Tag: PREÇOS

  • Demanda crescente no setor alimentício impulsiona preços do óleo de soja no mercado interno

    Demanda crescente no setor alimentício impulsiona preços do óleo de soja no mercado interno

    Os preços do óleo de soja estão em alta no mercado interno, de acordo com levantamentos realizados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse impulso é atribuído principalmente à crescente demanda, especialmente por parte das indústrias do setor alimentício. Essas empresas estão buscando garantir volumes de óleo de soja para o médio prazo, considerando as expectativas de aumento na produção de biodiesel no Brasil.

    É importante destacar que o óleo de soja é a principal matéria-prima utilizada na produção de biodiesel no país, representando aproximadamente 70% do total. Atualmente, a mistura de biodiesel ao óleo diesel no Brasil é de 14%, conhecida como B14. No entanto, há um projeto em andamento para aumentar essa mistura para 25%.

    Essa perspectiva de aumento na produção de biodiesel impulsiona a demanda pelo óleo de soja, já que é essencial na fabricação desse biocombustível. Com isso, os preços do óleo de soja têm apresentado uma tendência de alta, refletindo a movimentação do mercado e as expectativas futuras da indústria de biodiesel no país.

  • Mercado de algodão em pluma: tendências atuais e perspectivas

    Mercado de algodão em pluma: tendências atuais e perspectivas

    O mercado de algodão em pluma mantém-se em um cenário de enfraquecimento, com compradores e vendedores mostrando pouco interesse em concretizar novos negócios no mercado spot. Entre os agentes ativos, há um desacordo significativo em relação aos preços e à qualidade dos lotes disponíveis para negociação.

    De acordo com análises realizadas pelo Cepea, os produtores estão monitorando de perto o desenvolvimento da próxima temporada e estão em busca de melhores oportunidades para realizar a liquidação do saldo remanescente da safra 2022/23. Enquanto isso, do lado dos compradores, algumas indústrias optam por adquirir algodão de forma pontual para entrega imediata, enquanto outras unidades preferem trabalhar com os estoques disponíveis ou com a matéria-prima já contratada.

    Essa dinâmica reflete a cautela e a estratégia adotada pelos participantes do mercado diante das incertezas e das oscilações que afetam o setor. A busca por alinhamento de interesses e melhores condições de negociação continua a ser um ponto focal para ambos os lados, enquanto a expectativa por uma possível retomada da demanda e estabilização dos preços permanece no horizonte dos envolvidos na cadeia produtiva do algodão.

  • Caixas de bombom com variação de até 78% na Páscoa: Procon-MT alerta para pesquisa de preços

    Caixas de bombom com variação de até 78% na Páscoa: Procon-MT alerta para pesquisa de preços

    O Procon-MT divulgou nesta segunda-feira (25) pesquisa de preços de produtos da Páscoa em Cuiabá, revelando variações de até 78,25% na caixa de bombom Garoto Sortidos Garotices (250gr). O menor preço encontrado foi R$ 10,99, enquanto o maior chegou a R$ 19,59.

    A pesquisa, realizada entre os dias 18 e 19 de março em dez estabelecimentos da capital, avaliou 145 itens, incluindo ovos de chocolate, coelhinhos, caixas de bombons, tabletes e outros produtos de diversas marcas, tipos e modelos.

    “É importante que o consumidor faça uma pesquisa de preços antes de comprar os produtos da Páscoa. A pesquisa pode ser feita presencialmente nas lojas, pelos encartes e material publicitário divulgados ou nos sites dos estabelecimentos”, alerta o coordenador de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado do Procon-MT, Ivo Vinícius Firmo.

    Outros produtos com grandes variações:

    Caixa de bombom Nestlé Especialidades (251gr): variação de 65,05% (menor preço R$ 10,90 e maior preço R$ 17,99)

    Ovo de Páscoa Lacta Ouro Branco (359gr): diferença de 57,60% (menor preço R$ 57,99 e maior preço R$ 91,39)

    Ovo de Páscoa Collection Ferrero Rocher (241gr): variação de R$ 54,09 (menor preço R$ 99,00 e maior preço R$ 153,99)

    Ovo de Páscoa Lacta Meio Diamante Negro Meio Laka (500gr): diferença de R$ 38,40 (menor preço R$ 84,99 e maior preço R$ 123,39)

    Ovo de Páscoa Lacta Favoritos (500gr): variação de R$ 34,99 (menor preço R$ 84,99 e maior preço R$ 119,98)

    Dicas para economizar na Páscoa:

    Pesquise preços: compare preços em diferentes lojas antes de comprar.

    Considere marcas alternativas: marcas menos conhecidas podem ter preços mais baixos e qualidade similar.

    Compare preços por peso: compare o preço por grama dos produtos para ter uma melhor ideia do valor real.

