Tag: Preço

  • Preço do suíno vivo sobe em Mato Grosso com melhora na reposição

    Preço do suíno vivo sobe em Mato Grosso com melhora na reposição

    O preço do suíno vivo pago ao produtor mato-grossense registrou valorização na primeira quinzena de fevereiro de 2025, atingindo média de R$ 7,70 por quilo, um aumento de 3,63% em relação ao mesmo período de janeiro.

    A carcaça suína também apresentou alta, com avanço de 1,24% no mesmo comparativo, chegando a R$ 12,21 por quilo. Esse movimento foi impulsionado, principalmente, pela melhora na reposição entre atacado e varejo, favorecida pela entrada da massa salarial, que aqueceu o consumo.

    O mercado segue atento à demanda interna e às oscilações no custo de produção, fatores que podem influenciar os preços nos próximos meses.

  • Demanda por etanol tem queda, mas preços seguem firmes no mercado paulista

    Demanda por etanol tem queda, mas preços seguem firmes no mercado paulista

    A demanda pelo etanol hidratado no mercado spot de São Paulo esteve em baixa na última semana, refletindo um menor volume de compras por parte das distribuidoras. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o forte volume negociado em janeiro reduziu a necessidade de novas aquisições neste momento, levando as compras a ocorrerem de forma pontual.

    Apesar da menor procura, os preços dos biocombustíveis permaneceram praticamente estáveis, sustentados pela postura firme dos vendedores. Com baixa disponibilidade de produto, os fornecedores mantiveram os valores elevados, evitando quedas significativas nas cotações.

    Entre os dias 10 e 14 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,8541/litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando um avanço de 0,72% em comparação com a semana anterior. Já o etanol anidro registrou uma leve queda de 0,85%, fechando o período em R$ 3,2604/litro, também em valores líquidos de impostos.

    Agentes do setor acreditam que a comercialização do etanol deve voltar a ganhar força na próxima semana, com a aproximação do feriado de Carnaval, período em que tradicionalmente há um aumento na demanda por combustíveis.

     

  • Preço do milho segue em alta enquanto produtores se preocupam com a segunda safra

    Preço do milho segue em alta enquanto produtores se preocupam com a segunda safra

    Os preços do milho continuam em alta na maior parte das regiões monitoradas pelo Cepea, reflexo da dinâmica do mercado neste período de colheita da safra de verão. Apesar da oferta crescente, muitos produtores têm demonstrado cautela, o que mantém a valorização do grão.

    Uma das principais preocupações no setor é a semeadura da segunda safra, que pode ocorrer fora da janela ideal. Esse atraso pode impactar negativamente a produção, reduzindo o potencial produtivo das lavouras e comprometendo a oferta futura. Com isso, muitos agricultores estão focados na colheita atual, sem avançar significativamente no plantio da próxima etapa.

    No lado da demanda, compradores consultados pelo Cepea buscam recompor seus estoques, mas enfrentam preços elevados por parte dos vendedores, que seguem resistentes a negociar a valores mais baixos. Além disso, a disponibilidade de fretes está reduzida, já que a prioridade no transporte segue sendo o escoamento da soja, o que dificulta ainda mais a movimentação do milho no mercado.

    O cenário indica que a valorização do milho pode persistir nas próximas semanas, especialmente se a preocupação com a segunda safra se confirmar. A expectativa do setor é acompanhar o ritmo do plantio e os impactos no mercado ao longo dos próximos meses.

  • Preços do açúcar cristal recuam no mercado paulista mesmo em período de entressafra

    Preços do açúcar cristal recuam no mercado paulista mesmo em período de entressafra

    Apesar da entressafra, os preços médios do açúcar cristal branco seguem em queda no mercado spot de São Paulo. O Indicador CEPEA/ESALQ para o tipo Icumsa 130 a 180 voltou ao patamar registrado no início de outubro de 2024, período em que as usinas paulistas ainda estavam em plena produção.

    Segundo pesquisadores do Cepea, essa desvalorização é impulsionada pela pressão de baixa exercida por compradores. No caso do açúcar tipo Icumsa 150, as usinas conseguem manter os preços relativamente firmes devido à restrição de lotes para pronta-entrega, uma vez que essa qualidade foi amplamente direcionada às exportações ao longo da temporada. Já para o tipo Icumsa 180, verifica-se maior flexibilidade por parte das usinas, que acabam cedendo às ofertas dos compradores.

