Tag: Previdência

  • PF investiga fraudes que deram prejuízo de R$ 1,5 milhão ao INSS

    PF investiga fraudes que deram prejuízo de R$ 1,5 milhão ao INSS

    A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) fazem, nesta quarta-feira (26), operação contra uma organização criminosa especializada em fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Operação Renascimento cumpre três mandados de busca e apreensão no Grande Rio contra suspeitos de participar do esquema.

    Segundo a PF, o grupo criava identidades fictícias para a obtenção de aposentadorias. Os benefícios previdenciários eram retirados em nome de pessoas fictícias, por meio de procurações e documentos falsos. Estima-se que o esquema tenha causado prejuízo superior a R$ 1,5 milhão à Previdência Social.

    As investigações começaram depois da prisão em flagrante de uma pessoa que tentava desbloquear um benefício previdenciário suspenso por suspeita de fraude. A partir da prisão, os investigadores conseguiram identificar outros suspeitos de integrar o grupo.

    De acordo com a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. As penas somadas superam os 30 anos de prisão.

  • Qual é o valor do salário-maternidade?

    Qual é o valor do salário-maternidade?

    O salário-maternidade é um benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) às trabalhadoras que precisam se afastar do trabalho devido ao nascimento de um filho, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

    O cálculo do valor a ser recebido depende do tipo de segurada e segue regras estabelecidas pela legislação previdenciária.

    Quem tem direito ao salário-maternidade?

    Texto do seu paragrafo 80
    Quem tem direito ao salário-maternidade?– Foto: Canva

    Têm direito ao benefício as seguradas do INSS que se enquadram nas seguintes categorias:
    Empregadas com carteira assinada e trabalhadoras avulsas – Recebem um valor equivalente à sua remuneração mensal.
    Empregadas domésticas – O benefício tem como base o último salário de contribuição.
    Contribuintes individuais, facultativas e desempregadas no período de graça – O valor é calculado a partir da média dos últimos 12 salários de contribuição.
    Seguradas especiais (trabalhadoras rurais) – O benefício é de um salário-mínimo por mês.

    Como o valor do salário-maternidade é calculado?

    Quem tem direito ao salário-maternidade?
    Como o valor do salário-maternidade é calculado?

    O cálculo do benefício segue diferentes critérios, conforme a categoria da segurada. Veja alguns exemplos práticos:

    Contribuinte Individual, Facultativa ou Desempregada
    Se a segurada contribuiu nos últimos 15 meses com o salário mínimo:
    ➡ Soma dos últimos 12 salários de contribuição: R$ 15.336,00
    ➡ Média mensal: R$ 1.278,00
    ➡ Valor do benefício: R$ 1.320,00 (equivalente ao salário mínimo vigente, pois o benefício não pode ser menor que isso)

    Empregada Doméstica
    Se o último salário de contribuição foi de R$ 1.500,00:
    ➡ O valor do benefício será R$ 1.500,00, seguindo a regra de que o pagamento é equivalente ao último salário.

    Trabalhadora Avulsa ou Empregada com Salário Variável
    Se a média dos últimos seis salários foi de R$ 1.950,00:
    ➡ O valor do benefício será R$ 1.950,00.

    Regras importantes

    Governo publica MP para prorrogar programa de redução da fila do INSS até dezembro
    Regras importantes
    • O valor máximo do salário-maternidade deve respeitar o teto constitucional.
    • No caso de trabalhadoras com salário variável, a média dos últimos seis meses é utilizada para definir o benefício.
    • Contribuintes individuais e facultativas precisam ter feito pelo menos 10 contribuições mensais antes do pedido.

    O pagamento pode ser solicitado pelo telefone 135 ou pelo site Meu INSS, onde a segurada pode acompanhar o andamento da solicitação e conferir os valores que tem direito a receber.

    Esse benefício é essencial para garantir um período de estabilidade financeira às mães no momento da chegada de um filho. Por isso, estar atenta às regras pode ajudar a planejar melhor essa fase!

  • Prazo do crédito consignado do INSS sobe de 84 para 96 meses

    Prazo do crédito consignado do INSS sobe de 84 para 96 meses

    O aposentado e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganhará mais tempo para quitar os empréstimos consignados. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (5) o aumento do prazo de pagamento das parcelas de 84 para 96 meses (sete para oito anos).

