Tag: produção de carne

  • Mato Grosso registra alta de 18,2% no abate de bovinos, consolidando liderança no setor pecuário

    Mato Grosso registra alta de 18,2% no abate de bovinos, consolidando liderança no setor pecuário

    Líder nacional na produção de carne bovina, Mato Grosso registrou um aumento de 18,2% no número de abates de cabeça de gado no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    De acordo com os dados do instituto, entre julho e setembro deste ano, o abate chegou a um total de 1,894 milhão de cabeças de gado. Nos mesmos meses de 2023, foram abatidas 1,602 milhão.

    O número de abates repercutiu também diretamente no peso total das carcaças, que apresentou um crescimento de 18% no mesmo período, totalizando 535,9 mil toneladas. No terceiro trimestre de 2023, foram 454,3 mil toneladas.

    Crescimento da produção de carne bovina em Mato Grosso

    Os resultados destacam a importância do estado no cenário pecuário nacional, que abateu 10,37 milhões de cabeças no total e superou, pela primeira vez, a marca histórica de 10 milhões em um único trimestre.

    “Esse crescimento reflete uma transformação no setor, impulsionada pela adoção de práticas de terminação intensiva, como confinamento e semiconfinamento, que promovem maior eficiência na engorda e ajudam a reduzir a pressão sobre as pastagens, além de aprimorar a qualidade da carne”, explicou Vinicius Hideki, coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

    Exportações e reconhecimento internacional

    Mato Grosso reafirmou sua posição como maior exportador de carne bovina do Brasil e destacou-se globalmente. As exportações saltaram de US$ 554,62 milhões, em 2023, para US$ 685,66 milhões em 2024, representando um aumento de aproximadamente 23,6% no valor e de 25,2% no volume de carne exportada.

    O número de países que importaram carne bovina mato-grossense também cresceu, passando de 54 para 65, ampliando o reconhecimento internacional da qualidade e sustentabilidade da produção.

    Para César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mato Grosso caminha para consolidar um ano de recordes no setor pecuário. “Nosso estado não é apenas o líder nacional na produção de carne bovina, mas também um exemplo de qualidade e sustentabilidade no setor. Estamos prontos para levar essa mensagem ao mundo, mostrando que é possível produzir de forma responsável, contribuindo para a economia local e global”, concluiu.

  • Produção de carne suína e de frango devem atingir novo recorde em 2025

    Produção de carne suína e de frango devem atingir novo recorde em 2025

    A produção tanto de carne suína como de frango pode atingir um novo recorde em 2025. Influenciada por uma demanda internacional aquecida e um bom ritmo no mercado interno, aliada a uma conjuntura de custos controlados, fruto dos menores patamares de preços de grãos, projeta-se, para a carne suína, produção da ordem de 5,45 milhões de toneladas. Já para a carne de frango, as projeções apontam para uma produção de 15,51 milhões de toneladas.

    Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), durante o evento Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O bom desempenho projetado contribui para manter a produção das três principais proteínas animais – frango, suíno e bovino – no país em torno de 30,75 milhões de toneladas, volume estável quando comparado com o estimado para este ano.

    Em 2025, a boa produção projetada para frangos possibilitará que as vendas ao mercado externo aumentem cerca de 1,9% quando comparado com o volume de embarques projetado para este ano, podendo chegar a 5,2 milhões de toneladas. “O Brasil segue livre da Influenza Aviária em granjas comerciais, o que se torna uma enorme vantagem competitiva no mercado internacional”, lembra o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.

    Além disso, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional aliada a um cenário cambial favorável influenciam nesta expectativa de elevação nas vendas. Mesmo com esta alta projetada no contexto externo, o volume de carne de frango destinada ao mercado interno também deve crescer: estima-se aumento de 2,3% no próximo ano em relação a 2024, sendo estimado em 10,32 milhões de toneladas.

    Mercado externo – Cenário semelhante é esperado para o mercado suíno. A produção recorde de carne possibilitará incremento tanto no mercado interno como no externo quando se compara 2025 com 2024. Para o ambiente doméstico, a alta projetada é de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas. Já para as exportações, a Conab projeta um volume de 1,27 milhão de toneladas, elevação de 3%. Destaque para a diversificação de mercado obtida pelos produtores brasileiros. Se em 2020 a China representava mais de 50% das vendas externas de carne suína, essa participação caiu para menos de 20% quando se olha para o volume exportado de janeiro a agosto deste ano.

    Assim como os suinocultores, os pecuaristas brasileiros da bovinocultura de corte também têm conquistado novas praças, o que diminui a representatividade do país chinês para as vendas ao mercado externo. Entre janeiro e agosto de 2023, a China representava mais de 50% das vendas de carne bovina brasileira. Se considerarmos o mesmo período deste ano, essa participação cai para 44%. “A diminuição do percentual da China ocorre em função de aumentos robustos em outros mercados, principalmente dos Emirados Árabes Unidos, Rússia e Filipinas. Outro importante importador no período são os Estados Unidos que, apesar de serem grandes produtores mundiais, estão importando mais produto uma vez que encontram um cenário de baixa oferta no próprio país”, analisa Rabello.