    A dinâmica do mercado reflete a estratégia das usinas diante das condições de oferta e demanda, equilibrando o abastecimento interno e externo do produto.

  • Preço do quilo do café está mais caro do que um dia trabalhado de quem ganha um salário mínimo

    Preço do quilo do café está mais caro do que um dia trabalhado de quem ganha um salário mínimo

    A conta é simples. R$ 1.518,00, divididos por 26 dias trabalhados (pegando como base uma jornada de 44 horas semanais). O resultado é R$58,38. Isso significa que quem ganha um salário mínimo terá que usar os ganhos referentes a mais de um dia de trabalho para comprar um quilo de café, que atualmente passa dos R$ 70,00 nos supermercados.

    Depois do recorde histórico em 31 de janeiro de 2025, quando a saca de 60 kg do Café Arábica foi cotada a R$ 2.508,00, no último dia 5 de fevereiro, o preço se superou novamente, chegando a R$ 2.617,72. De acordo com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), entre os principais fatores para a alta, está o ciclo de produção bienal, alternando anos de alta e baixa produtividade.

    “Em 2025, estamos em um ano de bienalidade negativa, resultando em uma safra menor. Condições Climáticas Adversas: Secas e temperaturas elevadas nas principais regiões produtoras do Brasil como Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo afetaram a produção, reduzindo a oferta”, explica Leonardo Machado, gerente do Ifag.

    Os problemas climáticos em outros países grandes produtores, como Vietnã e Colômbia, diminuíram a disponibilidade mundial de café, enquanto o consumo continua crescendo especialmente em mercados emergentes da Ásia e da África. A valorização do dólar também impacta no preço. A moeda americana em patamares elevados torna as exportações brasileiras mais competitivas, incentivando produtores a direcionarem sua produção para o mercado externo.

    Embora Goiás ainda represente uma parcela modesta da produção nacional, estão sendo feitos investimentos significativos em tecnologias de manejo e práticas sustentáveis para ampliar a participação na cafeicultura brasileira. Na safra de 2024, o estado registrou um aumento de 30,6% na produção de Café Arábica (grãos de alta qualidade), alcançando 263,5 mil sacas.

    Sobre a redução dos preços, ainda não é possível falar em baixa de preços para o consumidor. “Os produtores enfrentam aumento nos custos de insumos e logística, pressionando as margens de lucro. Os preços podem continuar elevados nos próximos meses, especialmente se as condições climáticas adversas persistirem e a oferta não se normalizar. A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção total de 51,8 milhões de sacas, representando uma redução de 4,4% em relação a safra anterior”, destaca, Leonardo Machado.

  • Oferta elevada pressiona preços da mandioca, que acumulam queda de 14,1% no ano

    Oferta elevada pressiona preços da mandioca, que acumulam queda de 14,1% no ano

    Apesar das chuvas registradas em algumas regiões produtoras, a oferta de mandioca seguiu elevada na última semana, pressionando os preços para baixo. Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que muitos produtores intensificaram as vendas para se capitalizar ou liberar áreas de cultivo, ampliando a disponibilidade da raiz no mercado.

    Embora a demanda pela matéria-prima tenha crescido, esse aumento foi mais moderado em comparação à oferta, o que contribuiu para a continuidade da desvalorização. Na última semana, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 600,70, o equivalente a R$ 1,0447 por grama de amido, representando uma queda de 3,3% em relação à semana anterior.

    No acumulado do ano, a mandioca já registra uma desvalorização de 14,1%, reflexo do maior volume de produto disponível no mercado e da demanda que, apesar de crescente, não tem acompanhado o ritmo da oferta. Diante desse cenário, agentes do setor seguem monitorando as movimentações do mercado, avaliando os impactos do clima e das decisões de plantio na formação dos preços ao longo dos próximos meses.

  • Preço do milho recua no Brasil influenciado pelo mercado internacional

    Preço do milho recua no Brasil influenciado pelo mercado internacional

    A cotação do milho apresentou retração na última semana de janeiro, refletindo a instabilidade do mercado internacional. Segundo a Bolsa Brasileira (B3), o preço médio semanal do contrato corrente entre os dias 27 e 31 de janeiro fechou em R$ 76,66 por saca, o que representa uma queda de 1,61% em relação à semana anterior.

