Tag: PREÇOS

  • Preços dos ovos comerciais caem com enfraquecimento da demanda

    Preços dos ovos comerciais caem com enfraquecimento da demanda

    Com o avanço da segunda quinzena de maio, os preços dos ovos comerciais registraram queda em todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse movimento de desvalorização rompeu a estabilidade observada nas últimas quatro semanas.

    O principal fator para a redução nos preços foi o enfraquecimento da demanda. Com menor procura por parte dos consumidores, os vendedores foram forçados a conceder descontos para conseguir escoar a produção. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, o mercado esteve mais calmo, com negociações ocorrendo apenas mediante concessões de preços mais baixos.

    Essa tendência de queda foi observada em todas as regiões monitoradas pelo Cepea. A desvalorização interrompeu um período de estabilidade nos preços que havia sido mantido nas últimas semanas, indicando uma mudança no equilíbrio de oferta e demanda para os ovos comerciais.

    Com a demanda enfraquecida e a pressão sobre os preços, o mercado de ovos comerciais enfrenta um cenário desafiador. A expectativa é de que os preços possam continuar oscilando até que haja um reajuste entre a oferta e a demanda.

    A recente queda nos preços dos ovos comerciais, impulsionada pela menor demanda, destaca a sensibilidade do mercado a mudanças no comportamento dos consumidores. A ruptura da estabilidade de preços, observada nas últimas semanas, ressalta a importância de monitorar de perto as dinâmicas de oferta e demanda para prever movimentos futuros no setor.

  • Preços da soja alcançam maiores patamares do ano no Brasil

    Preços da soja alcançam maiores patamares do ano no Brasil

    Os preços da soja no mercado brasileiro registraram uma significativa alta ao longo da última semana, movidos pela valorização externa, o aumento dos prêmios de exportação e a flutuação favorável da taxa cambial (R$/US$). De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores de negociação da soja em grão nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), principais canais de exportação do país, voltaram a operar nos maiores níveis de 2024.

    São pelo menos três os fatores da valorização, segundo apurado pelo Cepea. A valorização externa, os prêmios de exportação e a taxa cambial.

    O aumento dos preços internacionais da soja tem sido um dos principais impulsionadores da alta no mercado interno. A demanda global aquecida e as expectativas de menor oferta em outros países produtores têm pressionado os preços para cima.

    Os prêmios pagos pela soja brasileira exportada subiram consideravelmente, refletindo a competitividade e a qualidade do grão nacional no mercado global. Isso se deve, em parte, à crescente demanda por soja brasileira em um cenário de incertezas climáticas em outras regiões produtoras.

    A depreciação do real frente ao dólar também favoreceu a alta dos preços internos. Com o real mais fraco, a soja brasileira se torna mais atraente para os compradores internacionais, elevando os valores pagos pelo grão nos portos brasileiros.

    Colheita da Safra 2023/24

    No campo, a colheita da safra 2023/24 no Brasil está próxima da conclusão. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 20 de maio, 97% dos 45,7 milhões de hectares cultivados já haviam sido colhidos. Apenas os estados do Maranhão e do Rio Grande do Sul ainda não finalizaram as atividades de colheita.

    A combinação de preços elevados e uma colheita quase finalizada sugere um cenário positivo para os produtores de soja brasileiros, que podem se beneficiar de margens de lucro mais altas. A demanda internacional robusta e a competitividade do produto brasileiro no mercado global devem continuar sustentando os preços nos próximos meses.

    Analistas do setor esperam que, com a conclusão da colheita nos estados restantes, a oferta se estabilize e o foco passe a ser o monitoramento das condições climáticas e de mercado que possam influenciar a próxima safra.

    O mercado de soja brasileiro vive um momento de otimismo, impulsionado por fatores externos e internos favoráveis. A conclusão iminente da colheita da safra 2023/24 e os preços recordes oferecem aos produtores uma oportunidade para maximizar seus ganhos, enquanto o mercado internacional continua a demandar soja brasileira de alta qualidade.

    Essa valorização reflete a resiliência e a importância estratégica do agronegócio brasileiro no cenário global, reafirmando a soja como um dos principais produtos de exportação do país.

