Tag: Preço

  • Preço do arroz recua no Rio Grande do Sul em meio a baixa liquidez

    Preço do arroz recua no Rio Grande do Sul em meio a baixa liquidez

    O mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul segue com baixa liquidez, de acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Apesar de um leve aumento nos volumes beneficiados na última semana, unidades de beneficiamento relataram quedas expressivas nos preços do fardo, pressionadas pelo aumento da oferta.

    A necessidade de capitalização para cobrir os custos da colheita levou produtores a intensificarem as vendas, o que impactou diretamente as cotações da matéria-prima. A desvalorização foi ainda mais intensa nas negociações “a retirar”, devido ao encarecimento do frete após o recente aumento do diesel.

    No balanço da primeira quinzena de março, o Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% grãos inteiros, com pagamento à vista) registrou uma queda acumulada de 7,2%, fechando a R$ 83,42 por saca de 50 kg no dia 14, o menor patamar desde julho de 2023.

  • Preço do algodão segue em alta no mercado nacional, aponta Cepea

    Preço do algodão segue em alta no mercado nacional, aponta Cepea

    O preço do algodão em pluma continua em alta no mercado spot nacional, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    De acordo com os pesquisadores, essa valorização é impulsionada tanto pelo cenário externo quanto pela maior disposição dos compradores brasileiros em pagar valores mais elevados por lotes que atendam a características específicas ou apresentem qualidade superior.

    Ainda conforme o Cepea, os produtores seguem focados no cumprimento de contratos já firmados para a venda da pluma, enquanto utilizam a comercialização da soja para garantir fluxo de caixa.

    Esse cenário faz com que muitos cotonicultores mantenham uma postura firme nas ofertas referentes à safra 2023/24 e demonstrem interesse crescente na comercialização antecipada da pluma das próximas safras (2024/25 e 2025/26), tanto para o mercado interno quanto para exportação.

  • Açúcar em baixa: mesmo com oferta reduzida, preços caem no mercado paulista

    Açúcar em baixa: mesmo com oferta reduzida, preços caem no mercado paulista

    Os preços do açúcar cristal branco recuaram no mercado spot de São Paulo na última semana, contrariando a lógica de entressafra, período em que a oferta geralmente é menor. Segundo levantamento do Cepea, entre os dias 10 e 14 de março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ ficou em R$ 140,58 por saca de 50 kg, uma queda de 0,6% em relação à semana anterior.

    Pesquisadores do Cepea apontam que a baixa demanda tem sido um fator determinante para a desvalorização. Muitos compradores estão evitando grandes volumes e preferem negociar apenas quando os preços se tornam mais atrativos. Esse cenário tem levado algumas usinas a reduzirem seus valores, especialmente para lotes do açúcar com cor Icumsa de até 180, o tipo mais comercializado.

    A retração dos preços mesmo no final da entressafra indica um mercado desaquecido, o que pode influenciar a estratégia das usinas nos próximos meses. Resta saber se a retomada da moagem da nova safra trará mudanças significativas nesse cenário.

  • Etanol em queda: preços recuam com baixa demanda e oferta elevada

    Etanol em queda: preços recuam com baixa demanda e oferta elevada

    A cotação do etanol segue em trajetória de queda no mercado paulista, pressionada pela combinação de baixa demanda e maior oferta. Segundo levantamento do Cepea, as negociações permaneceram praticamente estagnadas na última semana, com algumas usinas reduzindo os preços para atrair compradores.

    Entre os dias 10 e 14 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado recuou 0,57% em relação ao período anterior, fechando em R$ 2,8245 por litro, já descontados ICMS e PIS/Cofins. O etanol anidro também registrou leve desvalorização de 0,13%, com o Indicador apontando R$ 3,2449 por litro, líquido de impostos.

    A retração nos preços reflete a dinâmica do mercado, onde o aumento da oferta e a demanda enfraquecida contribuem para o cenário de desvalorização. A expectativa agora se volta para os próximos movimentos das usinas e distribuidoras diante desse panorama de queda.

  • Sem sustentação, média do preço da mandioca volta a cair

    Sem sustentação, média do preço da mandioca volta a cair

    O clima seco pouco afetou o ritmo de colheita de mandioca na última semana, e, ainda visando se capitalizar, produtores avançaram com a comercialização, elevando a oferta de matéria-prima.

    Com a demanda arrefecida principalmente pela fécula, os preços caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

    Entre 10 e 14 de março, o valor médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 557,77 (R$ 0,9700/grama de amido), queda de 0,8% em relação ao da semana anterior. A média parcial deste mês está 3,3% menor que a de fevereiro.

