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  • Confira quadro de medalhas do Brasil e resumo do final de semana olímpico

    Confira quadro de medalhas do Brasil e resumo do final de semana olímpico

    A seleção brasileira feminina de futebol venceu a França por 1 x 0, neste sábado, na cidade de Nantes, e está na semifinal do torneio dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O único gol da partida saiu aos 37 minutos do segundo tempo, com Gabi Portilho. Na etapa inicial, a goleira Lorena pegou um pênalti para as brasileiras.

    A vitória da seleção brasileira, que não contava com Marta, suspensa, só veio depois de um longo tempo de acréscimo dado pela árbitra no segundo tempo. Foram 16 minutos adicionados pela juíza, que viraram quase 20. Os ânimos afloraram, e quatro cartões amarelos foram distribuídos nesse período. O Brasil se defendia e a França tentava encontrar espaço para empatar, mas sem sucesso.Na próxima terça-feira (6), o Brasil encara a Espanha por uma vaga na final. Na outra semifinal estão Estados Unidos e Alemanha.

    O feito da seleção olímpica feminina de futebol foi uma das conquistas, em um sábado em que atletas do Brasil brilharam. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva festejou os resultados em sua conta em rede social. O Governo Federal tem participação na caminhada olímpica, uma vez que tem apoiado equipes e competidores com o programa Bolsa Atleta. 87% dos competidores nas Olimpíadas de Paris, medalhistas ou não, têm apoio do Bolsa Atleta (veja quadro ao final deste texto).

    A estrela Rebeca Andrade também brilhou, novamente, neste sábado, ao entrar no seleto grupo de atletas brasileiros com cinco medalhas olímpicas. Ao voar para ser a vice-campeã no salto, atrás apenas da norte-americana Simone Biles, a ginasta brasileira conquistou seu terceiro pódio nos Jogos de Paris – ela já havia sido bronze por equipes e prata no individual geral. Com as duas medalhas de Tóquio 2020 – ouro no salto e a prata no individual geral –, ela iguala os velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes). E Rebeca ainda disputa outras duas finais na segunda-feira (5) e pode ultrapassá-los.

    “Poder representar isso é um orgulho, ser referência é algo que eu vou levar pra sempre comigo. Como a gente vê o Senna, como a gente vê vários esportistas que a gente pensa assim: ‘Caramba, ele foi gigante, olha como ele me inspira, olha como ele age, olha como ele falou, olha como ela fez, olha como ela é”. Essas são coisas que ninguém vai tirar da gente, faz parte da gente, sabe? Então, quando alguém olha pra mim e fala “cara, eu assisti você e eu senti isso, a minha filha te adora, e meu sobrinho fez isso, aquilo, o outro” chega a arrepiar, assim, sabe?”, contou Rebeca.

    Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou Rebeca pelo feito. “Rebeca Andrade, mais uma vez nossa campeã. A terceira medalha em Paris, e a quinta dela em Olimpíadas. Parabéns. Que orgulho para o esporte brasileiro”, escreveu o presidente.

    Judô.jpgJudô.jpgTime brasileiro de judô no pódio: Rafaela Silva, Bia Souza, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Daniel Cargnin, Willian Lima, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva. Foto: Miriam Jeske/COB

    JUDÔ – O judô brasileiro encerrou sua vitoriosa caminhada em Paris com mais uma medalha. Na disputa por equipes, o Brasil venceu Cazaquistão, Sérvia e Itália, na luta decisiva, para conquistar o bronze. Foi o quarto pódio desta edição e o 28° da modalidade em olimpíadas.

    No confronto pela medalha de bronze, Rafael Macedo, Beatriz Souza e Rafaela Silva marcaram os pontos do Brasil, mas a Itália empatou em três a três. Coube então a Rafaela, na luta extra, garantir o ponto decisivo que definiu o placar de 4 a 3.

    “Quando a gente estava fazendo a preparação, a gente viu o quanto todo mundo queria, o quanto essa medalha inédita era importante para o judô brasileiro, para o nosso legado. Tem gente que está na primeira Olimpíada, tem gente que está na última e a gente sabia o quão especial seria essa medalha. Então a gente ia jantar, ia almoçar e fazendo estratégia, quem pode cruzar com quem, ‘dá pra gente chegar nessa medalha’, então a gente acreditou até o final”, contou Rafaela.