    A decisão também beneficia as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o ministro, o INSS igualou o prazo do consignado ao do praticado na mesma modalidade de crédito aos servidores públicos. A mudança, ressaltou o ministro, aliviará o valor das prestações.

    “Estamos acompanhando esse prazo e com isso esperamos aliviar um pouco o peso da prestação. Chegamos à decisão no começo deste ano pela quantidade de empréstimos consignados que existe, mais de 16 milhões, e pelo aperto que as pessoas passam”, declarou o ministro em entrevista coletiva.

    Nesta quinta-feira (6), o INSS publicará uma instrução normativa com o aumento no prazo. A extensão vale tanto para quem tem o crédito consignado tradicional, o cartão de crédito consignado e o cartão consignado de benefício.

    Lupi também explicou que, nos três casos, o segurado poderá renovar o crédito com mais 12 meses de prazo para pagar. O ministro informou que a Previdência e o INSS fizeram simulações e que as novas regras trazem vantagens aos bancos porque a inadimplência é próxima de zero nessa modalidade.

    “A mudança é positiva para o sistema financeiro, porque possibilita uma negociação mais ampla [entre os bancos e os tomadores]”, destacou.

    Teto de juros

    O aumento no prazo ocorre cerca de um mês após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovar o aumento no teto de juros no crédito consignado do INSS. As taxas para os empréstimos pessoais passaram de 1,66% para 1,8% ao mês. O teto dos juros do cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês.

    O teto foi elevado por causa dos recentes aumentos na Taxa Selic (juros básicos da economia), atualmente em 13,25% ao ano. Com as altas nos juros básicos, os bancos pararam de oferecer o crédito consignado do INSS. As instituições financeiras pediam um teto maior, de 1,99% ao mês.

    O ministro da Previdência evitou afirmar se o teto do consignado continuará a subir, mesmo com o Banco Central confirmando mais uma alta de 1 ponto percentual na Selic em março. “Não temos vinculação direta e nunca tivemos com as decisões do Copom. O mercado geral não tem a garantia que é o desconto em folha que o consignado tem. Nosso índice de inadimplência é o mais baixo entre todos os tipos de empréstimos”, afirmou Lupi.

    O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, disse que o aumento do prazo não muda a situação prática, em que a maioria dos tomadores chegam ao fim de um empréstimo contratando outro. Segundo ele, na prática, atualmente ocorre uma prorrogação quase ilimitada de algum financiamento.

    “O aumento do prazo não muda esse status. Ele [o segurado do INSS] ter parcela mais barata, que não comprometa a sua sobrevivência, a gente dá uma chance maior de ele não ficar tentado replanejando, reprogramando”, justificou Stefanutto.

    Consignado do INSS

    Modalidade de crédito controlada pelo Ministério da Previdência Social, o empréstimo consignado do INSS permite o desconto das parcelas diretamente da folha de pagamento do segurado.

    Pelas regras atuais, os aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS podem comprometer até 45% do benefício com o consignado, dos quais 35% ao empréstimo pessoal, 5% ao cartão de crédito consignado e 5% ao cartão de benefício.

    Responsável por definir o teto de juros do consignado e as condições da modalidade de crédito, o CNPS tem seis representantes do governo federal, três de aposentados e pensionistas, três dos trabalhadores e três dos empregadores.

  • Força-tarefa evitou prejuízo de R$ 393,8 mi à Previdência em 2024

    Força-tarefa evitou prejuízo de R$ 393,8 mi à Previdência em 2024

    O trabalho conjunto do Ministério da Previdência Social, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) evitou prejuízo de R$ 393,8 milhões à Previdência Social em 2024. As perdas foram evitadas graças a 74 ações conjuntas da Força-Tarefa Previdenciária, sendo 52 operações especiais e 22 flagrantes.

    O valor projetado, informou a Coordenação-Geral da Inteligência da Previdência Social (CGINP), considera pagamentos que poderiam ser efetuados a supostos beneficiários caso não houvesse a ação da força-tarefa no combate a esquemas criminosos.

    No ano passado, foram cumpridos 344 mandados judiciais, dos quais 99 mandados de prisão (quatro contra servidores públicos) e um de afastamento das funções públicas. A força-tarefa também cumpriu 277 mandados de busca e apreensão. Em relação aos flagrantes, as ações resultaram em 33 prisões.

