Tag: PRODUTIVIDADE

  • Libra, Escorpião, Áries e Virgem: energia e determinação a todo vapor nesta quinta-feira (15-05)

    Libra, Escorpião, Áries e Virgem: energia e determinação a todo vapor nesta quinta-feira (15-05)

    Prepare-se para uma explosão de produtividade, Libra, Escorpião, Áries e Virgem! Nesta quinta-feira, 15 de maio, vocês estarão com a energia no máximo, prontos para realizar tarefas, resolver pendências e impulsionar seus objetivos com foco total. A vibração do dia é de ação, clareza e impulso, ideal para tomar decisões, iniciar projetos e até influenciar positivamente quem está ao seu redor.

    Com essa disposição toda, só não pode desperdiçar o dia! Canalizem essa força para o que realmente importa e aproveitem para avançar com coragem e eficiência. Hoje, vocês estão imparáveis!

    Signo de Libra:

    Sextou com Humor: Horóscopo Divertido para Todos os Signos!
    Libra, Escorpião, Áries e Virgem: estão a todo vapor nesta quinta-feira, 15 de maio

    Seu equilíbrio emocional te permite agir com elegância e objetividade. É o dia ideal para tomar as rédeas de algo importante — uma reunião, uma conversa ou uma escolha pessoal. A harmonia está do seu lado.

    Signo de Escorpião:

    Sua intensidade natural vai te dar o gás que faltava para mudar o jogo. Use sua intuição com estratégia e vá atrás do que você quer. Você vai se destacar e inspirar quem estiver por perto.

    Signo de Áries:

    Se depender de energia, você é o campeão do dia. Aproveite essa vibe para liderar, ousar e colocar em prática aquilo que vinha postergando. Hoje, você está mais rápido do que nunca.

    Signo de Virgem:

    Organização e clareza mental serão seus superpoderes nesta quinta. Você terá a disciplina ideal para concluir pendências e ainda começar algo novo. Um dia produtivo como poucos!

    Conclusão: Libra, Escorpião, Áries e Virgem estão prontos para um dia de conquistas. Com energia elevada, foco e muita disposição, vocês estarão a todo vapor — e quem cruzar seu caminho vai perceber!

  • Consequências do plantio tardio, falta de chuva e ataque de lagartas preocupam produtividade do milho

    Consequências do plantio tardio, falta de chuva e ataque de lagartas preocupam produtividade do milho

    O desenvolvimento do milho na segunda safra tem enfrentado desafios em diversas regiões do estado de Mato Grosso. Com o plantio realizado fora da janela ideal devido ao atraso da colheita da soja por excesso de chuva, agora é a falta dela e o ataque de lagartas que ameaçam a produtividade do milho. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), aproximadamente 15% da área cultivada, ou seja, pouco mais de um milhão de hectares, foi semeada fora do período ideal, aumentando o risco de perdas.

    De acordo com o diretor administrativo da entidade e coordenador da Comissão de Política Agrícola, Diego Bertuol, os produtores se precaveram ao planejar a segunda safra. “O produtor opta por aquilo que vai trazer uma produtividade maior para ele, sementes de alta tecnologia, que têm um alto custo. E esse ano, o produtor foi pego de surpresa, porque essas tecnologias não foram eficientes, gerando custo adicional. O produtor já tem sua margem apertada, quando ela não é uma margem negativa, e nós vemos ainda um custo cada vez maior”, explica.

    Além disso, a aquisição dos insumos ocorreu de maneira tardia se comparado com as safras anteriores e houve cautela na aplicação de fertilizantes, o que também deve afetar a produtividade. “O produtor, como em qualquer negócio, ele vê a rentabilidade. Então, para essa tomada de decisão, ele toma como base o preço futuro do milho. O ano passado estava na casa dos R$ 35,00 a R$ 38,00. Então, o produtor rural veio com cautela e fez um menor investimento, principalmente no fertilizante de fosfatado, com produtores reduzindo 50% e outros até 100%. Já no nitrogênio, tivemos redução menor, de 10%, 20% e 30%”, enfatiza Bertuol.

