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  • Governo envia projeto de concessão da BR-163 ao TCU

    Governo envia projeto de concessão da BR-163 ao TCU

    O projeto de concessão de trechos das rodovias BR-163/MT  foi encaminhado, ontem, quarta-feira (13), ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    Além da BR-163/MT as BRs, BR-163/PA e BR-230/PA também estão no mesmo projeto.

    O plano de outorga para a concessão foi apresentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e aprovado pelo Ministério da Infraestrutura.

    O segmento total liga Sinop (MT) aos portos de Miritituba, no município de Itaituba (PA), onde a maior parte da safra de grãos do norte do Mato Grosso é escoada através da hidrovia do rio Tapajós até os portos marítimos de Santarém (PA) e Santana (AP). Este é considerado o principal corredor logístico do eixo norte do país.

    No total, serão 970 quilômetros passando por 13 municípios dos dois estados. O prazo da concessão será de 10 anos e o critério para o leilão será o de menor tarifa, ou seja, vence quem oferecer o maior desconto na tarifa referencial (R$ 8,97 a cada 100 quilômetros).

    Investimentos

    De acordo com o contrato, estão previstos R$ 1,89 bilhão em investimento privado e mais R$ 1,02 bilhão em custos e despesas operacionais. Serão implementados 35 quilômetros de faixa adicionais, 30 quilômetros de vias marginais, 173 quilômetros de alargamento e 187 acessos, incluindo uma nova entrada aos portos de Miritituba.

    Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a rodovia tem um perfil específico, por ser voltada majoritariamente para o tráfego de veículos de carga e pelo alto fluxo durante o período de escoamento da safra.

    Segundo Freitas, a intenção principal é diminuir o custo Brasil, garantindo maior competitividade para nossa produção. “Somente com a conclusão da pavimentação até os portos de Miritituba, conseguimos reduzir o custo do frete em 25%. A concessão agora é um segundo passo dessa estratégia. Vamos melhorar a qualidade do escoamento através da iniciativa privada. E isso também nos dá a oportunidade de focar recursos públicos onde não há atratividade para o investidor privado”, explicou.

    Desconto no pedágio automático

    Entre as obrigações contratuais, estão previstos serviços como atendimento médico de emergência, socorro mecânico, combate a incêndio, apreensão de animais na faixa de domínio, sistema de circuito fechado de TV, sistema de detecção de altura, sistema de pesagem e sistema de controle de velocidade. A proposta também traz as seguintes novidades:

    – Desconto para o uso do pagamento automático (TAG) de 5% sobre a tarifa para todos que utilizarem o pagamento automático via TAG;

    – Pontos de parada para caminhoneiros: Previsão da construção de dois pontos de paradas ao longo da rodovia que deverão ser implantados até o 12º mês da concessão. Tais pontos deverão ter 20 mil m², possibilitando atendimento aos caminhoneiros 24 horas por dia e 7 dias por semana, com edifício de pelo menos 200 m², contendo sanitários (inclusive para pessoas especiais), sala de descanso e estacionamento exclusivo com vagas para caminhões de menos 90 m²;

    – Estabilidade tarifária e previsibilidade regulatória: Inserção de regra para estabelecer que a inclusão de obras e demais alterações contratuais serão concentradas em revisões quinquenais;

    – Acordo Tripartite: Mecanismo facultativo capaz de oferecer maior segurança para os financiadores, que terão possibilidade de acesso direto às informações a respeito dos cumprimentos contratuais;

    – Previsão de regras para o cálculo da indenização: Estabelecimento de regras para indenização em casos de extinção antecipada, identificando-se como prioridade o adimplemento dos interesses do poder concedente e dos usuários. Além disso, o mecanismo torna clara previamente a regra de indenização dos bens reversíveis não amortizados.

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    TCU recebe plano de concessão das BRs-163/230 em Mato Grosso e no Pará – © Divulgação: Ministério da Infraestrutura
  • PL cria Semana Estadual da Conscientização do Descarte Correto do Lixo gerado no tratamento do diabetes

    PL cria Semana Estadual da Conscientização do Descarte Correto do Lixo gerado no tratamento do diabetes

    Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com o diabetes no Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Grande parte desses pacientes realiza tratamento com insulina e/ou outros medicamentos injetáveis. Considerando que as agulhas devem ter uso único, e alguns pacientes chegam a precisar de quatro a cinco injeções ao dia, além de realizar auto-monitoramento até sete vezes ao dia, pode-se imaginar quanto material perfuro cortante com potencial contaminante composto por agulhas, fitas reativas e insumos usados na bomba de infusão de insulina é produzido diariamente.

    Com base nesses dados, o deputado Paulo Araújo (PP), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), apresentou o Projeto de Lei 1269/19 instituindo uma semana estadual dedicada ao tema, que tem como objetivo alertar sobre a importância do descarte correto desse lixo produzido, apresentado na sessão plenária do último dia 12.

    “O descarte inadequado de seringas, agulhas e outros materiais usados no tratamento e monitoramento do diabetes e outras doenças crônicas podem levar a consequências que colocam o ambiente e a saúde publica em risco. Tanto as pessoas que convivem com os indivíduos que usam medicamentos injetáveis, bem como os trabalhadores formais e informais que coletam e manipulam o lixo gerado pelos domicílios e locais públicos, ficam expostos a acidentes e até sérios riscos de contaminação por isso a relevância desse projeto de lei”, defendeu Paulo Araújo.

    A “semana estadual do descarte correto do lixo gerado no tratamento do diabetes e outras doenças”, a ser realizada na primeira semana de março, têm como objetivo facilitar o planejamento do descarte correto desse lixo produzido.

    Outro fator a se considerar é que a prevalência da hepatite C é muito maior em pacientes portadores de diabetes, e o descarte inadequado do material pode ser fonte continua de contaminação. “Com isso campanhas informativas podem contribuir significativamente com a melhora da saúde publica através da educação da população, que também é responsável pelos cuidados essenciais a preservação da saúde e do meio ambiente”, concluiu Araújo.