Tag: Preço

  • Preços da soja voltam a subir no mercado interno

    Preços da soja voltam a subir no mercado interno

    Os preços da soja registraram nova alta no mercado doméstico, impulsionados pelo aumento na demanda, especialmente por parte das indústrias esmagadoras, e pela resistência dos produtores em negociar grandes volumes.

    Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento de elevação reflete tanto o remanescente da safra 2023/24 quanto os contratos a termo para a temporada 2024/25.

    Na última quinta-feira (26), o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná atingiu R$ 138,81 por saca de 60 kg, alcançando o maior valor nominal desde dezembro de 2023.

    Além disso, produtores estão atentos às condições climáticas, como as chuvas irregulares no Brasil, que geram incertezas quanto ao cultivo da nova temporada, reforçando a cautela nas negociações.

  • Preço do milho em Mato Grosso registra alta de 7,09% em setembro

    Preço do milho em Mato Grosso registra alta de 7,09% em setembro

    Na semana de 16 a 20 de setembro, o preço do milho disponível em Mato Grosso atingiu uma média de R$ 41,52 por saca, representando um aumento de 7,09% em relação ao mesmo período do mês anterior. O levantamento foi feito pelo IMEA (Insituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) Esse aumento foi sustentado pela demanda aquecida no estado e pela estabilidade do dólar, fatores que mantiveram os preços elevados.

    Além disso, a oferta reduzida de milho na safra 2023/24 em comparação ao ciclo anterior de 2022/23 contribuiu para um incremento ainda mais significativo. Quando comparado à mesma semana do ano passado, o preço do milho disponível teve uma alta de 16,04%, evidenciando os impactos da menor disponibilidade do grão no mercado local.

    O cenário atual reflete a dinâmica entre oferta e demanda em Mato Grosso, com os compradores buscando garantir estoques em um ambiente de preços mais elevados e produção reduzida. A expectativa é de que o mercado continue pressionado nas próximas semanas.

  • Preço do café robusta recua após seis semanas de alta, mas oferta global segue limitada

    Preço do café robusta recua após seis semanas de alta, mas oferta global segue limitada

    Após um período de seis semanas consecutivas de valorização, o preço do café robusta mostrou sinais de enfraquecimento nos últimos dias. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, registrou uma queda de 1,3% ao abrir esta semana com o valor médio de R$ 1.509,99 por saca de 60 kg no Espírito Santo, a principal região produtora da variedade.

    Segundo pesquisadores do Cepea, essa baixa foi motivada por três fatores principais: previsões de chuvas em áreas produtoras cruciais de café no Brasil, tanto para as variedades robusta quanto arábica, a valorização do Real em relação ao dólar, e a realização de lucros nas bolsas internacionais.

    Apesar da recente retração, especialistas ressaltam que o enfraquecimento do preço do robusta pode indicar que a cotação atingiu um “limite” no curto prazo. No entanto, o cenário global continua pressionado por uma oferta limitada, especialmente devido às expectativas de uma colheita menor no Vietnã, o maior exportador de café robusta do mundo.

  • Expectativas de maior oferta mundial de soja interrompe altas, e preços caem

    Expectativas de maior oferta mundial de soja interrompe altas, e preços caem

    O movimento de alta nos preços da soja foi interrompido nos últimos dias, devido às expectativas de maior oferta mundial.

    Dados divulgados pelo USDA na quinta-feira, 12, apontam que a temporada 2024/25 é estimada em volume recorde, de 429,2 milhões de toneladas, 8,73% superior à safra anterior. A produção brasileira, por sua vez, deve passar de 153 milhões de toneladas em 2023/24 para 169 milhões de toneladas na 2024/25.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a entrada da safra 2024/25 no Hemisfério Norte se aproxima, mas, claramente, ainda há de se esperar o cultivo, desenvolvimento e colheita especialmente na América do Sul.

    Ainda conforme pesquisadores do Cepea, há preocupações com o clima seco no Brasil, mas a previsão de chuvas em partes do País para as próximas semanas já está levando produtores a iniciarem o cultivo da nova temporada.