    A situação se agrava com a irregularidade das chuvas. Dados do programa Aproclima, da Aprosoja Mato Grosso, apontam que municípios da região nordeste como Confresa, Matupá e Guiratinga, e da região leste, como Água Boa e Nova Xavantina, registraram mais de 22 dias sem precipitação e volumes acumulados abaixo de 130 milímetros. No norte do estado, Confresa ficou até 27 dias sem chuva, prejudicando o desenvolvimento das lavouras justamente no período crítico.

    Conforme o vice-presidente leste da Aprosoja MT, Diego Dallasta, apesar de seca que perdurou um longo período, as lavouras da região conseguiram se estabilizar com as chuvas das últimas semanas. “Estamos no início de abril com uma boa umidade dos solos. Porém, o milho foi plantado no meio para o final de fevereiro, então precisaremos de chuvas até o final do mês de abril. As lavouras estão bem estabelecidas, mas dependemos de chuvas para confirmarmos a safrinha”, aponta Dallasta.

    Independente do período de plantio, as lavouras de milho ficaram vulneráveis à falta de chuvas no período crítico de desenvolvimento. Além da seca, os produtores enfrentam dificuldade para o controle de lagartas, em que as variedades amplamente utilizadas para controle de pragas, apresentaram falhas na proteção, forçando-os a realizarem aplicações extras de defensivos. “Tivemos uma pressão enorme de lagartas em todas as tecnologias de milho, os produtores relataram necessidade de três, quatro e até cinco aplicações”, conta Dallasta.

    O vice-presidente oeste e vice-coordenador da Comissão de Defesa Agrícola da entidade, Gilson Antunes de Melo, ressalta que a dificuldade de controlar as lagartas foi enfrentada em muitas propriedades. “Recebemos relatos de ataques de lagartas de produtores de todas as regiões do estado, dizendo ter problemas bem maiores que os outros anos. Isso aponta para uma quebra de eficiência das biotecnologias, que os obriga a um aumento de aplicações para o combate dessa praga, aumentando assim os custos de produção e consequentemente, a redução de produtividade”, afirma Gilson.

    Nos últimos meses, o aumento da demanda interna, impulsionada pelo setor de etanol e pela indústria de proteína animal, tem disputado o milho disponível com a demanda internacional, ocasionando o aumento do valor da saca. Em 2023, a saca do grão era negociada entre R$ 35 e R$ 38, enquanto atualmente varia entre R$ 80 e R$ 90 em algumas regiões.

    Mesmo com preços mais altos, a rentabilidade da produção preocupa os produtores e a produtividade pode não ser suficiente para arcar com os custos da produção. A combinação de plantio tardio, escassez de chuvas e dificuldades no controle de pragas deve resultar em perdas significativas na produtividade.

    Diante desse cenário, a Aprosoja Mato Grosso segue acompanhando o andamento da segunda safra nas próximas semanas, que serão decisivas para definir o tamanho da colheita e a variação dos preços no mercado.

  • Estresse vai embora, esses são os 5 signos que terão dias mais leves e produtivos no trabalho a partir desta quarta-feira (19)

    Estresse vai embora, esses são os 5 signos que terão dias mais leves e produtivos no trabalho a partir desta quarta-feira (19)

    Prepare-se para uma semana de alívio e produtividade no ambiente de trabalho! A partir desta quarta-feira, 19 de março, 5 signos do zodíaco sentirão uma energia positiva que os ajudará a lidar com o estresse e a aumentar sua eficiência. Se você está buscando mais leveza e satisfação em sua rotina profissional, este é o momento de celebrar! Descubra se o seu signo está entre os sortudos e saiba como aproveitar ao máximo essa fase de tranquilidade e sucesso.

