Tag: prisão

  • Suspeito de furto qualificado em Lucas do Rio Verde é preso em flagrante em Tapurah

    Suspeito de furto qualificado em Lucas do Rio Verde é preso em flagrante em Tapurah

    Um homem de 39 anos, com extensa ficha criminal, foi preso em flagrante pela Polícia Civil nessa quarta-feira (3) em Tapurah, acusado de furtar a carteira de uma vítima em Lucas do Rio Verde.

    Investigação

    O crime aconteceu no dia 1º de abril, quando a vítima compareceu à Delegacia de Lucas do Rio Verde para registrar o boletim de ocorrência. Ela relatou que sua carteira, contendo dinheiro em espécie, cartões de crédito e documentos pessoais, havia sido furtada.

    Posteriormente, a vítima recebeu notificações em seu celular informando que os cartões de crédito furtados estavam sendo utilizados em estabelecimentos comerciais da mesma cidade.

    Com base nas informações do boletim de ocorrência e nas notificações de uso dos cartões, a equipe de investigação da Delegacia de Lucas do Rio Verde iniciou as diligências.

    Identificação do suspeito

    Através de imagens de câmeras de segurança dos estabelecimentos comerciais onde os cartões foram utilizados, os investigadores identificaram o suspeito.

    Localização e prisão

    Após a identificação do suspeito, a equipe de investigação de Lucas do Rio Verde, com apoio da equipe da Delegacia de Tapurah, localizou a fazenda onde ele estava trabalhando, na zona rural de Tapurah.

    Com a autorização do proprietário da fazenda, os policiais civis realizaram a abordagem do suspeito, que confessou a autoria do furto e indicou o local onde a carteira da vítima estava escondida, em sua mala.

    Evidências e autuação

    Além da carteira da vítima, foram encontradas com o suspeito vestimentas compatíveis com as imagens dos estabelecimentos comerciais que registraram o uso dos cartões de crédito.

    Diante das provas contundentes, o homem foi autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado, considerando a utilização de um veículo automotor para a prática do delito.

    Histórico criminal

    O investigado possui uma extensa ficha criminal, com registros de crimes como furto, roubo, extorsão e tráfico de drogas. Ele foi encaminhado à delegacia de Tapurah e permanece à disposição da Justiça.

    A Polícia Civil reforça a importância da comunicação de crimes às autoridades, para que os autores sejam responsabilizados e a justiça seja feita.

  • Foragido do Novo Cangaço é preso após três anos em Sinop

    Foragido do Novo Cangaço é preso após três anos em Sinop

    Um dos últimos foragidos da operação que desarticulou uma quadrilha especializada em roubos a cooperativas de crédito no estilo “Novo Cangaço” foi preso nesta terça-feira (2) em Sinop, a 500 km de Cuiabá. O investigado, 32 anos, estava foragido há quase três anos.

    Ele foi capturado em uma ação conjunta da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Sinop e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Roni estava em uma casa no Camping Club e com ele foi apreendida uma carabina calibre 12 e munições.

    O crime

    Em junho de 2021, um bando de 22 criminosos, divididos em três grupos, assaltou duas cooperativas de crédito na cidade de Nova Bandeirantes, a 997 km de Cuiabá. O crime, que durou cerca de duas horas, causou terror na cidade e mobilizou as forças de segurança do estado.

    Câmeras de segurança registraram a ação do grupo, que rendeu vítimas e as utilizou como escudo humano para evitar a aproximação dos policiais. Durante o assalto, duas pessoas foram feridas. Na fuga, os criminosos roubaram veículos, armas e coletes balísticos.

    Investigação

    A investigação da GCCO identificou todos os integrantes da quadrilha. Nove deles morreram em confronto com a polícia durante as buscas e 13 foram presos. O criminoso era um dos cooptados pelo grupo por conhecer a região e deu suporte à quadrilha na identificação de locais de pouso e alimentação.

    Outros crimes

    O criminoso também é investigado pelo roubo a uma mineradora na cidade de Paranaíta, em abril de 2021, e por um assalto a um garimpo no Pará, em maio de 2022.

