cidades abaixo da média

    Um novo estudo divulgado nesta terça-feira (3) revelou um cenário preocupante para a gestão pública em Mato Grosso. O ranking nacional de eficiência municipal, que avalia a capacidade das prefeituras em entregar serviços básicos com mais eficiência, posicionou o estado entre os piores do país.

    A pesquisa analisou a capacidade das prefeituras em oferecer serviços como saúde, educação e saneamento, utilizando o menor volume de recursos possível.

    Os resultados mostraram que, em média, os municípios mato-grossenses estão longe de alcançar a excelência na gestão pública.

    Mato Grosso: um desempenho abaixo da média

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    Foto: Prefeitura Cuiabá

    Em comparação com outros estados, Mato Grosso ficou atrás dos vizinhos do Centro-Oeste e se encontra em um grupo de estados com baixo desempenho na gestão pública, como Rio Grande do Sul, Tocantins, Rondônia, Pará, Amazonas, Acre e Amapá.

    Entre os municípios mato-grossenses, Campos de Júlio se destacou como o mais eficiente, ocupando a 311ª posição no ranking nacional. A capital, Cuiabá, ficou na oitava colocação estadual, ambos classificados como tendo “Alguma Eficiência”. No entanto, a maioria dos municípios do estado apresentou um desempenho abaixo da média.

    Na outra ponta, Araguainha foi o município com o pior desempenho, classificado como “Ineficiente”. Outros municípios como General Carneiro, Santo Antônio do Leste e Santa Terezinha também apresentaram resultados preocupantes.

    O que significa ser eficiente?

    Um município eficiente é aquele que consegue otimizar seus recursos para oferecer serviços de qualidade à população. Isso significa investir em áreas estratégicas como saúde, educação e saneamento, além de promover a transparência e a participação da sociedade nas decisões públicas.

    Ranking completo dos 10 melhores e 10 piores municípios de Mato Grosso:

    Melhores:

    1. Campos de Júlio
    2. Lucas do Rio Verde
    3. Sorriso
    4. Rondonópolis
    5. Primavera do Leste
    6. Barra do Garças
    7. Arenápolis
    8. Cuiabá
    9. Campo Verde
    10. Colíder

    Piores:

    1. Araguainha
    2. General Carneiro
    3. Santo Antônio do Leste
    4. Santa Terezinha
    5. Rondolândia
    6. Nova Nazaré
    7. Campinápolis
    8. Cotriguaçu
    9. Poxoréu
    10. Feliz Natal
  • Lucas do Rio Verde é destaque em Acesso à Saúde no Ranking de Competitividade dos Municípios

    Lucas do Rio Verde é destaque em Acesso à Saúde no Ranking de Competitividade dos Municípios

    O Acesso à Saúde em Lucas do Rio Verde alcançou a maior nota de Mato Grosso no Ranking de Competitividade dos Municípios. O estudo, feito pelo Centro de Liderança Política (CLP), foi divulgado na última semana.

    Já em relação aos municípios da região Centro Oeste, Lucas do Rio Verde teve a segunda melhor nota (atrás apenas de Três Lagoas – MS). Outra avaliação foi entre as cidades avançadas do Brasil, onde o município luverdense alcançou o 23º lugar.

    A nota do “Acesso à Saúde” considera a cobertura vacinal, atendimento de pré-natal, cobertura de saúde suplementar e na cobertura da atenção primária de saúde, no qual ficou em 1º lugar do estado de mato grosso.

    “Esse resultado representa o fruto de muito empenho e muito trabalho na ampliação dos serviços e das melhorias que buscado incansavelmente para oportunizar mais acesso ao serviço de saúde para a população. Essa é a comprovação de que estamos no caminho certo, e que as mudanças das quais aplicamos na gestão da saúde pública do Município tem surtido o efeito que esperávamos. Temos muito trabalho pela frente, mas com certeza estamos no caminho certo”, pontua secretária de Saúde, Dra Fernanda Heldt Ventura.

    Sobre o Ranking

    Essa é a 5ª edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, que analisou o total de 404 municípios brasileiros com população acima de 80 mil habitantes. O total das cidades analisadas corresponde a 59,34% da população brasileira.

    De acordo com a pesquisa, o maior objetivo é contrabalancear o desempenho municipal em fornecer serviços de saúde de qualidade para a população.

    Conforme o CLP, a garantia de Acesso à Saúde é uma condição básica para avaliar o nível de bem-estar da população e está diretamente associada à missão dos governantes, que é atender as necessidades da população. Nos municípios onde a população possui maior acesso aos serviços de saúde, observa-se maior qualidade de vida e longevidade, o que diretamente afeta a produtividade e a competitividade de um município.

