Tag: QUEIMADAS

  • Fumaça encobre céu de Lucas do Rio Verde e cidades vizinhas; poluição pode causar sérios danos a saúde

    Fumaça encobre céu de Lucas do Rio Verde e cidades vizinhas; poluição pode causar sérios danos a saúde

     

    Assim como Lucas do Rio Verde-MT, diversas cidades de região Médio Norte de Mato Grosso, amanheceu coberta por fumaça, oriunda de diversas queimadas que estão acontecendo.

    O fogo que destrói sem piedade a vegetação seca, traz também outro agravo ao produzir essa fumaça que insiste em pairar sobre o céu de nossa cidade. De acordo com o Cabo BM Alexandre Silva (13ª Companhia de Bombeiros) em Lucas do Rio Verde, a fumaça resultante das queimadas carregam consigo diversos poluentes que são prejudiciais a saúde humana.

    Carga de algodão pega fogo em Lucas do Rio Verde

    Uma das principais substâncias encontradas na fumaça que é resultante da queima da vegetação é o Reteno, ou seja, um composto químico pertencente à classe dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs). Que de acordo com a revista eletrônica FAPESP, provoca danos imensuráveis a saúde, principalmente aos pulmões.

    FOGO 1 2“O reteno é uma substância presente na fumaça e é resultante da queima de biomassa. Um estudo realizado no Brasil pela USP (Universidade de São Paulo) e outras cinco universidades renomadas no pais, conseguiram comprovar que essa substância tem propriedade cancerígena e tem poder de destruir o DNA (Ácido Desoxirribonucleico) das células dos pulmões. Esse é momento em que estamos passando por um grande volume de fumaça devido ao grande número de queimadas em nosso município e todos devem tomar o cuidado e ser conscientes e evitar colocar fogo na vegetação”, explicou o militar ao CenárioMT.

    No último sábado, por exemplo, um grande incêndio tomou conta de uma área de preservação permanente (APP) nas proximidades do loteamento Vida Nova. O fogo destruiu arvores e ainda atingiu a palhada de milho em uma fazenda.

    O grande volume de fumaça pode ser visto de diversos pontos.

    O clima seco, com a umidade relativa do ar muito baixa aliada ao vento forte, favorece a propagação do fogo por grandes áreas de vegetação e áreas agricultáveis.

     

    https://www.facebook.com/CenarioMT/videos/730726634172472

     

  • Aplicativo Guardiões da Amazônia recebe denúncias de crimes ambientais

    Aplicativo Guardiões da Amazônia recebe denúncias de crimes ambientais

    Denunciar os crimes ambientais de desmatamento, queimadas e garimpo ilegal na região da Amazônia ficou mais fácil com o Aplicativo Guardiões da Amazônia. A ferramenta facilita a interação entre a população e os órgãos de fiscalização ambiental na proteção da floresta. O aplicativo de celular foi lançado em junho pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva.

    A ferramenta permite que o cidadão registre com foto e coordenada geográfica o local exato de uma queimada ou a denúncia dos outros crimes ambientais. A informação é repassada ao órgão fiscalizador para que sejam tomadas as providências.

    A denúncia pode ser feita de forma anônima. Quem preferir se cadastrar tem a garantia de que não terá os dados expostos.

    O aplicativo foi desenvolvido para apoiar a Operação Verde Brasil 2, iniciativa coordenada pela vice-presidência da República para prevenir e reprimir delitos ambientais na Amazônia Legal. A ferramenta foi criada para diante da necessidade de ter um instrumento que facilitasse a interação da população e os órgãos de fiscalização para proteger a floresta amazônica, no tocante a ilícitos ambientais

    O comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, general Luciano Batista de Lima, chamou a população a unir esforços com os órgãos de fiscalização na defesa ambiental, por meio do Guardiões da Floresta. “Contamos com o apoio da população brasileira, em qualquer região da Amazônia, para fazer as denúncias que vão contribuir com o combate ao desmatamento, às queimadas e a preservação do meio ambiente”, disse o general.

    O aplicativo tem duas partes: Aplicativo Móvel para uso da população e Módulo Web, restrito aos órgãos de fiscalização que podem acessar as denúncias feitas pelos usuários, ter acesso a informações sobre focos de calor recebidos via satélite, visualizar alertas de desmatamento, relatórios e gráficos.