  • Preços dos combustíveis permanecem estáveis ​​na última semana de maio, Diz ANP

    Preços dos combustíveis permanecem estáveis ​​na última semana de maio, Diz ANP

    Os preços dos combustíveis nos postos de abastecimento do Brasil foram praticamente obtidos na semana de 19 a 25 de maio, segundo dados do Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A estabilidade foi favorecida pela manutenção dos preços do petróleo abaixo de US$ 85 o barril, permitindo que os preços do diesel e da gasolina permanecessem congelados na Petrobras.

    De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média dos preços nas refinarias brasileiras em relação ao mercado internacional era de 2% para a gasolina e de 4% para o diesel. Esta pequena defasagem contribuiu para a estabilidade dos preços nos postos.

    Os preços médios da gasolina e do diesel nos postos de abastecimento caíram moderadamente, com uma redução média de 0,3%, sendo a gasolina comercializada a R$ 5,85 e o diesel a R$ 5,93. O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) manteve-se praticamente estável, com uma variação de nível de 0,05%, fixando-se em R$ 101,79 para o botijão de 13 quilos.

    No levantamento da ANP, o menor preço da gasolina foi registrado em Itaquaquecetuba, São Paulo, a R$ 4,69 por litro, enquanto o mais caro foi encontrado na capital do estado, a R$ 7,97 por litro. Para o diesel S10, o menor preço foi oferecido em Araguaína, Tocantins, a R$ 5,29 por litro, e o mais alto em São Paulo, a R$ 8,49 por litro.

    Quanto ao gás de cozinha (GLP 13kg), o preço mais baixo foi encontrado em São José dos Campos, São Paulo, a R$ 69,90, enquanto o mais caro foi registrado em Betim, Minas Gerais, a R$ 150,00 .

    No cenário de curto a médio prazo, espera-se que as políticas de controle de preços e os esforços para equilibrar a oferta e a demanda no mercado interno continuem a ser temas centrais nas discussões sobre a economia de energia no Brasil.

  • Fertilizantes ainda estão 53% mais caros que os níveis pré-pandemia

    Fertilizantes ainda estão 53% mais caros que os níveis pré-pandemia

    Os preços dos fertilizantes importados continuam encarecendo o custo de produção do agricultor mato-grossense. Conforme análise feita pelas Comissões de Política Agrícola e Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), os insumos, estão, em média, 53% mais caros que os níveis pré-pandemia.

    O MAP (fosfato monoamônico) é o fertilizante com maior alta, na comparação entre os meses de março de 2020 e março de 2024. Em 2020, ele era comercializado por R$ 2.023 a tonelada. Já em 2024, ele continua 91% mais caro, em R$ 3.855. Em seguida, vem o NPK, com preço 61% maior no período analisado; SSP, com 47%; ureia, 44% e o KCL, com 22% de aumento.

    Em razão dos preços elevados, apesar de queda em relação aos picos registrados em 2022, as importações destes produtos têm apresentado redução no primeiro trimestre de 2024. Os produtores de MT importaram cerca de 1 milhão toneladas de KCL, 287 mil toneladas de ureia, 337 mil toneladas de superfosfato simples e 76 mil toneladas de MAP até maio de 2024.

    Os principais fornecedores de fertilizantes para Mato Grosso são a Rússia, que representa 23,3%; seguida pelo Canadá, com 23,12% e China, com 13%. Além disso, destaca no mercado a participação de Israel, que representa 12% da importação de cloreto de potássio, além do Egito, que fornece 55% do superfosfato simples.

    Já na comparação entre 2022, quando os insumos alcançaram seu pico, e 2024, houve uma redução média de 51% nos custos. O MAP, que chegou aos R$ 7.161, em 2022, teve uma redução de 46,16%, para R$ 3.855. Porém, esse valor ainda é muito superior ao registrado antes da pandemia, encarecendo os custos ao produtor.

    O Brasil está entre os países que mais demandam fertilizantes, ocupando o quarto lugar no consumo de NPK, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O Brasil importa cerca de 80% dos fertilizantes utilizados no país e produz cerca de 20%, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA, 2023).

