Tag: queda

  • Preço do etanol hidratado volta a cair em SP

    Preço do etanol hidratado volta a cair em SP

    Levantamentos do Cepea mostram que o preço do etanol hidratado voltou a cair no mercado paulista na última semana. Entre 14 e 17 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7140/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), queda de 1,17% frente ao do período anterior. Já no caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 2,27% em igual comparativo, a R$ 3,1508/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

    De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que agentes do mercado seguem apreensivos e cautelosos. Além da entrada de produto da nova safra 2025/26, o foco atual tem sido o fechamento de contratos envolvendo o etanol anidro.

    O setor também está atento às movimentações nos valores do barril do petróleo e aos possíveis desdobramentos sobre o preço da gasolina A nas refinarias.

    Outra expectativa envolvendo o mercado brasileiro, conforme o Centro de Pesquisas, recai sobre a proximidade da mudança do PIS/Cofins a partir de 1º de maio, o que tende a melhorar a liquidez do etanol hidratado nos próximos dias.

  • Corpo de Bombeiros confirma morte de piloto em queda de avião agrícola em MT

    Corpo de Bombeiros confirma morte de piloto em queda de avião agrícola em MT

    O Corpo de Bombeiros confirmou no final da manhã deste sábado (19) o registro de um acidente aéreo que resultou na morte do piloto de uma aeronave agrícola na zona rural de São José do Rio Claro (MT). A guarnição do Corpo de Bombeiros de Nova Mutum foi acionada por volta das 8h45 para atender à ocorrência. O piloto foi identificado como Ricardo de Moraes, da Aeroagrícola de São José do Rio Claro. Segundo amigos, ele era o proprietário do avião e era bastante experiente.

    Ao chegar ao local, o Corpo de Bombeiros confirmou a morte do piloto, que não apresentava sinais vitais. A vítima tinha lesões compatíveis com traumatismo cranioencefálico (TCE), incluindo afundamento de crânio e ferimento perfurante na face. Não foram identificadas fraturas visíveis em outras partes do corpo, conforme relatado pela guarnição.

    A aeronave apresentava princípio de incêndio na asa, além de vazamento de combustível e do defensivo agrícola que estava sendo utilizado na pulverização. O fogo foi rapidamente controlado com uso de extintores de pó químico e galões de água fornecidos por uma fazenda vizinha.

    A Polícia Judiciária Civil permaneceu no local e aguardava a chegada da POLITEC (Perícia Oficial e Identificação Técnica) para realizar a perícia e liberação do corpo da vítima.

    Ainda não há informações sobre as causas do acidente, que devem ser investigadas pelas autoridades competentes.

  • Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025

    Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025

    Nos três primeiros meses de 2025, a extensão de todas as áreas atingidas por queimadas no país somou 912,9 mil hectares. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 2,1 milhões de hectares, houve uma redução de 70% no território nacional atingido pelo fogo.

    Do total das áreas queimadas 78% são de vegetação nativa, sendo que 43% do que foi consumido pelo fogo eram de formação campestre.

    Entre os estados brasileiros, Roraima foi o que mais queimou nesses três meses, somando 415,7 mil hectares. O Pará foi o segundo mais atingido, com 208,6 mil hectares queimados e o Maranhão perdeu 123,8 mil hectares para o fogo, sendo o terceiro na lista. Entre as cidades, Pacaraima e Normandia, ambas em Roraima, foram as mais afetadas, com 121,5 mil e 119,1 mil hectares, respectivamente.

    Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) Felipe Martenexen, Roraima vivencia sua estação seca no início do ano, o que torna o estado particularmente vulnerável às queimadas nesse período. “Os dados do primeiro trimestre de 2025 refletem essa sazonalidade climática, com Roraima despontando como o principal foco de fogo no país”, explica

    Os números foram divulgados nesta quarta-feira (16) e são do Monitor do Fogo, uma ferramenta do MapBiomas que utiliza imagens de satélite para mapear cicatrizes de fogo em todo o país.

    “A ocorrência do período de chuvas contribui para essa diminuição das queimadas. No entanto, o Cerrado se destacou com a maior área queimada no primeiro trimestre em comparação aos últimos anos, o que reforça a necessidade de estratégias específicas de prevenção e combate ao fogo de cada bioma”, alerta a pesquisadora do Mapbiomas Fogo, Vera Arruda.

    Biomas

    Entre janeiro e março de 2025, o Cerrado teve aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, Foram 91,7 mil hectares queimados, ficando 106% acima da média histórica desde 2019.