    Previsões para cada signo:

    O estresse - Fotos do Canva
    Estresse Vai Embora: 5 Signos com Dias Mais Leves e Produtivos no Trabalho a Partir Desta Quarta-feira (19/03) – Fotos do Canva

    Touro:

    Sua estabilidade e praticidade serão suas maiores aliadas, Touro. A partir desta quarta-feira, você sentirá uma maior clareza mental e facilidade para lidar com as tarefas do dia a dia. Aproveite para organizar sua rotina e focar em projetos que te tragam satisfação.

    Câncer:

    Sua sensibilidade e intuição te guiarão para um ambiente de trabalho mais harmonioso, Câncer. A partir desta quarta-feira, você sentirá uma maior conexão com seus colegas e facilidade para resolver conflitos. Aproveite para fortalecer seus laços profissionais e criar um ambiente de trabalho mais acolhedor.

    Virgem:

    Sua organização e atenção aos detalhes serão recompensadas, Virgem. A partir desta quarta-feira, você sentirá uma maior eficiência e produtividade em suas tarefas. Aproveite para colocar seus projetos em prática e mostrar todo o seu potencial.

    Capricórnio:

    Sua disciplina e ambição te levarão a novas conquistas, Capricórnio. A partir desta quarta-feira, você sentirá uma maior motivação e energia para alcançar seus objetivos profissionais. Aproveite para assumir novos desafios e mostrar sua liderança.

    Peixes:

    Sua criatividade e intuição te ajudarão a encontrar soluções inovadoras para os desafios do trabalho, Peixes. A partir desta quarta-feira, você sentirá uma maior inspiração e facilidade para lidar com as tarefas do dia a dia. Aproveite para expressar suas ideias e mostrar seu talento.

    Conclusão:

    A partir desta quarta-feira, 19 de março, 5 signos do zodíaco sentirão uma energia positiva que os ajudará a lidar com o estresse e a aumentar sua produtividade no trabalho. Aproveite essa fase de tranquilidade e sucesso para alcançar seus objetivos profissionais e celebrar suas conquistas!

  • Safra de milho 2024/25 em Mato Grosso tem previsão ajustada com aumento de área plantada

    Safra de milho 2024/25 em Mato Grosso tem previsão ajustada com aumento de área plantada

    Estimativa para a safra de milho cresce 0,68%, refletindo melhora nos preços futuros e aumento na área de cultivo.

    A previsão para a safra de milho 2024/25 em Mato Grosso foi revisada, apresentando uma alta de 0,68% em relação à estimativa anterior, totalizando 45,85 milhões de toneladas. O ajuste reflete o aumento na área plantada, que subiu 0,70% no último mês, atingindo 6,84 milhões de hectares, conforme dados atualizados do setor agropecuário.

    Impacto de preços e aumento de área plantada

    O crescimento da estimativa foi impulsionado pela valorização nos preços futuros do milho, que estão cobrindo os custos operacionais dos produtores e incentivando o plantio. Este cenário é resultado de um planejamento mais otimista, com expectativa de maior retorno financeiro na segunda safra de milho.

    Embora a projeção de área plantada mostre expansão, o setor alerta para o desafio logístico do plantio. A colheita da soja, prevista para janeiro e fevereiro de 2025, ocorrerá em um período concentrado, o que pode impactar o cronograma para a implantação do milho.

    Soja mantém perspectiva de crescimento

    Enquanto o milho avança, a safra de soja 2024/25 segue com previsões estáveis em 44 milhões de toneladas, refletindo condições climáticas favoráveis. O volume representa um crescimento significativo de 12,78% em relação à temporada anterior, marcada por perdas devido à estiagem.

    Produtividade e desafios climáticos

    Apesar do aumento na área plantada, a produtividade média do milho está projetada com leve recuo de 2,81% em relação à safra anterior. O principal motivo apontado é o impacto do atraso inicial no plantio da soja, que concentrou a semeadura em poucas semanas, exigindo agilidade na transição para o milho.

    Com o avanço do plantio e colheita nas próximas safras, a expectativa é de que o planejamento estratégico dos produtores consiga mitigar os riscos climáticos e logísticos, garantindo bons resultados no ciclo 2024/25.