    Fique atento às promoções: algumas lojas oferecem promoções e descontos para produtos da Páscoa.

    Troque ovos por caixas de bombom ou tabletes: caixas de bombom e tabletes de chocolate podem ser mais baratos que ovos de Páscoa.

    Faça você mesmo: você pode preparar seus próprios chocolates em casa, o que pode ser uma opção mais econômica e divertida.

    Consumidor consciente:

    A pesquisa do Procon-MT serve como um alerta para o consumidor sobre a importância de pesquisar preços antes de comprar produtos da Páscoa. Ao comparar preços e escolher produtos com preços mais baixos, o consumidor pode economizar e aproveitar a Páscoa sem comprometer o orçamento.

    Serviço:

    Procon-MT

    Telefone: 130

  • Mercado de milho estável: oferta reduzida e clima preocupam produtores

    Mercado de milho estável: oferta reduzida e clima preocupam produtores

    O mercado de milho, representado pelo Indicador ESALQ/BM&FBovespa em Campinas-SP, mantém-se estável em torno de R$ 63 por saca de 60 kg desde o final de janeiro. Esse suporte é atribuído, segundo pesquisadores do Cepea, às projeções de menor oferta na temporada 2023/24.

    As estimativas apontam para uma redução significativa na produção de milho. Para a safra de verão, espera-se uma queda de 14,5%, totalizando 23,41 milhões de toneladas. Já para a segunda safra, a redução é ainda mais expressiva, projetada em 14,7%, alcançando 87,34 milhões de toneladas. A terceira safra também não escapa, com uma diminuição de 7,6%, chegando a 1,99 milhão de toneladas, conforme dados da Conab.

    Diante desse panorama, as negociações no mercado do milho enfrentam um enfraquecimento tanto no mercado spot quanto para entregas futuras. Os vendedores optam por limitar os volumes ofertados, aguardando possíveis valorizações que possam compensar a queda na produção.

    Além das questões relacionadas à oferta, os produtores também estão apreensivos devido ao clima quente e seco, especialmente no Centro-Sul do Brasil. Essas condições meteorológicas podem comprometer o desenvolvimento das lavouras, especialmente da segunda safra, o que pode resultar em uma redução ainda maior na produtividade.

  • Preços da soja seguem em alta impulsionados por demanda interna e externa

    Preços da soja seguem em alta impulsionados por demanda interna e externa

    Os preços da soja continuam a trajetória de alta, marcando uma tendência observada ao longo da última semana. Segundo análises realizadas por especialistas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse impulso ascendente se deve a uma série de fatores, entre eles as valorizações registradas no mercado internacional e a valorização do câmbio. Além disso, a competição intensificada entre compradores nacionais e estrangeiros pela oleaginosa brasileira contribui para o cenário de elevação dos preços.

    Um ponto de atenção para os produtores de soja é a possibilidade de uma menor produtividade, o que tem influenciado na postura cautelosa em relação à realização de negócios envolvendo grandes volumes para entrega imediata. Diante desse contexto, observa-se uma retração na oferta por parte dos agricultores, o que contribui para limitar a liquidez do mercado. Além disso, a baixa disponibilidade de espaço nos portos também exerce pressão sobre a movimentação comercial.

    Outro aspecto que merece destaque é a atratividade das cotações futuras da soja para os produtores. Com perspectivas positivas para os próximos meses, muitos agricultores optam por aguardar melhores condições de mercado para realizar suas vendas. Essa postura contribui para a manutenção dos preços em níveis elevados, uma vez que a oferta disponível para comercialização imediata é limitada.

    Diante desse cenário, a dinâmica do mercado da soja segue sendo influenciada por uma série de variáveis, que vão desde questões climáticas até aspectos relacionados à demanda e ao câmbio. Nesse contexto, os agentes do setor mantêm-se atentos às movimentações do mercado e às perspectivas para a safra, buscando tomar decisões estratégicas que maximizem seus resultados diante das condições apresentadas.

  • Alta externa eleva preço do milho no país, mesmo com baixa liquidez

    Alta externa eleva preço do milho no país, mesmo com baixa liquidez

    Os preços do milho têm subido na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, influenciados pelas valorizações externas.

    Segundo pesquisadores, os avanços são observados sobretudo nas regiões paulistas, onde os estoques estão baixos, e nas catarinenses, onde o clima foi desfavorável durante a semeadura e, agora, a produtividade tem sido menor.

    Já nas praças em que as cotações caíram, a pressão veio do aumento no ritmo de colheita, como Paraná e Rio Grande do Sul – nestes estados, a Conab indica que 50% da área já foi colhida.

    De modo geral, a liquidez segue baixa; enquanto compradores mostram pouco interesse em adquirir volumes de milho, vendedores focam a entrega de lotes de soja.