    Prisão

    Ele está preso na Cadeia Pública de Sinop à disposição da Justiça. Ele responde por roubo qualificado, porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e associação criminosa.

  • Homem é preso pela PM após tentar invadir casa da ex-mulher com facão em Nova Mutum

    Homem é preso pela PM após tentar invadir casa da ex-mulher com facão em Nova Mutum

    Um homem de 46 anos foi preso pela Polícia Militar (PM) na noite deste domingo (31) após tentar invadir a casa da ex-mulher com um facão em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá.

    A vítima acionou a PM após o homem tentar pular o muro de sua residência para agredi-la. Quando a guarnição chegou ao local, o suspeito já havia se evadido.

    A vítima relatou que o ex-marido já havia entrado na casa mais cedo para agredi-la, portando uma faca de cabo amarelo. Ela conseguiu fugir na ocasião.

    Enquanto a PM conversava com a vítima, o suspeito retornou à residência com um facão em mãos. Ao avistar os militares, ele empreendeu fuga, sendo perseguido e abordado.

    O homem, que também estava com uma faca menor na cintura, foi contido, algemado e colocado na viatura. Durante a abordagem, ele partiu para cima dos policiais e os ameaçou, dizendo: “Vocês vão se ver comigo, eu sei como funciona, vocês vão se dar mal”.

    Diante dos fatos, o indivíduo foi encaminhado à Delegacia Judiciária Civil para as devidas providências.

  • Suspeito de integrar quadrilha de furto de módulos de caminhões é preso em Nobres

    Suspeito de integrar quadrilha de furto de módulos de caminhões é preso em Nobres

    A Polícia Militar prendeu um homem de 27 anos suspeito de integrar uma quadrilha especializada em furto de módulos de caminhões na madrugada desta sexta-feira (29), em Nobres, a 120 km de Cuiabá.

    A equipe da 1ª Companhia de Polícia Militar de Nobres recebeu uma denúncia sobre um veículo Gol branco que circulava em atitude suspeita às margens da BR-163, local conhecido pela frequência de furtos desse tipo.

    Os policiais abordaram o veículo e, durante a revista, localizaram uma peça de caminhão, conhecida como servo de embreagem de Scania, avaliada em R$ 15 mil. O suspeito não soube explicar a procedência do material e nem apresentou nota fiscal.

    Diante da situação, o homem foi conduzido à delegacia de Polícia Militar para prestar esclarecimentos. Em depoimento, ele confessou que era apenas o motorista da quadrilha e que o material havia sido furtado em uma outra localidade, entre Diamantino e Nobres.

    O suspeito também revelou que estava na região com outros dois comparsas para efetuar novos furtos. Ele descreveu as características físicas dos envolvidos e disse que o ponto de encontro era o local onde foi abordado.

    A Polícia Militar solicitou apoio das guarnições do 7º Batalhão de Polícia Militar e da cidade de Bom Jardim para tentar localizar os outros dois envolvidos, mas até o momento não obteve êxito.

    As diligências continuam e a Polícia Militar pede a colaboração da população com informações que possam ajudar na captura dos foragidos.

  • Operação Reprise desarticula quadrilha e recupera joias roubadas: R$ 32 mil em notas falsas também são apreendidos

    Operação Reprise desarticula quadrilha e recupera joias roubadas: R$ 32 mil em notas falsas também são apreendidos

    A Polícia Civil de Arenápolis deflagrou nesta quarta-feira (27) a Operação Reprise, desarticulando uma quadrilha especializada em roubos e recuperando joias roubadas de uma joalheria da cidade.

    A ação também resultou na apreensão de R$ 32 mil em cédulas falsificadas, R$ 7,4 mil em dinheiro, uma balança de precisão e um caderno com registros de atividades ilícitas do tráfico de drogas.

    Ponto de encontro de criminosos

    Um dos alvos da operação foi uma tabacaria conhecida na cidade, investigada por servir como ponto de encontro para criminosos. O proprietário do estabelecimento também está sob investigação por suposta ligação com o tráfico de drogas e com a facção criminosa responsável pelos roubos.