    Também cresceram em área atingida pelo fogo a Mata Atlântica e o Pampa. Em relação a 2024, as áreas queimadas aumentaram 7% e 1,4%, respectivamente. Enquanto a Mata Atlântica teve 18,8 mil hectares atingidos, o Pampa teve 6,6 mil hectares queimados.

    A Amazônia, apesar de ter registrado queda de 72% na área queimada em relação aos três primeiros meses de 2024, foi o bioma mais atingido em extensão no mesmo período de 2025. Foram 774 mil hectares queimados, representando 78% do total nacional.

    “É importante entendermos que a estação seca de 2025, que se aproxima, possivelmente ainda será forte, o que pode reverter essa condição de redução” diz a diretora de Ciência do Ipam e coordenadora do Mapbiomas Fogo.

    O Pantanal e a Caatinga também observaram redução nas suas áreas queimadas durante os três primeiros meses de 2025. Eles tiveram, respectivamente, 10,9 e 10 mil hectares atingidos pelo fogo, que representaram reduções de 86% e 8% em relação ao mesmo período de 2024,

    Março

    No último mês do primeiro trimestre deste ano, o fogo alcançou 106,6 mil hectares do país, o equivalente a 10% da área total queimada nos meses analisados. Na comparação com março de 2024, foram 674,9 mil hectares a menos queimados, o que representa redução de 86%.

    Do total no mês, a Amazônia queimou 55,1 mil hectares; o Cerrado, 37,8 mil hectares, a Caatinga 2,2 mil hectares, Mata Atlântica, 9,2 mil hectares, o Pampa 1,5 mil hectares e o Pantanal, 561 hectares.

  • Com demanda enfraquecida, milho inicia abril em queda na maioria das regiões

    Com demanda enfraquecida, milho inicia abril em queda na maioria das regiões

    Os preços do milho começaram abril em trajetória de queda na maior parte das praças acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A principal causa da pressão negativa é a demanda enfraquecida, já que muitos consumidores estão abastecidos e evitam novas aquisições neste momento, apostando em recuos ainda maiores nas cotações, diante da colheita da primeira safra em andamento.

    Enquanto compradores adotam uma postura mais cautelosa, vendedores estão mais ativos no mercado spot, tentando negociar novos lotes. Muitos temem que a tendência de baixa nos preços se acentue nas próximas semanas. Por outro lado, parte dos produtores opta por limitar a oferta, monitorando de perto o desenvolvimento da segunda safra.

    Ainda de acordo com o Cepea, o retorno das chuvas em algumas regiões produtoras nos últimos dias trouxe alívio e renovou a expectativa sobre o desempenho da segunda safra, que tem papel decisivo na formação dos preços ao longo do ano. Ao mesmo tempo, as dificuldades logísticas diminuíram, impulsionadas pela maior disponibilidade de caminhões, o que colabora para o escoamento da produção.

  • Etanol em queda: preços recuam com baixa demanda e oferta elevada

    Etanol em queda: preços recuam com baixa demanda e oferta elevada

    A cotação do etanol segue em trajetória de queda no mercado paulista, pressionada pela combinação de baixa demanda e maior oferta. Segundo levantamento do Cepea, as negociações permaneceram praticamente estagnadas na última semana, com algumas usinas reduzindo os preços para atrair compradores.

    Entre os dias 10 e 14 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado recuou 0,57% em relação ao período anterior, fechando em R$ 2,8245 por litro, já descontados ICMS e PIS/Cofins. O etanol anidro também registrou leve desvalorização de 0,13%, com o Indicador apontando R$ 3,2449 por litro, líquido de impostos.

    A retração nos preços reflete a dinâmica do mercado, onde o aumento da oferta e a demanda enfraquecida contribuem para o cenário de desvalorização. A expectativa agora se volta para os próximos movimentos das usinas e distribuidoras diante desse panorama de queda.

  • Advogado postou vídeos no avião antes do desastre

    Advogado postou vídeos no avião antes do desastre

    O proprietário do avião que caiu na manhã desta sexta-feira (7) na zona oeste em São Paulo, o advogado gaúcho Márcio Carpena, postou em suas redes sociais imagens da aeronave taxiando na pista do Campo de Marte e ao lado do piloto Gustavo Medeiros, pouco antes do acidente, que ocorreu por volta das 7h20.

    O avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na região da Barra Funda, em São Paulo. Carpena e Medeiros morreram carbonizados. Outras seis pessoas que estavam próximas ao acidente ficaram feridas. No perfil do advogado tem ainda fotos dele na cabine do avião, um King Air F90, adquirido em dezembro de 2024 por Carpena e Russowsky.

