Tag: preguiça

  • Mamãe preguiça e filhote são flagrados dormindo de forma inusitada e encantam a web

    Mamãe preguiça e filhote são flagrados dormindo de forma inusitada e encantam a web

    Uma cena inusitada e extremamente fofa conquistou os internautas: uma mamãe bicho-preguiça foi flagrada tirando um cochilo pendurada pelo tronco da árvore apenas com as patas traseiras. Para deixar tudo ainda mais encantador, o filhotinho estava esparramado sobre a barriga da mãe, dormindo profundamente. O registro viralizou nas redes sociais e arrancou suspiros de quem ama o mundo animal.

    Mamãe preguiça e filhote cochilam pendurados e viralizam na internet

    O bicho-preguiça mestre da calmaria 

    O bicho-preguiça é conhecido por seu estilo de vida tranquilo e por seus movimentos lentos, que são uma estratégia de sobrevivência para evitar predadores como águias e onças. Existem duas principais famílias: as preguiças-de-três-dedos (Bradypodidae) e as preguiças-de-dois-dedos (Megalonychidae), ambas encontradas em florestas tropicais da América do Sul e Central.

    Dorminhoco profissional 

    Esses animais podem dormir até 18 horas por dia, geralmente em posições bem inusitadas. Seu corpo é adaptado para viver no alto das árvores, com garras longas e curvadas que permitem um excelente equilíbrio, mesmo quando estão pendurados de cabeça para baixo.

    Além disso, a pelagem das preguiças pode abrigar algas, que ajudam na camuflagem e garantem um disfarce natural perfeito contra predadores.

    As preguiças são animais lentos e se movem com movimentos lentos e deliberados.
    Foto: Canva.com/photo

    Amor de mãe 

    O filhote de preguiça passa os primeiros meses da vida agarrado à mãe, aprendendo a se mover e se alimentar sozinho. Esse vínculo forte torna os registros de mães e filhotes ainda mais especiais. No vídeo que encantou a internet, a cena da dupla cochilando junta mostra o quanto a natureza pode ser surpreendente e adorável ao mesmo tempo.

    E você, também queria uma soneca assim?

  • O dia em que um bicho-preguiça agradeceu a ajuda de um homem

    O dia em que um bicho-preguiça agradeceu a ajuda de um homem

    Os bichos-preguiças são conhecidos por sua calma e movimentos lentos, mas um vídeo especial provou que eles também sabem demonstrar gratidão. Em uma cena de pura fofura, um homem ajudou um filhote de preguiça a subir na árvore onde sua mãe o esperava.

    O que aconteceu em seguida deixou todos encantados: antes de se agarrar à mãe, o pequeno parece fazer um gesto de agradecimento ao homem, algo raro de se ver no reino animal.

    O dia em que um bicho-preguiça mostrou gratidão e encantou o mundo 

     

    Inteligentes, carismáticos e muito tranquilos 

    Os bichos-preguiças são mamíferos que vivem em florestas tropicais da América do Sul e Central. Com seu jeitinho sereno, eles passam a maior parte do tempo nas árvores, onde se alimentam de folhas, dormem por longas horas e até mesmo dão à luz. Seus movimentos lentos são uma estratégia para economizar energia, já que sua digestão é muito demorada.

    Apesar da fama de dorminhocos, as preguiças são muito inteligentes e possuem uma excelente memória espacial, lembrando exatamente onde encontrar alimento e onde estão os melhores galhos para descansar. Além disso, são grandes nadadoras, podendo atravessar rios com facilidade quando necessário.

    As preguiças são animais lentos e se movem com movimentos lentos e deliberados.
    Foto: Canva.com/photo

    Um gesto que aqueceu corações

    O vídeo do filhote aparentemente “agradecendo” ao homem rapidamente viralizou, reforçando a ideia de que os animais têm muito mais sentimentos e percepções do que imaginamos. O gesto espontâneo encantou internautas do mundo todo, mostrando que a conexão entre humanos e animais pode ser incrivelmente especial.

    E você, já viu algo tão adorável assim?

  • Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento

    A “preguiça” é frequentemente vista como um defeito de caráter, mas estudos recentes mostram que ela pode ser uma construção social e cultural, muito mais complexa do que parece. O que é rotulado como “preguiça” muitas vezes esconde sintomas de outros fatores emocionais, psicológicos e até físicos. Este artigo explora as razões por trás da falta de vontade de agir e como isso pode ser um reflexo de questões mais profundas, como procrastinação, perfeccionismo e a necessidade de descanso.