  • Queda nos preços do boi reflete disputa entre frigoríficos e pecuaristas

    Queda nos preços do boi reflete disputa entre frigoríficos e pecuaristas

    Os preços do boi gordo continuam em queda, refletindo a disputa entre frigoríficos e pecuaristas, conforme apontam os levantamentos do Cepea. Com maior disponibilidade de fêmeas para abate, especialmente vacas, e pressão para reduzir o valor da carne no mercado, os frigoríficos têm buscado diariamente ajustar as cotações para baixo.

    Na parcial de fevereiro, até o dia 25, o Indicador CEPEA/ESALQ registrou uma desvalorização de 3,81%, encerrando a terça-feira cotado a R$ 321,10. No atacado da Grande São Paulo, principal referência de consumo no país, a carcaça casada bovina também acumula queda de 2,9% no mês, sendo negociada a R$ 21,79 por quilo à vista.

    A pressão sobre os preços reflete a dinâmica entre oferta e demanda no setor, com frigoríficos buscando reduzir custos diante da maior disponibilidade de animais para abate. Enquanto isso, pecuaristas seguem atentos ao impacto dessas oscilações na rentabilidade da atividade.

  • Indicador do milho avança mais de 13% na parcial deste mês

    Indicador do milho avança mais de 13% na parcial deste mês

    Os preços do milho na região de Campinas (SP), representados pelo Indicador ESALQ/BM&FBovespa, vêm registrando avanços expressivos em fevereiro, conforme mostram dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

    Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da baixa disponibilidade doméstica por conta dos menores estoques de passagem, do atraso na colheita das lavouras de primeira safra e do maior interesse comprador por novos lotes em um ambiente em que vendedores estão afastados do spot.

    Segundo a Conab, a relação estoque sobre o consumo interno de milho estava em 2,5% no final do de janeiro, patamar nunca antes registrado no Brasil. Até então, a menor relação havia sido registada em janeiro de 2012, quando os estoques eram equivalentes a 4,1% do consumo anual.

    Em termos de colheita da primeira safra, na média nacional, os dados da Conab apontam que 20,9% das lavouras haviam sido colhidas até 23 de fevereiro, contra 24,9% no mesmo período de 2024. Já para o estado de São Paulo, os dados apontam expressivo atraso. Até o último final de semana, apenas 6% das lavouras paulistas haviam sido colhidas, contra 20% em 2024, segundo a Conab.

    Nesse ambiente, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu significativos 13,1% na parcial de fevereiro (até o dia 24), fechando a R$ 84,85/saca de 60 kg nessa segunda-feira, 24 – o maior patamar nominal desde março de 2023. Na parcial do ano (até dia 24 de fevereiro), o Indicador acumula forte avanço de 16,7%. Vale destacar que, especificamente nos últimos seis dias úteis (entre 14 e 24 de fevereiro), o Indicador teve forte acréscimo de 6,2%.

    Essa movimentação recente foi refletida nos preços relatados por agentes colaboradores do Cepea, os quais participam da amostra diária envolvendo os 162 municípios que compõem a microrregião de Campinas na estrutura do Indicador. São considerados preços do produto de dentro do estado de São Paulo, com diferimento de ICMS, e de fora do estado, já descontado o custo do ICMS.

    Na semana passada, enquanto parte dos agentes operava com preços relativamente estáveis, outros já entendiam que o mercado estava “mais firme” e, então, restringiram suas ofertas de venda ou buscaram antecipar parcialmente suas compras. A dispersão dos dados é refletida pelo Coeficiente de Variação (CV).

    Conforme a metodologia do Indicador, a cada dia o CV precisa ficar igual ou inferior ao CV médio dos últimos 20 dias úteis, acrescido de 25% (chamado de CV crítico). A exceção é quando a variação monetária do Indicador supera o desvio-padrão do dia anterior.

    No dia 13 de fevereiro, por exemplo, o CV da amostra inicial estava em 4%, com um CV crítico de 3,9%. No dia 14, o CV passou para 4,3% e, no dia 17, voltou para a casa dos 4%. Nesses três dias, havia na amostra inicial dados fora do intervalo de dois desvios-padrões (primeiro critério para ajuste da amostra), o que contribuiu para que o CV se ajustasse ao nível crítico após tratamento estatístico.

    Porém, entre 18 e 24 de fevereiro, a dispersão dos dados se ampliou, ao ponto de todas as informações estarem no intervalo inferior a dois desvios-padrões – nessa segunda-feira, 24, o CV foi de 6,02%. Nesses dias, como o CV estava superior ao nível crítico, a amostra precisou ser ajustada, retirando-se os preços mais distantes da média.

