Tag: PREÇOS

  • Fretes rodoviários de grãos registram queda em Mato Grosso na última semana

    Fretes rodoviários de grãos registram queda em Mato Grosso na última semana

    Na última semana, os fretes rodoviários de grãos em Mato Grosso apresentaram uma tendência de queda na maioria das regiões do estado. Essa desvalorização ocorreu em um contexto de mercado onde muitos produtores optaram por aguardar melhores preços antes de comercializar suas colheitas. Como resultado, o número de embarques foi menor do que a oferta de caminhões disponíveis, mantendo os preços dos fretes em patamares baixos.

    Dentre as rotas que mais registraram queda nos preços dos fretes estão aquelas que partem de Rondonópolis (MT) com destino a Paranaguá (PR) e de Campo Novo do Parecis (MT) para Porto Velho (RO).

    • Rota Rondonópolis a Paranaguá: Os fretes nessa rota foram cotados, em média, a R$ 360,00 por tonelada, apresentando uma queda de 3,36% em comparação à semana anterior. Esta rota é uma das principais para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso, sendo vital para o transporte até o porto de Paranaguá, um dos maiores terminais de exportação do Brasil.
    • Rota Campo Novo do Parecis a Porto Velho: Da mesma forma, a rota de Campo Novo do Parecis para Porto Velho viu uma desvalorização ainda maior, com os fretes cotados a R$ 232,50 por tonelada, uma redução de 4,12%. Porto Velho é uma rota estratégica para o transporte de grãos, especialmente para aqueles que seguem em direção aos mercados externos através dos portos do Norte do país.

    Impactos do desequilíbrio de mercado

    O desequilíbrio entre a oferta de caminhões e a demanda por transporte reflete um cenário de espera por parte dos produtores, que aguardam uma recuperação nos preços dos grãos para realizar suas vendas. Essa postura cautelosa tem levado a uma menor movimentação de cargas, resultando em excesso de oferta de serviços de transporte e, consequentemente, na redução dos preços dos fretes.

    Analistas de mercado indicam que essa tendência de queda nos fretes pode persistir enquanto os preços dos grãos não se ajustarem a um nível considerado mais vantajoso pelos produtores. A espera por uma valorização dos preços dos grãos é motivada, em parte, pelas expectativas de melhores condições de mercado no segundo semestre, quando se espera um aumento na demanda tanto no mercado interno quanto no externo.

    Perspectivas futuras

    Para os próximos meses, a expectativa é que o mercado de fretes rodoviários se estabilize conforme as condições de comercialização dos grãos melhorem. A sazonalidade e as variações climáticas também podem influenciar na dinâmica de oferta e demanda, impactando diretamente os custos de transporte.

    Enquanto isso, produtores e transportadores deverão continuar monitorando atentamente os movimentos do mercado, adaptando suas estratégias de comercialização e logística para maximizar a eficiência e a rentabilidade. O ajuste dos fretes rodoviários pode ser um indicador precoce de mudanças no mercado agrícola, refletindo não apenas as condições locais, mas também as influências do cenário global sobre a cadeia de suprimentos do agronegócio brasileiro.

    Em resumo, a desvalorização dos fretes rodoviários em Mato Grosso destaca as complexas interações entre a oferta de transporte e a estratégia de comercialização dos grãos, em um mercado que permanece sensível a flutuações de preço e demanda.

  • Preços do etanol caem 3% no mercado paulista com baixa demanda das distribuidoras

    Preços do etanol caem 3% no mercado paulista com baixa demanda das distribuidoras

    Os preços dos etanóis anidro e hidratado registraram uma queda de cerca de 3% na última semana no mercado paulista, conforme apontam os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre os dias 22 e 26 de julho, o etanol hidratado foi comercializado a R$ 2,5664 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando uma desvalorização de 3,39% em comparação com a semana anterior. Já o etanol anidro apresentou uma queda de 3%, com o Indicador CEPEA/ESALQ situando-se em R$ 2,9592 por litro (líquido de PIS/Cofins).