  • Mato Grosso lidera ranking nacional de candidatos com maior patrimônio

    Mato Grosso lidera ranking nacional de candidatos com maior patrimônio

    O agronegócio mato-grossense não apenas impulsiona a economia do estado, mas também molda o cenário político local. Um levantamento realizado por A Gazeta revelou que oito dos dez candidatos a prefeito mais ricos do Brasil são de Mato Grosso. A riqueza desses postulantes, em sua maioria oriunda do setor agropecuário, chama a atenção para a concentração de renda e a influência do agronegócio nas eleições municipais.

    O candidato mais rico do país, Sandro Mabel (União), disputa a prefeitura de Goiânia e declarou um patrimônio de R$ 313,4 milhões. No entanto, o segundo lugar é ocupado por um mato-grossense: Francis Maris (PL), ex-prefeito de Cáceres, com R$ 230 milhões em bens. Seu patrimônio inclui um vasto rebanho de animais e propriedades rurais.

    Em seguida, temos Miguel Vaz (Republicanos), prefeito de Lucas do Rio Verde, com R$ 219 milhões. Sua fortuna está concentrada em ações de empresas do agronegócio. O quarto lugar fica com Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, seguido por outros seis mato-grossenses.

    A concentração de candidatos ricos em Mato Grosso reflete a importância do agronegócio na economia do estado. A maioria desses candidatos possui grandes propriedades rurais e participa de empresas do setor, o que explica seus expressivos patrimônios.

    A declaração de bens é obrigatória para todos os candidatos e serve para garantir a transparência do processo eleitoral. Além de permitir que os eleitores conheçam a origem da riqueza dos candidatos, a declaração de bens também serve como base para fiscalizar o financiamento de campanhas eleitorais.

  • Bahia lidera ranking, Sorriso se destaca no Centro-Oeste e Atlas da Violência 2024 revela panorama preocupante

    Bahia lidera ranking, Sorriso se destaca no Centro-Oeste e Atlas da Violência 2024 revela panorama preocupante

    O Atlas da Violência dos Municípios 2024, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), traça um panorama alarmante da violência no Brasil, com a Bahia liderando o ranking das 10 cidades mais violentas e Sorriso (MT) se destacando como a mais sangrenta do Centro-Oeste.

    Sete das dez cidades com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes estão na Bahia. Santo Antônio de Jesus lidera o triste ranking com 94,1 mortes por 100 mil habitantes, seguida por Jequié, Simões Filho, Camaçari, Juazeiro, Salvador e Feira de Santana.

    A violência não se limita à Bahia: municípios de outros estados também figuram entre os mais violentos, como Altamira (PA), Cabo de Santo Agostinho (PE) e Itaguaí (RJ). Sorriso, no Mato Grosso, chama a atenção por ser a cidade mais violenta do Centro-Oeste, com taxa de 70,5 homicídios por 100 mil habitantes.

    Os dados do Ipea, que consideram informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e do Censo Demográfico 2022 do IBGE, revelam um cenário desafiador: em 2023, o Brasil registrou 52.391 homicídios, dos quais 5.982 foram considerados “ocultos” (causa da morte não especificada). A taxa nacional de homicídios ficou em 21,7 por 100 mil habitantes, mas as regiões Nordeste (32,8) e Norte (27,3) apresentam números ainda mais alarmantes.

    Atlas da Violência no Centro-Oeste

    Enquanto as capitais Cuiabá, Campo Grande, Goiânia e Brasília têm taxas de homicídios inferiores a 20 por 100 mil habitantes, outras cidades do Sudeste e Sul também figuram no ranking da violência. Itaguaí (RJ), na região metropolitana do Rio de Janeiro, é a 13ª mais violenta do país com taxa de 59,9 homicídios, enquanto Paranaguá (PR) lidera a região Sul com 52,8 homicídios por 100 mil habitantes (28ª no geral).

    As altas taxas de homicídios são um reflexo da violência estrutural presente no Brasil, que exige ações multifacetadas para combatê-la. Políticas públicas efetivas, investimento em educação e segurança pública, programas de geração de renda e inclusão social, além da mobilização e cobrança da sociedade civil por medidas concretas, são essenciais para construir um país mais seguro e justo.

  • Ministério Público de Mato Grosso divulga ranking de municípios com pior cobertura vacinal

    Ministério Público de Mato Grosso divulga ranking de municípios com pior cobertura vacinal

    O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP-MT) publicou uma atualização do ranking do projeto Vacinômetro, destacando os 42 municípios com as piores taxas de cobertura vacinal entre crianças de até 2 anos e idosos. De acordo com o levantamento, a vacina contra Influenza apresentou o pior alcance entre o público idoso, com coberturas variando de 39,25% em Itaúba a 12,56% em Alto Boa Vista, que teve o pior desempenho.