    A pequena produção é um dos fatores que corroboram pelo pagamento de valores elevados, até mesmo pelo fato de 80% da produção global de fertilizantes estar concentrada em seis países, são eles: China, Rússia, Estados Unidos, Bielorrússia, Canadá e Marrocos, de acordo com dados da International Fertilizer Association (IFA).

    Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar teve peso significativo no custo dos fertilizantes, além da disparada da taxa Selic, a taxa básica de juros, que saiu de 2% em março de 2021 para 13,75% em setembro de 2022. O cenário começou a mudar a partir de 2023, quando o dólar começou a ceder, assim como a inflação, permitindo a redução da Selic.

    “O pico de preços de fertilizantes importados para safra 2021/22 começava a reduzir numa média de 35% em 2023 quando comparados ao ano anterior. Essa redução tem ocorrido a passos lentos, até mesmo no primeiro trimestre de 2024, pois ainda estão muito além dos valores pré-pandemia”, destaca as Comissões da Aprosoja-MT.

  • Boi/Cepea: Negócios seguem lentos e preços, em queda

    Boi/Cepea: Negócios seguem lentos e preços, em queda

    O ritmo de negócios envolvendo boi gordo no mercado físico nacional está lento, e a pressão sobre os valores de animais para abate se mantém, resultando em novas baixas diárias nos preços da arroba nas diferentes praças acompanhas pelo Cepea.

    Com clima mais seco na maior parte das regiões, pecuaristas consultados pelo Cepea que ainda têm lotes prontos para venda têm tido dificuldade para resistir aos valores menores propostos pela indústria.

    Na parcial de maio (até o dia 21), o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3, que tem como referência o mercado paulista, acumula queda de 1,85%.

    Quanto às exportações de carne bovina in natura, estas vêm registrando bom desempenho neste mês de maio, conforme apontam dados da Secex. Os embarques diários apresentam média de 10,694 mil toneladas até o dia 17 deste mês, totalizando 128,33 mil toneladas no período.

    O atual ritmo de escoamento está acima do observado em abril/24, quando os embarques diários tiveram média de 9,456 mil toneladas, e também do de maio do ano passado, quando esteve em 7,656 mil toneladas.

  • Margens dos produtores de trigo permanecem apertadas apesar da recuperação dos preços

    Margens dos produtores de trigo permanecem apertadas apesar da recuperação dos preços

    Apesar da recente recuperação nos preços do trigo e da redução nos custos de produção em comparação ao ano anterior, os produtores ainda enfrentam margens reduzidas. Segundo cálculos da Equipe de Custódia do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a receita estimada em abril de 2024 estava apenas em linha com o custo operacional. Isso significa que, quando considerados os custos totais, as margens ficam negativas. Em 2023, as estimativas do Cepea apontaram uma margem positiva ao se comparar a receita bruta com o custo operacional.

    Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que os agricultores não estão animados para cultivar trigo em 2024. A Conab ampliou a previsão de redução de área cultivada com trigo para a temporada atual, estimando uma redução de 11,1% em relação a 2023, totalizando 3.086 milhões de hectares. No entanto, a produtividade pode crescer 26,2% no mesmo comparativo, resultando em uma produção de 9,082 milhões de toneladas, um avanço de 12,2% frente à safra finalizada em 2023.

    Esta combinação de aumento de produtividade e redução de área plantada revela um cenário complexo para os produtores de trigo. Embora uma maior produtividade possa compensar parcialmente uma menor área plantada, a falta de margens positivas suficientes é uma preocupação significativa para o setor. A expectativa de aumento na produção total não se traduz necessariamente em melhores condições econômicas para os agricultores, que começam a enfrentar desafios financeiros significativos.

    A retração no ânimo dos produtores para o cultivo de trigo reflete a incerteza econômica e a pressão sobre as margens de lucro. A situação exige atenção tanto do setor produtivo quanto das políticas públicas, passando a criar condições mais desenvolvidas para os agricultores e garantir a sustentabilidade da produção de trigo no Brasil.