    A redução nos preços dos etanóis está associada ao menor interesse das distribuidoras em efetuar compras, resultando em uma movimentação reduzida no mercado spot. Segundo os pesquisadores do Cepea, muitos vendedores decidiram permanecer fora do mercado, atraídos pelos preços internacionais competitivos do açúcar, que oferecem uma alternativa mais lucrativa neste momento. Esse desinteresse é ainda exacerbado pela insatisfação com os valores praticados atualmente e com o volume de negociações, que tem se mantido baixo nos últimos meses.

    Além disso, as usinas que continuam ativas no mercado têm optado por reduzir os preços do biocombustível, acompanhando as tendências observadas e tentando estimular a demanda em um cenário de baixa movimentação. Este contexto reflete um cenário desafiador para o setor, onde a dinâmica entre a oferta interna de etanol e as condições do mercado internacional do açúcar exerce uma pressão significativa sobre os preços domésticos do biocombustível.

  • Preços da soja no Brasil sobem com expectativa de forte demanda externa

    Preços da soja no Brasil sobem com expectativa de forte demanda externa

    Os preços da soja em grão têm apresentado um movimento de alta contínua no mercado brasileiro, impulsionados por uma série de fatores que incluem a valorização cambial e o cenário internacional favorável às exportações. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa tendência de valorização tem sido reforçada pela postura dos sojicultores nacionais, que estão reticentes em comercializar grandes volumes da safra 2023/24, à espera de condições de mercado ainda mais favoráveis.

    Essa expectativa se baseia na firme demanda externa, principalmente por parte da China, que se mantém como um dos maiores compradores da soja brasileira. Os produtores, que estão em uma posição financeira sólida, optam por reter seus estoques, antecipando oportunidades de negócio mais vantajosas ao longo do segundo semestre.

    A decisão de postergar as vendas também é influenciada pela volatilidade cambial, exacerbada pelas incertezas políticas e econômicas, sobretudo pelo ano eleitoral nos Estados Unidos. As oscilações no câmbio (R$/US$) têm um impacto direto na competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, incentivando a estratégia de retenção adotada pelos agricultores.

    Além disso, a valorização externa da soja contribui para esse cenário de alta, favorecendo as exportações nacionais e elevando os preços internos. Com o real mais fraco frente ao dólar, os produtos brasileiros ganham competitividade no mercado global, fortalecendo as perspectivas de demanda.

    Os especialistas do Cepea destacam que a atual conjuntura coloca o Brasil em uma posição estratégica no mercado de soja, com potencial para capturar valor significativo, desde que os produtores saibam manejar os riscos associados às variáveis econômicas e geopolíticas.

    Com a expectativa de que essa demanda externa permaneça robusta, especialmente pela procura contínua da China, o mercado brasileiro de soja parece destinado a permanecer aquecido nos próximos meses, oferecendo aos produtores oportunidades lucrativas, mas também exigindo cautela em meio à volatilidade global.

  • Preços da laranja in natura sobem com oferta restrita e demanda firme, diz Cepea

    Preços da laranja in natura sobem com oferta restrita e demanda firme, diz Cepea

    Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os preços da laranja in natura continuam a subir, impulsionados por uma oferta limitada e pela forte demanda da indústria, que tem alcançado cotações recordes. Apesar das temperaturas mais baixas, que geralmente reduzem o consumo no mercado de frutas frescas, os preços mantiveram sua trajetória ascendente.

    Na parcial desta semana, de segunda a quinta-feira, o valor médio da laranja pera na árvore chegou a R$ 92,43 por caixa de 40,8 kg, registrando um aumento de 1,31% em relação à semana anterior. Este movimento reflete a competição acirrada entre o mercado in natura e o setor industrial, que tem aumentado sua procura devido aos altos preços praticados.