    O principal fator para esse movimento foi a incerteza no mercado de Chicago, que segue atento à política comercial dos Estados Unidos. Essa volatilidade impactou os preços do milho no Brasil, que também sentiram os efeitos da menor demanda interna.

    Preço do milho em Mato Grosso também apresenta queda

    Em Mato Grosso, principal estado produtor do grão, o indicador do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou uma desvalorização de 0,50% no período, com a saca do milho fechando a R$ 54,07 na última semana de janeiro.

    Mesmo com a comercialização da safra 2023/24 mais avançada do que no mesmo período do ano passado e com oferta reduzida em comparação à safra 2022/23, a demanda pelo milho mato-grossense demonstrou sinais de enfraquecimento. Essa menor procura, somada à desvalorização dos contratos na Bolsa de Chicago (CME Group), pressionou as cotações semanais do grão no estado.

    O cenário reforça a importância do acompanhamento dos fatores externos e da demanda interna para as decisões dos produtores brasileiros, que seguem atentos às oscilações do mercado global.

  • Preço do suíno recua em janeiro, mas mantém alta em relação ao ano anterior

    Preço do suíno recua em janeiro, mas mantém alta em relação ao ano anterior

    O preço do suíno pago ao produtor em janeiro de 2025 registrou queda de 16,17% em relação a dezembro de 2024, fechando a média do mês em R$ 7,39/kg. Apesar da retração mensal, o valor ainda se manteve 25,46% acima do observado no mesmo período do ano passado, evidenciando a valorização da proteína suína ao longo dos últimos 12 meses.

    A carcaça suína também sofreu desvalorização no comparativo mensal, com preço médio de R$ 11,89/kg, redução de 13,80% frente a dezembro de 2024. Esse cenário foi influenciado pelo enfraquecimento das vendas, atribuído ao menor poder de compra da população devido às despesas típicas do início de ano, como impostos e material escolar, além da queda no consumo provocada pelo recesso escolar.

    Outro fator que pressionou os preços foi a elevada oferta de suínos no estado, o que aumentou a disponibilidade do produto no mercado e intensificou a concorrência entre os vendedores. O setor segue monitorando a demanda e os impactos da retomada do consumo ao longo de fevereiro, especialmente com a proximidade do período de festas e o reajuste do poder aquisitivo dos consumidores.

  • Demanda aquecida impulsiona preços do etanol com expectativa de aumento do ICMS a partir de 1/2

    Demanda aquecida impulsiona preços do etanol com expectativa de aumento do ICMS a partir de 1/2

    Os preços do etanol no estado de São Paulo encerram o primeiro mês da entressafra da cana-de-açúcar em alta, refletindo a combinação de uma demanda aquecida e a postura firme dos vendedores, segundo pesquisadores do Cepea. A expectativa em torno do aumento do ICMS sobre a gasolina C, previsto para 1º de fevereiro, tem motivado distribuidoras a anteciparem as compras, especialmente do etanol hidratado.

    De 20 a 24 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado registrou valorização de 0,86%, fechando a R$ 2,8141 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins). Já o etanol anidro teve uma alta ainda mais expressiva, de 2,28%, alcançando R$ 3,2074 por litro (líquido de impostos).

    Esse movimento reflete as expectativas positivas de mercado em relação ao aumento da competitividade do etanol hidratado frente à gasolina no curto prazo. Além disso, a estratégia dos produtores de reter parte dos estoques à espera de melhores preços reforça a firmeza das cotações. A tendência é que a procura continue alta nas próximas semanas, com ajustes nos valores acompanhando a dinâmica do setor.

  • Preço de importação da borracha natural registrou aumento em dezembro

    Preço de importação da borracha natural registrou aumento em dezembro

    O preço referência para importação da borracha natural fechou dezembro em R$ 17,60/quilo, um aumento de 10,07% em relação a novembro.

    Foi o que mostrou o índice da borracha natural da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de São Paulo (IEA-SP).

    Desde 2020, CNA e IEA-SP analisam mensalmente o preço de referência nas importações de borracha natural.

    A alta, segundo a análise, está diretamente ligada ao encarecimento de diversos componentes da cadeia de importação.

    As cotações dos contratos futuros da borracha subiram 4,24%, na Bolsa de Cingapura, enquanto o valor médio do dólar apresentou alta de 4,99%, sendo cotado a R$ 6,10.

    O transporte internacional também impactou significativamente o custo final. O frete registrou um aumento de 18,19%, e o seguro internacional subiu 9,44%.