    Prisões e investigação

    Um dos investigados, responsável por fornecer o veículo utilizado no roubo à joalheria, foi preso temporariamente quando compareceu ao Fórum de Arenápolis para prestar depoimento.

    A Polícia Civil investiga cinco pessoas pelo roubo à joalheria, ocorrido no início de março. Dois dos envolvidos foram presos em flagrante pela Polícia Militar enquanto fugiam de Denise em direção a Arenápolis.

    Mentor do assalto

    Um dos investigados, conhecido como ‘Mucilon’, é apontado como o mentor do assalto. Ele já havia sido apreendido pela Polícia Civil por outro roubo em 2022, quando era menor de idade.

    Após ser liberado, cometeu outro roubo em Diamantino e, posteriormente, planejou o assalto em Arenápolis.

    Atualmente com 18 anos, ele responderá aos crimes conforme o Código Penal brasileiro. Dos cinco criminosos implicados no assalto à joalheria, três seguem presos e dois estão foragidos.

    Combate ao crime

    A Operação Reprise demonstra o compromisso da Polícia Civil em combater o crime organizado e garantir a segurança da população de Arenápolis.

  • Homem é indiciado por feminicídio majorado, ocultação de cadáver e estupro de ex-companheira em Diamantino

    Homem é indiciado por feminicídio majorado, ocultação de cadáver e estupro de ex-companheira em Diamantino

    A Delegacia da Polícia Civil de Diamantino (MT) concluiu o inquérito e indiciou um homem de 25 anos, por três crimes: feminicídio majorado, ocultação de cadáver e estupro. O crime brutal aconteceu na primeira quinzena de março e vitimou Lorrane Cristina Silva de Lima, ex-companheira.

    Homem é indiciado por feminicídio majorado, ocultação de cadáver e estupro de ex-companheira em Diamantino

    Lorrane foi morta pelo ex-parceiro e seu corpo encontrado no dia 13 de março. A vítima foi encontrada após a polícia ir à casa da vítima para averigar o motivo dos filhos dela terem faltado dois dias seguidos às aulas. A diretora da escola estranhou a situação e foi até a residência, quando um dos filhos de Lorrane falou com a professora, de dentro da casa, e disse que a mãe estava dormindo e o padrasto havia saído para comprar remédio e deixou os menores trancados na casa, sem a chave do portão.

    Aos policiais, as crianças, de 5 e 7 anos, falaram que estavam bem, porém, foi percebido que a situação não era normal. Os policiais então pularam o muro e entraram na casa, quando sentiram um mau cheiro vindo de um dos quartos. A vítima estava no chão, sem vida, com uma faca ao lado do corpo.

    Prisão e histórico de violência

    O autor do feminicídio foi preso no dia 19 de março, na cidade de Rurópolis, no Pará. Ele foi localizado em uma rodoviária e confessou o crime, alegando que queria usar a digital da vítima para desbloquear o celular dela.

    O criminoso tinha um registro anterior de violência contra a mulher. Em abril de 2022, ele foi denunciado por perseguição por outra ex-companheira. A vítima requereu medida protetiva e relatou que teve uma convivência conturbada com o agressor durante dois anos, que não aceitava o fim da relação e a perseguia constantemente.

    Indiciamento e agravantes

    O delegado de Diamantino, Marcos Martins Bruzzi, explica que o crime foi qualificado como feminicídio majorado porque foi cometido na frente dos filhos da vítima. A perícia também constatou que marido cometeu estupro contra Lorrane. “Ele também foi indiciado pelo crime de ocultação de cadáver, pois trancou a residência e isolou o corpo da vítima”, acrescenta o delegado.

    O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário nesta terça-feira (26). A Polícia Civil espera que a Justiça seja feita e que o caso sirva de exemplo para que outras mulheres não precisem passar por tamanha violência.