    Preguiça: um mito social?

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva

    Pesquisadores sugerem que a “preguiça” não é uma condição real, mas sim uma interpretação social de comportamentos como falta de energia, recusa em agir ou dificuldade em trabalhar. Em vez de ser um traço de personalidade, o que chamamos de preguiça pode ser um reflexo de fatores externos ou internos que afetam nosso desempenho.

    Preguiça como sintoma de algo maior

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento - Fotos do Canva
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva

    Se o comportamento é descrito como falta crônica de energia, fadiga constante, dificuldade de concentração e sentimento de culpa pela inatividade, ele pode ser um sinal de condições somáticas ou mentais. Transtornos como depressão, ansiedade ou síndrome da fadiga crônica podem estar por trás desse quadro.

    É essencial diferenciar preguiça de sintomas que indicam a necessidade de ajuda profissional. Ignorar esses sinais pode levar a complicações mais graves.

    Procrastinação mascarada como preguiça

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento - Fotos do Canva
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva

    Muitas vezes, a “preguiça” é confundida com procrastinação. Este comportamento ocorre quando evitamos tarefas importantes, mas redirecionamos nossa atenção para atividades menos desafiadoras ou mais prazerosas.

    A procrastinação pode ser causada por:

    • Medo do fracasso,
    • Dificuldade em lidar com tarefas complexas,
    • Falta de planejamento.

    O importante é entender que, mesmo na procrastinação, a pessoa não está inativa, mas sim ocupada com outras atividades menos prioritárias.

    Perfeccionismo: o medo por trás da inércia

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento - Fotos do Canva
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva

    Outro fator que pode ser confundido com preguiça é o perfeccionismo doloroso. Quando colocamos expectativas altas demais sobre nós mesmos, o medo de não atingir o padrão ideal pode nos paralisar.

    Essa inércia, motivada pelo receio do fracasso, impede que a pessoa inicie uma tarefa, gerando uma sensação de “preguiça”. No fundo, isso reflete uma luta interna com medos e complexos.

    Motivação e o mito da produtividade tóxica

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento - Fotos do Canva
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva

    Uma das razões mais comuns para a inatividade é a falta de motivação. Quando estamos desconectados de nossos objetivos ou tarefas, fica difícil encontrar energia para agir. Além disso, a pressão da sociedade moderna pelo desempenho ininterrupto e pela produtividade constante cria o que chamamos de produtividade tóxica.

    Muitas vezes, a necessidade natural de descanso é rotulada como preguiça, mas é fundamental entender que o corpo e a mente precisam de pausas para recarregar as energias.

    Preguiça como um sinal de necessidade de descanso

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento - Fotos do Canva
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva

    A “preguiça” também pode ser um indicativo de que nosso corpo e mente estão pedindo repouso. O excesso de trabalho, tanto físico quanto mental, desgasta o organismo e prejudica a capacidade de se concentrar ou agir.

    Isso é fisiologicamente justificável: o descanso é essencial para equilibrar níveis de estresse e melhorar a saúde emocional e mental.

    Como lidar com a sensação de preguiça

    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento - Fotos do Canva
    Preguiça não existe? Entenda o que está por trás desse comportamento – Fotos do Canva
    1. Identifique a causa: Pergunte-se o motivo por trás da falta de ação. É cansaço, medo de fracassar ou procrastinação?
    2. Pratique o autoconhecimento: Reconheça seus limites e permita-se descansar quando necessário.
    3. Evite autocríticas severas: Julgar-se por não ser “produtivo” só aumenta a sensação de culpa.
    4. Crie metas realistas: Divida grandes tarefas em etapas menores para torná-las mais fáceis de começar.
    5. Procure ajuda profissional: Se os sintomas persistirem, um terapeuta pode ajudar a identificar questões subjacentes.

    Conclusão: A preguiça como um reflexo do equilíbrio interno

    A ideia de “preguiça” está enraizada em uma visão simplista sobre comportamentos humanos. Na verdade, ela pode ser um reflexo de necessidades emocionais, psicológicas e fisiológicas não atendidas. Reconhecer a diferença entre preguiça, procrastinação, perfeccionismo e cansaço é o primeiro passo para lidar com essas questões de maneira saudável.