  • Preço do leite ao produtor sobe 1,3% em junho, mas derivados recuam em julho

    Preço do leite ao produtor sobe 1,3% em junho, mas derivados recuam em julho

    O preço do leite captado em junho de 2024 registrou uma alta pelo oitavo mês consecutivo, mas o crescimento foi modesto, com um avanço de apenas 1,3% em termos reais em comparação a maio, segundo levantamento do Cepea. Com isso, a “Média Brasil” do valor pago ao produtor ficou em R$ 2,7524/litro, representando um aumento de 3,25% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do aumento acumulado de 32,1% no valor desde janeiro, a média real do primeiro semestre de 2024 ainda é 14,3% inferior à do mesmo período de 2023, após o ajuste pelo IPCA de junho.

    Em contrapartida, os preços dos derivados lácteos caíram em julho, refletindo uma demanda mais fraca e a dificuldade das indústrias em repassar o aumento da matéria-prima para os canais de distribuição. Segundo pesquisa do Cepea em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), o leite UHT registrou uma desvalorização de 5,68% em comparação a junho, com o preço médio passando para R$ 4,51/litro. A muçarela também sofreu queda, com os preços recuando 2,03%, alcançando R$ 31,42/kg.

    Além disso, as importações brasileiras de lácteos continuaram em alta em julho, com um aumento de 37,43% em relação a junho e 35,27% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As exportações de leite em pó também dispararam, com um crescimento de 97,98% em termos mensais e 58,05% em termos anuais. Esse movimento resultou em um aumento de 35,7% no déficit da balança comercial de lácteos em volume, atingindo aproximadamente 241 milhões de litros em equivalente leite e um saldo negativo de US$ 99 milhões.

    Apesar do aumento nos custos de produção da atividade leiteira, as margens dos pecuaristas permaneceram positivas em julho, graças à elevação das cotações do leite. O Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 0,62% na “Média Brasil” (que abrange as bacias de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS) em relação ao mês anterior, marcando a terceira alta consecutiva. No entanto, na parcial do ano, o COE acumulou uma queda de 0,68%, sinalizando que as margens ainda estão favoráveis para os produtores.

  • Mercado de açúcar cristal branco em São Paulo enfrenta baixa liquidez

    Mercado de açúcar cristal branco em São Paulo enfrenta baixa liquidez

    O mercado spot de açúcar cristal branco em São Paulo registrou baixa liquidez na última semana, de acordo com levantamento realizado pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A comercialização do produto, especialmente do tipo Icumsa 150, mostrou-se limitada, uma vez que as usinas continuam a direcionar boa parte de sua produção para o mercado externo. Apesar disso, a demanda interna não deu sinais de aquecimento, com muitos compradores relatando estoques confortáveis e, portanto, uma menor necessidade de realizar novas aquisições.

    Os dados do Cepea revelam que, entre os dias 29 de julho e 2 de agosto, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal branco, com coloração Icumsa de 130 a 180, ficou em R$ 132,78 por saca de 50 kg. Este valor representa uma ligeira queda de 0,19% em relação à semana anterior, refletindo a estabilidade do mercado em face de uma oferta restrita e de uma demanda interna que não se mostrou robusta o suficiente para influenciar significativamente os preços.

    A baixa liquidez é atribuída à estratégia das usinas em manter uma oferta controlada no mercado interno, priorizando as exportações do tipo Icumsa 150, que possuem maior demanda internacional. Este movimento ocorre em um contexto onde o mercado global apresenta oportunidades mais lucrativas, estimulando as usinas a destinarem parte considerável de sua produção para atender clientes fora do Brasil.

    Exportações em alta: crescimento de 40,7%

    Enquanto o mercado doméstico de açúcar cristal branco experimenta estabilidade, as exportações brasileiras do produto registram um crescimento expressivo. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil embarcou 19,946 milhões de toneladas de açúcar de janeiro a julho deste ano, representando um aumento de 40,7% em relação ao mesmo período de 2023. Este salto nas exportações sublinha a forte demanda internacional pelo açúcar brasileiro, em parte impulsionada por flutuações cambiais que tornam o produto nacional competitivo no exterior.

    Impacto da estratégia de exportação

    A decisão das usinas em direcionar maior volume de açúcar Icumsa 150 para o mercado externo não apenas atende a essa crescente demanda, mas também se beneficia de preços geralmente mais atrativos nos contratos internacionais. Essa estratégia, no entanto, tem um efeito direto sobre o mercado interno, onde a oferta limitada mantém os preços relativamente estáveis, apesar da ausência de pressão por parte dos compradores locais.