    Repúdio e comoção

    A comunidade de Diamantino está chocada e comovida com a brutalidade do crime. A morte de Lorrane reforça a necessidade de medidas urgentes para combater a violência contra a mulher.

  • Homem que estuprou e roubou idosa em Tangará é preso após 14 dias

    Homem que estuprou e roubou idosa em Tangará é preso após 14 dias

    Um homem de 34 anos foi preso no último domingo (24) em Tangará da Serra, Mato Grosso, acusado de violentar e roubar uma idosa de 68 anos. O crime aconteceu no dia 10 de março e, após 14 dias de investigação, a equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) conseguiu identificar e capturar o suspeito.

    Segundo informações da Polícia Civil, o homem invadiu a casa da vítima durante a noite e, mediante violência física e ameaças, a obrigou a realizar transferências bancárias. Em seguida, ele a violentou sexualmente.

    A equipe da DEDM, sob o comando do delegado Igor Sasaki, iniciou uma investigação qualificada e, após análise de imagens de câmeras de segurança e outras diligências, conseguiu identificar o autor do crime.

    O suspeito, que estava em liberdade condicional após cumprir pena de nove anos por crime semelhante, foi localizado em uma residência no bairro Jardim Mirante. Contra ele, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão.

    Após a prisão, o homem foi encaminhado à DEDM de Tangará da Serra para as providências cabíveis e colocado à disposição da Justiça.

    A delegada titular da DEDM, Ana Paula de Oliveira, destacou a rápida atuação da equipe na investigação e prisão do suspeito. “Este caso demonstra o nosso compromisso com a proteção das mulheres e a punição dos autores de crimes de violência”, afirmou.

    A delegada também ressaltou a importância da denúncia para que crimes como este sejam combatidos. “É fundamental que as vítimas de violência procurem a Polícia Civil para que os autores sejam responsabilizados”, disse.

    O caso gerou grande repercussão na comunidade de Tangará da Serra. A prisão do suspeito foi recebida com alívio pela população, que se solidarizou com a vítima.

    Medidas de proteção à vítima

    A vítima está recebendo acompanhamento psicológico e social por meio da equipe da DEDM. A Polícia Civil também está tomando medidas para garantir sua segurança.

  • Força Tática prende homem com 18 granadas artesanais, arma de fogo e drogas em Sorriso, MT

    Força Tática prende homem com 18 granadas artesanais, arma de fogo e drogas em Sorriso, MT

    Uma ação da Força Tática do 12º Batalhão de Polícia Militar de Sorriso, Mato Grosso, desarticulou uma quadrilha e apreendeu um arsenal de armas e drogas na tarde desta segunda-feira (25). A operação faz parte da Fase XII da Operação Vitae, que visa combater o crime organizado na região.

    As equipes da Força Tática receberam informações do serviço reservado sobre o veículo utilizado em um homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos na cidade. Rapidamente, os policiais localizaram o veículo na Rua Nicodemos, no Bairro São Domingos.

    Após novas informações sobre um dos envolvidos nos crimes, a equipe se deslocou para a Rua Santa Rosa, no mesmo bairro, onde o suspeito foi preso.

    Em buscas na residência, os policiais encontraram 18 granadas artesanais, um revólver calibre 38, uma sacola com pólvora e duas porções de maconha.

    O suspeito de 20 anos, foi preso e encaminhado para a delegacia sem lesões corporais, juntamente com todo o material apreendido.

    Materiais apreendidos: 15 granadas artesanais; 3 granadas artesanais; 1 sacola com pólvora;1 revólver calibre 38, série n° IJ224714; 6 munições calibre 38; 2 porções de maconha; 1 veículo VW Gol, placa KAR 1179.

  • STF tem maioria para manter prisão de suspeitos da morte de Marielle

    STF tem maioria para manter prisão de suspeitos da morte de Marielle

    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem maioria de quatro votos para manter a prisão dos três suspeitos de planejarem o crime e mandarem matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Os assassinatos ocorreram em 2018.

    Os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino seguiram o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo e que determinou a prisão preventiva dos três no domingo (24). Falta apenas o voto de Luiz Fux.