  • Elevadas doses de calcário no solo aumentam produtividade da soja no Matopiba

    Elevadas doses de calcário no solo aumentam produtividade da soja no Matopiba

    A utilização de altas doses de calcário para cultivo de soja de primeira safra, na região do Matopiba, garante um aumento de até 30% na produtividade, em relação às doses recomendadas pelos documentos oficiais. A prática não causa desbalanceamento na fertilidade do solo, embora possa ocorrer uma diminuição dos nutrientes, que pode ser corrigida com adubação. Estas são as principais conclusões dos estudos que vêm sendo conduzidos pela Embrapa Meio-Norte (PI) nos estados do Piauí, Maranhão e Pará desde o ano de 2019. O Matopiba abrange parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

    As pesquisas foram iniciadas a partir de uma demanda da Associação dos Produtores de Soja do Estado do Piauí (Aprosoja-Piauí), que identificou, junto a alguns produtores, a utilização de doses de calcário mais elevadas em algumas áreas. O pesquisador da Embrapa Henrique Antunes explica que a prática tem sido adotada pelo valor dessa commodity. “Os produtores vêm abrindo áreas com doses mais altas de calcário e já plantando soja, que traz um certo retorno. Em outras situações, começam com forrageiras e no segundo ano entram com a soja”, afirma.

    A adoção dessa prática, sem respaldo técnico-científico, dificulta o acesso dos produtores ao crédito bancário, “por isso, a pesquisa ajuda a gerar novos critérios que tragam mais segurança para o agricultor”, avalia Antunes. Ele afirma que grande parte dos documentos oficiais sobre fertilidade do solo foram elaborados com base em pesquisas das décadas de 1980 e 1990 e que hoje os agricultores utilizam cultivares de soja com características e demandas nutricionais diferentes, sistemas de manejo do solo mais intensivos e maior quantidade de insumos biológicos e nutricionais. “Tudo isso justifica a necessidade de revisão das documentações oficiais, sobretudo para regiões de fronteira agrícola com condições peculiares”, defende.

    O primeiro estudo da Embrapa sobre o tema, realizado em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), buscava avaliar os efeitos da aplicação de altas quantidades de calcário e gesso em áreas de abertura, na fertilidade do solo, no estado nutricional das plantas e na produtividade da soja no Cerrado piauiense. O gesso combinado com o calcário ajuda na melhoria das características do solo reduzindo sua acidez.

    A pesquisa

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    Foto: Henrique Antunes

    O experimento foi conduzido por duas safras agrícolas (2019/2020 e 2020/2021) utilizando a cultivar de soja BRS 9180. Foram testadas cinco doses de calcário (zero, 5, 10, 15 e 20 toneladas por hectare) e quatro de gesso (zero, 1, 2 e 4 toneladas por hectare), em parcelas com dimensões de 13,2 m x 6,6 m. As doses de 5 toneladas por hectare de calcário e 1 tonelada por hectare de gesso são as mais próximas do padrão atualmente recomendado. Os resultados indicam que doses de calcário próximas a 15 toneladas por hectare praticamente neutralizam a toxicidade do solo por alumínio. Doses entre 10 e 15 toneladas por hectare aumentaram as concentrações de fósforo e potássio, mas quantidades maiores (entre 15 e 20 toneladas por hectare) reduziram as concentrações desses elementos e de micronutrientes, o que ocasionou perda de rendimento dos grãos.

    O engenheiro-agrônomo Doze Batista de Oliveira, que escreveu sua tese de doutorado na UFPI a partir dos resultados do projeto, explica que a aplicação de uma dose de 10 toneladas de calcário por hectare resultou em aumentos significativos na produtividade da soja, com incrementos de 18% e 12% nas safras de 2019/2020 e 2020/2021, respectivamente. “Isso demonstra que a calagem promoveu melhorias na fertilidade do solo, o que impulsionou a produção de grãos. O uso combinado de gesso e calcário proporcionou uma rápida melhoria nas características químicas do solo, com a redução da acidez em profundidade”, detalha o agrônomo.