    Especialistas do setor apontam que a priorização das exportações pode ser vantajosa para o Brasil em termos de receita e participação de mercado global, mas também sugere que o abastecimento interno precise ser gerenciado cuidadosamente para evitar desequilíbrios que possam impactar os consumidores finais. A alta competitividade do açúcar brasileiro no mercado internacional continua sendo um fator decisivo na orientação das políticas de venda das usinas, moldando assim o comportamento do mercado doméstico.

    Desafios e perspectivas futuras

    Apesar do bom desempenho nas exportações, o mercado interno de açúcar enfrenta desafios que requerem atenção. A estabilidade dos preços e a limitada liquidez podem indicar um mercado pouco dinâmico no curto prazo, a menos que haja mudanças significativas na demanda ou na política de oferta das usinas. Além disso, o cenário internacional pode trazer incertezas, como mudanças nas tarifas de importação por parte de países compradores ou flutuações abruptas nos preços do açúcar em bolsas de commodities.

    A médio e longo prazo, a capacidade do Brasil em sustentar seu crescimento nas exportações de açúcar dependerá não apenas de sua competitividade de preço, mas também de sua capacidade de adaptar-se às exigências de qualidade e sustentabilidade cada vez mais exigidas pelo mercado global. Por outro lado, a manutenção de um equilíbrio entre o mercado interno e externo será crucial para assegurar que os preços domésticos não sejam adversamente afetados pela concentração de esforços no front das exportações.

    O mercado de açúcar cristal branco em São Paulo continua a enfrentar um cenário de baixa liquidez, com a oferta restrita e uma demanda estável que mantém os preços praticamente inalterados. As exportações continuam a ser o principal motor de crescimento para o setor, com números expressivos que reforçam o papel do Brasil como líder mundial na produção e exportação de açúcar. Para os próximos meses, a atenção estará voltada para como as usinas vão equilibrar suas estratégias de vendas entre os mercados interno e externo, num esforço para maximizar os ganhos sem comprometer a estabilidade do mercado local.

  • Preços do milho sobem no mercado brasileiro com valorização internacional e alta do dólar

    Preços do milho sobem no mercado brasileiro com valorização internacional e alta do dólar

    Os preços do milho no Brasil registraram um aumento significativo ao longo da última semana, impulsionados pelas valorizações nos mercados internacionais e pela alta do dólar. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a combinação desses fatores tem levado os produtores a adotarem uma postura mais cautelosa, optando por reter suas vendas na expectativa de que o mercado interno absorva essas novas altas.

    Apesar do ritmo acelerado da colheita, que segue adiantada em relação ao ano anterior, muitos agricultores preferem aguardar condições mais favoráveis para comercializar sua produção. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que até o dia 21 de julho, 79,6% da safra de milho já havia sido colhida, representando um avanço semanal de 5,4 pontos percentuais e uma significativa alta de 31 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado.

    Contudo, nem tudo são boas notícias para os produtores. A Conab também destacou que a produtividade das lavouras foi prejudicada pela seca em algumas regiões, afetando estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. As condições climáticas adversas têm exercido pressão sobre a oferta, contribuindo para a elevação dos preços no mercado doméstico.

    A valorização do dólar frente ao real é outro elemento crucial nesse cenário, tornando o milho brasileiro mais competitivo no mercado internacional e estimulando as exportações. Essa dinâmica reforça a tendência de alta nos preços internos, uma vez que os produtores optam por vender para o mercado externo, onde os retornos financeiros podem ser mais atrativos.

    O atual panorama coloca os agricultores brasileiros em uma posição estratégica, onde o manejo cuidadoso de suas reservas pode resultar em ganhos expressivos. No entanto, eles também enfrentam o desafio de lidar com as incertezas climáticas e econômicas, que podem influenciar as decisões de venda e afetar o equilíbrio entre oferta e demanda.

    Enquanto a colheita continua avançando rapidamente, a expectativa é de que o mercado do milho permaneça aquecido, impulsionado pela combinação de fatores internos e externos que têm sustentado a tendência de alta nos preços. A postura cautelosa dos produtores é, portanto, compreensível, dada a complexidade e volatilidade do cenário atual.