    Além das laranjas, a safra de tangerina poncã, que começou em meados de março, está se aproximando do fim no estado de São Paulo. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, a colheita já foi concluída em grande parte dos pomares, devendo continuar até a primeira quinzena de agosto. No entanto, alguns produtores em Minas Gerais podem continuar ofertando tangerinas até o final do próximo mês, prolongando um pouco mais a disponibilidade da fruta no mercado.

    A alta nos preços da laranja reflete uma combinação de fatores, como a menor oferta disponível, devido a questões climáticas e de produção, e a constante demanda por suco de laranja, que é um produto de grande interesse no mercado internacional. Essa situação tem levado a um cenário de preços elevados, favorecendo produtores que conseguem manter a oferta durante o período de entressafra.

    Os analistas do Cepea destacam que a atual conjuntura favorece a rentabilidade dos produtores de laranja, mas alertam para a necessidade de monitoramento contínuo das condições de mercado e climáticas, que podem alterar o equilíbrio entre oferta e demanda.

    Com a proximidade do fim da safra da tangerina poncã, a expectativa é que a oferta se concentre ainda mais em poucos produtores, especialmente em Minas Gerais, onde as condições de colheita podem se estender até setembro. Enquanto isso, o setor citrícola permanece atento às flutuações de mercado e ao impacto das condições climáticas sobre as próximas safras, fundamentais para manter a sustentabilidade econômica da cadeia produtiva.

  • Preços do suíno vivo e da carne apresentam variações regionais significativas

    Preços do suíno vivo e da carne apresentam variações regionais significativas

    Os preços do suíno vivo e da carne estão apresentando comportamentos distintos entre as diversas regiões do Brasil, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento dos preços em algumas áreas foi impulsionado pela forte demanda da indústria por novos lotes de animais para abate. Isso foi observado, especialmente, nos mercados independentes de São Paulo e do Rio Grande do Sul, onde a busca por suínos para abate permaneceu constante, elevando os preços pagos aos produtores.

    Essa demanda firme por parte das indústrias nessas regiões pode ser atribuída a uma oferta limitada de suínos prontos para o abate, o que leva a um cenário de competição entre os frigoríficos para garantir o abastecimento necessário para suas operações. Como resultado, os produtores dessas regiões conseguiram negociar valores mais altos por seus animais, aproveitando a condição favorável do mercado.

    Por outro lado, algumas regiões experimentaram quedas nos preços do suíno vivo, influenciadas principalmente pelo enfraquecimento típico da demanda na segunda quinzena do mês. Esse fenômeno está relacionado ao menor poder de compra da população, que frequentemente enfrenta restrições orçamentárias à medida que o mês avança. Segundo os pesquisadores do Cepea, essa diminuição na procura por carne suína nas prateleiras tem levado a ajustes de preço, com produtores precisando reduzir seus preços para se manterem competitivos no mercado.

    Essa dinâmica de mercado reflete as diferenças econômicas e de consumo entre as regiões brasileiras, onde fatores como renda disponível dos consumidores e estratégias de compra das indústrias têm um papel significativo na formação dos preços. Em locais onde a demanda da indústria permanece robusta, os preços tendem a se manter estáveis ou até aumentar. Contudo, em áreas onde a procura enfraquece, os ajustes são inevitáveis para acompanhar a capacidade de compra do consumidor.

    As perspectivas futuras indicam que essa variação nos preços pode persistir, com as regiões de alta demanda continuando a experimentar preços mais elevados, enquanto outras regiões podem ter que lidar com a volatilidade associada ao enfraquecimento da procura no mercado consumidor. Diante deste cenário, é essencial que os produtores monitorem de perto as tendências de mercado e ajustem suas estratégias de produção e venda para otimizar os retornos e minimizar os riscos.