    Após os estudos iniciais em parceria com a IFPI, Antunes vem conduzindo outras ações de pesquisa na região do Matopiba e no Pará com o apoio da Rede FertBrasil e recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Segundo ele, dados posteriores revelam um aumento de 20% e até 30% na produção da soja em áreas onde foram utilizadas altas doses de calcário e gesso.

    Ele explica que, quando se corrige as características do solo com a aplicação desses corretivos e há uma boa incorporação, as raízes das plantas conseguem explorá-lo melhor, atingindo camadas nas quais não conseguiam chegar anteriormente. Ali elas encontram água e nutrientes e passam pelo período sem chuvas sob uma condição de estresse menor. “O uso de corretivos cria um ambiente propício para o pleno desenvolvimento das plantas, algo fundamental principalmente em regiões de fronteira agrícola, como o Matopiba, que tem uma condição climática um pouco mais sensível, e onde ainda se está criando a fertilidade do solo”, ressalta Antunes.

    O pesquisador chama a atenção para a diminuição das concentrações de fósforo, potássio e micronutrientes no solo, quando se utiliza elevadas doses de calcário. Isso se reflete na redução de macro e micronutrientes nas plantas; assim, é necessário que o produtor se atente para uma adubação que corrija essas deficiências.

    A experiência do consultor Diógenes Brandalize tem sido positiva. Ele trabalha com uma propriedade de 3 mil hectares no município de Água Branca (PI), na qual planta soja, milho, sorgo e milheto e costumava utilizar 4 toneladas de calcário e meia tonelada de gesso por hectare. Há três anos, passou a empregar doses mais elevadas visando maior produção. O resultado foi um ganho de 20% na produtividade.

    Há agricultores que participam do projeto, seguem com o manejo tradicional e aguardam os resultados definitivos das pesquisas. É o caso de Luís Fernando Devicari, que produz soja e milho, além de criar bovinos e ovinos numa propriedade de 1.020 hectares, na Fazenda Barbosa, em Brejo (MA). Devicari relata que costuma utilizar cerca de três toneladas de calcário por hectare, em áreas de abertura e, a cada dois ou três anos, acrescenta uma tonelada por hectare. “Em algumas áreas mais deficitárias aqui na região, os produtores usam doses maiores. Aqui na fazenda, fazemos análise do solo todos os anos e, quando necessário, a gente coloca calcário”, declara.

    O engenheiro-agrônomo e consultor Christofer Andre Garanhani, de Paragominas (PA), afirma que os estudos têm ajudado o produtor a tomar decisões sobre o volume de calcário a ser utilizado nas propriedades. “Com a extensão de áreas bastante argilosas que a gente tem, as doses de calcário precisam ser revistas. E os trabalhos aqui têm comprovado que a gente precisa de doses crescentes, principalmente para a composição, formação do perfil e depois, logicamente, para as reposições.”

    Ele conta que havia uma expectativa para o uso de doses até mais elevadas, mas com os resultados das pesquisas compreenderam como deve ser utilizado o calcário, buscando equilíbrio para a qualidade do solo. Garanhani acredita que a maior barreira para a adoção dessa prática é o custo mais alto. “Em uma região de fronteira, a gente tem muito custo de abertura, construção e infraestrutura, mas acredito que a maioria dos produtores sabe que doses baixas já não fazem o mesmo efeito, principalmente quando a gente trata de cultivares que já têm alto potencial genético”, analisa.

    Brandalize acredita que os produtores da região estão começando a adotar essa prática. “Está ocorrendo uma migração lenta e gradual; em alguns casos, os produtores parcelam a dose total mais alta. A dificuldade de acesso ao crédito atrapalha de certa forma”, conta.