    A ordem de prisão é analisada de modo virtual, os votos são depositados sem deliberação presencial. A sessão de julgamentos tem 24h e começou nos primeiros momentos desta segunda-feira (25), com previsão de encerramento às 23h59.

    Além do relator, o único a ter apresentado um voto por escrito até o momento foi Dino. Ele escreveu que as prisões preventivas se justificam diante de um “ecossistema criminoso” que teria sido montado dentro do Poder Público para encobrir a autoria do crime.

    Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, foram detidos na manhã de domingo (24) durante a Operação Murder Inc e foram levados pela Polícia Federal para Brasília, onde chegaram por volta das 16h.

    No caso de Chiquinho Brazão, que é deputado federal, a Constituição Federal prevê que sua prisão deve ser apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados, que poderá mantê-lo preso ou soltá-lo. A data da sessão ainda não foi anunciada, mas deverá ocorrer nos próximos dias.

    A principal motivação do assassinato de Marielle e Anderson, revelada no relatório de investigação da PF, envolve a disputa em torno da regularização de territórios no Rio de Janeiro. Em coletiva de imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as investigações policiais levaram ao esclarecimento completo sobre quem são os mandantes dos crimes, além dos os executores e os intermediários.

    Marielle e Anderson foram assassinados a tiros, em um cruzamento na região central do Rio de Janeiro, em março de 2018, enquanto se deslocavam de carro após uma agenda de trabalho.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Delegado tomou posse um dia antes do assassinato de Marielle

    Delegado tomou posse um dia antes do assassinato de Marielle

    O ex-chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa foi nomeado para o cargo dez dias antes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

    Ele foi preso nesse domingo (24), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sob a acusação de atuar no planejamento do crime.

    O ex-chefe da Polícia Civil foi nomeado no dia 8 de março de 2018 e empossado no dia 13, um dia antes do assassinato, que ocorreu na noite de 14 de março.

    No relatório divulgado após a prisão, os investigadores afirmaram que Rivaldo foi efetivado no cargo de comando da Polícia Civil do Rio pelo então secretário de Segurança Pública, general de Exército Richard Nunes.

    Na época, o Rio estava sob intervenção federal na área de segurança pública e tinha como interventor o general da reserva Braga Netto.

    Segundo a Polícia Federal, Richard Nunes bancou a nomeação de Rivaldo mesmo diante de um parecer da área de inteligência da pasta que não recomendava a efetivação. Para os investigadores, na época, as suspeitas contra Rivaldo estavam na “iminência de eclodir”.

    “Entretanto, o general bancou a nomeação de Rivaldo à revelia do que havia sido recomendado”, diz o relatório.

    Nomeação do ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa, em 2018. Reprodução D.O.

    Nomeação do ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa, em 2018. Reprodução D.O.Nomeação do ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa, em 2018 – Reprodução D.O.

    A PF também diz no documento que Rivaldo nomeou o delegado Giniton Lages para a delegacia de homicídios no dia seguinte ao assassinato de Marielle. Segundo a investigação, o delegado era “pessoa de confiança” do então chefe de polícia.

    “Com a assunção do cargo por Giniton, se operacionalizou a garantia da impunidade dos autores do delito. Inicialmente essa garantia se alastrou, inclusive aos autores imediatos, o que foi narrado por Ronnie Lessa na terceira e última reunião em que participou na presença dos Irmãos Brazão, oportunidade na qual lhe foi indicado que Rivaldo estava promovendo a deflexão da investigação”, diz ainda o relatório.

    Outro lado

    Ouvido pela PF durante as investigações, o general Richard Nunes prestou depoimento aos delegados e negou ter ingerência na escolha de Rivaldo.

    “A Subsecretaria de inteligência contraindicou o nome de Rivaldo, mas o depoente decidiu pelo seu nome, tendo em vista que tal contraindicação não se pautava por dados objetivos. Teve contato com Rivaldo na época da força de pacificação”, diz o depoimento.

    Edição: Graça Adjuto

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