Tag: Preço

  • Encerramento da safra 2024/25 pressiona cotações do açúcar cristal

    Encerramento da safra 2024/25 pressiona cotações do açúcar cristal

    A safra 2024/25 de açúcar foi oficialmente encerrada em 31 de março, registrando oscilações nas cotações do açúcar cristal no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea, na última semana do mês, algumas usinas do estado de São Paulo flexibilizaram seus preços, reduzindo os valores do tipo Icumsa 180 para estimular as negociações, enquanto mantiveram uma postura mais firme em relação ao tipo Icumsa 150. Com isso, as médias praticadas no spot paulista oscilaram entre R$ 137,00 e R$ 139,00 por saca de 50 kg.

    No balanço da temporada 2024/25 (de abril de 2024 a março de 2025), o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, registrou média de R$ 152,06 por saca de 50 kg, valor que representa uma queda de 4,73% em relação ao ciclo anterior, cuja média foi de R$ 159,62 por saca no período de abril de 2023 a março de 2024. Os valores foram ajustados para termos reais, considerando o deflacionamento pelo IGP-DI.

    A pressão sobre os preços observada no final da safra reflete, em parte, a expectativa do mercado em relação às projeções para a próxima temporada. Com estoques abastecidos e ajustes na demanda, o setor sucroenergético segue atento aos movimentos do mercado internacional e às condições climáticas que podem influenciar o início da nova safra.

  • Indicador do arroz recua 14% em março

    Indicador do arroz recua 14% em março

    Em março, o Indicador CEPEA/IRGA-RS do arroz em casca (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) acumulou forte baixa de 14%, encerrando o mês a R$ 77,30/saca de 50 kg e voltando aos patamares nominais registrados em outubro/22.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da expectativa de maior oferta e do ritmo mais acelerado da colheita nesta temporada.

    Além disso, o recuo nas cotações internacionais, divulgados pela FAO, e os níveis de preços das importações reforçam as quedas domésticas.

    Ainda conforme o Centro de Pesquisas, vendedores seguem retraídos, na expectativa de que os atuais patamares favoreçam a exportação, visando enxugar excedentes e dar sustentação aos valores internos.

    Enquanto fazem caixa com vendas de outros grãos, já sinalizam possível redução de área para a próxima temporada. As unidades de beneficiamento, por sua vez, seguem indicando dificuldades na comercialização e na manutenção dos preços do arroz beneficiado junto aos grandes centros consumidores, também alegando margens apertadas.

    De modo geral, compradores consultados pelo Cepea não demonstraram grande interesse em negociar e estão recebendo principalmente arroz a depósito.

  • Preço do algodão em pluma atinge maior patamar nominal em dois anos

    Preço do algodão em pluma atinge maior patamar nominal em dois anos

    O preço médio do algodão em pluma registrou, em março, o maior patamar nominal dos últimos dois anos. De acordo com pesquisadores do Cepea, essa valorização foi impulsionada pela postura firme dos vendedores durante o período de entressafra. A retenção do produto pelos produtores reflete a expectativa positiva em relação ao mercado internacional, especialmente com a valorização dos contratos da Bolsa de Nova York (ICE Futures) e a alta do Índice Cotlook A, que mede os preços da pluma posta no Extremo Oriente.

    Outro fator que contribuiu para esse cenário foi a capitalização dos produtores por meio da entrega de contratos a termo e da comercialização da soja da nova safra. Esse fluxo de recursos permitiu que muitos agentes segurassem suas vendas no mercado spot, aguardando melhores condições de negociação. Entretanto, apesar da alta nos preços, o fechamento de negócios foi limitado pela dificuldade de consenso entre compradores e vendedores, seja em relação aos valores praticados ou à qualidade dos lotes disponíveis no mercado nacional.

    Na média de março, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em oito dias, foi de R$ 4,2148 por libra-peso, representando um avanço de 1,71% em relação a fevereiro. Apesar desse crescimento mensal, o valor ainda se mantém 8,32% abaixo do registrado em março de 2024, quando ajustado pela inflação (deflacionamento pelo IGP-DI de fevereiro de 2025). A movimentação do mercado segue sendo acompanhada com atenção, especialmente diante das projeções para a nova safra e dos desdobramentos no cenário internacional que podem influenciar a formação dos preços nos próximos meses.

  • Indústrias competem pelo leite, e preço ao produtor avança 3,3% em fevereiro

    Indústrias competem pelo leite, e preço ao produtor avança 3,3% em fevereiro

    Pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em fevereiro fechou a R$ 2,7734/litro (“Média Brasil”), altas de 3,3% em relação ao mês anterior e de 18,1% frente a fevereiro/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de fevereiro). Este é o segundo mês consecutivo de valorização do leite cru, motivada pela maior competição das indústrias pela matéria-prima.