    Parabéns para toda nossa equipe do Judô por mais uma medalha nas Olimpíadas, agora por equipes. Nosso Judô tem grande tradição de medalhas para o Brasil.

    Um dos pilares da equipe, Ketleyn Quadros, medalhista olímpica de bronze em Pequim 2008, lutou na categoria até 70kg, uma acima da sua, e fez questão de destacar que a medalha é a coroação de um trabalho dos últimos 20 anos e um prêmio para essa geração. Sem esquecer, claro, daquelas que vieram antes.

    “Tenho muito orgulho de fazer parte da história do judô brasileiro bem quando ele mudou para melhor. Agradeço a todas as mulheres que vieram antes de nós, quando era proibido até treinar, que plantaram a semente para que a gente pudesse colher agora”, disse.

    Dez atletas brasileiros recebem a medalha da competição por equipes em Paris. São eles: Larissa Pimenta (-57kg), Rafaela Silva (-57kg), Ketleyn Quadros (-70kg), Beatriz Souza (+70kg), Daniel Cargnin (-73kg), Willian Lima (-73kg), Rafael Macedo (-90kg), Guilherme Schimidt (-90kg), Leonardo Gonçalves (+90kg) e Rafael Silva (+90kg).

    Boxe.jpg A atleta brasileira Bia Ferreira (de azul) em duelo contra a irlandesa Kellie Harrington. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

    BOXE – Vice-campeã olímpica em Tóquio 2020, Beatriz Ferreira conquistou a medalha de bronze no boxe em Paris 2024. Neste sábado (3), a pugilista brasileira perdeu na semifinal da categoria até 60 kg para a irlandesa Kellie Harrington, em decisão dividida dos juízes (4 x 1). Com isso, garantiu o terceiro lugar na competição. O confronto entre elas foi a reedição da final dos Jogos de Tóquio.

    “Eu vim para cá com um grande objetivo que era estar em mais uma final. Consegui completar um pouco da missão e ter uma outra medalha. Eu perdi para a atual campeã olímpica, sabia que seria um combate difícil. Entreguei o que tinha para entregar”, disse Bia. “Quero agradecer a todo mundo que me ajudou a chegar até aqui. Não existe um campeão sozinho. Se eu tenho duas medalhas hoje é porque tenho uma equipe sensacional e eu morro de orgulho deles.”, completou a brasileira.

    QUADRO DE MEDALHAS – Com as medalhas de Rebeca, Bia e da equipe de judô neste sábado, o Brasil chegou a dez no total em Paris, na 20ª posição no quadro geral de medalhas: uma de ouro, com a judoca Bia Souza, quatro de prata e cinco de bronze. As outras pratas foram com Willian Lima, no judô, Caio Bonfim, na marcha atlética, e novamente Rebeca Andrade, no individual geral da ginástica artística. Os outros bronzes vieram com Larissa Pimenta, no judô, com a equipe feminina da ginástica artística, formada por Julia Soares, Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Flavia Saraiva, e por Rayssa Leal, no skate street. Em comum a todas as medalhas, a digital do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal. A liderança do quadro de medalhas segue com a China, com 37 medalhas, 16 delas de ouro.

    HANDEBOL – A seleção brasileira feminina de handebol disputou uma verdadeira decisão contra Angola, neste sábado, ainda pela fase de grupos. Em duelo de classificação ou eliminação, melhor para o Brasil, por 30 a 19. Classificado como quarto colocado do Grupo B, o Brasil vai enfrentar a Noruega, primeira colocada do Grupo A, nas quartas-de-final.

    CAIAQUE CROSS – Neste sábado, no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, foram disputadas as primeiras provas do Caiaque Cross, que faz sua estreia no programa olímpico nestes Jogos de Paris 2024 e na qual os competidores largam lado a lado, vencendo quem cruza a linha de chegada em primeiro. Os brasileiros Pepê Gonçalves e Ana Sátila tomaram sustos, mas avançaram e se classificaram para as fases eliminatórias, que começam neste domingo (4). As provas do masculino começam às 10h30 e as do feminino, a partir de 11h45.