    “Essa plataforma está disponível em duas versões, uma para celular que pode ser instalada por qualquer cidadão brasileiro para fazer a denúncia. E uma versão web, usada nos computadores, para análise das informações que forem recebidas pelo nosso comando”, explicou o general Luciano Batista de Lima.

    O Guardiões da Floresta foi lançado no dia no dia 5 de junho de 2020, Dia Mundial do Meio Ambiente. O aplicativo funciona em versão Android.

  • Vice-presidente visitou brigada do exército em Mato Grosso

    Vice-presidente visitou brigada do exército em Mato Grosso

     

    O Vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que é o presidente do Comitê do Fundo Amazônia e do Conselho Nacional da Amazônia, visitou duas brigadas do Exército, em Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), que participaram das ações da Operação Verde Brasil 2.

    Em Cuiabá, o vice-presidente adiantou que a operação conjunta será prorrogada por mais um mês, por decreto que deverá ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 9, em Brasília.

    Para o General Mourão, o ideal era que as ações de vigilância ambiental não tivessem duração limitada. “Não adianta só termos operações por um mês ou dois meses. Ideal era estabelecer vinte bases permanentes de fiscalização na região amazônica. Para isso, é fundamental a retomada do Fundo Amazônia para financiar tudo isso”, afirmou.

    O Fundo Amazônia recebe doações de países europeus, como Noruega e Alemanha, para serem aplicadas em projetos de combate ao desmatamento e na conservação da floresta.

    Desde o dia 11 de maio, o governo brasileiro vem travando uma guerra contra quem comete crimes ambientais na floresta amazônica. Mais de 3.800 militares, agentes da Força Nacional, Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e secretarias estaduais de meio-ambiente estão realizando ações de fiscalização, apreensão e autuação em madeireiras, serrarias e garimpos nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Pará – atual campeão de desmatamento.

    Operações constantes

    Outro desejo do vice-presidente é fortalecer as agências fiscalizadoras, como IBAMA e ICMBio. No momento, há um estudo conjunto com o Ministério da Economia, que proibiu a realização de novos concursos. Para Mourão, “não adianta ter viaturas, se não temos gente”. No estado de Mato Grosso – onde está boa parte da reserva indígena Xingu – a Operação Verde Brasil 2 apreendeu 2.811 metros cúbicos de madeira, 46 tratores, 43 caminhões, 16 embarcações e aplicou um valor total de 66 milhões de reais em multas ambientais, contando com um efetivo de 1.200 homens.

    Na tarde de domingo, o general foi até Porto Velho, onde se reuniu com os governadores Marcos Rocha, de Rondônia, e Gladson Cameli, do Acre, na sede da 17a Brigada de Infantaria de Selva. Nos dois estados, os maiores problemas são as madeireiras ilegais, o desmatamento – que ocorre no primeiro semestre do ano – e as queimadas, que são feitas geralmente no segundo semestre.

    Rondônia está em terceiro lugar no ranking de desmatamento da Amazônia Legal, que é formada por nove estados.A região alcançou uma perda de 205 quilômetros quadrados de floresta de janeiro a maio. Segundo o vice-presidente, o investimento em ações ambientais foi reduzido a partir da crise econômica de 2012 e só agora vem sendo retomado. Mourão garantiu que as etapas da Operação Verde Brasil seguirão durante todo o mandato, ou seja, até o final de 2022, e revelou uma meta ambiciosa para contrapor ao que ocorreu no ano passado: “A meta é que o índice de queimadas fique abaixo da média histórica, já este ano.”

    Ano passado, as queimadas na floresta Amazônica atingiram o ápice, espalhando-se rapidamente por toda região e chegando até mesmo a São Paulo. Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia, Demargli da Costa Farias, “na Amazônia, grande parte dos problemas respiratórios que acontecem são causados pelas queimadas. Isso faz com que os hospitais fiquem mais cheios, e por causa do problema de covid-19, nós vamos ter resultados negativos. Essa ação de combate aos ilícitos florestais é fundamental para que tenhamos uma resposta positiva. Elas impactam diretamente na saúde”, explicou.

