Tag: Preços dos alimentos

  • Alimentos mais baratos? Verdade ou mentira?

    Alimentos mais baratos? Verdade ou mentira?

    Alimentos mais baratos nos próximos meses? Mas afinal, quando começa a valer a redução de impostos?

    O governo anunciou a isenção do Imposto de Importação para 11 alimentos essenciais, uma medida que busca tornar esses produtos mais acessíveis para os consumidores.

    Com isso, carnes, café, massas, biscoitos, azeite e açúcar vindos do exterior poderão ser comprados sem a taxa que antes encarecia os preços.

    Quais alimentos tiveram o imposto zerado?

    Foto de mulher fazendo compras
    Quais alimentos tiveram o imposto zerado? Imagem: Canva

    A partir de 14 de março, os seguintes produtos importados terão alíquota de imposto reduzida para 0%:

    • Carnes bovinas desossadas e congeladas (de 10,8% para 0%)
    • Café torrado (exceto cápsulas) (de 9% para 0%)
    • Café em grão, não torrado (de 9% para 0%)
    • Milho em grão (de 7,2% para 0%)
    • Massas não recheadas ou cozidas (de 14,4% para 0%)
    • Biscoitos e bolachas (de 16,2% para 0%)
    • Azeite de oliva extravirgem (de 9% para 0%)
    • Óleo de girassol bruto (de 9% para 0%)
    • Açúcar de cana (de 14,4% para 0%)
    • Sardinha enlatada (de 32% para 0%, com limite de 7,5 mil toneladas)

    Além disso, a cota de importação do óleo de palma foi ampliada de 60 mil para 150 mil toneladas, mantendo a isenção do imposto por um ano.

    Como isso deixa os alimentos mais baratos?

    carrinho de compras
    Como isso deixa os alimentos mais baratos? Foto: Canva

    A isenção de impostos pode ajudar a reduzir os preços desses produtos no mercado. Com mais oferta e custos menores para os importadores, os consumidores podem sentir um alívio no bolso, principalmente as famílias que gastam uma grande parte da renda com alimentação.

    Além disso, a medida busca evitar aumentos de preços causados por fatores climáticos ou oscilações no custo de produção. Quanto maior a oferta desses itens, menor o risco de alta nos supermercados.

    A redução de impostos da comida é permanente?

    Dicas práticas para economizar e fazer o dinheiro render
    A redução de impostos da comida é permanente? FOTO:PIXABAY

    Não. A decisão é temporária e pode ser ajustada conforme a necessidade. O governo também estuda outras ações para manter os preços da alimentação mais acessíveis e garantir que os consumidores tenham acesso a produtos essenciais sem grandes dificuldades.

    Agora que o imposto foi zerado, vale a pena acompanhar os preços nos supermercados e comparar as ofertas. Fique atento às promoções e às datas de validade dos produtos importados para garantir boas compras e economizar ainda mais.

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  • Medidas econômicas prometem reduzir preços dos alimentos e beneficiar consumidores

    Medidas econômicas prometem reduzir preços dos alimentos e beneficiar consumidores

    O Governo Federal anunciou, nesta quinta-feira (6), um pacote de medidas para baratear os alimentos ao consumidor final. Entre as ações estão a isenção de impostos de importação para itens essenciais e a ampliação da inspeção sanitária para produtos da agricultura familiar. O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros das áreas econômica e agrícola.

    Segundo Alckmin, o objetivo das medidas é garantir o poder de compra da população e estimular a economia. “O governo está abrindo mão de impostos para reduzir preços e beneficiar os cidadãos, garantindo uma cesta básica mais acessível”, destacou.