    O aumento da concorrência pela compra do leite cru, por sua vez, se explicou pela diminuição da oferta no campo naquele mês, sobretudo em decorrência do clima adverso em várias bacias leiteiras (seca e calor intenso). De janeiro para fevereiro, o Índice de Captação de Leite (ICAP-L) registrou queda de 4,6%, puxado por recuo médio de 6% nos estados do Sul, de 9% em Goiás e de 4% em São Paulo. Em Minas Gerais, a diminuição foi de 1,3% e na Bahia, de 0,3%.

    Ao mesmo tempo, agentes consultados pelo Cepea relataram que a demanda por lácteos na ponta final da cadeia se aqueceu em fevereiro, o que, somado ao aumento do preço da matéria-prima, elevou as médias do leite UHT e do queijo muçarela no atacado paulista.

    Vale reforçar que, mesmo com a limitação de oferta no campo, as exportações de lácteos cresceram quase 27% de janeiro para fevereiro, totalizando 6,2 milhões de litros em equivalente leite. Por outro lado, as importações seguiram em alta, com incremento mensal de 3,76%, chegando a 216,2 milhões de litros em equivalente leite.

    O crescimento consistente das importações eleva a preocupação dos agentes de mercado em relação à possibilidade de fazer o repasse da valorização da matéria-prima para o preço dos derivados. De fato, agentes de mercado consultados pelo Cepea relataram que, depois das altas impostas nos valores dos derivados em fevereiro, houve maior dificuldade nas negociações com canais de distribuição em março. Além da pressão de baixa oriunda dos preços dos lácteos estrangeiros (que são mais competitivos que os nacionais), o consumo de lácteos segue sensibilizado pela subida das cotações nas prateleiras, limitando a remuneração das indústrias de laticínios.

    Ao mesmo tempo, existe expectativa positiva para a recuperação da produção de leite no curto prazo. Apesar do avanço da entressafra, as condições climáticas foram mais favoráveis em março e a melhor rentabilidade do produtor comparada a anos anteriores (que se reverteram em investimentos na atividade) reforçam a perspectiva de crescimento da oferta nos próximos meses, sobretudo em bacias leiteiras mais intensificadas. Se esse cenário se concretizar, o movimento de valorização do leite ao produtor pode perder força nos próximos meses.

  • Queda no preço do feijão preto reflete alta oferta e proximidade da segunda safra

    Queda no preço do feijão preto reflete alta oferta e proximidade da segunda safra

    O mercado do feijão preto encerrou a última semana em queda, refletindo o aumento da oferta proveniente da primeira safra e a proximidade da colheita da segunda. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a abundância do produto no mercado tem exercido forte pressão sobre os preços, com destaque para as baixas mais expressivas registradas no Paraná, estado que concentra uma parcela significativa da produção nacional.

    O atual cenário reflete um comportamento típico do mercado em períodos de transição entre safras. Com a primeira safra já colhida e disponível, a entrada iminente da nova produção gera um efeito psicológico sobre os compradores, que aguardam um possível recuo ainda maior nos preços antes de realizar novas aquisições. Além disso, as negociações seguem em ritmo lento, uma vez que muitos produtores com maior capacidade de armazenagem optam por segurar seus estoques, esperando por melhores condições de mercado.

    Outro fator que contribui para a retração nas cotações é o comportamento da demanda. Apesar do feijão preto ser um item essencial na alimentação dos brasileiros, a procura não tem sido suficiente para absorver o volume ofertado no momento, o que mantém o cenário de pressão sobre os preços. A tendência para as próximas semanas dependerá do avanço da colheita da segunda safra e do ritmo de escoamento do produto no mercado interno.

    A expectativa dos analistas é de que, caso a demanda não apresente um aquecimento significativo, os preços possam continuar pressionados. No entanto, fatores como a qualidade do feijão colhido e possíveis problemas climáticos que afetem a produtividade da segunda safra podem influenciar mudanças no cenário, tornando o mercado mais volátil no curto prazo.

  • Concorrência com nanica pressiona cotações da banana prata

    Concorrência com nanica pressiona cotações da banana prata

    Os preços da banana prata caíram na Ceagesp na última semana, conforme apontam levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea.

    A prata litoral de primeira qualidade foi comercializada a R$ 66,00/cx de 20 kg no entreposto, recuo de 9% frente à semana anterior. A prata anã, também chamada de janaúba, foi vendida por R$ 98,00/cx de 20 kg, queda de 4%.

    Segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea, a oferta da variedade ainda é controlada, visto a entressafra no Semiárido, onde se encontram as principais regiões produtoras.

    Porém, os preços caíram devido ao período de fim de mês e à concorrência com a nanica. Na semana passada, a média da nanica esteve 28% inferior à da prata litoral e 49% à da prata anã, elevando a procura pela nanica, conforme explicam pesquisadores do Hortifrúti/Cepea.