    Entre as crianças menores de dois anos, a vacina contra Varicela registrou a menor cobertura, com 11 municípios apresentando taxas abaixo de 50%. Além dessas, o Vacinômetro monitora a cobertura de outras vacinas, incluindo Febre Amarela, Meningococo C, Pentavalente, Pneumocócica, Poliomielite, Rotavírus, Hepatite A e Tríplice Viral.

    Diante dos resultados, o procurador de Justiça José Antônio Borges Pereira enfatizou a importância de ações para intensificar a vacinação. “Solicitamos aos promotores e promotoras de Justiça a adoção das providências necessárias, sejam estas judiciais ou extrajudiciais, para intensificar a vacinação em sua respectiva área de atuação”, afirmou.

    A Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Cidadania, Consumidor, Direitos Humanos, Minorias, Segurança Alimentar e Estado Laico informou que cinco municípios que estavam no ranking anterior, divulgado há 90 dias, melhoraram suas taxas vacinais e não aparecem na lista atual. Esses municípios são: Colíder, Colniza, Guarantã do Norte, Itiquira e Vera.

    Sete outros municípios mantiveram-se fora dos dois últimos rankings, indicando uma cobertura vacinal mais eficiente. São eles: Diamantino, Feliz Natal, Marcelândia, Nova Ubiratã, Querência, São José do Rio Claro e Tapurah.

  • Agroindústria impulsiona Mato Grosso no cenário industrial nacional: carnes, soja e fertilizantes lideram ranking do estado

    Agroindústria impulsiona Mato Grosso no cenário industrial nacional: carnes, soja e fertilizantes lideram ranking do estado

    Novos dados da Pesquisa Industrial Anual – Empresa e Produto (PIA) do IBGE, referentes ao período entre 2013 e 2022, trazem um panorama promissor para o setor industrial de Mato Grosso.

    A pesquisa, que analisa as características estruturais das empresas brasileiras do ramo, revela um crescimento expressivo de 176% no Valor da Transformação Industrial (VTI) do estado na última década, posicionando Mato Grosso como importante player no cenário industrial nacional.

    Esse crescimento se deve principalmente à força da agroindústria local, impulsionada por produtos como carnes bovinas frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja, e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Estes produtos, que juntos representam 28,4% das vendas da região Centro-Oeste, colocam Mato Grosso em destaque nacional:

    • Carne bovina fresca ou refrigerada: Líder em produção entre todos os estados, com 1.366.913 toneladas (t), à frente de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Em receita líquida, o estado fica em segundo lugar, atrás apenas de São Paulo.
    • Tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja: Segundo colocado no ranking de produtos/serviços industriais por valor de produção no estado, com R$ 17,1 bilhões.
    • Adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK): Terceiro lugar na lista, com R$ 13,8 bilhões.

    Perfil industrial e contribuição para a economia regional

    A indústria do Centro-Oeste se caracteriza pelo uso intensivo de tecnologia em suas plantas agroindustriais, com alto potencial exportador. Essa característica se reflete na composição das principais atividades em Mato Grosso e Goiás, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios, biocombustíveis e fertilizantes.

    Em Mato Grosso, a agroindústria contribui significativamente para a economia regional:

    • VTI: O estado representa 28,2% do VTI da região Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Goiás (44,4%) e à frente de Mato Grosso do Sul (24,7%).
    • Receita líquida: Mato Grosso ocupa a 10ª posição no ranking nacional de receita líquida de venda em unidades locais produtivas industriais, com 2,7% de participação no total brasileiro.
    • Pessoal ocupado: O estado se encontra na 12ª posição em relação ao pessoal ocupado no setor industrial, com 1,4% de participação nacional.

    Números que comprovam o crescimento:

    • Unidades locais industriais: Em Mato Grosso, o número de unidades locais industriais passou de 3.154 para 3.493 entre 2013 e 2022.
    • Receita líquida de vendas: A receita líquida de vendas no estado saltou de R$ 47,7 bilhões em 2013 para R$ 169,01 bilhões em 2022.
    • Pessoal ocupado: O número de trabalhadores no setor industrial em Mato Grosso subiu de 110.858 para 111.408 no mesmo período.
    • Salários: Os salários, retiradas e outras remunerações no setor registraram um aumento de R$ 2,2 bilhões para R$ 4,5 bilhões entre 2013 e 2022.