    Ao invés de culpar-se, permita-se refletir sobre o que seu corpo e mente realmente precisam. Afinal, até mesmo o descanso tem um papel fundamental em nossa produtividade e bem-estar.

  • Parque Nacional da Tijuca abriga maior preguiça em floresta urbana

    Parque Nacional da Tijuca abriga maior preguiça em floresta urbana

    Um trabalho de campo no Parque Nacional da Tijuca, onde está a maior floresta em área urbana do mundo, revelou uma surpresa em sua Mata Atlântica: monitores ambientais registraram em vídeos e foto a maior preguiça já avistada pela equipe do parque até hoje. A preguiça-comum (Bradypus variegatus) foi encontrada no setor floresta e, segundo estimativas de especialistas, tem aproximadamente 1 metro de comprimento, que é o tamanho máximo que essa espécie pode atingir.

    De acordo com a especialista em ecologia de estrada e professora da Universidade Veiga de Almeida Cecília Bueno, “este lindo exemplar é a maior preguiça-comum já vista pela equipe do parque até hoje. Pelas imagens, identificamos que é uma fêmea e, para nossa surpresa, ela pode estar grávida, já que estamos na época reprodutiva desta espécie. O tamanho desses animais varia de 42 a 80 centímetros de comprimento total do corpo. Esta preguiça flagrada na Unidade de Conservação, que fica no meio de uma megalópole, deve estar próxima do tamanho máximo da espécie, que são 80 centímetros. O peso do indivíduo adulto varia de 2,25 quilos a 6,3 quilos e esta fêmea deve estar com pelo menos 6 quilos”.

    O avistamento desse exemplar também indica, segundo a especialista, que a fauna está conseguindo suprir as suas necessidades nas florestas do parque. “Isso quer dizer que a região da mata onde essa espécie vive está saudável, está sendo conservada e oferece nutrientes diversos para os animais”.

    As estimativas feitas por Cecília vão ao encontro dos relatos dos monitores que viram a cena ao vivo. “Ficamos impressionados. Ela era realmente grande, a maior que já vi. Pra nós, ela parecia ter o dobro do tamanho das preguiças que estamos acostumados a ver”, disse Flávio Deveza, da equipe de monitores que gravou a gigante descendo pelos galhos de árvores.

    O bicho-preguiça é um mamífero e um dos mais comuns do Parque Nacional da Tijuca. Atualmente, existem seis espécies de preguiças identificadas, sendo que a que ocorre no parque é popularmente conhecida como preguiça-comum (Bradypus variegatus). Essa espécie habita regiões de florestas e é encontrada em países como o Brasil, Peru, Venezuela e Nicarágua.

    O chefe do Parque Nacional da Tijuca, Eduardo Frederico, lembra a importância de registros como este. “Uma das riquezas do parque é ser um laboratório a céu aberto, onde os pesquisadores parceiros têm a oportunidade de encontrar espécies da fauna e da flora, diversificadas. Esse flagrante não ocorreu durante um estudo, mas que desperta o interesse científico pela biodiversidade da nossa Unidade de Conservação”, esclareceu.

    Curiosidades

    As preguiças se alimentam de folhas como, por exemplo, as de embaúba e as figueiras. Dormem aproximadamente 20 horas por dia e são excelentes nadadoras. Além disso, tem pelagem em tom marrom esverdeado devido à presença de organismos clorofilados, como algas verdes e cianobactérias, que vivem em simbiose com essa espécie. Descem das árvores para fazer suas necessidades fisiológicas (o que pode acontecer uma vez por semana) ou para ir para outra árvore.

    Não alimente e nem dê de beber às preguiças. Se avistar algum animal machucado, procure por um funcionário do parque e leve-o até o local para que o animal seja tratado da maneira adequada.

    Mamíferos

    Atualmente, ocorrem 63 espécies de mamíferos de médio e pequeno porte no Parque Nacional da Tijuca, com destaque para o macaco-prego (Cebus apella), o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), a paca (Agouti paca), a preguiça (Bradypus variegatus), a cutia (Dasyprocta leporina), o ouriço-cacheiro (Coendu insidiosus), o gambá (Didelphis marsupialis), o tapiti (Sylvilagus brasiliensis), o caxinguelê (Sciureus aestauans), o morcego-beija-flor (Glossophaga soricina) e o quati (Nasua nasua), animal símbolo do parque.

    Edição: Fernando Fraga