Tag: Projeto Guapiaçu

  • Reflorestamento em áreas privadas ajuda a preservar Mata Atlântica

    Reflorestamento em áreas privadas ajuda a preservar Mata Atlântica

    Em 2020, o sítio de Mário Honorio Teixeira Filho em Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, ficou sem água. A propriedade já havia sido usada para plantação de mandioca e inhame. Quando adquiriu as terras, Honório quis realizar o sonho de criar gado, transformando o local em pasto. Localizada em uma área originalmente de Mata Atlântica, sem a vegetação nativa, e com cada vez menos árvores, a fonte não resistiu e secou.

    Esse foi o alerta necessário para que Honório cedesse à pressão do filho, Mário Bruno Teixeira, de reflorestar ao menos parte do terreno. Em menos de um ano, com a nova vegetação, a água voltou.

    “A gente não está plantando árvore. A gente está plantando água, na verdade. É disso que a gente precisa”, diz Leonardo de Mattos, que mora no sítio. Leonardo e Bruno produzem juntos, na propriedade, a Pi Kombucha Tropical, bebida fermentada feita a partir de chá, vendida na cidade do Rio de Janeiro e em São Paulo. “Esses dias avistamos um tamanduá. Nunca imaginamos que fossemos ver um animal desses por aqui”, conta.

    Cachoeiras de Macacu (RJ) 26/11/2024 – Leonardo de Mattos, produtor da bebiba Pi Kombucha Tropical, que é beneficiado pelo reflorestamento do Projeto Guapiaçu, restaurador da Mata Atlântica em terras antes degradadas, contribuindo para a manutenção dos recursos hídricos. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Cachoeiras de Macacu (RJ) 26/11/2024 – Leonardo de Mattos, produtor da bebiba Pi Kombucha Tropical, que é beneficiado pelo reflorestamento do Projeto Guapiaçu, restaurador da Mata Atlântica em terras antes degradadas, contribuindo para a manutenção dos recursos hídricos. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

    Após a morte do pai, o sítio passou a ser administrado por Bruno, que expandiu a área de reflorestamento. Com 1 hectare, o equivalente a um campo de futebol oficial, em um ano, a água já voltou a brotar do solo. Agora, o reflorestamento está chegando a mais 3,8 hectares. “O ar está mais puro, os animais estão voltando, a gente está vendo muito pássaro voltando, o que a gente não tinha dez anos atrás. É uma alegria muito grande”, diz Leonardo.

    O reflorestamento do sítio foi feito como parte do projeto Guapiaçu, realizado pelo Ação Socioambiental (Asa) em parceria da Petrobras. O desafio do projeto é reflorestar propriedades privadas, como a de Bruno, mostrando aos produtores e proprietários que ter uma área de floresta, melhora tanto a qualidade da produção quanto a qualidade de vida local e de todo o entorno.

    Propriedades privadas e a Mata Atlântica

    A Mata Atlântica é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no país. O bioma está distribuído em 17 estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe).

    Cerca de 70% da população brasileira vive em áreas de Mata Atlântica. Mas, isso pode passar desapercebido porque segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 71,6% foi desmatada. Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, quase 80% das áreas remanescentes do bioma estão em propriedades privadas.

    “O nosso trabalho de mobilização de áreas é feito com dos proprietários da região. Nós visitamos, insistimos, conversamos. Temos muito tempo de cadeira, tomando cafezinho com os proprietários”, diz a presidente do Ação Socioambiental e Coordenadora executiva do Projeto Guapiaçu, Gabriela Viana.

    Segundo Viana, os benefícios são muitos. “A gente tá aqui, na sombra, ali do lado tem sol, ninguém quer ficar no sol. A gente está usufruindo dessa sombra porque é um serviço do ecossistema. É o primeiro que a gente sente. Quando a gente entra na floresta, fora a quantidade e a qualidade da água e a biodiversidade. É um valor que nem todo mundo percebe ou consegue tangibilizar o que a gente tem de biodiversidade principalmente na Mata Atlântica”.

    Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – A presidente da Ação Socioambiental (ASA), Gabriela Viana, fala sobre o Projeto Guapiaçu, que trabalha reflorestamento de áreas degradadas para restauração da Mata Atlântica, monitoramento de espécies e educação ambiental. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – A presidente da Ação Socioambiental (ASA), Gabriela Viana, fala sobre o Projeto Guapiaçu, que trabalha reflorestamento de áreas degradadas para restauração da Mata Atlântica, monitoramento de espécies e educação ambiental. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

    De acordo com Viana, nos últimos seis anos, o projeto visitou mais de um mil propriedades em Cachoeiras de Macacu, onde atua. A equipe foi recebida em apenas 200 delas e 16 de fato aceitaram a parceria. Ao todo, até o momento, foram plantadas mais de 500 mil mudas em 300 hectares.

    Os proprietários cedem o terreno e o projeto se encarrega de todo o plantio, selecionando espécies nativas da Mata Atlântica – atendendo também aos pedidos dos produtores, caso desejem alguma espécie específica, desde que estejam na lista da flora local. Também realiza a manutenção, cuidando para que as árvores consigam se estabelecer, e a floresta seja capaz de se manter por conta própria. O custo é R$ 60 mil a R$ 90 mil por hectare, que ficam a cargo do projeto Guapiaçu.

    Corredores de floresta

    As ações em Cachoeiras de Macacu têm uma especificidade, lá está o Parque Estadual dos Três Picos, o maior parque estadual e também local de preservação da Mata Atlântica – que se estende também por Nova Friburgo, Teresópolis, Guapimirim e Silva Jardim. É na porção de Cachoeiras de Macacu que estão dois terços das florestas e 60% das águas do parque.

    O município é conhecido pelo potencial hídrico. Próximo dali, na Serra dos Órgãos, a cerca de 1,7 mil metros de altitude, nasce o rio Macacu, que é o principal rio que desagua na Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro. A bacia hidrográfica do rio Guapi-Macacu – formada pela união do rio Macacu com o rio Guapimirim – é responsável pelo abastecimento de água de cerca de 2 milhões de pessoas nos munícipios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.

    Segundo o Projeto Guapiaçu, reflorestar propriedades que estão às margens do parque, como a de Bruno, aumenta a área de floresta. Ao invés de se criar ilhas de reflorestamento em áreas afastadas umas das outras, cria-se um corredor de floresta, unindo áreas de preservação e áreas de reflorestamento, permitindo que os animais e também as plantas tenham mais espaço para se estabelecer. O mesmo ocorre quando diversas propriedades vizinhas optam pelo reflorestamento.

    “Quando você faz justamente essas conexões entre os fragmentos [de floresta] você permite que esses animais circulem, permite o fluxo gênico, permite que a genética ali aconteça em uma variabilidade maior. Você tem um maior número de animais que estão se reproduzido entre si, não são ilhas isoladas, né? Por isso que ter diversas propriedades que façam essa adequação ambiental é muito interessante, porque ganha todo mundo”, explica a coordenadora operacional do Projeto Guapiaçu, Tatiana Horta.

    Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 - A bióloga Tatiana Horta com a comunicadora Vitória Lima, do Projeto Guapiaçu, na área de reflorestamento da Fazenda Vital Brazil, para restauração da Mata Atlântica. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – A bióloga Tatiana Horta com a comunicadora Vitória Lima, do Projeto Guapiaçu, na área de reflorestamento da Fazenda Vital Brazil, para restauração da Mata Atlântica. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

    De acordo com Gabriela Viana, em Cachoeiras de Macacu, 99% das propriedades são pequenas propriedades e apenas cerca de dez fazendas são consideradas grandes, com mais de um mil hectares. Mesmo pequenas áreas, como a de Bruno, podem fazer a diferença. Um hectare replantado, foi suficiente, por exemplo, para que a fonte voltasse a jorrar. O projeto acompanha o reflorestamento por três anos, tempo geralmente suficiente para a floresta se estabelecer. Em 20 anos, já é possível ter uma floresta com uma animais, com fauna e flora recompostas.

    “Eu acho que plantar uma árvore é um ato muito generoso”, diz Viana. “Eu plantei um jequitibá com as cinzas do meu avô e eu, muito provavelmente, não vou sentar embaixo desse jequitibá para usufruir da sombra, mas eu vou deixar o jequitibá para os meus filhos e meus netos”.

    Diante da crise climática, perguntado se acredita que ainda dá tempo de salvar os seres humanos, e as florestas, Viana afirma: “Eu acredito que dá tempo”.