    Na amostra do dia 18 de fevereiro, especificamente, os dados mais distantes em relação à média foram os valores máximos, o que influenciou para a variação negativa do Indicador em relação ao dia anterior. Nos demais dias, mais agentes passaram a relatar preços maiores em relação ao dia anterior, fazendo com que os valores mínimos ficassem mais distantes da média. Ao ajustar a amostra pelo CV, as variações do Indicador foram expressivas.

    Todo o processo de cálculo do Indicador é estatístico, sem a interferência de “sensibilidades” humanas. O uso de desvio-padrão e do CV é essencial para manter um processo alinhado com o padrão de preços do mercado. A amostra é composta por dezenas de agentes colaboradores, que chegam a relatar mais de uma centena de preços diariamente. A metodologia sempre esteve pública nas homepages do Cepea e da B3, com as quais são realizadas auditorias periódicas por parte da Bolsa.

    Destaca-se, por fim, que a Equipe do Cepea, em conjunto com a B3, está sempre em busca contínua de melhorias. O Cepea e a B3 já apresentaram a agentes propostas de ajustes metodológicos, para os quais o Cepea simulou 10 meses e comparou os resultados com o modelo atual. Esse ajuste metodológico, que foi considerado satisfatório por agentes de mercado, levará à implementação de critério de elegibilidade de dados do agente colaborador, relativos à frequência diária de participação na amostra inicial, assim como critério de concentração de dados do agente colaborador, referentes à quantidade diária de dados na amostra inicial. O Cepea aguarda a tramitação junto à B3 e aos órgãos reguladores para sua efetiva implementação.

  • Preço do arroz em casca registra queda e atinge menor valor desde agosto de 2023

    Preço do arroz em casca registra queda e atinge menor valor desde agosto de 2023

    Os preços do arroz em casca continuam em queda, pressionados pela proximidade da colheita da nova safra, pela necessidade de liquidação de estoques e pela retração dos compradores no mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, a semana passada registrou as baixas mais intensas do ano.

    O Indicador CEPEA/IRGA-RS iniciou esta semana com média de R$ 91,93 por saca de 50 kg, atingindo o menor valor nominal desde agosto de 2023. Na parcial de fevereiro, até o dia 24, a desvalorização acumulada já chega a 8,6%.

    No geral, agentes do setor seguem analisando o impacto da maior oferta sobre os preços e a dinâmica do mercado com a chegada do arroz da nova safra.

  • Preço do café arábica recua 5,7% após altas em fevereiro

    Preço do café arábica recua 5,7% após altas em fevereiro

    Após um início de fevereiro marcado por fortes valorizações, os preços do café arábica registram queda nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, iniciou a semana com média de R$ 2.545,30 por saca de 60 kg, recuando 5,7% em relação à segunda-feira anterior, dia 17.

    Pesquisadores do Cepea explicam que o movimento de baixa foi impulsionado pela queda nos preços internacionais, influenciada por realizações de lucros e ajustes técnicos após as expressivas altas registradas na Bolsa de Nova York (ICE Futures) nas primeiras semanas do mês.

    Apesar da desvalorização, o mercado segue atento à oferta limitada da safra 2024/25 no Brasil e às ondas de calor que atingem importantes regiões produtoras, fatores que podem impactar o desenvolvimento da nova temporada 2025/26. Produtores, especialmente no Espírito Santo, demonstram preocupação com os possíveis efeitos do clima na produção futura.

  • Preço do milho sobe com menor oferta e maior demanda no mercado nacional

    Preço do milho sobe com menor oferta e maior demanda no mercado nacional

    Os preços do milho tiveram altas mais expressivas na última semana na maioria das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A valorização do cereal tem sido impulsionada pela menor disponibilidade no mercado spot e pelo aumento no interesse de compradores. Pesquisadores do Cepea apontam que, diante da demanda aquecida e da tendência de alta, produtores estão retraídos, aguardando novas valorizações antes de negociar seus estoques.

    Por outro lado, consumidores encontram dificuldades para recompor seus estoques, enfrentando preços elevados neste período. Enquanto isso, no campo, a colheita da safra de verão avança de forma acelerada, beneficiada pelo clima quente e seco nas principais regiões produtoras.

    De acordo com dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no dia 16 de fevereiro, 21,1% da área cultivada com milho verão já foi colhida, um avanço semanal de 7,8 pontos percentuais. O índice é semelhante ao registrado no mesmo período de 2023, quando a colheita alcançava 21,4% da área total.