    Zeragem de impostos para produtos essenciais

    A lista de produtos que terão tarifa de importação zerada inclui:

    Azeite (antes 9%)
    Milho (antes 7,2%)
    Óleo de girassol (antes até 9%)
    Sardinha (antes 32%)
    Biscoitos (antes 16,2%)
    Macarrão (antes 14,4%)
    Café (antes 9%)
    Carnes (antes até 10,8%)
    Açúcar (antes até 14%)

    Além disso, a cota de importação do óleo de palma passará de 60 mil para 150 mil toneladas, ampliando a oferta no mercado.

    Mais competitividade para a produção nacional

    Outra ação importante é a ampliação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), passando de 1.500 para 3.000 municípios. Isso permitirá que produtos como leite fluido, mel e ovos, certificados em âmbito municipal, sejam vendidos em todo o Brasil, beneficiando a agricultura familiar e aumentando a concorrência.

    No âmbito do Plano Safra, haverá incentivos à produção de itens da cesta básica e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) investirá na formação de estoques reguladores para evitar oscilações bruscas nos preços.

    Além disso, o governo está incentivando estados que ainda não zeraram o ICMS sobre produtos da cesta básica a adotarem a medida, garantindo um impacto positivo direto no bolso do consumidor.

    Com essas ações, a expectativa é de uma redução gradual nos preços dos alimentos e maior equilíbrio entre oferta e demanda nos próximos meses.

  • Alimentos estão mais baratos, mas preços devem cair mais, diz ministro

    Alimentos estão mais baratos, mas preços devem cair mais, diz ministro

    O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta quinta-feira (20) que já é possível encontrar alimentos com preços mais em conta em supermercados do país. Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, ele avaliou, entretanto, que é preciso que os preços caiam ainda mais.

    “Se você for ao supermercado hoje, vai ver que os preços estão bem melhores que há um mês ou dois. É o momento de o povo vivenciar [a queda dos preços]. Mas tem muito o que fazer ainda. Os produtos vão baixar mais. Temos que tomar todas as medidas pra baixar os preços dos produtos.”

    Teixeira lembrou que os preços dos alimentos no Brasil subiram, sobretudo, em meio às eleições norte-americanas. “O dólar estava R$ 5,70 e passou para R$ 6,30. Todos os alimentos que estão ancorados no dólar, porque são exportáveis, subiram junto”, explicou o ministro.

    “Esses alimentos que estão ancorados no dólar, à medida que o dólar baixou, estão baixando. Mesmo as carnes estão baixando. O que está muito fora de propósito hoje é o ovo. Estamos fazendo um estudo desses alimentos que estão fora da curva, as carnes e o ovo, o açúcar, o café e a laranja.”

  • Cesta Básica cai de preço em Cuiabá com redução do tomate e carne bovina

    Cesta Básica cai de preço em Cuiabá com redução do tomate e carne bovina

    A cesta básica em Cuiabá registrou uma queda de 0,43% na segunda semana de fevereiro, custando em média R$ 797,91. A redução foi impulsionada pelo barateamento do tomate e da carne bovina, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Apesar da queda semanal, o valor da cesta segue 2,35% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

    Tomate e carne bovina lideram queda de preçostomate

    Após a alta da semana anterior, o tomate caiu 4,70%, sendo comercializado a R$ 6,09/kg. O aumento da oferta do fruto pode ter influenciado essa redução.

    Já a carne bovina teve preços reduzidos devido à melhora na pastagem, favorecida pelas recentes chuvas nas regiões produtoras. Além disso, a inflação desacelerou, saindo de 0,52% em dezembro para 0,16% em janeiro, o que também contribuiu para a redução no custo da carne. No entanto, o IPF-MT alerta para uma possível alta nos preços após o primeiro trimestre de 2025.

    Batata e feijão puxam alta da cesta básica

    Enquanto alguns itens ficaram mais baratos, outros apresentaram alta. A batata subiu 3,74%, chegando a R$ 4,20/kg. Já o feijão aumentou 3,46%, sendo vendido por R$ 6,36/kg.