    VÔLEI – A seleção de vôlei masculino do Brasil conheceu seu caminho nos mata-matas dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Neste sábado, se encerrou a fase de grupos e foram definidos os chaveamentos. Nas quartas-de-final, os brasileiros enfrentarão os Estados Unidos. A partida na segunda-feira (5).

    ATLETISMO – O Brasil contou com cinco atletas em ação no atletismo na manhã deste sábado, em Paris. Nos 800m, Flávia Maria de Lima não conseguiu a classificação para as finais. Ela chegou na quinta posição, com 2:01.64 na bateria de repescagem, e ficou de fora das semifinais.

    Nos 100m rasos, os atletas do país também não avançaram. Em suas respectivas baterias, Felipe Bardi terminou em quarto (10.18s), Erik Cardoso em sexto (10.35s) e Paulo André Camilo em último (10.46s). Por isso, foram eliminados. Apenas os três melhores avançavam.

    No decatlo, José Fernando Ferreira, o Balotelli, teve o melhor resultado da carreira. Ele terminou na 14ª colocação, com 8.213 pontos.

    REMO – Lucas Verthein e Beatriz Tavares disputaram as finais C do remo – ambos na categoria single skiff – e chegaram na terceira posição. Beatriz terminou sua prova em 7min31s31, enquanto Lucas cruzou a linha de chegada com o tempo de 6min47s37. Com o resultado, os dois remadores terminaram os Jogos Olímpicos Paris 2024 na 15ª colocação geral.

    TIRO ESPORTIVO – Georgia Furquim disputou neste sábado o skeet feminino. A brasileira completou as primeiras três das cinco baterias classificatórias, acertando 65 de 75 pratos e terminando o dia na 27ª colocação geral. A competição continua amanhã para a disputa dos últimos 50 pratos.

    VELA – Na ILCA 7, Bruno Fontes foi o primeiro brasileiro a estar na água neste sábado e agora ocupa a 33ª colocação geral. Os dez melhores barcos se classificam para a disputa de medalha. As próximas duas regatas da ILCA 7 acontecem neste domingo, às 7h05 (de Brasília).

    Na classe ILCA 6, Gabriella Kidd disputou mais três regatas e agora ocupa a 22ª colocação na classificação geral. Faltam ainda mais quatro regatas até a classificação final para a disputa por medalhas. As dez melhores colocadas avançam. As próximas provas ocorrem neste domingo (4) e na segunda-feira (5).

    No Nacra 17, João Siemsen e Marina Arndt competiram em três regatas, ocupando as posições 14ª, 10ª e 11ª, respectivamente, somando 21 pontos – já com o descarte da pior pontuação. Com isso, garantem a 11ª colocação geral. A dupla volta à disputa de mais três regatas neste domingo (4).

    Já na classe 470, Henrique Haddad e Isabel Swan tiveram as seguintes classificações: 10ª e 12ª. Assim, totalizam 34 pontos e, na colocação geral, ocupam o 17º lugar. As próximas provas acontecem também neste domingo (4).

    CICLISMO DE ESTRADA – O brasileiro Vinicius Rangel terminou na 71ª posição na disputa do ciclismo de estrada, neste domingo, com tempo de 06:39:31. O belga Remco Evenepoel sagrou-se campeão ao terminar o percurso de 273km em 6:19:34, mais de um minuto à frente do vice-campeão, o francês Valentin Madouas. Christophe Laporte, também da França, fechou o pódio com o bronze.

    ONIPRESENÇA – O DNA do Bolsa Atleta é “onipresente” na delegação brasileira que está em Paris para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024. Levando em conta o edital mais recente, de 2024, 241 dos 276 atletas na capital francesa fazem parte do programa, um percentual de 87,3%. Se a análise leva em conta o histórico dos atletas, contudo, 271 dos 276 já foram integrantes do programa do Governo Federal em alguma fase da carreira (98%). Em 27 das 39 modalidades em que o país está representado na França, 100% dos atletas integram atualmente o programa de patrocínio direto do Ministério do Esporte. Mais: em seis modalidades, todos estão na categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta, voltada para esportistas com chances reais de medalha em megaeventos, que se posicionam entre os 20 melhores do ranking mundial de suas modalidades. A Bolsa Pódio garante repasses mensais que variam de R$ 5.500 a R$ 16.600, com o reajuste anunciado em julho de 2024 pelo presidente Lula.