  • Informativo Agropecuário de Rondônia: Saca de café aumentou 74% em 2024

    Informativo Agropecuário de Rondônia: Saca de café aumentou 74% em 2024

    A saca de 60 quilos de café beneficiado, que em 2023 foi negociada, na média do ano, a R$ 628,35 em Rondônia, em valores deflacionados pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas (IGP-DI/FGV), alcançou R$ 1.096,78 em 2024, conforme dados consolidados da pesquisa semanal de preços da Emater-RO. A alta expressiva desse grão deve-se a alguns fatores, tais como: redução da produção mundial devido a condições climáticas desfavoráveis; aumento do consumo; estoques mundiais reduzidos; aumento dos custos de produção; e baixa taxa de câmbio.

    No que diz respeito à produção de grãos no país na safra 2024/2025, estima-se que sejam produzidas 328,3 milhões de toneladas, com destaque para a soja, que deve responder por 51% desse total.

    A estimativa para Rondônia é que sejam colhidas 4,6 milhões de toneladas nesta safra, produção 10,4% maior do que a obtida na safra anterior, com expansão de 8,2% da área plantada, de pouco mais de 1,1 milhão de hectares.

    Informativo Agropecuário de Rondônia

    Essas e outras informações sobre a produção agropecuária, com foco no estado de Rondônia, estão disponíveis na 16ª edição do Informativo Agropecuário de Rondônia, editado pelos profissionais da Embrapa Rondônia. O documento traz dados sobre a estimativa da safra de grãos no estado, divulgados pela Conab no 6º levantamento da safra de grãos 2024/2025, em março deste ano, bem como informações sobre a produção de outros produtos agropecuários, tais como café, mandioca, banana, peixes, carne e leite.

    O material reúne informações coletadas em diversas fontes de dados oficiais,  que permitem o acesso aos dados de maneira agregada e suas respectivas análises. Além disso, as fontes consultadas também estão disponíveis no documento para quem desejar se aprofundar no assunto.

    Os dados apresentados foram obtidos de fontes secundárias, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Emater-RO, entre outros.

    Soja desponta na produção de grãos

    Com relação à produção de grãos a soja continua sendo a principal cultura agrícola do estado, com área plantada de 686,9 mil hectares e produção estimada de 2,4 milhões de toneladas, 7,1% maior do que a colhida na safra 2023/2024.

    A redução da área plantada com arroz, que recuou de 41,2 mil hectares na safra 2023/2024 para 35 mil hectares na safra atual, redundou na diminuição de 12% da produção, de 138,5 mil para 121,9 mil toneladas, embora a produtividade tenha tido pequeno aumento de 3,6%.

    A produção de milho, considerando duas safras, deve ser de quase 2 milhões de toneladas, favorecida por melhores condições climáticas na comparação com a safra anterior.

    Calixto Rosa Neto, membro da equipe de elaboração do Informativo, chama a atenção para o crescimento significativo da área plantada com soja no estado, que vem se expandindo para outras regiões, principalmente no município de Porto Velho. ”Nos últimos 20 anos o crescimento médio anual dessa oleaginosa, em termos de área cultivada, foi de 10,2%. Caso esse crescimento médio se mantenha, na safra 2029/2030 o estado ultrapassará um milhão de hectares plantados com soja”, afirma.

    Café e outros produtos

    A produção de café deve alcançar 172,6 mil toneladas (cerca de 2,9 milhões de sacas de 60 kg) na safra 2025, 1,4% superior à da safra 2024, com produtividade média de 3.346 kg/ha (55,8 sacas). A área plantada com a cultura também deverá crescer de 48,2 mil hectares para 51,6 mil. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agropecuária, do IBGE.

    O Informativo aborda também a produção de mandioca, que na safra 2025 deverá ser 12,2% menor do que a da safra 2024. A estimativa é que sejam produzidas, nesta safra, 317 mil toneladas dessa raiz tuberosa, em uma área plantada de 15,3 mil hectares, com produtividade média de 20,8 mil kg por hectare.

    Com relação à banana, a área a ser colhida na safra 2025 está estimada em 7 mil hectares, 2,5% menor do que a da safra 2024. A produção está estimada em cerca de 86 mil toneladas, com produtividade média de 12,2 mil kg por hectare, 8% maior do que a da safra 2024.

    No que diz respeito à produção pecuária, dados da Pesquisa Trimestral de Abates, do IBGE, indicam que em 2024 foram abatidos 3,2 milhões de bovinos, com peso de carcaça de 805,5 mil toneladas, 12,2% e 10,9% maior do que os valores obtidos em 2023, respectivamente.