  • Maior demanda interrompe quedas de preços da soja

    Maior demanda interrompe quedas de preços da soja

    Os preços da soja vêm subindo neste início de março, interrompendo o movimento de queda observado desde janeiro.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a maior demanda, sobretudo externa, tem intensificado as negociações envolvendo a oleaginosa, tanto no spot quanto para entregas nos próximos meses.

    Representantes de indústrias nacionais também buscaram aumentar as aquisições do grão com recebimento imediato, no intuito de garantir parte do estoque.

    Além disso, esses demandantes estão atentos às incertezas sobre a produção nacional de soja, tendo em vista a produtividade irregular em grande parte dos estados brasileiros.

    Quanto às exportações, foram embarcadas 6,6 milhões de toneladas de soja em fevereiro/24, o maior volume em seis meses e um recorde para o período, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

  • Mercado pecuário: preços do boi, boi magro e bezerro em queda

    Mercado pecuário: preços do boi, boi magro e bezerro em queda

    Entre um ano, os preços da arroba do boi, do boi magro e do bezerro apresentaram quedas em ritmos semelhantes, de acordo com dados do Cepea. O mês de referência é fevereiro. Os pesquisadores indicam que as relações de troca no último mês foram praticamente as mesmas observadas há um ano, com apenas uma ligeira melhora na compra de bezerros.

    Os dados do Cepea mostram que, de fevereiro de 2023 para fevereiro deste ano, o preço médio do bezerro de 8 a 12 meses da raça nelore acumulou uma queda de 19% no estado de São Paulo, em termos nominais, passando de R$ 2.365,11 para R$ 1.920,25. Em Mato Grosso do Sul, o indicador ESALQ/BM&FBovespa registrou uma baixa de 14% no mesmo período.

    Quanto ao boi magro, em São Paulo, observou-se uma desvalorização de aproximadamente 18%, indo de R$ 3.610,39 para R$ 2.974,37. Já a arroba do boi gordo, conforme o Indicador CEPEA/B3, também sofreu uma queda de 18%, de R$ 289,72 para R$ 237,84 (médias mensais).

  • Prévia da inflação oficial sobe para 0,78% em fevereiro

    Prévia da inflação oficial sobe para 0,78% em fevereiro

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,78% em fevereiro deste ano. A taxa é superior ao 0,31% de janeiro deste ano e ao 0,76% de fevereiro do ano passado.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula 1,09% no ano e 4,49% em 12 meses.

    O principal impacto na prévia da inflação de fevereiro veio dos aumentos das taxas dos cursos regulares, que subiram 6,13% no período. Os reajustes de preços são habitualmente praticados no início do ano.

    Entre os cursos com maiores reajustes destacam-se ensino médio (8,58%), ensino fundamental (8,23%) e pré-escola (8,14%). Com essas altas de preços, o grupo de despesas com educação registrou inflação de 5,07% na prévia do mês. Na prévia de janeiro, o grupo educação tinha variado apenas 0,39%.

    Inflação

    Oito dos nove grupos de despesa apresentaram inflação na prévia de fevereiro. Além de educação, destacou-se o de alimentação e bebidas, com inflação de 0,97% no período.

    Entre os itens com maiores altas de preços estão cenoura (36,21%), batata-inglesa (22,58%), feijão-carioca (7,21%), arroz (5,85%) e frutas (2,24%).

    Outros grupos com inflação na prévia de fevereiro foram saúde e cuidados pessoais (0,76%), comunicação (1,67%), despesas pessoais (0,46%), transportes (0,15%), habitação (0,14%) e artigos de residência (0,45%).

    O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) na prévia de fevereiro foi vestuário, com -0,39%.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Levantamento do Cepea indica queda nos preços da carne de frango em janeiro

    Levantamento do Cepea indica queda nos preços da carne de frango em janeiro

    Um recente levantamento do Cepea  (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apontou que os preços da carne de frango apresentaram uma redução em janeiro. A pressão sobre os valores foi atribuída ao aumento da disponibilidade interna, causado pela queda nas exportações e uma demanda doméstica enfraquecida devido a despesas adicionais da população e o recesso escolar.

    No atacado da Grande São Paulo, a cotação média do frango inteiro resfriado alcançou R$ 7,03/kg no primeiro mês do ano, refletindo uma retração de 2,6% em comparação a dezembro de 2023. Para o produto congelado, a diminuição foi de 2,5%, chegando a R$ 7,04/kg.

    Em contrapartida, o preço do frango vivo se manteve estável durante o período, indicando a estratégia do setor em ajustar o alojamento de aves de corte de acordo com a demanda interna. O preço médio do frango vivo no estado de São Paulo foi de R$ 5,11/kg, praticamente estável (-0,2%) em relação ao mês anterior. Vale ressaltar que, em junho de 2023, o preço do frango vivo atingiu o menor patamar desde fevereiro de 2021, registrando R$ 4,44/kg.