    O King Air F90 é uma aeronave de pequeno porte, fabricada pela Beechcraft, nos Estados Unidos. Tem capacidade para oito pessoas, sete passageiros mais o piloto. Estava em nome da Máxima Inteligência Operações Estruturadas e Empreendimentos Ltda, de Porto Alegre.

  • Faturamento em dólar com exportação do agronegócio recua em 2024

    Faturamento em dólar com exportação do agronegócio recua em 2024

    O faturamento em dólar com as exportações brasileiras de produtos do agronegócio caiu 1,3% em 2024 frente ao ano anterior, somando US$ 164,4 bilhões, conforme mostram pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Secretaria de Comércio Exterior (sistema Siscomex). Esse cenário foi verificado depois de o faturamento em dólar com as vendas externas do agronegócio ter registrado avanços e recordes consecutivos por quatro anos (2020, 2021, 2022 e 2023).

    Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que, como a moeda nacional apresentou forte desvalorização de 6% frente ao dólar em 2024 – já descontada a inflação brasileira –, o faturamento em Reais cresceu 4,6%.

    No caso da queda no faturamento em dólar, pesquisadores do Cepea indicam que esteve atrelada à redução de 3% no volume escoado em 2024, tendo em vista que o preço médio anual em dólar avançou 1,7%.

    E a baixa na quantidade total exportada pelo agronegócio brasileiro, por sua vez, se deve sobretudo à diminuição nos envios de produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) e do milho, de expressivos 28,8%. Por outro lado, foram verificados aumentos nos volumes escoados de algodão em pluma (+71%), café (+30%), açúcar (+22%) e carne bovina (+26%).

    Expectativa para 2025

    A oferta brasileira da safra 2024/25 de soja, milho e algodão deve crescer, o que pode garantir maior disponibilidade para o consumo doméstico e para exportação. Os preços em dólar, contudo, dependerão da oferta mundial, que conta com suprimento de importantes produtores além do Brasil, como Argentina, Estados Unidos e Ucrânia. No caso da carne bovina, em 2025, ainda deve prevalecer alguma restrição na oferta de animais por conta do ciclo pecuário, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos; a demanda chinesa deve influenciar os preços da carne, já que o país asiático adquire mais da metade do volume de vendas externas do Brasil.

    O dólar deve permanecer mais elevado neste ano, acima de R$ 5,50, favorecendo o desempenho do setor agroexportador. No entanto, as incertezas devem aumentar, em decorrência da imposição de tarifas, o que pode afetar o preço dos produtos nos mercados consumidores e também provocar um reordenamento das parcerias comerciais entre os países.

    2024

  • Preço do milho recua no Brasil influenciado pelo mercado internacional

    Preço do milho recua no Brasil influenciado pelo mercado internacional

    A cotação do milho apresentou retração na última semana de janeiro, refletindo a instabilidade do mercado internacional. Segundo a Bolsa Brasileira (B3), o preço médio semanal do contrato corrente entre os dias 27 e 31 de janeiro fechou em R$ 76,66 por saca, o que representa uma queda de 1,61% em relação à semana anterior.

    O principal fator para esse movimento foi a incerteza no mercado de Chicago, que segue atento à política comercial dos Estados Unidos. Essa volatilidade impactou os preços do milho no Brasil, que também sentiram os efeitos da menor demanda interna.

    Preço do milho em Mato Grosso também apresenta queda

    Em Mato Grosso, principal estado produtor do grão, o indicador do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou uma desvalorização de 0,50% no período, com a saca do milho fechando a R$ 54,07 na última semana de janeiro.

    Mesmo com a comercialização da safra 2023/24 mais avançada do que no mesmo período do ano passado e com oferta reduzida em comparação à safra 2022/23, a demanda pelo milho mato-grossense demonstrou sinais de enfraquecimento. Essa menor procura, somada à desvalorização dos contratos na Bolsa de Chicago (CME Group), pressionou as cotações semanais do grão no estado.

    O cenário reforça a importância do acompanhamento dos fatores externos e da demanda interna para as decisões dos produtores brasileiros, que seguem atentos às oscilações do mercado global.

  • Preços do suíno vivo e da carne suína caem mais de 10% em janeiro

    Preços do suíno vivo e da carne suína caem mais de 10% em janeiro

    Os preços do suíno vivo e da carne suína registraram quedas significativas em janeiro de 2025 em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os recuos superaram os 10%, refletindo a desaceleração das vendas e o enfraquecimento do poder de compra dos consumidores, fatores comuns no início do ano.

    Na região SP-5, que inclui Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o suíno vivo foi comercializado à média de R$ 8,02/kg em janeiro, uma queda expressiva de 12,4% em relação à média de dezembro de 2024. A desvalorização foi impulsionada pela redução na demanda, especialmente no varejo, onde as vendas seguiram lentas.