    Embora a CGINP estime em R$ 221 milhões os pagamentos indevidos de benefícios fraudados, o valor seria muito maior sem a força-tarefa, chegando aos R$ 393,8 milhões projetados. Para 2025, a coordenação está qualificando os servidores para identificarem fraudes por meio de crimes cibernéticos, que envolvem novas tecnologias.

    Em todo o ano passado, a CGINP iniciou 80 análises de novos casos de fraudes e concluiu outros 79 casos, encaminhados para a investigação da Força-Tarefa Previdenciária. Com base nos relatórios enviados à força-tarefa, a Polícia Federal instaurou 46 inquéritos voltados à investigação contra fraudes previdenciárias estruturadas.

    A maior ação conjunta no ano passado, informou o CGINP, foi a Operação Mercado de Dados, que cumpriu 18 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em 24 cidades brasileiras e desarticulou três organizações criminosas que contratavam irregularmente empréstimos consignados a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Estima-se que os criminosos tenham obtido R$ 32,8 milhões por meio da exposição de dados dos segurados da Previdência Social que permitiu a contratação dos empréstimos. A CGINP ressalta que, na Operação Mercado de Dados, não houve prejuízo direto aos cofres públicos, mas às instituições financeiras.

    * Matéria atualizada para correção de informação. O prejuízo evitado foi na ordem de milhões, e não bilhões, como anteriormente informado.

  • Força-tarefa evitou prejuízo de R$ 393,8 bi à Previdência em 2024

    Força-tarefa evitou prejuízo de R$ 393,8 bi à Previdência em 2024

    O trabalho conjunto do Ministério da Previdência Social, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) evitou prejuízo de R$ 393,8 bilhões à Previdência Social em 2024. As perdas foram evitadas graças a 74 ações conjuntas da Força-Tarefa Previdenciária, sendo 52 operações especiais e 22 flagrantes.

    O valor projetado, informou a Coordenação-Geral da Inteligência da Previdência Social (CGINP), considera pagamentos que poderiam ser efetuados a supostos beneficiários caso não houvesse a ação da força-tarefa no combate a esquemas criminosos.

    No ano passado, foram cumpridos 344 mandados judiciais, dos quais 99 mandados de prisão (quatro contra servidores públicos) e um de afastamento das funções públicas. A força-tarefa também cumpriu 277 mandados de busca e apreensão. Em relação aos flagrantes, as ações resultaram em 33 prisões.

    Embora a CGINP estime em R$ 221 milhões os pagamentos indevidos de benefícios fraudados, o valor seria muito maior sem a força-tarefa, chegando aos R$ 393,8 bilhões projetados. Para 2025, a coordenação está qualificando os servidores para identificarem fraudes por meio de crimes cibernéticos, que envolvem novas tecnologias.

    Em todo o ano passado, a CGINP iniciou 80 análises de novos casos de fraudes e concluiu outros 79 casos, encaminhados para a investigação da Força-Tarefa Previdenciária. Com base nos relatórios enviados à força-tarefa, a Polícia Federal instaurou 46 inquéritos voltados à investigação contra fraudes previdenciárias estruturadas.

    A maior ação conjunta no ano passado, informou o CGINP, foi a Operação Mercado de Dados, que cumpriu 18 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em 24 cidades brasileiras e desarticulou três organizações criminosas que contratavam irregularmente empréstimos consignados a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Estima-se que os criminosos tenham obtido R$ 32,8 milhões por meio da exposição de dados dos segurados da Previdência Social que permitiu a contratação dos empréstimos. A CGINP ressalta que, na Operação Mercado de Dados, não houve prejuízo direto aos cofres públicos, mas às instituições financeiras.

  • O que muda na Previdência Privada em 2025: entenda as novas regras e como fazer as melhores escolhas

    O que muda na Previdência Privada em 2025: entenda as novas regras e como fazer as melhores escolhas

    A possibilidade de escolher o regime de tributação na hora do resgate da Previdência Privada em 2025 é uma das principais mudanças. Entenda como isso impacta o seu bolso e planeje-se para o futuro com mais eficiência.

    Você já parou para pensar em como estará sua vida financeira no futuro? Planejar a aposentadoria nunca foi tão essencial, e a Previdência Privada em 2025 traz mudanças que prometem mais flexibilidade para os investidores.