  • Produtividade do trigo no Rio Grande do Sul apresenta grande variação

    Produtividade do trigo no Rio Grande do Sul apresenta grande variação

    A produção de trigo no Rio Grande do Sul está mostrando grande variabilidade em termos de produtividade, conforme o mais recente levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar, divulgado no Informativo Conjuntural de 7 de novembro. As regiões do Alto Botucaraí, Planalto e Campos de Cima da Serra se destacam pelo maior potencial produtivo, mas mesmo dentro dessas áreas, os rendimentos podem variar significativamente devido a uma combinação de fatores, como condições climáticas, escolha de cultivares, práticas de rotação de culturas, época de semeadura e o nível de tecnologia utilizada. A média de produtividade no estado gira em torno de 50 a 62 sacas por hectare (sc/ha), segundo os técnicos da Emater.

    Marcelo Klein, engenheiro agrônomo da Embrapa Trigo, destaca que ainda existem incertezas quanto à qualidade do trigo colhido nesta safra. “Em diferentes regiões do estado, há tanto produtores quanto indústrias comemorando a qualidade dos grãos, assim como outros reclamando dos resultados. Precisamos esperar o fim da colheita para uma avaliação mais precisa, sem nos deixar levar pela especulação do mercado”, afirma Klein.

    No município de Ciríaco, no Planalto gaúcho, o produtor Ademar Leite da Silva, que cultiva 60 hectares, aproveitou a recente janela de clima favorável para acelerar o trabalho no campo. Em sua propriedade, a colhedora de trigo e a semeadora de soja dividem espaço, uma estratégia que reflete o ditado “tempo é dinheiro” na agricultura. “Precisamos aproveitar o tempo bom para colocar as máquinas no campo”, diz Ademar, que espera uma produtividade média de 70 sc/ha nesta safra. Apesar do bom rendimento, ele observa a queda nos preços: “Em 2022, vendi trigo a R$ 105 por saca; hoje o preço está em R$ 80”, comenta, ressaltando que a rotação de culturas entre trigo, soja e milho é fundamental para a saúde do solo.

    Campos de Cima da Serra mantém estabilidade produtiva

    Os Campos de Cima da Serra, tradicionalmente conhecidos por atingir os maiores tetos produtivos de trigo de sequeiro no Brasil, continuam a apresentar bons resultados. O ambiente com maior altitude, radiação solar intensa e temperaturas amenas cria condições ideais para o cultivo de cereais de inverno. A empresa Sementes Com Vigor, que plantou mais de 2 mil hectares de trigo na região, registrou um rendimento médio de 80 sc/ha nas primeiras colheitas em Muitos Capões.

    O produtor Pedro Basso destaca que, apesar dos desafios climáticos, como o aumento das temperaturas em agosto que favoreceu o desenvolvimento de fungos e bactérias, a safra deste ano foi bem-sucedida graças ao clima favorável durante a colheita. “Embora o calor no final do inverno tenha acelerado o ciclo das plantas, antecipando a colheita em quase duas semanas, no final tivemos uma safra com bons rendimentos e qualidade industrial”, analisa Basso.

    Trigo gaúcho abastece indústria local de panificação

    Com a colheita avançando, o trigo da região está começando a chegar ao Moinho Vacaria, uma das indústrias de moagem mais tradicionais do estado, fundada em 1956. A empresa, administrada por Frank e Henry Kim Ting, pai e filho, aposta na proximidade com os produtores locais para garantir a qualidade da matéria-prima e reduzir custos de logística.

    “O objetivo sempre foi estar perto da produção de trigo, mantendo contato direto com o produtor”, explica Henry. “Graças à localização estratégica do moinho, conseguimos acesso rápido aos melhores trigos do Brasil. Na maioria das vezes, não precisamos realizar mesclas para melhorar a qualidade da farinha para panificação. O trigo produzido aqui é comparável ao das melhores regiões tritícolas do mundo.”

    Henry destaca ainda que a região conta com produtores altamente tecnificados e com acesso a centros de pesquisa que desenvolvem tecnologias para todas as etapas do cultivo até o produto final. Para fortalecer essa cadeia, o moinho lançou o programa “Caminhos do Trigo”, que visa unir o campo, a ciência e a indústria. “Nosso objetivo é beneficiar o consumidor final, que terá acesso a produtos de alta qualidade”, conclui Henry.