    O general Hamilton Mourão regressa na noite desta segunda-feira (8) para a Brasília, e na terça-feira já se reúne com o presidente Jair Bolsonaro para ratificar a necessidade de prorrogação da Operação Verde Brasil 2 nos estados da Amazônia Legal.

  • Operação contra o desmatamento em MT instala base em Sinop

    Operação contra o desmatamento em MT instala base em Sinop

    Base em Sinop – Com 26% dos casos de desmatamento registrados na Amazônia Legal no mês de abril, isto é, 135 dos 195 quilômetros quadrados, Mato Grosso encerrou o quarto mês do ano vice-líder no quesito destruição da floresta, na avaliação com outras unidades que compõem a Amazônia Legal, segundo o Imazon.

    Na proporção de desmatamento, ficou atrás, apenas, do Pará, que concentrou 32% das ocorrências. Rondônia (19%), Amazonas (18%), Roraima (4%) e Acre (1%) também aparecem na lista, segundo mais recente levantamento divulgado pela organização não governamental. À lista dos dez municípios mais críticos, Colniza aparece como a sexta colocada.

    Na luta contra os ilícitos ambientais, o Estado tornou-se alvo de uma recente ação e que conta com o emprego das Forças Armadas: a Operação Verde Brasil, deflagrada em 11 de maio.

    “Estamos operando dentro do contexto da operação Verde Brasil 2. Em 06 de maio, o presidente da República, por decreto, autorizou as Forças Armadas a atuarem junto com órgãos de segurança pública e fiscalização no contexto da operação e, simultaneamente, o governador Mauro Mendes solicitou autorização para que as Forças Armadas pudessem  atuar no Estado de Mato Grosso”, destaca o coronel Saulo Ramos de Carvalho, comandante da 44ª Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército.

    Em Sinop, a 503 km da capital Cuiabá, uma base da operação foi montada para acolher 160 militares que atuam nos serviços de enfrentamento ao desmatamento e queimada ilegal. Todo o efetivo usa o Tiro de Guerra como ponto de apoio.

    Durante agenda nessa segunda-feira, 25, a prefeita Rosana Martinelli visitou o espaço e conversou com os militares. Martinelli falou sobre a articulação conjunta entre as esferas União, Estado e municípios como forma de enfrentar o desmatamento. Ela colocou o município de Sinop à disposição das entidades de segurança e reforçou a abertura e apoio da Administração, dentro de suas responsabilidades e limites, a apoiar iniciativas dessa natureza.

    “Estamos dando esse suporte necessário para essa operação. É uma ação grandiosa, pois não está restrita, apenas, ao Estado de Mato Grosso, mas toda Amazônia Legal e envolve um projeto de fiscalização. Só aqui estamos com 160 homens [em Sinop]”, salientou Rosana Martinelli.

    A prefeita elogiou a atuação do grupo de militares e ressaltou a sinergia necessária para combater o problema ambiental e que, há anos, mostra-se como um grande desafio às políticas públicas. “Sabemos que esse trabalho do Exército é fundamental para apoiar as ações de enfrentamento aos crimes ambientais. E compete a nós, enquanto municípios, operarmos, dentro de nossas condições, para colaborar com essa sinergia para enfrentar o desmatamento”, reforçou a gestora.

    O apoio prestado pela Prefeitura de Sinop também foi lembrado pelo comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, coronel Saulo Ramos de Carvalho, durante diálogo com a prefeita Rosana Martinelli.

    “O apoio é fundamental. Essa operação só funciona com o apoio de todos e existe uma sinergia entre os órgaos. E a prefeita dando o apoio para montar a base no Tiro de Guerra é essencial. Uma coisa é operar em Cuiabá, outra é lançarmos uma base de operação avançada em Sinop, mais próxima do ambiente onde vamos operar. O sucesso da operação está decretado por essa proximidade”, considerou.

    A operação em Mato Grosso já resultou na apreensão de madeira retirada de forma ilegal da floresta, apreensão de veículos.

  • Na contramão do estado, BR-163 registra queda no número de queimadas

    Na contramão do estado, BR-163 registra queda no número de queimadas

    Apesar do tempo seco e do alto índice de crescimento dos focos de calor em Mato Grosso, os registros de incêndios às margens da BR-163 reduziram nos dois primeiros meses de período proibitivo de queimadas. Este ano, a proibição do uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo teve início em 15 de julho e será ampliada até 30 de novembro.