  • Mercado de açúcar cristal branco enfrenta lentidão e preços baixos

    Mercado de açúcar cristal branco enfrenta lentidão e preços baixos

    Na semana passada, o mercado spot de açúcar cristal branco no estado de São Paulo apresentou baixa atividade, com poucos fechamentos para pronta-entrega e preços enfraquecidos. Segundo pesquisadores do Cepea, essa pressão sobre os preços resulta da baixa demanda interna, mesmo com a oferta doméstica restrita, especialmente para o açúcar de melhor qualidade, o Icumsa 150. A venda ao mercado externo tem sido mais atrativa para as usinas.

    Entre os dias 8 e 12 de julho, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal branco, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 132,75 por saca de 50 kg, representando um recuo de 0,37% em relação ao período anterior.

    Apesar dessa baixa demanda e preços mais fracos no mercado interno, a produtividade dos canaviais tem mostrado bons resultados, impulsionando a produção brasileira de açúcar. De acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), no acumulado da safra 2024/25, que vai de 1º de abril a 1º de julho, a região Centro-Sul do Brasil produziu 14,2 milhões de toneladas de açúcar, um avanço de 15,7% em comparação à temporada anterior.

    Essa combinação de alta produção e mercado interno fraco sugere um cenário complexo para os produtores de açúcar, que podem continuar a depender das exportações para sustentar seus negócios.

  • Preços do açúcar cristal branco se mantêm estáveis em São Paulo

    Preços do açúcar cristal branco se mantêm estáveis em São Paulo

    Os preços médios do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo começaram julho sem grandes variações. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a saca de 50 quilos oscilou entre R$ 132 e R$ 133. As usinas têm procurado manter firmes os valores de suas ofertas, sustentadas por uma demanda um pouco mais aquecida.

    Embora as vendas para o varejo tenham se mantido estáveis, os compradores adquiriram novos lotes de açúcar cristal no mercado doméstico. Esta movimentação é motivada pela possibilidade de maiores valorizações, impulsionadas pelas recentes altas internacionais do açúcar demerara e pela variação da taxa de câmbio.

    Além disso, há rumores de uma possível quebra de safra na atual temporada de cana-de-açúcar (2024/25), devido ao clima seco que predomina no estado de São Paulo. Esse fator pode comprometer a oferta do adoçante, contribuindo para a manutenção dos preços elevados.

    Os pesquisadores do Cepea explicam que essa combinação de fatores – demanda aquecida, altas internacionais e clima desfavorável – pode resultar em uma pressão contínua sobre os preços do açúcar cristal branco nos próximos meses.

  • Preço do etanol se mantém em alta pela 4ª semana seguida em SP

    Preço do etanol se mantém em alta pela 4ª semana seguida em SP

    Os preços dos etanóis têm registrado alta nas últimas quatro semanas no mercado spot do estado de São Paulo. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), diversos fatores contribuem para essa elevação. A demanda pelo biocombustível está aquecida, tornando-o competitivo frente à gasolina C. Além disso, as usinas mantêm-se firmes nos valores pedidos em novos fechamentos, contribuindo para a sustentação das cotações.

    Outro fator que influencia os preços é o elevado valor do açúcar no mercado internacional. Com o dólar em alta, há uma tendência das usinas direcionarem um maior volume de cana-de-açúcar para a produção de açúcar em detrimento do etanol, reduzindo a oferta do biocombustível e elevando seus preços.

    Entre 1º e 5 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,5337 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), um aumento de 2,72% em relação ao período anterior. O etanol anidro teve uma alta de 6,32%, com o Indicador a R$ 2,9077 por litro (líquido de PIS/Cofins).

    Apesar dessas altas recentes, os preços atuais ainda estão abaixo dos registrados em anos anteriores. Os Indicadores CEPEA/ESALQ mensais de junho de 2024 para o etanol hidratado e anidro (considerando spot + contratos) foram os menores das últimas três safras para o período, em termos reais (deflacionados pelo IGP-M de junho).

    Essa tendência de alta reflete um equilíbrio delicado entre oferta e demanda, influenciado por fatores econômicos e de mercado tanto a nível nacional quanto internacional.