    Desvalorização da carne suína no atacado

    Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo, a queda foi ainda mais acentuada. O preço médio em janeiro ficou em R$ 11,91/kg, uma desvalorização de 15,4% em comparação com o mês anterior. A redução nos preços reflete a menor procura por parte dos consumidores, que enfrentam despesas extras no início do ano, como impostos e matrículas escolares, além das férias escolares, que impactam o consumo de proteínas.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços já era esperada pelo setor, considerando o cenário típico de janeiro. As vendas seguiram lentas, o que já era previsto, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor.

    Além disso, o aumento da oferta de suínos no mercado, combinado com a menor demanda, contribuiu para a pressão sobre os preços. A desaceleração no consumo de proteínas no início do ano é um fenômeno recorrente, mas a magnitude da queda em janeiro de 2025 chamou a atenção.

    Perspectivas para o mercado

    Apesar da queda expressiva em janeiro, os pesquisadores do Cepea destacam que o mercado de suínos pode se recuperar nos próximos meses, à medida que as despesas extras do início do ano sejam sanadas e o consumo retome seu ritmo normal. Além disso, a demanda internacional por carne suína brasileira pode influenciar positivamente os preços, especialmente se houver aumento nas exportações.

    Enquanto isso, os produtores e frigoríficos devem se preparar para um cenário de preços mais baixos no curto prazo, buscando estratégias para equilibrar os custos de produção e manter a rentabilidade. A atenção às tendências de mercado e à demanda do consumidor será fundamental para enfrentar os desafios do setor suinícola em 2025.

  • Receita da indústria de máquinas e equipamentos tem queda de 8,6%

    Receita da indústria de máquinas e equipamentos tem queda de 8,6%

    A receita líquida da indústria brasileira de máquinas e equipamentos caiu 8,6% no acumulado de janeiro a dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Em 2024, o setor faturou R$ 270,8 bilhões ante R$ 296,2 bilhões no ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

    O consumo aparente de bens industriais, definido como o total da produção industrial doméstica e importações, descontadas as exportações – um indicador que mede a demanda interna por bens industriais – ficou praticamente estável no acumulado de 2024, totalizando R$ 369,1 bilhões, com ligeira queda (0,2%) em relação ao ano anterior.

    Segundo a diretora de Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella, o desempenho da indústria de máquinas e equipamentos foi influenciado pela substituição da produção brasileira por importados e pela queda nas exportações.

    “Aconteceu aumento de investimento em diversas áreas da economia [brasileira], investimento no transporte, investimento em equipamentos eletrônicos, mas não no nosso setor. E uma parte importante [do nosso resultado de 2024] está relacionada à perda de participação para o importado”, disse Cristina.

    De acordo com a diretora da Abimaq, o desempenho das vendas de máquinas agrícolas e equipamentos para a construção civil foi o que mais puxou o resultado geral para baixo. “O setor de máquinas agrícolas foi o que, de fato, puxou o resultado mais para baixo, dentre todos os setores acompanhados. A gente observou também queda na área de construção civil. O mercado doméstico ampliou as compras de máquinas para construção, mas o que resultou em um número mais fraco foram as exportações um pouco menores.”

    Importações

    As importações brasileiras de máquinas em 2024 atingiram US$ 29,5 bilhões, com aumento de 10,6% em comparação com o ano anterior, segunda maior marca desde 2013. Os equipamentos chineses responderam pela maior parte (31,5%) ao registrarem crescimento de 5,3 pontos percentuais em relação ao período anterior (2023).

    Já as importações de máquinas dos Estados Unidos, que vêm logo após as da China, caíram 6%. Da Alemanha, a terceira origem das importações, houve pequeno incremento nos embarques para o Brasil (2,6%).

    Exportações

    As exportações de máquinas e equipamentos brasileiros alcançaram US$ 13,1 bilhões em 2024, uma diminuição de 5,5% em relação a 2023. O resultado foi a segunda melhor marca da série histórica, perdendo apenas de 2023, quando foram vendidos ao exterior US$ 13,9 bilhões em máquinas e equipamentos.

    Em 2024, dentre os países que registraram aumento na aquisição de máquinas e equipamentos brasileiros destacara-se Singapura, Coreia do Sul, México, Guiana, França e Arábia Saudita. Entre os que tiveram queda, aparecem Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Chile e Peru. Para os Estados Unidos, a queda foi de 11,2% e ocorreu principalmente em máquinas para construção civil; para a Argentina, a diminuição foi de 17%, sobretudo em máquinas para óleo e gás.