    A produção de leite em 2024 foi de 541,2 milhões litros, 4,1% menor do que a obtida em 2023, conforme dados da Pesquisa Trimestral do Leite, do IBGE.  Esses dados referem-se ao leite cru, resfriado ou não, adquirido por 66 indústrias de laticínios do estado, sendo 16 de inspeção federal, 17 estadual e 33 municipal.

    O Valor Bruto da Produção Agropecuária de Rondônia em 2025, calculado pela equipe do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologia da Embrapa Rondônia (SPAT), está estimado em R$ 30,5 bilhões, com destaque para bovinos, café, soja, milho e leite que, juntos, devem responder por 89,7% do valor total, com destaque para o valor dos bovinos, que deve representar 48,1% do VBP rondoniense neste ano.

    As exportações de carne bovina in natura, soja e milho de Rondônia, em 2024, geraram juntas receitas de US$ 2,2 bilhões, com destaque para a carne, cujo valor exportado ultrapassou US$ 1 bilhão.

  • Preço da vaca gorda inicia recuperação em março após trimestre de desvalorização

    Preço da vaca gorda inicia recuperação em março após trimestre de desvalorização

    Depois de enfrentar um início de ano marcado pela forte pressão de oferta e atingir a maior taxa de abate de fêmeas para o mês de janeiro na série histórica, o mercado da vaca gorda começa a dar sinais de recuperação em março. A retomada do preço no campo, ainda que moderada, acende uma expectativa mais positiva para os próximos meses.

    Na parcial de março, considerando dados até o dia 21, a arroba da vaca gorda foi cotada a R$ 272,99. O movimento de alta, após um primeiro trimestre de queda acumulada nos preços, indica uma possível retração na oferta de fêmeas, ao mesmo tempo em que a demanda segue aquecida no mercado interno e externo.

    A redução na oferta tende a ser explicada por fatores sazonais e estratégicos. Com a aproximação da estação de monta, período importante para a reprodução dos rebanhos, muitos pecuaristas optam por reter as fêmeas, postergando o descarte. Essa decisão estratégica, somada à diminuição do ritmo de abates, pode impulsionar ainda mais os preços da categoria nos próximos meses.

    Especialistas avaliam que, embora a recuperação ainda esteja em estágio inicial, o cenário aponta para uma reacomodação do mercado. Caso o ritmo de retenção se mantenha e a demanda por proteína bovina continue firme, a valorização da arroba da vaca gorda pode ganhar fôlego no segundo trimestre de 2025, beneficiando diretamente os produtores que conseguiram atravessar o momento de baixa.

    A expectativa agora recai sobre o comportamento do mercado nos meses seguintes, especialmente em relação ao volume de exportações e ao consumo interno, que tradicionalmente ganha força com a melhora do clima econômico e a entrada de recursos no varejo, como o pagamento do 13º do INSS e benefícios sociais.

  • Chuvas e foco em grãos reduzem oferta de mandioca à indústria na última semana

    Chuvas e foco em grãos reduzem oferta de mandioca à indústria na última semana

    A oferta de mandioca à indústria teve leve retração na última semana, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

    Entre os dias 17 e 21 de março, parte dos produtores — especialmente os mais capitalizados — reduziu o ritmo de colheita e comercialização da raiz, priorizando as lavouras de grãos e desconsiderando vantajosa a rentabilidade atual da cultura. As condições climáticas também contribuíram para limitar as atividades de campo.

    Nesse cenário, o preço médio nominal da tonelada de mandioca posta fecularia ficou em R$ 556,45 no período, equivalente a R$ 0,9677 por grama de amido.

    A variação representa uma pequena queda semanal de 0,2%. No entanto, quando se considera o valor deflacionado pelo IGP-DI, a média atual está 17,4% superior à registrada no mesmo intervalo do ano passado, evidenciando uma valorização real do produto.

  • Custo da alimentação impulsiona alta de 3,13% no ILC-MT em fevereiro

    Custo da alimentação impulsiona alta de 3,13% no ILC-MT em fevereiro

    O Índice de Custo de Produção da Pecuária Leiteira em Mato Grosso (ILC-MT) apresentou aumento de 3,13% em fevereiro de 2025, em comparação com janeiro, alcançando 175,39 pontos. A elevação foi puxada pelos grupos de Alimentação Concentrada, Alimentação Volumosa e Suplementação Mineral, que juntos respondem por 59,43% da composição do indicador.

    Entre os três grupos, o maior impacto veio da Alimentação Concentrada, com alta de 5,78% no mês. O aumento foi impulsionado, sobretudo, pela valorização do milho, cuja menor disponibilidade no estado contribuiu para a elevação nos preços. Já a Alimentação Volumosa e a Suplementação Mineral registraram acréscimos de 3,42% e 5,01%, respectivamente.

    O cenário reforça o desafio dos produtores diante dos custos crescentes na atividade leiteira, com destaque para a alimentação dos rebanhos, que segue como um dos principais componentes do custo de produção.