    Entre 15 de julho e 15 de setembro de 2019, a Rota do Oeste registrou 137 ocorrências, 2% a menos que no mesmo período do ano passado, quando foram atendidos 140 casos. Considerando o ano todo, de 1º de janeiro a 15 de setembro, a Concessionária registrou um aumento de 4% nos focos de queimadas.

    Na avaliação do secretário Executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo, coronel BM Paulo Barroso, os dados são bastante positivos, especialmente diante de um aumento tão expressivo em todo o Estado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mato Grosso registrou um crescimento de 70% nos focos de calor.

    “O Brasil inteiro está queimando. O simples fato de manter o número de ocorrências na BR-163 já é um saldo muito favorável. O trabalho da Rota do Oeste serve como exemplo para as demais concessionárias e a outros atores importantes em Mato Grosso. Todos nós devemos ter o compromisso com a prevenção”, avalia.

    Barroso destaca ainda que a presença dos operadores de tráfego e caminhões-pipa da Rota do Oeste garante uma resposta rápida, tanto no combate inicial, quanto no acionamento das equipes do Corpo de Bombeiros, que é a Instituição capacitada para o controle de incêndios.  “A prevenção e a resposta rápida, em casos de ocorrências, feitas com efetividade são fundamentais para alcançar bons resultados”.

    O gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, frisa que apesar da queda nos registros ao longo do trecho sob concessão, a região norte é a que inspira maior cuidado e atenção. O segmento segue caminho contrário do restante do trecho e apresenta um aumento de 50 para 63 casos, entre 2018 e 2019.

    “Seguimos monitorando atentamente a situação. Nessa região, firmamos parcerias com produtores rurais e com o Corpo de Bombeiros para abastecimento dos caminhões-pipas, que realizam o atendimento inicial quando as chamas são identificadas na faixa de domínio e prestam apoio ao próprio Corpo de Bombeiros em ocorrências de maior vulto”, explica.

    Ferreira alerta ainda a importância de os motoristas e moradores da região denunciarem ações suspeitas de pessoas mal-intencionadas que venham a colocar fogo na vegetação. Esta semana, em Nova Mutum foi registrado um caso desta natureza.

    Prevenção – Além do trabalho voltado ao apoio ao combate das chamas, as equipes de conservação da Rota do Oeste seguem dando continuidade ao plano de combate e prevenção às queimadas na BR-163. Como parte das ações, está semana o trabalho será voltado à formação de aceiros na região da BR-070 (rodovia dos Imigrantes), do km 496 ao km 508, em Cuiabá.

    Desde junho, a Concessionária atua no trabalho preventivo a incêndios na rodovia. A ação conta ainda com alertas aos motoristas por meio dos painéis de mensagem variável (PMVs), reforço da limpeza da faixa de domínio, supressão vegetal, monitoramento da faixa de domínio e auxílio físico e material ao Corpo de Bombeiros.

  • MT vai receber R$ 23,8 milhões para combater queimadas e desmatamento

    MT vai receber R$ 23,8 milhões para combater queimadas e desmatamento

    Mato Grosso irá receber R$ 23,8 milhões nos próximos dias, para o combate as queimadas e o desmatamento ilegal. O dinheiro é originário do Fundo da Lava Jato, e foi acordado entre o Governo Federal, Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.

    A divisão do recurso, cerca de R$ 430 milhões, foi firmada em reunião, realizada na manhã desta segunda (16), via videoconferência com os governadores da Amazônia Legal e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

    Conforme o acordado, do valor total de R$ 430 milhões, 50% serão divididos de forma igual entre os nove estados. Ou seja, cada um ficará com R$ 23,8 milhões. Já com relação aos outros 50%, a divisão ainda será definida em uma reunião futura e seguirá critérios técnicos.

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    De acordo com o ministro Ricardo Salles, o objetivo é cumprir o que ficou estipulado pelo ministro do STF, Alexandre Moraes, e também atender a demanda dos Estados. Entre os critérios que foram levantados e que podem ser utilizados como parâmetros para a divisão dos outros 50% estão: extensão territorial; foco de queimadas, levando em consideração o ano de 2018; população; extensão da faixa de fronteira linear; e a utilização do PIB inverso per capita.