    As recentes chuvas afetaram a produção da batata, interrompendo um ciclo de quedas consecutivas. No caso do feijão, a oferta não seguiu as expectativas do mercado, o que resultou no aumento do preço.

    Inflação ainda impacta o custo dos alimentos

    Mesmo com a queda pontual, os preços dos alimentos continuam pressionados pela inflação. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou que, apesar da redução da cesta básica nesta semana, mais da metade dos itens apresentaram alta.

    “O impacto da inflação sobre os alimentos ainda é o principal fator que contribui para o alto custo da cesta básica no país.”

    A Fecomércio-MT, junto ao Sistema S do Comércio, segue monitorando os preços e fornecendo análises sobre o comportamento do mercado.

  • Lula diz que ampliação da faixa de isenção do IR é justiça social

    Lula diz que ampliação da faixa de isenção do IR é justiça social

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (6), que a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil é uma questão de justiça social. Segundo ele, o aumento da massa salarial associada a uma redução no preço dos alimentos trarão ganhos e flexibilidade orçamentária à população.

    Em entrevista concedida às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, Lula lembrou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil é uma das propostas da campanha, e que ela foi aprovada pelos eleitores.

    “O que nós queremos [com a ampliação da faixa] é fazer justiça social. Tenho certeza de que o Congresso Nacional aprovará porque todo mundo está preocupado com a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro”, disse o presidente.

    Ele acrescentou que o Ministério da Fazenda e a Receita Federal trabalham com o objetivo de repassar a pessoas com rendimentos mensais superiores a R$ 50 mil os custos desta medida.

    “Estão procurando a compensação junto às pessoas que ganham mais, que são as pessoas mais ricas, porque, no Brasil, quando uma empresa distribui dividendo, o cara que recebe bilhões em dividendo não paga imposto de renda. É assim no mundo inteiro. É assim na Suécia, na Alemanha, na Inglaterra e em qualquer país do mundo”, argumentou.

    Alimentos

    Durante a entrevista, o presidente afirmou que busca, desde os tempos em que trabalhava no chão de fábrica, levar alimentos a um bom preço para a mesa do trabalhador. “Toda vez que a inflação cresce, o [preço do] alimento cresce. E o trabalhador que vive de salário é quem paga o preço”, disse.

    Segundo Lula, o aumento do salário mínimo e da massa salarial do trabalhadores também são promessas de campanha e isso pode ficar ainda melhor se vier acompanhado da redução do preço dos alimentos.

    Ele, no entanto, reafirmou que os atuais índices inflacionários estão melhores do que os registrados no governo anterior. “Basta comparar a inflação desses dois anos do meu governo, de 7,6%, com os dois primeiros anos do Bolsonaro, que foi 27,4%”, citou.

    Lula reafirmou que seu governo está trabalhando para garantir que o preço dos alimentos retornem a um patamar razoável. “Estamos conversando com os empresários e utilizando a competência da Fazenda e dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para encontrarmos uma solução visando reduzir esses preços”.

    Ele disse que a alta dos alimentos se devem a fatores como o aumento do dólar e a “um Banco Central totalmente irresponsável, que deixou uma arapuca que a gente não pôde desmontar de uma hora para outra”. Até porque, segundo ele, “não se pode dar um cavalo de pau em um navio do tamanho do Brasil” porque “em um mar revolto ele pode tombar”.

    Ele afirmou que, com a abertura de 303 novos mercados para os produtos brasileiros – em sua maioria no setor de alimentos – será possível produzir mais e com melhor qualidade, e isso possibilitará o barateamento dos preços.

    “Eu não posso fazer congelamento nem colocar fiscal em fazendas [para ver se há alimentos guardados]. O que estamos fazendo é chamar os empresários para conversarem com todo setor e ver o que podemos fazer para garantir que a cesta básica do povo brasileiro caiba dentro do orçamento”, acrescentou ao lembrar que a alta do dólar, outro fator que influencia preços, já está sendo revertida.