    Com o avanço da colheita no estado, as expectativas são de uma safra positiva tanto em termos de produtividade quanto de qualidade, apesar dos desafios impostos pelas condições climáticas e pela variação de preços no mercado. O foco agora é monitorar os resultados finais para avaliar o impacto econômico dessa safra para os produtores gaúchos.

  • Segundo Imea, Mato Grosso aumenta área de algodão, mas produtividade recua na safra 23/24

    Segundo Imea, Mato Grosso aumenta área de algodão, mas produtividade recua na safra 23/24

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) consolidou em novembro os dados da safra 23/24 de algodão, revelando um aumento expressivo na área cultivada no estado, que alcançou 1,46 milhão de hectares. Esse crescimento representa um avanço de 21,57% em comparação à safra anterior, reflexo de investimentos na cultura e na busca por maior produção no estado.

    Apesar da expansão, a produtividade média da safra apresentou recuo, fechando em 291,71 arrobas por hectare, uma redução de 6,24% frente ao recorde registrado em 22/23. Esse declínio está associado a desafios climáticos e de manejo que impactaram o potencial produtivo do algodão mato-grossense nesta temporada.

    A produção total de algodão em caroço, no entanto, ficou em 6,40 milhões de toneladas, consolidando o estado como um dos principais polos produtores da cultura no Brasil. Mesmo com a queda na produtividade, o aumento da área plantada compensou parcialmente a produção final, destacando a importância estratégica do algodão para o agronegócio mato-grossense.

    O desempenho do setor, impulsionado pela expansão de área e pela resiliência do mercado, reforça a competitividade do algodão brasileiro no cenário global, ao mesmo tempo em que traz à tona a necessidade de ajustes para enfrentar as variabilidades e otimizar a produtividade nas próximas safras.

  • Produtividade na indústria cai 0,3% no segundo trimestre

    Produtividade na indústria cai 0,3% no segundo trimestre

    A produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira voltou a cair, embora em ritmo menor, revela a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a pesquisa Produtividade na Indústria, o indicador recuou 0,3% no segundo trimestre, após cair 1,4% no primeiro trimestre do ano.

    O indicador expressa a razão entre o volume produzido e o número de horas trabalhadas. De abril a junho, a produção industrial subiu 0,9%, mas as horas trabalhadas aumentaram 1,3%. Apesar da queda, a CNI considera que o recuo de 0,3% na produtividade do trabalho significa estabilidade.

    De acordo com a CNI, a produção manteve o ritmo de crescimento no segundo trimestre, enquanto as horas trabalhadas continuaram a crescer, mas em ritmo menor que no trimestre anterior. Isso, segundo a confederação, indica a estabilidade do indicador.

    Ao medir a produtividade pelo total de trabalhadores, em vez do número de horas, o indicador tem resultados melhores, com alta de 0,4% no segundo trimestre. Segundo a CNI, esse é o melhor resultado nessa medição desde o segundo trimestre de 2022.

    Na avaliação da CNI, a expectativa é que a produtividade cresça nos próximos trimestres com o fim dos ciclos de treinamento dos trabalhadores recém-contratados. Outro fator que deve melhorar a produtividade, informou a CNI, são as medidas recentes do governo federal que criam melhores condições para as empresas investirem na modernização industrial. A entidade cita as linhas de financiamento do eixo Indústria Mais Produtiva do Plano Mais Produção e a nova lei de depreciação acelerada, regulamentada recentemente.

    Histórico

    De 2013 a 2023, a produtividade da indústria brasileira acumulou queda de 1,2%. Esse resultado reflete redução de 16,5% nas horas trabalhadas e redução maior no volume produzido, de 17,4%. A queda concentrou-se nos cinco últimos anos.

    Na primeira metade da década, até 2018, a produtividade industrial acumulou crescimento de 7,1%. O ganho, no entanto, foi mitigado pela queda de 7,8% na segunda metade da década. Segundo a CNI, boa parte da queda decorreu da retração da demanda e dos juros altos, que prejudicaram os investimentos da indústria.

