Tag: Qualidade do Ar

  • Ministério Público de Mato Grosso cobra monitoramento da qualidade do ar e ações contra queimadas

    Ministério Público de Mato Grosso cobra monitoramento da qualidade do ar e ações contra queimadas

    O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) intensificou a cobrança por um sistema eficaz de monitoramento da qualidade do ar no estado. Em ação civil pública, o órgão pede a criação de um programa que acompanhe os níveis de poluição, especialmente em áreas com maior incidência de queimadas, como o Pantanal.

    A solicitação do MPMT se justifica pela gravidade dos incêndios registrados em 2024, que têm gerado impactos significativos para a saúde da população e para o meio ambiente. Em nota técnica, pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do Pantanal Norte (Lipan) alertaram para os efeitos a curto e longo prazo dessas queimadas.

    O promotor de Justiça Joelson de Campos Maciel destacou a ausência de um sistema de monitoramento completo e eficiente no estado. Segundo ele, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) não realiza medições diretas da qualidade do ar em Mato Grosso, e os dados utilizados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) são limitados a algumas cidades.

    “Não há programas permanentes de monitoramento da fauna e flora na Planície Alagável da Bacia do Alto Paraguai, tampouco o diagnóstico e monitoramento dos impactos ambientais para propor programas que visem a sua minimização”, criticou o promotor.

    O MPMT também questiona a falta de uma política pública efetiva para o controle e a fiscalização das queimadas em Mato Grosso.

    “Não existe uma política séria e efetiva do controle e fiscalização em relação aos biomas e, também, em relação à qualidade do ar”, afirmou Maciel.

    A ação civil pública, proposta em junho de 2021, ainda aguarda julgamento. O MPMT pede que o Poder Judiciário determine a criação de um programa de monitoramento da qualidade do ar, a definição de zonas de risco e a implementação de medidas para reduzir os impactos das queimadas.

  • Brasil concentra 71,9% das queimadas na América do Sul nas últimas 48h

    Brasil concentra 71,9% das queimadas na América do Sul nas últimas 48h

    Nos últimos dois dias, o Brasil concentrou 71,9% de todas as queimadas registradas na América do Sul. De acordo com dados do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram 7.322 focos de incêndio nas últimas 48 horas até a sexta-feira (13).

    Na sequência, aparecem Bolívia com 1.137 focos (11,2%), Peru com 842 (8,3%), Argentina com 433 (4,3%) e Paraguai com 271 (2,7%) focos de queimadas nas últimas 48 horas.

    Considerando o acumulado do ano, até a data de ontem, o Brasil registrou 180.137 focos em 2024, 50,6% dos incêndios da América do Sul. O número é 108% maior em relação ao mesmo período de 2023, quando foram anotados 86.256 focos entre janeiro e 13 de setembro.

    Entre os estados brasileiros, Mato Grosso lidera o ranking, com 1.379 registros nas últimas 48 horas, seguido por Amazonas, com 1.205, Pará, com 1.001, e Acre, com 513 focos. O município com o maior número de queimadas no período é Cáceres (MT), que teve 237 focos nas últimas 48 horas. Novo Aripuanã (AM) e São Félix do Xingu (PA) vêm logo atrás com 204 e 187 focos de incêndio, respectivamente.

    A Amazônia foi a região mais afetada, concentrando 49% das áreas atingidas pelo fogo nas últimas 48 horas. Na sequência, aparecem o Cerrado (30,5%), a Mata Atlântica (13,2%), o Pantanal (5,4%) e a Caatinga (1,9%).

    Ações coordenadas

    A Polícia Federal (PF) aponta que há indícios de que parte dos incêndios florestais no país pode ter ocorrido por meio de ações coordenadas.

    A hipótese de ação humana em parte das queimadas que assolam o país também já foi levantada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que determinou medidas para o enfrentamento aos incêndios na Amazônia e no Pantanal.

    O uso do fogo para práticas agrícolas no Pantanal e na maior parte da Amazônia está proibido e é crime, com pena de dois a quatro anos de prisão.

    Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, associados a essa prática, os incêndios florestais no Brasil e em outros países da América do Sul são intensificados pela mudança do clima, que causa estiagens prolongadas em biomas como o Pantanal e Amazônia. Em 2024, 58% do território nacional são afetados pela seca. Em cerca de um terço do país, o cenário é de seca severa.

    Brasília (DF) 26/08/2024- Brasília amanhece encoberta por fumaça de queimadas. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
    Brasília (DF) 26/08/2024- Brasília amanhece encoberta por fumaça de queimadas. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

    Além das consequências para o meio ambiente, o grande volume de queimadas no país tem pressionado o sistema de saúde e causa preocupação, principalmente envolvendo idosos e crianças com problemas respiratórios. Por causa dos incêndios, cidades em diversas partes do país foram atingidas por nuvens de fumaça, o que prejudica a qualidade do ar.

