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  • Ideiva lamenta decisão de comissão e diz esperar resultado de investigação da Polícia Civil

    Ideiva lamenta decisão de comissão e diz esperar resultado de investigação da Polícia Civil

    Afirmando não estar surpresa pela decisão, a vereadora Ideiva Foletto declarou que aguarda o resultado da investigação da Polícia Civil da denúncia de quebra de decoro, por assédio e misoginia sofridos em plenário na Câmara de Lucas do Rio Verde. Nesta segunda-feira (06) foi apresentado relatório da Comissão Processante instalada para apurar denúncia de quebra de decoro. A vereadora do Cidadania afirma ter sido vítima de misoginia e assédio ocorridos durante uma sessão na primeira quinzena de março.

    Durante a sessão, Ideiva disse que não há motivos para agressão durante discussões de matérias. Ela disse que, mesmo quase três meses após o episódio, não consegue utilizar algumas palavras ditas por Marcos Paulista (PTB) para debater projetos. “Gostaria que me ajudassem a entender como que algumas palavras, como as que ouvi, que foram gritadas aqui desta tribuna, se encaixam como imunidade parlamentar”, declarou.

    A vereadora lamentou a decisão da comissão que culminou no arquivamento da denúncia. Ideiva disse que o fato ocorrido em plenário renderia justa causa em empresas privadas. “Aqui na Câmara não deu em nada, neste ambiente de trabalho não deu nada. Eu fiz o BO (Boletim de Ocorrência), fui atrás do Ministério Público, mas pra dar segmento agora vai depender do relatório, do que a Polícia Civil vai encaminhar ao Ministério Público”, explica.

    Arquivamento

    O presidente da Câmara, Daltro Figur (Cidadania) disse que a responsabilidade em dar sequencia ou não aos processos apurados em comissões é dos integrantes das referidas comissões. Por este motivo, como houve dois votos por não reconhecer a procedência da denúncia, o arquivamento foi natural.

    “A Mesa Diretora não pode mexer na decisão e aí cada vereador deu o seu parecer. Como ela é composta por três vereadores, dois deles votaram e ela foi arquivada. Temos que aceitar a decisão desta CPI, pois eles optaram pelo arquivamento. Cabe a população avaliar a posição de cada membro desta CPI”, avaliou.

    Os membros da comissão

    O presidente da comissão, vereador Marcio Albieri (PSD), alegou que as partes tiveram amplo direito a defesa. Ele afirmou que o papel do vereador não é julgar, mas fazer leis e fiscalizar o Poder Executivo. O vereador disse que a decisão pelo arquivamento foi amparada na legislação, que garante imunidade ao parlamentar. “O que o vereador Marcos Paulista fez não foi correto. Foi um exagero a fala dele e tá pagando por isso daí no campo moral. O que analisamos foi no campo legal, das leis”.

    Albieri orientou a vereadora a buscar amparo no Poder Judiciário. “Que procure a esfera do judiciário para dar sequencia ao processo dela. Acho que é o Poder Judiciário que tem que fazer esse julgamento, essa análise”.

    Relator da comissão, Ademilson Pereira (PP) também alegou ter seguido a legislação. O vereador também reconheceu os excessos cometidos por Marcos Paulista durante a sessão em que foi acusado de quebra de decoro. “Ele se excedeu nas palavras, mas tem imunidade parlamentar”, declarou.

    Terceiro membro da comissão, Gilson Fermino discordou dos colegas. Além de reconhecer a procedência da denúncia, o vereador do DC cobrou aplicação da pena prevista no Regimento Interno quando há decoro parlamentar. “Nós temos que ter cuidado nas palavras, pois temos o direito do debate, mas temos que ter cuidado com o que falamos. As pessoas estão de olho em nossa atividade e qualquer coisa que acontece”, ressaltou.

    Pedido de desculpa

    Ao falar à imprensa sobre a acusação, Marcos Paulista pediu desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas. Ele reconheceu que teve comportamento inadequado e justificou que isso ocorreu em razão dos intensos debates e pelo quadro de saúde. “Naquele dia eu tava indignado e com diagnostico de dengue. Sei que isso não é motivo pra me exceder, e deferi palavras que ela se sentiu ofendida”, justificou.

    O vereador do PTB alegou ainda que sua conduta sempre foi em defesa das mulheres, citando projetos elaborados ao longo de sua estada na Câmara.

    Paulista finalizou dizendo que os embates na Câmara deverão prosseguir, mas levando em consideração apenas as questões parlamentares, sem distinção de gênero.

    Respeito

    A vereadora Sandra Barzotto (Republicanos) comentou sobre o arquivamento da denúncia de assédio e misoginia nesta segunda-feira (06). Ela argumentou que onde há respeito, independente do ambiente, atos de machismo, sexismo e assedio nao acontecem.