    Radiografia do Bolsa Atleta na delegação brasileira em Paris

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  • Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

    Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

    O Brasil fechou o último dia de disputas do Grand Prix de Judô da Áustria, em Linz, em grande estilo. Foram dois ouros – um de Beatriz Souza (+ 78 quilos) e outro de Leonardo Gonçalves (-100 kg) – e um bronze de Rafael Buzacarini (-100 kg) conquistados neste domingo (10). A competição conta pontos no ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento será em julho. Ao todo o Brasil amealhou quatro medalhas – na sexta (8), Larissa Pimenta já garantira o ouro – e encerrou a competição em primeiro lugar no quadro de medalhas, à frente do Japão (2º lugar) e dos Países Baixos (3º).

    A peso-pesado Beatriz Souza, bronze no Mundial de 2023, derrotou hoje na final a holandesa Marit Kamps. Mal começou a luta, aplicou um waza-ari e, minutos depois, desferiu um ippon projetando a adversária.

    “Estou muito feliz. Foi a primeira competição do ano e já com essa medalha linda. Agradeço muito a torcida de todos e toda energia positiva. Paris é logo ali”, comemorou Bia, paulista de Itariri , em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    Para chegar à final dos 78kg, Beatriz superou três adversárias. Venceu as duas primeiras lutas nas punições: na estreia superou Oxana Diaceno (Moldávia) e depois a cubana Idalys Ortiz. Nas semifinais, a brasileira levou a melhor sobre a sérvia Milica Zabic: anotou um waza-ari e imobilizou Zabic em um minuto de luta.

    Bicampeão na Áustria

    Quem também teve muito o que comemorar foi o meio-pesado Leonardo Gonçalves, ao faturar o bicampeonato no GP da Áustria – a primeira edição do torneio foi no ano passado. Na final valendo o ouro, Gonçalves não se intimidou diante do português Jorge Fonseca, bicampeão mundial e medalhista olímpico. O brasileiro venceu no golden score (tempo extra) ao encaixar um waza-ari no adversário.

    “Foi uma competição muita fura e bem forte. Fiz quatro golden scores de cinco lutas e consegui sair campeão. Muito obrigado pela torcida de todos, foi muito importante para mim. Estava sendo um começo de ano bem difícil, mas consegui me superar aqui”, disse Léo, que ano passado foi prata no Pan de Santiago (Chile).

    A campanha de Leonardo no GP da Áustria começou com vitória na estreia sobre o alemão George Udsilauri, após aplicar uma chave de braço no rival.. Depois, nas oitavas, venceu com ippon o britânico Rhys Thompson. Na luta seguinte eliminou o anfitrião Laurin Boehler com um waza-ari no golden score. A semi foi 100% brasileiro: Léo superou Rafael Buzacarini com um waza-ari no golden score.

    Na semifinal, um confronto brasileiro contra Rafael Buzacarini. A luta seguiu disputada até o golden score, quando Léo conseguiu encaixar o waza-ari e avançou à decisão pelo ouro.

    Buzacarini fatura 2º pódio do ano

    Nascido em Barra Mansa (RJ), o meio-pesado Rafael Buzacarini faturou o bronze pela segunda vez seguida na temporada, ao derrotar na final o sérvio Bojan Dosen. Hoje, após luta acirrada, Rafael voltou a vencer ao anotar um waza-ari no último minuto do embate. O primeiro bronze do ano foi conquistado em janeiro, no GP de Portugal.

    “Mais uma medalha aí, a segunda deste ano. Estou muito feliz, esse ano olímpico é um ano muito importante. Acho que aconteceu na hora certa, alguns detalhes precisam ser ajustados, mas só tenho a agradecer”, comemorou Buzacarini.

    O próximo compromisso da delegação brasileira de judô será o GP de Tbilisi (Geórgia), de 22 a 24 de março.