  • Área de milho em Mato Grosso permanece estável, mas produção é reduzida em 2023/24

    Área de milho em Mato Grosso permanece estável, mas produção é reduzida em 2023/24

    De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área destinada ao cultivo de milho para a safra 2023/24 em Mato Grosso foi mantida em 6,94 milhões de hectares em setembro de 2024, representando uma queda de 7,31% em comparação com o ciclo anterior de 2022/23.

    No que se refere à produtividade, houve uma leve melhoria, ficando em 115,14 sacas por hectare — um aumento de 0,97% em relação à última estimativa, embora seja 1,42% menor que a produtividade alcançada na última safra. Ainda assim, o ciclo 2023/24 registrou a segunda maior produtividade da série histórica do Imea, ficando atrás apenas da safra 2022/23.

    Os fatores que contribuíram para esse desempenho na temporada 2023/24 em Mato Grosso incluem um maior percentual de área semeada dentro da janela considerada ideal no estado, com mais de 90% do plantio realizado no período adequado, além dos bons volumes de chuvas registrados durante o desenvolvimento das lavouras.

    Apesar da manutenção da área plantada em setembro de 2024 e do ajuste positivo na produtividade, a produção total esperada para a safra 2023/24 é de 47,98 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 8,62% em comparação com a safra 2022/23.

  • É hora de arregaçar as mangas Gêmeos, Virgem, Leão e Capricórnio, hoje vocês podem conquistarem seus Objetivos (19/08)

    É hora de arregaçar as mangas Gêmeos, Virgem, Leão e Capricórnio, hoje vocês podem conquistarem seus Objetivos (19/08)

    A segunda-feira, 19 de agosto, promete ser um dia de muita ação e produtividade para Gêmeos, Virgem, Leão e Capricórnio. É hora de arregaçar as mangas e colocar em prática todos os seus planos. As energias astrológicas indicam um período favorável para o trabalho e a realização de tarefas. No entanto, é importante manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal para evitar o estresse.

    Gêmeos:

    • Horóscopo do Dia: Sua mente inquieta estará a mil por hora, Gêmeos. É um dia perfeito para colocar em prática suas ideias e projetos. A comunicação será sua maior aliada, então aproveite para se conectar com as pessoas ao seu redor. Segunda-feira dia de arregaçar as mangas e mostrar todo o seu potencial.

    Virgem:

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    É hora de arregaçar as mangas Gêmeos, Virgem, Leão e Capricórnio, hoje vocês podem conquistarem seus Objetivos (19/08) – FOTO:PIXABAY
    • Horóscopo do Dia: Sua organização e disciplina serão fundamentais para o sucesso, Virgem. É hora de colocar a mão na massa e realizar todas as suas tarefas pendentes. A atenção aos detalhes será essencial para evitar erros. Segunda-feira dia de arregaçar as mangas e alcançar seus objetivos.

    Leão:

    • Horóscopo do Dia: Seu carisma e liderança estarão em alta, Leão. É um dia perfeito para tomar a iniciativa e inspirar as pessoas ao seu redor. Sua criatividade será fundamental para encontrar soluções inovadoras. Segunda-feira dia de arregaçar as mangas e mostrar todo o seu talento.

    Capricórnio:

    • Horóscopo do Dia: Sua determinação e foco serão recompensados, Capricórnio. É hora de colher os frutos do seu trabalho árduo. A disciplina será fundamental para alcançar seus objetivos de longo prazo. Segunda-feira dia de arregaçar as mangas e conquistar o sucesso.

    A segunda-feira, 19 de agosto, será um dia de muito trabalho e produtividade para Gêmeos, Virgem, Leão e Capricórnio. Ao arregaçar as mangas e colocar em prática seus planos, vocês poderão alcançar grandes resultados. No entanto, é importante lembrar de cuidar da sua saúde e bem-estar para evitar o esgotamento.