    “Fala-se em imunidade parlamentar. Mas onde as ofensas pessoais acontecem, independente até de gênero, aqui teve a questão de gênero, e muitas vezes se cala em relação a isso. O vereador citou, inclusive ana Tribuna, que houve muitos casos aqui também na Câmara. Há de se repensar, realmente, o que é esta imunidade parlamentar”, ponderou Sandra.

    A vereadora citando ainda que quando há o respeito, a condição de ser humano e espírito cristão, dificilmente a situação chega a esse ponto. “A gente que isso nunca mais aconteça, é um fato que a gente respeita o que foi decidido pela comissão, mas que espera que isso não volte a acontecer”, pontuou.

  • Comissão ouve novamente Marcos Paulista e espera entregar relatório ainda em maio

    Comissão ouve novamente Marcos Paulista e espera entregar relatório ainda em maio

    A Comissão Processante instalada pela Câmara de Lucas do Rio Verde ouviu o vereador Marcos Paulista, acusado de quebra de decoro parlamentar. O vereador do PTB já havia sido ouvido pela CP na última semana. Porém, ele foi reconvocado após reclamação da vereadora Ideiva Foletto, autora da denúncia.

    O depoimento de Paulista desta quinta-feira (05) demorou cerca de meia hora. Ideiva, o vereador Cassiano Souza e servidores do Poder Legislativo acompanharam a oitiva, realizada na sala de reuniões. Eles viram o petebista ser questionado se tinha algo contra a vereadora e explicar o que quis insinuar ao chamar Ideiva de hiena, oportunista e porque disse que a colega de plenário queria levar vantagem.

    Paulista alega que foi mal interpretado e que ficou alterado durante discussões sobre a RGA dos profissionais de educação. Além disso, o vereador disse que o estado de saúde influenciou em seu comportamento.

    “O debate tomou proporção grande e eu deferi palavras no calor dos acontecimentos que eu não tiro o direito da vereadora e ela levou pra uma outra interpretação, mas nessa comissão eu esclareci o que eu disse ali”, declarou, citando que seu histórico de vida mostram que se preocupa com a defesa da mulher. Entre as ações estão projetos de combate ao feminicídio e em apoio a vítimas de violência doméstica. Este segundo projeto foi rejeitado.

    Prazos

    Após ouvir os vereadores, a Comissão Processante espera, por escrito, a defesa do vereador Marcos Paulista. São cinco dias para que o documento seja recebido e, com base nele e nos depoimentos, a comissão elabore o relatório que será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara Municipal.

    “Estamos trabalhando em conjunto, eu e os vereadores Urso e Zinho. Todas as nossas ações são feitas em conjunto, de modo que não tenha nenhum ato de ilegalidade. Em breve vamos apresentar o relatório”, assinalou o presidente da Comissão Processante, Márcio Albieri. O relatório deve ser apresentado ainda neste mês.

    Pressão

    Durante a reunião, Albieri disse que a Comissão Processante não aceitará pressão. Ele ressaltou que os membros têm procurado ser isentos, sem beneficiar qualquer uma das partes em detrimento à outra.

    “Não aceitamos qualquer tipo de interferência, pressão de quem quer que seja. Falsas acusações que foram impetradas nesses dias em entrevista de que a comissão estava defendendo um e preterindo o outro e ferrando com o outro. Isso não existe de jeito nenhum. Nós temos um nome a zelar”, declarou Albieri, citando que nenhum dos membros tem atuado à vontade, já que foram designados a compor a Comissão Processante por meio de sorteio. “Nenhum de nós gostaríamos de estar aqui”, ressaltou.

  • Em reunião rápida, membros de comissão ouvem vereador denunciado por quebra de decoro em Lucas do Rio Verde

    Em reunião rápida, membros de comissão ouvem vereador denunciado por quebra de decoro em Lucas do Rio Verde

    A Comissão Processante instalada pela Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde para analisar suposta quebra de decoro parlamentar esteve reunida nesta terça-feira. A CP foi criada para apurar denúncia da vereadora Ideiva Foletto (Cidadania) contra Marcos Paulista (PTB). O petebista foi acusado de ter cometido falta grave durante sessão ocorrida em 12 de março deste ano.

    Durante a reunião realizada no Plenário da Câmara, membros da comissão ouviram Marcos Paulista. Um dos membros, vereador Gilson Urso (DC), não participou da reunião. O depoimento de Marcos Paulista durou cerca de 15 minutos.

    Paulista respondeu alguns questionamentos feitos por Márcio Albieri (PSD) e Ademilson Pereira, o Zinho (PP). O petebista lembrou que na semana em que ocorreu a sessão que provocou a denúncia de quebra de decoro esteve mal de saúde. Na ocasião, ele estava com dengue. Numa das sessões ocorridas no período, acabou deixando o plenário antes do encerramento.