    Com a demanda externa aquecida, há uma tendência de alta nas exportações de carne bovina na ordem de 2,5%, projetadas em 3,66 milhões de toneladas. No entanto, diferentemente das outras carnes, a produção deve cair em relação ao volume a ser obtido neste ano, sendo estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025. Essa queda é explicada pelo ciclo pecuário, uma vez que no ano que vem é esperado início do movimento de reversão do ciclo, onde haverá crescimento gradual da retenção de fêmeas e uma menor disponibilidade de animais para abate no médio e longo prazo. Com isso, a disponibilidade interna para carne bovina deve ficar próxima a 6,2 milhões de toneladas.

    Outras informações sobre o panorama de mercado projetado para carnes bovinas, suínas e aves para o próximo ano estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025 . O documento também traz a projeção para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão, além de artigo elaborado pelo Banco do Brasil sobre a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança.

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  • Produção de Carne em Mato Grosso e Goiás Cresce 40% em 10 Anos

    Produção de Carne em Mato Grosso e Goiás Cresce 40% em 10 Anos

    A produção de carne por hectare no Brasil aumentou 20% nos últimos dez anos, passando de 55 kg para 65,8 kg. Em Mato Grosso e Goiás, essa cifra sobe para 40%, alcançando 75 kg por hectare. Esse avanço é resultado de investimentos em tecnologia e melhoramento genético, com destaque para técnicas como FIV e seleção genética.

    Caso da Agropecuária LS

    A Agropecuária LS, com propriedades na região do Araguaia, entre Goiás e Mato Grosso, é um exemplo de sucesso. Investindo em seleção genética, o grupo aumentou seus resultados em 130% em três anos. Paulo Siqueira de Melo, proprietário do grupo, destaca que a seleção criteriosa e o foco na pecuária de ciclo curto foram fundamentais para esse crescimento.

    Transformação do Modelo de Negócios da Pecuária

    Matheus Ladeia, CEO do grupo erural, aponta que o investimento em tecnologia está revolucionando a pecuária brasileira. A gestão empresarial agora inclui ferramentas digitais, como e-commerce e leilões virtuais, ampliando o alcance e as oportunidades de negócios na pecuária.

    Projeto “LS Todos os Cantos”

    O projeto “LS Todos os Cantos” visa levar tecnologia e genética de ponta para todo o país. No dia 21 de setembro, o leilão de touros, fêmeas, sêmen e embriões será realizado no Sindicato Rural de Cocalinho (MT), com transmissão ao vivo pelo YouTube da erural. A iniciativa segue a rota de sucesso do projeto “Todos os Cantos” de Marília Mendonça.

    Sobre a Agropecuária LS

    A Agropecuária LS é renomada por sua tradição e inovação na seleção de Nelore Funcional, com uma história de excelência no Brasil. Desde 1988, a empresa se dedica à seleção de bovinos superiores, consolidando-se como referência no setor.

    Sobre a erural

    A erural conecta pecuaristas a criadores de genética de ponta, oferecendo uma experiência de compra e venda totalmente online e segura. Com mais de 2 mil eventos realizados e R$ 150 milhões transacionados, a plataforma se destaca por sua inovação e eficiência.

    Informações do Evento

    • Live de Apresentação: 20 de setembro de 2024
    • Data do Leilão: 21 de setembro de 2024
    • Horário: 13h
    • Local: Sindicato Rural de Cocalinho-MT
    • Destaques: 50 reprodutores, 10 fêmeas, pacotes de embriões e sêmen, e venda de um touro de central

    Transmissão ao vivo pelo YouTube da erural: YouTube da erural

  • Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

    Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

    O Brasil deverá produzir este ano 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, se for confirmada, será a maior produção da série histórica.

    Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o aumento na produção de carnes vai refletir na redução de preços para os consumidores brasileiros. “Mais produto no mercado significa menor preço para os consumidores. Temos expectativa de que, para aqueles que gostam de consumir carne, possivelmente vai ter um aumento da proteína animal na mesa do povo brasileiro, especialmente o churrasco, que não é só uma comida para o nosso povo, faz parte da nossa cultura”, disse Pretto em entrevista no programa A Voz do Brasil, nesta sexta-feira (28).

    O recorde é puxado pela produção de suínos, que deve chegar a 5,32 milhões de toneladas em 2023, alta de 2,7% se comparado com o ano passado. O volume é o maior registrado no país.

    A produção de bovinos representa cerca de 9 milhões de toneladas, com aumento de 4,5%. O aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.

    Para aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, alta de 2,9%. A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira. Até o momento, o Brasil continua livre da doença na produção comercial.

    Já com relação ao quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab é que a produção para 2023 deve atingir um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo.

    Exportações

    A Conab também prevê recorde para as exportações de carnes, ultrapassando os 9 milhões de toneladas. “O governo federal está em um grande esforço para aumentar nossas exportações. Exportar mais significa produzir mais e gerar mais empregos”, avalia Pretto.

    Para os suínos, as exportações deverão ter alta de 10,1%, estimada em 1,22 milhões de toneladas. No caso dos bovinos, as exportações estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% se comparado com o registrado no ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023.

    Já no caso das carnes de aves, as exportações devem crescer em torno de 10,2%, atingindo um volume de 5,12 milhões de toneladas, um novo recorde.

    Segundo a Conab, mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.

    Edição: Fernando Fraga