    “Vamos marcar uma nova reunião e definir isso. Agora aprovamos a descentralização e a autorização para os Estados utilizarem o recurso”, destacou o ministro, durante a reunião.

    Para o governador Mauro Mendes, o recurso chegará ao Estado em um momento crítico, em que Mato Grosso está entre os líderes nos focos de queimadas. “Nós já decretamos situação de emergência por causa das queimadas. Esse recurso chega em um momento em que realmente precisamos de recursos financeiros, o que irá ajudar e muito as nossas equipes”, ressaltou.

    A próxima reunião com o ministro será presencial, em Brasília. A agenda deverá ser marcada entre o fim da próxima semana e início de outubro, por causa da Semana do Clima de Nova York, em que estarão presentes o ministro e também o governador Mauro Mendes.

    Além do recurso, também será discutido nessa reunião o Fundo Amazônia.

    https://www.cenariomt.com.br/2019/09/16/queimada-no-parque-de-chapada-dos-guimaraes-mt-e-controlada/

  • Queimada e tempo seco não são os agentes principais das doenças respiratórias

    Queimada e tempo seco não são os agentes principais das doenças respiratórias

    DR ROSARIOAs clínicas de otorrinolaringologista e pneumologia ficam cheias nesta época do ano. Crianças e idosos sofrem para dormir, principalmente devido à baixa resistência do organismo, fato que provoca com facilidade doenças pulmonares e nasais.

    Mas nem sempre o clima seco é a vilão da história. Deve se levar em consideração que a maior parte desses pacientes possuem alteração funcionais do sistema respiratório. Importante diferenciar também, nariz e pulmão do Sistema Respiratório, que é o todo da respiração. Aí se inclui a boca como o principal órgão que passa a ser o agente causador principal das doenças respiratórias.

     

    A boca é ativa, já o nariz e o pulmão são passivos. Se a boca abre, ela respira e o nariz fica sem respirar e assim começa desenvolver as doenças. Imagine que o nariz seja um porão úmido de uma casa. Se as janelas são fechadas, o ar do porão fica mofado. O nariz precisa do fluxo do ar constantemente para que fique saudável, mas se a boca possui alguma deficiência para funcionar, o nariz e pulmão sofrerão às consequências. Este é um ponto de vista sistêmico, funcional que é diferente da medicina patológica que estuda e trata as doenças dos órgãos e não do todo.

     

    O que é o todo?

    O todo é um Sistema, tudo integrado. São estudos diferentes dos patológicos, segmentados. O organismo não entende o que é tratamento segmentado, para ele tudo se resume na palavra EQUILÍBRIO, é o que ele pede para se resolver definitivamente suas doenças recorrentes. Se aparece as doenças o Sistema está em desequilíbrio e somente quando o Sistema passa a estar equilibrado é que as doenças desaparecem, não se formar mais.

     

    Cito como exemplo a sociedade brasileira que está em desequilíbrio, devido a quantidade de crimes, assaltos, roubos. Porém não adianta prender bandidos, se não der educação e a condição econômica não melhorar, novos bandidos irão se formar e terão que ser presos, ou seja, o Sistema chamado Brasil está em desequilíbrio e para resolver definitivamente deve-se buscar o equilíbrio socioeconômico.

     

    A boca é a grande vilã da respiração, 75% das apneias são causadas por ela, as doenças do nariz e pulmão grande parte dela é o gatilho. Se a boca abre durante a noite, ela respira e o nariz que seria o filtro para o pulmão fica inerte entrando via oral um ar sem filtragem com bactérias, vírus, ácaro, poeira e assim o nariz sem a passagem do ar tende a ter rinite, sinusite, otite, amigdalite, hipertrofia de adenoides. Assim fica muito pior com esta situação do ar nesta época, diante dos problemas funcionais da boca que deveria ser tratado como principal, nestes pacientes com doenças de repetição, pois estão presentes no funcionamento desde sempre. Crianças, adultos e idosos deveriam fazer uma avaliação funcional da boca e do Sistema Respiratório mesmo quando não estiverem com doenças para que seja tratado o modo de funcionar e assim corrigir definitivamente e dar equilíbrio para o Sistema Respiratório.