    O vereador ainda foi questionado sobre ter chamado a vereadora de mentirosa. “Chamei de mentirosa porque ela mentiu”, argumentou, citando que os vereadores estavam discutindo um projeto e que Ideiva teria dito a pessoas interessadas na matéria que os vereadores de oposição teriam se posicionado contra. “Se isso ai não for mentira, não conheço outro nome”, alegou.

    Com base nesta resposta, o presidente da Comissão Processante, Márcio Albieri informou que convocaria a pessoa que teria recebido a mensagem com a declaração de Ideiva.

    Em nenhum momento os membros da Comissão Processante questionaram o acusado sobre qual a motivação do mesmo ter ofendido a Vereadora, chamando-a de hiena, oportunista, capacho do prefeito ou de que os membros do poder possuem testosterona avançada, permanecendo a dúvida sobre os motivos que levaram o vereador a cometer tal ato. (Câmara vai analisar nesta segunda-feira, denúncia de quebra de decoro parlamentar feita por vereadora Ideiva)

    Segundo a agenda da Comissão, a vereadora Ideiva Foletto seria ouvida amanhã. Contudo, como está de atestado médico, a vereadora poderá não comparecer para ser ouvida. A reportagem manteve contato com a vereadora, mas não obteve resposta até a publicação deste material.

     

  • Em Lucas: Comissão que apura denúncia de quebra de decoro na Câmara de Lucas tem semana de oitivas

    Em Lucas: Comissão que apura denúncia de quebra de decoro na Câmara de Lucas tem semana de oitivas

    A Comissão Processante instalada pela Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde para apurar denúncia de quebra de decoro tem semana decisiva. Tanto o denunciado quanto a denunciante serão ouvidos pela comissão ao longo desta semana.

    A comissão foi instalada após denúncia da vereadora Ideiva Foletto (Cidadania) contra o vereador Marcos Paulista (PTB) de assédio e misoginia. Foletto acusa o colega de quebra de decoro durante sessão em 12 de março. Paulista será ouvido nesta terça-feira (26). Na quarta-feira será a vez de Ideiva Foletto prestar depoimento.

    Segundo o presidente da CP, vereador Márcio Albieri (PSD), todos os prazos serão cumpridos pela comissão. “Nós estamos fazendo um trabalho extremamente imparcial, baseado em cima da legislação. E dentro do prazo vamos entregar o relatório aos demais vereadores”, informou.

    Albieri disse que após os depoimentos desta semana a comissão vai deliberar sobre convocações de outras pessoas. “Nós queremos esclarecer todos esses fatos de forma integral”.

  • Câmara vai analisar nesta segunda-feira, denúncia de quebra de decoro parlamentar feita por vereadora Ideiva

    Câmara vai analisar nesta segunda-feira, denúncia de quebra de decoro parlamentar feita por vereadora Ideiva

    O episódio envolvendo ofensas proferidas em plenário na Câmara de Lucas do Rio Verde deverá ter desdobramentos ao longo da semana. A vereadora Ideiva Foletto (Cidadania) protocolou denúncia de quebra de decoro parlamentar contra Marcos Paulista (PTB). Ela acusa o colega de ter agido com comportamento sexista, misógino e machista.

    A denúncia foi protocolada na quinta-feira (17). Nela, Ideiva relata o fato ocorrido durante sessão extraordinária do dia 12. Na ocasião os vereadores votaram e aprovaram a Revisão Geral Anual de profissionais da educação de Lucas do Rio Verde. Durante os debates, a vereadora disse ter sido agredida verbalmente com tom de ameaça, em ato de violência política.

    Na denúncia, a vereadora transcreveu as falas de Paulista. O vereador do PTB chamou Ideiva de oportunista, que é capacho do prefeito. O petebista ainda disse que a colega de plenário estava aprendendo o que é mexer com pessoas de testosterona avançada. Uma mídia com a gravação do conteúdo manifestado por Marcos Paulista foi anexada à denúncia.

    Medidas judiciais

    Ideiva destacou ainda que registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Lucas do Rio Verde. Com isso, a vereadora para adoção de medidas legais e aplicação penalidades estabelecidas por lei.

    Repúdio

    A vereadora ainda anexou à denúncia, notas de repúdio emitidas pelo diretório estadual de seu partido, o Cidadania, da OAB-LRV, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e da Associação dos Contabilistas Luverdenses.

    O prefeito Miguel Vaz, que é correligionário de Ideiva, também emitiu comunicado lamentando a atitude do vereador feitas em um ambiente que tem a finalidade de debater projetos que visam o bem da sociedade e não violência.

    Quebra de decoro

    O Regimento da Câmara de Vereadores prevê punições quando a quebra de decoro for configurada. A penalidade vai de censura, à perda temporária do exercício do mandato, até o máximo de 30 dias, e até mesmo a perda do mandato.