    Classificação para Paris 2024

    A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).

    Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    A delegação brasileira encerrou sua participação no Parapan de Santiago (Chile) com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas (156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes), 35 a mais que na edição passada, há quatro anos, em Lima (Peru). Líder no quadro de medalhas, o Brasil deixou para trás Estados Unidos, segundo colocado com 166 pódios, e Colômbia (em terceiro com 161). O Brasil segue hegemônico na competição, liderando a classificação geral, desde a edição do Rio de Janeiro (2007). A edição de Santiado chegou ao fim neste domingo (26).

    “O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular”, festejou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos, e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Domingo com 11 pódios do Brasil

    O ciclismo e o badminton garantiram as últimas medalhas (cinco ouros e seis pratas) do Brasil neste domingo (26). A primeira a subir ao topo do pódio foi a brasiliense Daniele Souza que venceu a peruana Jaquelin Javier, por 2 a 0, no torneio de simples do badminton da classe WH1 (cadeira de rodas), com parciais de 21/13 e 21/13.

    Além de Daniele, outros sete atletas da modalidade asseguraram medalhas na modalidade. A sergipana Maria Gilda Antunes foi prata ao ser superada por 2 a 0 (21/4 e 21/2) pela peruana Pilar Cancino, pela classe WH2 (cadeira de rodas). Vice-campeão paralímpico nos Jogos de Tóquio, o paranaense Vitor Tavares, deixou escapar o ouro e foi prata depois de perder a final da disputa de simples da classe SH6, por 2 a 0 (21/19 e 21/15,).

    O badminton brasileiro garantiu ainda dois ouros em cinco finais. O casal de noivos formado pela paranaense Edwarda Dias e o paulista Rogério Oliveira bateram os compatriota Adriane Ávila e Yuki Roberto por 2 a 0 (21/13 e 21/13) na final .duplas mistas das classes SL3 (pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam) e SU5 (pessoas com deficiência nos membros superiores).

    “É uma vitória que a gente estava trabalhando muito para conseguir devido a pontuação para a classificação para Paris. Isso nos deixa muito mais próximos do sonho, que é ter uma vaga nos Jogos de Paris 2024”, festejou Rogério, de 22 anos.

    O brasiliense Marcelo Conceição também assegurou o ouro, no torneio de simples masculino, classe WH1 (cadeira de rodas), ao superar o paulista Rodolfo Cano (prata), que ficou com a prata. Conceição ganhou por 2 a 0 (21/8 e 21/5. Fechando os pódios do badminton, o paulista Júlio César Godoy ficou com a prata no torneio de simples da classe WH2 (cadeiras de rodas) após derrota para o chileno Jaime Urrutia por 2 a 0 (21/15 e 21/11).

    No ciclismo, a paranaense Jady Malavazzi garantiu o ouro ao venceu a prova de ciclismo de estrada, com o tempo de um tempo de 1h32min42, deixando para trás com a prata as norte-americanas Sophia Brim (1h38min48), medalha de prata, e Jenna Rollman (1h38min49), que ficou com o bronze.

    Também teve ouro da paulista Bianca Canovas Garcia na prova individual contrarrelógio dada classe B2 (limitação visual), ao lado da piloto com o que conta com o auxílio de um guia piloto Nicolle Borges. Elas cruzaram em primeiro lugar a linha de chegada em 2h06min36. A prata ficou com a argentina Maria Agustina Cruceño (2h10min49), e o bronze com outra argentina: Maria José Quiroga (2h13min06).

    “Foi muito emocionante fazer essa prova, mais essa conquista, graças a Deus deu tudo certo, conseguimos o primeiro lugar. Treinamos muito para isso, a prova estava bem complicada, mas deu tudo certo no final”, afirmou Bianca Garcia.

    Fechando o rol de medalhas do ciclismo, o paulista Lauro Chaman foi prata na prova de estradda ciclismo da classe C4-5 (deficiência físico-motora e amputados) como tempo empo de 1h48min58. Em primeiro lugar, com o ouro, foi do colombiano Carlos Vargas (1h48min58), e o bronze ficou com o dominicano José Rodríguez (1h52min05).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues
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