    As orientações para a população nessas regiões são evitar, ao máximo, a exposição ao ar livre e a prática de atividades físicas.

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  • Qualidade do ar em cidades do oeste de Mato Grosso atinge níveis críticos e ameaça saúde da população

    Qualidade do ar em cidades do oeste de Mato Grosso atinge níveis críticos e ameaça saúde da população

    Um alerta vermelho acende para a população do oeste de Mato Grosso. A qualidade do ar em diversas cidades da região atingiu níveis insalubres, colocando em risco a saúde de milhares de pessoas. Os dados da plataforma AccuWeather apontam que a baixa umidade do ar, aliada à poluição, tem contribuído para essa grave situação.

    De acordo com a plataforma, a qualidade do ar é avaliada em uma escala que varia de 0 a 250, sendo classificada em seis categorias, que vão de excelente a perigoso. Atualmente, grande parte do território mato-grossense se encontra na categoria “insalubre”, com índices que variam entre 100 e 149, o que significa que a poluição do ar pode ser prejudicial à saúde, especialmente para grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.

    Cidades como Vila Bela da Santíssima Trindade, Brasnorte e Juína estão entre as mais afetadas por essa onda de poluição. A persistência da baixa umidade do ar, prevista até o final da semana, agrava ainda mais a situação, aumentando o risco de problemas respiratórios e outras complicações de saúde.

    A exposição prolongada a um ar poluído pode causar uma série de problemas de saúde, como:

    • Dificuldades respiratórias
    • Irritação nos olhos, nariz e garganta
    • Doenças cardiovasculares
    • Doenças respiratórias crônicas
    • Câncer de pulmão

    Quais os principais causadores da poluição do ar em Mato Grosso?

    Atualmente, grande parte do território mato-grossense se encontra na categoria "insalubre"
     

    As causas da poluição do ar são diversas, mas os principais fatores que contribuem para a piora da qualidade do ar no oeste de Mato Grosso são:

    • Queimadas: A prática de queimadas, comum na região, libera grande quantidade de partículas poluentes na atmosfera.
    • Poluição industrial: As atividades industriais também contribuem para a emissão de gases poluentes.
    • Poluição veicular: O aumento do número de veículos nas cidades também agrava o problema.
    • Poeira: A baixa umidade do ar favorece a suspensão de partículas de poeira na atmosfera.

    O que fazer para se proteger?

    Diante desse cenário, é fundamental que a população adote algumas medidas para se proteger dos efeitos da poluição do ar:

    • Evitar atividades ao ar livre: Principalmente durante os períodos em que a concentração de poluentes é maior.
    • Utilizar máscaras: As máscaras de proteção podem ajudar a filtrar as partículas poluentes.
    • Manter as janelas e portas fechadas: Isso ajuda a reduzir a entrada de ar poluído em ambientes internos.
    • Beber bastante água: A hidratação é importante para ajudar a limpar as vias respiratórias.
  • Clima em Cuiabá: Saiba como será a segunda-feira (31/07)

    Clima em Cuiabá: Saiba como será a segunda-feira (31/07)

    Espera-se um dia ensolarado em Cuiabá, com temperaturas variando de 22.4°C a 42.3°C. O clima promete uma manhã com 28.1°C, uma tarde quente de 42.1°C, e uma noite de 29.1°C. A umidade relativa do ar estará em 27%, estado que exige atenção. O índice UV será de 8, considerado muito alto. A chance de chuva é praticamente nula, com uma probabilidade de 0%.

    Visibilidade e Qualidade do Ar

    Durante o dia, a visibilidade média deve ser de 10km. A qualidade do ar é prevista como moderada, o que é um ponto importante para a saúde e as atividades ao ar livre.

    Detalhes Adicionais

    A sensação térmica pode chegar a 42.1°C, com ventos moderados de 6.8km/h. A possibilidade de ocorrência de chuva é mínima, com apenas 0% de probabilidade.

    Nascer e Pôr do Sol e da Lua

    O dia será um pouco mais longo, com o nascer do sol às 06:08 e o pôr do sol às 17:34, totalizando 11h e 26 minutos de luz solar. Para os amantes da lua, ela surgirá no céu às 16:30 e se despedirá às 05:03, estando na fase Crescente Gibosa.

    Qualidade do Ar

    A qualidade do ar para o dia é prevista como moderada, o que exige cuidados especiais para grupos sensíveis.

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