    Antes, era preciso decidir o regime de tributação ao contratar o plano. Agora, essa escolha pode ser feita no momento do resgate. Parece um detalhe pequeno, mas faz toda a diferença para o seu planejamento financeiro.

    Isso é muito importante: Aposentadorias e benefícios do INSS 2025: tudo o que você precisa saber sobre os pagamentos

    Vamos entender melhor essas mudanças, os impactos para o cidadão comum e, claro, como você pode aproveitar essa nova regra para tomar decisões mais conscientes e vantajosas.

    O que muda na Previdência Privada em 2025?

    Idosos são atendidos na Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    O que muda na Previdência Privada em 2025? Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Até o ano passado, quem contratava um plano de Previdência Privada precisava escolher o regime de tributação na hora de assinar o contrato. Essa decisão, feita com pouca ou nenhuma visão de longo prazo, nem sempre atendia às necessidades do futuro.

    Com a nova regra, a escolha entre os regimes progressivo ou regressivo pode ser feita na hora de sacar o dinheiro acumulado. Isso permite uma análise mais precisa de sua situação financeira no momento do resgate, trazendo mais controle sobre o imposto a ser pago.

    Regime progressivo ou regressivo: qual é o melhor para você?

    A decisão sobre o regime de tributação depende do seu perfil financeiro e de como você pretende utilizar a Previdência Privada. Vamos aos detalhes:

    1. Regime progressivo

    No regime progressivo, o imposto segue a tabela do Imposto de Renda, em que a alíquota aumenta conforme o valor resgatado, podendo chegar a 27,5%.

    Para quem é indicado?
    Ideal para quem tem rendimentos menores ou deseja usar o plano como um investimento de curto prazo. Isso porque a alíquota inicial é baixa, tornando-o mais vantajoso para resgates menores.

    1. Regime regressivo

    Aqui, a lógica é inversa: quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a alíquota do imposto. Ela começa em 35% para investimentos com menos de dois anos e cai para 10% após 10 anos ou mais.

    Para quem é indicado?
    É a melhor escolha para quem quer utilizar a Previdência Privada em 2025 como uma renda de longo prazo, especialmente na aposentadoria.

    Por que a escolha é tão importante?

    Novas regras de aposentadoria: O que muda é como se preparar
    Por que a escolha é tão importante? – Fotos do Canva

    Imagine que você tenha investido em um plano de Previdência Privada pensando na sua aposentadoria. Após 15 anos, chega a hora de resgatar o dinheiro. Nesse momento, você pode avaliar o regime de tributação que trará o menor impacto financeiro.

    Se você optar pelo regime regressivo, por exemplo, a alíquota será de apenas 10% — uma grande economia comparada aos 27,5% possíveis no regime progressivo. Por outro lado, se o resgate for feito em um curto período, a tabela progressiva pode ser mais vantajosa.

    Passos práticos para se beneficiar das novas regras

    1. Avalie seu perfil financeiro
      Pergunte-se: como planejo usar esse dinheiro? Para uma aposentadoria tranquila no futuro ou como um fundo para emergências?
    2. Entenda o propósito do plano
      A Previdência Privada é mais do que uma poupança. Além da rentabilidade, é uma ferramenta poderosa para acumular patrimônio ao longo do tempo.
    3. Escolha o fundo certo
      Existem opções que variam de renda fixa (mais estável) a fundos que mesclam renda fixa e variável, como o Ibovespa. Conheça o perfil de cada fundo antes de investir.
    4. Simule cenários
      Use simuladores de Previdência Privada para entender como diferentes prazos e valores impactam seu rendimento e tributação.
    5. Consulte especialistas
      Um bom planejamento financeiro pode evitar surpresas desagradáveis. Converse com um consultor para alinhar as escolhas às suas metas.

    Tabela explicativa das alíquotas no regime regressivo

    Tempo de InvestimentoAlíquota do IR
    Até 2 anos35%
    De 2 a 4 anos30%
    De 4 a 6 anos25%
    De 6 a 8 anos20%
    De 8 a 10 anos15%
    Acima de 10 anos10%

    Planejar o futuro é um ato de cuidado consigo mesmo e com a sua família. As mudanças na Previdência Privada em 2025 oferecem uma oportunidade única de reavaliar estratégias e fazer escolhas mais inteligentes.