    Dr. Rosário Casalenuovo Júnior, é Diretor Clínico do Instituto Machado de Odontologia; Co-autor do livro Cirurgia Ortognática e Ortodôntica; Presidente da ABOR-MT (Associação Brasileira de Ortodontia – SEC.MT); Membro da Academia Libero-Latino-Americana de Disfunção Crâneo-mandibular e Dolor Facial; Membro da Academia Libero Latino Americana de Estética Médica e Interdisciplinar. Especialista em: Ortondontia (Bioprogressiva e Arco reto); Ortopedia Funcional dos Maxilares Dor Orofacial e Disfunção de ATM; Formação no Conceito Castillo Morales de Reabilitação; Autor do Conceito Arquitetura da Face; Autor do Conceito Ortodontia Funcional e Estética.

  • Cuiabá e mais 3 municípios de MT decretaram situação de emergência devido às queimadas

    Cuiabá e mais 3 municípios de MT decretaram situação de emergência devido às queimadas

    Os prejuízos causados pelas queimadas levaram quatro municípios de Mato Grosso a decretarem situação de emergência. Além de Cuiabá, estão em situação de emergência Chapada dos Guimarães, Novo São Joaquim e Canabrava do Norte, e a esperança é obter recursos e ajuda em ações de combate ao fogo.

    O secretário adjunto de Defesa Civil, César Viana de Brum, afirmou que o órgão está trabalhando em conjunto com as prefeituras para que consigam recursos federais destinação à contratação de serviços emergenciais nas áreas atingidas pelo fogo.

    “Há vários outros municípios que encaminharam documentos alegando situação de emergência, mas ainda não foram autorizados. Essa é uma forma de acessar rapidamente serviços de combate às queimadas e também permite que o prefeito busque recursos estaduais e federais”, explicou.

    Segundo César, a União deve reconhecer a situação de emergência do município para que recursos sejam liberados.

    “Reconhecendo essa situação de emergência, ela permite que o município apresente um plano de trabalho, que seja executado em até seis meses, e, caso seja aprovado, o recurso estará disponível para ser aplicado”, disse.

    O secretário ressaltou que, somente neste período de estiagem, já foram gastos mais de R$ 7 milhões. Segundo ele, esses recursos foram encaminhados do Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Polícia Civil e Polícia Militar.

    Prejuízos

    Em razão da baixa umidade do ar e do aumento dos focos de incêndio em áreas de mata próximas a Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) decretou na última quinta-feira (12) estado de emergência no município. O documento também determina uma força-tarefa em todas as áreas para a implantação de ações que possam minimizar os danos resultantes das condições climáticas.

    O decreto terá vigência de 60 dias, prorrogável por até 180 dias, dependendo da permanência da situação. Por meio dele, as medidas necessárias para amenizar a situação podem ser adotadas por meio de portarias ou ofícios.

    Em Chapada dos Guimarães, a prefeitura alegou prejuízo de R$ 23 milhões com despesas não previstas no orçamento e isso teria estourado a capacidade operativa e financeira do município. Os incêndios florestais já teriam afetados cerca de 10 mil moradores.

    Devido às queimadas, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães teve os atrativos turísticos fechados como medida de segurança.

    O fogo próximo à MT-251 também tem prejudicado o tráfego entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Em alguns pontos, a visibilidade chegou a ficar em quase zero.

    Já em Canabrava do Norte, segundo o prefeito João Cleiton Medeiros (PSDB), os constantes incêndios florestais têm colocado em risco a vida da população. A medida considera a quantidade de focos de incêndios constatados na zona rural do município.

    O fogo já matou mais de 50 animais, entre vacas, bois e bezerros na rural de Canabrava.
    A proporção das queimadas no município também levaram o prefeito de Novo São Joaquim, Antônio Augusto Jordão (PMDB), a decretar situação de emergência. Entre as preocupações, a principal é evitar os prejuízos relacionados à saúde da população.
    As queimadas na região já atingiram tanto as áreas rurais, quanto as urbanas.