  • Etanol: Indicadores mostram queda nos preços em São Paulo

    Etanol: Indicadores mostram queda nos preços em São Paulo

    Na semana de 13 a 17 de maio, os preços do etanol no mercado spot do estado de São Paulo apresentaram queda. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,3205 por litro, uma redução de 1,24% em relação à semana anterior. Já o etanol anidro registrou uma baixa de 1,17%, com o Indicador marcando R$ 2,6572 por litro.

    Pesquisadores do Cepea indicam que a principal razão para a queda nos preços é o avanço da moagem da cana-de-açúcar da safra 2024/25, que tem ocorrido praticamente sem interrupções devido ao clima seco. Essa continuidade na moagem aumentou a disponibilidade de etanol no mercado, o que levou compradores a pressionarem os valores de negociação de novos lotes.

    Diante desse cenário, as unidades produtoras adotaram estratégias diferentes. Algumas aumentaram o volume ofertado e venderam a preços menores, buscando manter a liquidez e escoar a produção. Outras, no entanto, preferiram reduzir a participação no mercado spot, mantendo-se firmes em seus preços e aguardando melhores condições de mercado.

    A maior disponibilidade de etanol e a pressão dos compradores por preços mais baixos refletem um mercado competitivo, onde a oferta crescente pode continuar influenciando os preços a curto prazo. A dinâmica entre oferta e demanda será crucial para determinar os movimentos futuros dos preços dos etanóis no estado de São Paulo.

    A queda nos preços dos etanóis, tanto hidratado quanto anidro, no mercado spot de São Paulo na última semana, é um reflexo direto do aumento na disponibilidade do biocombustível devido ao progresso da moagem da cana-de-açúcar. A resposta dos produtores variou, com alguns optando por aumentar a oferta e aceitar preços mais baixos, enquanto outros preferiram manter-se fora do mercado spot.

  • Cesta básica em Cuiabá sobe pela terceira semana consecutiva e atinge R$ 777,12

    Cesta básica em Cuiabá sobe pela terceira semana consecutiva e atinge R$ 777,12

    O preço da cesta básica em Cuiabá, Mato Grosso, segue em alta pela terceira semana consecutiva, registrando um aumento de 2,48% na última semana. Com o acréscimo de R$ 18,82 em relação à semana anterior, o custo total dos itens essenciais para uma família de quatro pessoas agora chega a R$ 777,12.

    Esse aumento recente coloca o preço da cesta básica 1,79% acima do valor verificado na mesma semana do ano passado, quando o custo era de R$ 763,00. Segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, as questões climáticas têm sido o principal fator para o aumento dos preços, afetando tanto a oferta quanto a qualidade dos produtos.

    Impacto do clima nos preços

    Os efeitos climáticos são mais notáveis ​​nos preços da batata, do tomate e do café. A batata, por exemplo, teve um aumento de 22,65% em seu preço médio, passando de R$ 7,20/kg para R$ 8,84/kg nesta semana. Esse aumento está relacionado à adversidade climática no sul do país, uma importante região produtora do tubérculo, além do fim da safra das águas, que impactou a oferta. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o preço da batata está 60,45% mais alto.

    O tomate também teve um aumento significativo, com um crescimento de 6,93% no preço médio, passando de R$ 9,16/kg para R$ 9,79/kg. As chuvas excessivas afetaram a qualidade do fruto, além de uma colheita lenta da safra de inverno. O preço atual do tomate está 16,70% acima do verificado na mesma semana do ano passado.

    Café e outras influências

    O preço do café também subiu nesta semana, com um aumento de 2,59% no preço médio, chegando a R$ 16,67/500g. Esse aumento está atrelado ao mercado internacional do café, com as perspectivas climáticas afetando a produção nacional, importante para o mercado global. Apesar do aumento recente, o café está 3,37% mais barato em comparação com a mesma semana do ano passado.