    Pode parecer complicado, mas com informação, organização e apoio, é possível construir um futuro mais seguro e tranquilo.

  • Mato Grosso: Prazo para avaliação médica de servidores aposentados e militares reformados é prorrogado até abril de 2025

    Mato Grosso: Prazo para avaliação médica de servidores aposentados e militares reformados é prorrogado até abril de 2025

    O Mato Grosso Previdência (MTPrev) prorrogou até 30 de abril de 2025 o prazo para que servidores aposentados e reformados por invalidez realizem avaliação médica pericial. A convocação abrange servidores listados no Anexo I do Edital de Convocação Nº 01/2024/MTPREV.

    As avaliações devem ser realizadas em clínicas autorizadas pelo MTPrev, mediante agendamento prévio por WhatsApp:

    • Polo Cuiabá, Cáceres, Rondonópolis e Sinop: (65) 99816-7978 – Empresa Equipe – Medicina do Trabalho.
    • Polo Barra do Garças: (66) 3401-8664 e (66) 9965-7897 – Clínica de Medicina e Odontologia (CMO).

    Documentos necessários

    Os beneficiários devem apresentar:

    • Documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço.
    • Atestados médicos originais, emitidos até 60 dias antes da avaliação.
    • Exames médicos e laboratoriais, se disponíveis.

    Atendimento especial para servidores com dificuldades

    Para segurados com dificuldades de locomoção, o MTPrev poderá realizar atendimentos domiciliares, remotos ou conceder prazo adicional, mediante justificativa médica.

    Notificações e implicações do não comparecimento

    Os segurados estão sendo notificados por e-mail e publicação no Diário Oficial. Caso não compareçam no prazo, o benefício poderá ser suspenso, conforme o artigo 4º da Portaria nº 079/2020/MTPREV. Para dúvidas, contate o MTPrev: (65) 3363-5300.

    Fonte: MTPrev

  • Prazo para pagar Darf, Simples e Previdência acaba hoje

    Prazo para pagar Darf, Simples e Previdência acaba hoje

    Pessoas físicas e empresas devem estar atentas ao pagamento das obrigações tributárias. Acaba nesta segunda-feira (30) o prazo para a emissão do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) e da Guia da Previdência Social (GPS).

    As guias emitidas nesta segunda-feira devem ser pagas hoje, último dia de atendimento ao público nas agências e de realização de operações bancárias. Os documentos emitidos em 31 de dezembro terão os vencimentos transferidos para 2025, o que pode gerar multas e irregularidades aos contribuintes.

    A obrigação vale tanto para os pagamentos mensais correntes, como impostos, contribuições para a Previdência Social e guias do Simples Nacional e do microempreendedor individual (MEI), como para os contribuintes que renegociaram débitos com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Os pagamentos de transações tributárias – acordos especiais baseados na capacidade de pagamento do devedor – também vencem nesta segunda.

    Horários reduzidos

    Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (ano-novo), feriados nacionais, as compensações bancárias não serão efetivadas porque não há expediente bancário nessas datas, incluindo a Transferência Eletrônica Disponível (TED). Somente o Pix, que funciona 24 horas por dia, poderá ser feito normalmente.

    O último dia útil do ano para atendimento presencial ao público – com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias – será nesta segunda-feira (30). Em 31 de dezembro, terça-feira, também não há expediente bancário, e as compensações bancárias não serão efetivadas.

    Em relação às agências da PGFN, haverá expediente reduzido no dia 31. O devedor pode consultar, no Portal Regularize, os canais de atendimento e a possibilidade de falar com um servidor da PGFN nas agências regionais. Em 2 de janeiro, os bancos e as agências da Receita e da PGFN funcionarão normalmente para atendimento presencial onde não há feriado municipal.

  • Câmara derruba taxação de previdência privada em herança

    Câmara derruba taxação de previdência privada em herança

    Por 403 votos, a Câmara dos Deputados retirou da reforma tributária a proposta que permitia aos estados taxar a transmissão por herança das contribuições a planos de previdência privada. A taxação constava do segundo projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária.

    Com a rejeição do destaque, a Câmara concluiu a votação, e o texto vai ao Senado. Inicialmente, a proposta constava da minuta do projeto de lei complementar, que regulamenta o futuro Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Incluída a pedido dos estados, chegou a ser apresentada em entrevista coletiva no Ministério da Fazenda, mas o item não foi enviado ao Congresso por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após repercussões negativas.