    *A equipe viajou a convite da Petrobras

  • Educação ambiental busca aproximar a população da Mata Atlântica

    Educação ambiental busca aproximar a população da Mata Atlântica

    Com uma garrafa, a educadora ambiental Ríllary Lemos coleta um pouco de água de um dos córregos do Parque Estadual dos Três Picos, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Para grupos de estudantes de escolas pública e para os demais visitantes, ela faz alguns testes para verificar a qualidade da água.

    “Aqui a gente tem três dos experimentos que nós fazemos. Tem o detergente que é para analisar se tem a presença de algum tipo de sabão na água, tem o oxigênio dissolvido para ver os níveis de oxigenação daquela água e tem o PH [que mede o nível de acidez] que é o mais simples que a gente faz e só precisa de um reagente”, explica.

    Mas mais importante do que qualquer resultado, é que as pessoas tomem consciência do ambiente que as cerca e conheçam mais da natureza, da qual os seres humanos também fazem parte.

    “A maior preocupação é sensibilizar eles a olharem para os rios porque aqui a gente tem muito costume de ignorar, porque é algo comum para a gente. Então, a gente faz com que eles parem na beira do rio e comecem a analisar aquele rio. Se ali está sem a mata ciliar [vegetação às margens dos rios] ou não. Isso é importante de se perceber. A gente teve um episódio de chuvas aqui no início do ano e teve uma enchente. A gente percebeu que muito lugar não tinha mata ciliar e ficou muito degradado. Eles conseguiram entender o porquê de ficar degradado”, diz a educadora ambiental.

    Ríllary faz parte do projeto Guapiaçu, realizado pelo Ação Socioambiental (Asa) em parceria da Petrobras. Além de trabalhar com o reflorestamento da Mata Atlântica em propriedades privadas, o projeto é voltado para educação ambiental, a fim de conscientizar a população.

    Observar os recursos hídricos tem uma especial importância em Cachoeiras de Macacu. No Rio de Janeiro, onde o projeto é desenvolvido. O município é conhecido pelo potencial hídrico. Próximo dali, na Serra dos Órgãos, a cerca de 1,7 mil metros de altitude, nasce o rio Macacu, que é o principal rio que desagua na Baía de Guanabara. A bacia hidrográfica do rio Guapi-Macacu – formada pela união do rio Macacu com o rio Guapimirim – é responsável pelo abastecimento de água de cerca de dois milhões de pessoas nos munícipios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.

    Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – A educadora ambiental do Projeto Guapiaçu Ríllary Lemos demonstra a análise de água no Parque Estadual dos Três Picos, parte do trabalho de monitoramento da Mata Atlântica. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – A educadora ambiental do Projeto Guapiaçu Ríllary Lemos demonstra a análise de água no Parque Estadual dos Três Picos, parte do trabalho de monitoramento da Mata Atlântica. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

    “A gente quer trazer a consciência para as pessoas para que elas se sintam parte do ambiente e assim, elas possam cuidar dele, né? A gente acredita em um pertencimento como forma de fazer com que as pessoas entendam, não apenas as crianças, a educação ambiental vai além delas”, diz a gestora do Parque Três Picos, Maria Alice Domingos Picoli, parceiros do projeto Guapiaçu.

    O Parque Estadual dos Três Picos é o maior parque estadual do Rio de Janeiro – ele se estende também por Nova Friburgo, Teresópolis, Guapimirim e Silva Jardim. É na porção de Cachoeiras de Macacu que estão dois terços das florestas e 60% das águas do parque.

    Um dos principais objetivos do parque, criado em 2002, é assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica, que é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no país. Cerca de 70% da população brasileira vive em áreas de Mata Atlântica. Mas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao longo da história do Brasil, 71,6% do bioma foi desmatado.

    “A gente conta muito com essas pessoas que vivem nos limites do parque né? A gente precisa fazer essa rede, fazer essa parceria com todo mundo pra gente conseguir preservar. Porque nós não somos ilhas, né? A gente não consegue fazer isso de forma fragmentada, a gente precisa se unir”, diz Picoli.

    Nas escolas e na paisagem

    Em todo o país, a partir de 2025, a educação ambiental deverá fazer parte do dia a dia de todas as escolas. A Lei 14.926, sancionada em 2024, modifica a Política Nacional de Educação Ambiental de 1999, acrescentando o estudo desses assuntos entre os objetivos da educação ambiental nacional.