    Decreto do estado

    O governo de Mato Grosso decretou situação de emergência, na última segunda-feira (9), por causa das queimadas no estado. O decreto tem duração de 60 dias e permite ações emergenciais, como a compra de bens e materiais sem licitação e autoriza a busca de auxílio do governo federal para enfrentar os problemas.

    Para justificar a medida, o decreto cita o registro de 8.030 focos de calor em agosto de 2019, o que representa um aumento acima de 230% em relação ao mesmo período de 2018, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    O secretário de Defesa Civil afirmou que a região noroeste do estado é a mais atingida pelo fogo e é onde está concentrada a maioria dos focos de calor.

  • Chapada decreta situação de emergência; incêndios causam prejuízos de mais de R$ 23 milhões

    Chapada decreta situação de emergência; incêndios causam prejuízos de mais de R$ 23 milhões

    Foi Decretado situação de emergência na tarde de ontem, quinta-feira (12), nas áreas do Município de Chapada dos Guimarães – MT, afetadas pela seca e incêndios nos parques, áreas de proteção ambiental e áreas de proteção permanente nacionais, estaduais e municipais tipificado pelo COBRADE- Codificação Brasileira de Desastres.

    Devido a quantidade de focos de incêndios constatados na zona rural e zona de expansão urbana do Município, segundo levantamento realizado pela Defesa Civil, ICMBIO e servidores públicos municipais e sindicato rural, à intensificação e aumento considerável dos incêndios, houve significativo impacto aos grandes e pequenos produtores rurais, com a perda da lavoura, danificação do solo, morte de semoventes, causando danos às propriedades.

    Os incêndios provocaram uma grande concentração de monóxido de carbono na atmosfera, prejudicando a saúde da população, elevando significativamente o número atendimento médico e dispensação de medicamentos nos postos de atendimentos da cidade.

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    Brigadistas combatem fogo em Chapada dos Guimarães (MT) — Foto: Ianara Garcia/TVCA

    Foram despendidos todos os esforços e ações até a presente data pela Administração Municipal, no sentido de corrigir a situação, e mesmo assim os problemas e as dificuldades persistiram, exaurindo toda a capacidade operativa e financeira do Município.

    Os danos causados pelos incêndios florestais afetaram cerca de 10.000 (dez mil) moradores, tendo ainda obrigado o município a contrair despesas não previstas em seu orçamento, causando prejuízos econômicos estimados em cerca de R$ 23.167.700,00 (vinte e três milhões, cento e sessenta e sete mil e setecentos reais);

    Situações de anormalidade nas diversas áreas do município continuam a exigir do Poder Público a adoção de medidas urgentes para restabelecer a normalidade, sob pena de causar ainda maiores prejuízos à população, problema este que ainda não há previsão de chuva para os próximos dias.

    Está autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.

    O Município vem tomando medidas emergenciais para combater e mitigar as consequências dos incêndios causados até agora.

  • Fogo atingiu chácaras e queimou barracões em Vera

    Fogo atingiu chácaras e queimou barracões em Vera

    Um incêndio atingiu área de lavouras e chácaras no município de Vera, a 486 km de Cuiabá, no domingo (8). Viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas e controlaram as chamas. As causas do incêndio ainda devem ser investigadas.

    A suspeita é de que o fogo tenha começado em uma região de mata. Por causa dos ventos fortes, as chamas chegaram até uma lavoura que estava com palhada de milho.

    O incêndio se espalhou e atingiu chácaras no perímetro urbano e queimou barracões.

    A proporção do incêndio deixou muitos moradores assustados por causa da proximidade com as casas. Três residências chegaram a ser atingidas, mas não houve danos porque os moradores apagaram as chamas.

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    Moradores precisaram de atendimento médico por causa da fumaça — Foto: Reprodução

    Por causa da fumaça e do susto, alguns moradores precisaram ser atendidos no Pronto Atendimento municipal. Ninguém ficou ferido.

    https://www.cenariomt.com.br/2019/09/09/incendio-de-grandes-proporcoes-atinge-entrada-do-manso-mt-251-tem-fogo-ate-no-canteiro-central/

    https://www.cenariomt.com.br/2019/09/09/advogado-ambientalista-diz-que-ataques-de-bolsonaro-ao-ibama-incentivaram-queimadas-criminosas/

     

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