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, alerta para os possíveis efeitos das chuvas na região Sul do país sobre os preços dos alimentos nas próximas semanas. Ele também destaca a influência de questões logísticas, que podem afetar o preço de produtos mesmo que não sejam diretamente impactados pelo clima, como a batata e o tomate. Cunha ainda expressa preocupação com o comportamento do preço do arroz nas próximas semanas.

    Análise do IPF-MT

    O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) observa que, além dos fatores climáticos e logísticos, o mercado internacional também influencia os preços dos alimentos. No caso do café, a produção nacional é crucial para o mercado global, e as perspectivas climáticas afetam diretamente os preços.

    O aumento da cesta básica em Cuiabá é preocupante, principalmente para as famílias de baixa renda. As questões climáticas e os fatores logísticos são os principais responsáveis por essa alta, que deve continuar afetando o bolso dos consumidores nas próximas semanas.

    Recomendações

    Planejar as compras: É importante planejar as compras para evitar gastos excessivos. Faça uma lista de compras e compare os preços em diferentes supermercados.

    Buscar alternativas: Procure por alternativas mais baratas para alguns produtos, como marcas genéricas ou produtos da estação.

    Aproveitar promoções: Fique atento às promoções e ofertas nos supermercados.

    Plantar alimentos em casa: Se possível, plante alguns alimentos em casa, como temperos e hortaliças. Isso pode ajudar a reduzir os gastos com a cesta básica.

  • Preços do mercado de algodão reagem após queda na primeira semana de maio

    Preços do mercado de algodão reagem após queda na primeira semana de maio

    Após atingir o menor patamar nominal desde julho de 2023, fechando em R$ 3,8125/lp no dia 7 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma, com pagamento em 8 dias, apresentou uma reação nos últimos dias, alcançando R$ 3,9133/lp na sexta-feira, 10. Essa recuperação é atribuída, segundo pesquisadores do Cepea, à valorização externa do produto combinada com uma maior liquidez no mercado nacional.

    Dados recentes indicam um crescimento da demanda no curto prazo, juntamente com perspectivas positivas para o médio prazo, especialmente devido ao aumento de renda em países emergentes, com destaque para a Ásia. Esses fatores têm resultado em pequenas altas nas cotações do algodão posto no Extremo Oriente. Esse movimento ascendente tem sido refletido tanto no mercado futuro quanto na paridade de exportação, conforme destacam os pesquisadores do Cepea.

    Essa recuperação do mercado de algodão demonstra a sensibilidade do setor às condições econômicas globais e às expectativas de demanda futura. O cenário positivo alimenta a confiança dos produtores e investidores, contribuindo para uma estabilização e possível valorização dos preços nos próximos períodos.

  • Comercialização de soja em Mato Grosso registra avanço significativo

    Comercialização de soja em Mato Grosso registra avanço significativo

    A comercialização de soja para a safra 23/24 em Mato Grosso apresentou um avanço significativo no mês de abril, alcançando 67,43% da produção, o que representa um aumento de 11,48 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Esse aumento no volume negociado está diretamente relacionado à necessidade dos produtores em abrir espaço nos armazéns para a entrada do milho, além da alta nos preços da oleaginosa em comparação ao mês de março de 2024.

    O preço médio da soja em abril fechou em R$ 110,78 por saca, registrando um aumento de 3,96% em relação ao mês anterior. Quanto à safra 24/25, a comercialização de soja no estado alcançou 10,30% da produção estimada, representando um avanço de 3,47 pontos percentuais em relação a março de 2024. A venda realizada no mês foi impulsionada pelo aumento no preço da soja futura, motivando os produtores a negociarem maiores volumes e a travarem os custos para a temporada.

    Em relação aos indicadores, o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) apontou que a média semanal do preço da soja em Mato Grosso apresentou uma alta de 3,31% em comparação com a semana anterior, sendo cotada a R$ 112,18 por saca. No mercado internacional, a cotação da soja em Chicago, segundo o CME-Group Corrente, obteve um aumento de 4,36% em comparação à semana anterior, ficando com uma média semanal de US$ 12,30 por bushel. Já a paridade de exportação para março de 2025 fechou a semana passada com uma média de R$ 107,70 por saca, representando um acréscimo de 2,20% no comparativo semanal.