    As escolas deverão estimular estudantes a participar de ações de prevenção e diminuição das mudanças climáticas. O objetivo é garantir que os projetos pedagógicos, na educação básica e no ensino superior, contem com atividades relacionadas aos riscos e emergências socioambientais e a outros aspectos relacionados à questão ambiental e climática.

    Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – Centro de visitantes do Parque Estadual dos Três Picos, que recebe monitoramento do Projeto Guapiaçu, para restauração da Mata Atlântica e educação ambiental. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Cachoeiras de Macacu (RJ) 25/11/2024 – Centro de visitantes do Parque Estadual dos Três Picos, que recebe monitoramento do Projeto Guapiaçu, para restauração da Mata Atlântica e educação ambiental. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

    Em Cachoeiras de Macacu, além de ser feita em espaços como o Parque dos Três Picos, a educação ambiental está também presente em áreas de lazer como na Prainha do rio Guapiaçu. O reflorestamento feito pelo projeto Guapiaçu em uma propriedade que margeia o rio, mudou a paisagem do local onde as pessoas vão para se divertir e nadar. Ao invés de um pasto, agora há diversas árvores.

    A profissional do lar, Angelita Ferraz, de 55 anos, visitou a Prainha esta semana, depois de 26 anos sem ir ao local. “Tá muito lindo, tá bem arborizado, com muita sombra. Para cá, onde eram as árvores, era uma grande praia, por isso era chamado de prainha. Era uma grande praia de areia. O rio era mais largo e ali nós chamávamos de Poço da Lua. Nós vínhamos para cá, ficávamos acampados aqui, comendo camarão, tocando viola”, conta.

    Ela deu um mergulho com a nova vista. “Não tem palavras. Se eu for falar, eu vou ficar chorando. É uma sensação muito gostosa, é gratificante olhar, ver tudo isso aqui”, diz.

    *A equipe viajou a convite da Petrobras

  • Projeto Guapiaçu solta na Mata Atlântica novo casal de antas

    Projeto Guapiaçu solta na Mata Atlântica novo casal de antas

    As florestas de Cachoeiras de Macacu ganharam nesta sexta-feira (26) dois novos moradores. Um casal de antas foi solto na Reserva Ecológica de Guapiaçu pelo Projeto Guapiaçu, patrocinado pela Petrobras. Os animais foram batizados com os nomes Jerivá e Juçara por alunos do ensino médio da Escola Municipal Matinha. Os nomes remetem a palmeiras nativas da Mata Atlântica, fontes de alimento para as antas e outras espécies. A Reserva Ecológica de Guapiaçu está situada no município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do Rio de Janeiro.

    Juçara tem três anos e nove meses e pesa 170 quilos, enquanto Jerivá tem dois anos e seis meses e pesa cerca de 200 quilos. As antas estavam em aclimatação desde janeiro deste ano, em área cercada para a adaptação antes da soltura. Os animais são procedentes do interior de São Paulo. O macho foi doado pelo Parque Ecológico de São Carlos e a fêmea, pelo Zoológico Municipal de São José do Rio Preto.

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    Rio de Janeiro (RJ) – Soltura das antas Jerivá e Juçara Reserva Ecológica de Guapiaçu . Foto: Vitor Marigo

    As duas antas seguirão monitoradas pelos veterinários do Projeto Guapiaçu. Foram instaladas armadilhas fotográficas e os animais receberam um colar de radiotelemetria para monitoramento. Com esses dois equipamentos, os especialistas conseguem saber a localização do animal, além de estimar seu peso e observar seus hábitos e alimentação. Juçara e Jerivá receberão alimentação até que fiquem totalmente adaptados ao habitat natural.

    A espécie ainda é encontrada na Mata Atlântica, na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal e tem um papel importante na biodiversidade das florestas brasileiras. Conhecida como a “jardineira das florestas”, a anta dispersa sementes de árvores e plantas por grandes áreas, contribuindo, dessa forma, para a regeneração da vegetação. A espécie pode viver até 35 anos de idade.

    As antas haviam sido extintas do Rio de Janeiro há mais de 100 anos devido à caça predatória e ao desmatamento. A primeira anta foi reintroduzida pelo Projeto Guapiaçu em 2017. Atualmente, já são 16 animais vivendo na Mata Atlântica fluminense, entre a Reserva Ecológica de Guapiaçu, o Parque Estadual dos Três Picos e seus arredores. Quatro delas nasceram livres, o que indica o sucesso desse processo de reintrodução da espécie.

    Edição: Lílian Beraldo