  • Baixa liquidez e oferta restrita sustentam preços do açúcar cristal

    Baixa liquidez e oferta restrita sustentam preços do açúcar cristal

    A liquidez seguiu baixa no mercado spot paulista de açúcar cristal branco na última semana, com apenas algumas negociações envolvendo quantidades maiores. Apesar dessa lentidão, o levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) revelou que as cotações do produto registraram uma ligeira alta nos últimos dias. Segundo os pesquisadores do Cepea, a sustentação dos preços médios foi influenciada principalmente pelos negócios envolvendo o açúcar cristal Icumsa 150, que vem apresentando uma oferta mais restrita ao longo da temporada 2024/25.

    Entre os dias 15 e 19 de julho, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal com cor Icumsa de 130 a 180 foi de R$ 133,48 por saca de 50 kg, representando um aumento de 0,55% em relação ao período anterior. A oferta limitada do açúcar Icumsa 150 tem sido crucial para a manutenção dos preços no mercado, mesmo diante da baixa liquidez que se observa no estado de São Paulo.

    Os dados refletem a dinâmica atual do mercado, em que a restrição na oferta do açúcar de melhor qualidade, como o Icumsa 150, está compensando a lentidão nas negociações, resultando em um leve aumento nas cotações do produto.

  • Alta nos preços do óleo de soja Impulsionada pela demanda firme no Brasil

    Alta nos preços do óleo de soja Impulsionada pela demanda firme no Brasil

    Os preços e os prêmios de exportação do óleo de soja registraram uma significativa alta no Brasil na última semana, impulsionados pela forte demanda, especialmente de indústrias domésticas de biodiesel. Segundo levantamentos do Cepea, o aumento no interesse comprador tende a absorver uma parcela considerável da produção nacional de óleo de soja, diminuindo o excedente disponível para exportação.

    De acordo com dados do Cepea, o preço do óleo de soja posto na região de São Paulo, com 12% de ICMS, atingiu R$ 6.063,57 por tonelada na última quinta-feira, 18 de julho, o maior valor nominal desde 21 de março de 2023.

    Produção Recorde

    Conforme projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira de óleo de soja deve alcançar níveis recordes tanto na safra 2023/24 (de outubro de 2023 a setembro de 2024) quanto na temporada 2024/25 (de outubro de 2024 a setembro de 2025), com ambas as safras estimadas em 10,8 milhões de toneladas.

    Este cenário de produção robusta, aliado à demanda crescente, especialmente por parte do setor de biodiesel, contribui para a valorização do óleo de soja no mercado interno. O aumento dos preços reflete a dinâmica de oferta e demanda e aponta para um mercado aquecido, com impactos positivos para produtores e exportadores brasileiros.

    Perspectivas para o Setor

    A tendência de alta nos preços do óleo de soja pode continuar, sustentada pela demanda firme e pela produção recorde prevista para as próximas safras. O setor de biodiesel, em particular, desempenha um papel crucial nesse cenário, com a absorção de grande parte da produção nacional, o que deve continuar a influenciar os preços e prêmios de exportação.

    Os produtores e exportadores de óleo de soja no Brasil devem se manter atentos às flutuações do mercado e às políticas de demanda, especialmente aquelas relacionadas ao biodiesel, para aproveitar as oportunidades de valorização dos seus produtos.

  • Preços do diesel S10 aumentam quase quatro vezes mais que a inflação em 12 meses

    Preços do diesel S10 aumentam quase quatro vezes mais que a inflação em 12 meses

    Os preços do diesel S10, o combustível mais comercializado no Brasil, registraram um aumento significativo nos últimos 12 meses, superando em quase quatro vezes a inflação do período. De acordo com uma pesquisa realizada pela ValeCard, empresa especializada em meios de pagamento e soluções de mobilidade, o preço médio do diesel S10 em junho de 2024 foi de R$ 6,158 por litro, uma alta de 15,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

    Durante o mesmo período, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 4,23%, conforme dados da ValeCard. Este aumento expressivo nos preços do diesel reflete, entre outros fatores, uma política de reoneração tributária adotada por diversas unidades da federação.