    No Congresso, no entanto, o relator do texto, deputado Mauro Benevides (PDT-CE) retomou a taxação de heranças transmitidas por plano de previdência privada. Enquanto a proposta original previa a cobrança de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis (ITCMD), tributo administrado pelos estados, para todos os planos de previdência complementar, Benevides restringiu a incidência para planos do tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) com prazo inferior a cinco anos.

    Em agosto, a Câmara aprovou o texto-base do projeto com a taxação, mas o texto ficou parado por causa das eleições municipais. Nesta quarta, o plenário retomou a votação em separado de um destaque que pretendia derrubar a taxação. A retirada ocorreu por meio de um acordo entre os deputados. Benevides propôs uma emenda para retirar a cobrança em troca da retirada dos demais destaques do texto.

    Antes da apreciação do destaque em plenário nesta quarta-feira (30), Benevides apresentou uma emenda propondo a retirada do trecho que tratava da cobrança do ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos) sobre os planos de previdência.

    Com o acordo, a emenda foi aprovada por 403 votos, e os demais destaques caíram, foram rejeitados ou retirados. Entre os destaques derrubados, estava um do PSOL que buscava instituir um Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).

    Uniformização

    Originalmente, os estados queriam uniformizar a cobrança de ITCMD sobre planos de previdência privada. Atualmente, cada estado define as alíquotas e as regras, mas a taxação enfrenta contestações na Justiça.

    Após um acréscimo de Benevides à emenda, o ITCMD também não incidirá sobre atos societários que “resultem em benefícios desproporcionais” para sócio ou acionista de empresa sem justificativa negocial passível de comprovação. Entre as operações isentas, estão a distribuição desproporcional de dividendos e operações que resultem na transferência de controle acionário de uma pessoa prestes a falecer para outra da mesma família.

  • Negras são grupo com mais dificuldade em contribuir para Previdência

    Negras são grupo com mais dificuldade em contribuir para Previdência

    As mulheres negras são o grupo mais vulnerável em termos de proteção previdenciária entre a população com idade entre 16 e 59 anos. Levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que, em 2022, 21,2% delas não tinham condições de contribuir para a Previdência, situação em que se encontram apenas 6,8% do grupo de homens brancos.

    De acordo com o Ipea, esse cenário se agravou entre 2016 e 2022. “Em 2016, 19,2% delas estavam desprotegidas pela Previdência e sem capacidade contributiva. O percentual saltou para 21,2% em 2022, acompanhando um movimento de piora observado no total da população ocupada com idade entre 16 a 59: 11,1% em 2016, frente a 13,3% seis anos depois”, destacou o instituto.

    Dados como esses são incluídos e disponibilizados pelo Ipea em plataformas como a Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, atualizada nesta quinta-feira (18), com o propósito de ajudar o órgão em sua missão de produzir conhecimento nas áreas econômica e social, de forma a subsidiar tomadores de decisão para a elaboração de políticas públicas e estratégias para resolver os problemas do país.

    Ampliar debates

    De acordo com o Ipea, ao disponibilizar à sociedade brasileira informações como essas, o instituto busca “ampliar o debate sobre as desigualdades de gênero e raça que ainda marcam o país”.

    Indicadores sobre o mercado de trabalho também podem ser obtidos na plataforma. Entre os indicadores está o de que, em 2022, 52% das mulheres negras e 54% das mulheres brancas participavam do mercado de trabalho remunerado. Quando o recorte abrange homens negros, esse percentual sobe para 75%. No caso de homens brancos, sobe para 74%.

    Ainda segundo a plataforma, as mulheres dedicam em média, por semana, 10 horas a mais do que os homens para executar tarefas domésticas e de cuidado não remuneradas.

    “Em 2022, apenas 63% da população total com idade para trabalhar participava ativamente da força de trabalho. Negros e negras são, entretanto, mais suscetíveis à subutilização. Comparados aos brancos, eles têm menos chances de encontrar emprego, de trabalhar mais horas e de ter oportunidades de crescimento profissional”, detalhou o Ipea ao informar que os negros compõem “a maior parte dos mais de 23 milhões de brasileiros subutilizados no mercado de trabalho”.

    Edição: Fernando Fraga

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