    Impacto da reoneração tributária

    Segundo o economista Benito Salomão, professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, que participou da pesquisa da ValeCard, os preços do diesel foram impactados pela retomada da cobrança de impostos estaduais que haviam sido zerados em 2021 e 2022. “Diversas unidades da federação, buscando equilibrar suas contas, retomaram a cobrança desses impostos”, afirmou Salomão.

    Apesar do aumento anual, o preço médio do diesel S10 em junho ficou 0,37% abaixo do registrado em janeiro de 2024. No acumulado de janeiro a junho, o IPCA registrou uma alta de 2,49%. A estabilidade relativa dos preços do diesel S10 neste ano ocorre num contexto em que a Petrobras, principal fornecedora do combustível no Brasil, manteve o preço médio do diesel vendido por suas refinarias a distribuidoras sem ajustes significativos.

    Além da estratégia comercial da Petrobras, os preços nos postos são influenciados por outros fatores, como a participação de refinarias privadas, importações, misturas de biocombustíveis, margens de distribuição e revenda, e a carga tributária.

    Em comparação, a gasolina teve um preço médio de R$ 6,034 por litro em junho, representando uma alta de 4,10% em relação a janeiro de 2024 e um aumento de 9,8% em comparação com junho de 2023. Já o etanol hidratado, concorrente direto da gasolina, apresentou um preço médio de R$ 3,969 por litro em junho, com um aumento de 10,45% desde janeiro de 2024 e um crescimento de 4,03% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

    O aumento acentuado nos preços do diesel S10 destaca as complexidades do mercado de combustíveis no Brasil, onde fatores como políticas tributárias, estratégias de fornecimento da Petrobras e variáveis do mercado global desempenham papéis cruciais. A pesquisa da ValeCard sublinha a necessidade de monitoramento constante das condições de mercado e das políticas públicas para entender melhor as dinâmicas que afetam o consumidor final.

  • Preços da batata continuam em alta no atacado

    Preços da batata continuam em alta no atacado

    Os preços da batata tipo ágata especial mantiveram-se em alta na última semana, com a média alcançando R$ 167,58 por saca de 25 kg no atacado de São Paulo, o que representa um aumento de 7,94% em relação ao período anterior. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte (MG), as valorizações foram de 4,82% e 4,2%, respectivamente, com médias de R$ 163,22 e R$ 160,62 por saca.

    Segundo pesquisadores da equipe Hortifrúti/Cepea, as chuvas na região do Sudoeste Paulista, uma das principais áreas fornecedoras, dificultaram a colheita, limitando a oferta no mercado. Além disso, no Sul de Minas Gerais, a colheita da safra das secas está terminando, enquanto a de inverno está apenas começando e ainda em ritmo lento.

    No entanto, pesquisadores do Hortifrúti/Cepea indicam uma tendência de aumento na oferta para as próximas semanas, à medida que a colheita de inverno avança. Essa expectativa pode trazer algum alívio para os preços, mas por enquanto, os consumidores devem se preparar para continuar pagando mais caro pela batata ágata especial no atacado.

  • INPC fica em 0,25% em junho, acima da inflação oficial

    INPC fica em 0,25% em junho, acima da inflação oficial

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, registrou taxa de 0,25% em junho deste ano. O índice de junho ficou abaixo do observado em maio (0,46%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Apesar do recuo em relação a maio, o INPC registrou, em junho, uma taxa mensal superior à observada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial e que ficou em 0,21% no mês.

    O INPC acumula taxas de inflação de 2,68% no ano e de 3,70% em 12 meses, de acordo com o IBGE.

    Os produtos alimentícios tiveram alta de preços de 0,44% em junho, um aumento menos intenso do que o apurado em maio (0,64%). Os não alimentícios passaram de uma inflação de 0,40% em maio para 0,19% em junho.

    Edição: Valéria Aguiar

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