Tag: Preço

  • Com novas altas, Indicador do açúcar atinge casa dos R$ 144/sc

    Com novas altas, Indicador do açúcar atinge casa dos R$ 144/sc

    Os preços médios do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot do estado de São Paulo, apontam levantamentos do Cepea. No último dia 17, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 a 180) fechou a R$ 144,31/saca de 50 kg, patamar que não era observado desde 11 de fevereiro deste ano (período da entressafra 2024/25).

    Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte às cotações neste primeiro mês da safra 2025/26 deve-se sobretudo à limitação da oferta, principalmente dos tipos de melhor qualidade (açúcar Icumsa até 180).

    Ainda conforme o Centro de Pesquisas, embora a colheita da cana-de-açúcar já tenha começado em algumas regiões de São Paulo, chuvas isoladas vêm interrompendo temporariamente as operações no campo e, consequentemente, nas usinas.

    Além disso, pesquisadores do Cepea ressaltam que é comum a disponibilidade de lotes de açúcar cristal Icumsa até 180 aumentar gradativamente nas primeiras semanas de moagem, visto que usinas costumam iniciar a produção com etanol ou açúcar VHP.

  • Preço do suco de laranja sobe com força em NY

    Preço do suco de laranja sobe com força em NY

    Após praticamente atravessarem fevereiro e março em queda, os valores do suco concentrado de laranja (FCOJ) negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures) têm apresentado forte reação neste mês.

    Colaboradores do Cepea indicam que esse cenário pode estar atrelado a movimentos de agentes no mercado financeiro. Assim, uma das explicações para a valorização do suco é a “fuga” de investidores em moedas, como o dólar, nos últimos dias – incertezas sobre as taxações norte-americanas podem ter deslocado investidores para algumas commodities, como o suco.

    Além disso, as consequências do “tarifaço” norte-americano nos envios do suco ao país também podem ter influenciado os avanços. Nesse sentido, pesquisadores do Cepea indicam que as altas na Bolsa não refletem diretamente a dinâmica do suco brasileiro – apesar da participação elevada do produto nacional nos EUA.

    No entanto, uma possibilidade é que a depreciação recente do suco brasileiro no mercado externo tenha sido influenciada pela baixa qualidade do produto nacional.

  • Açúcar cristal inicia safra 2025/26 com preços firmes em São Paulo

    Açúcar cristal inicia safra 2025/26 com preços firmes em São Paulo

    O açúcar cristal segue com preços firmes no mercado spot do estado de São Paulo neste início de safra 2025/26, conforme apontam os mais recentes levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Entre os dias 7 e 11 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, para o cristal com cor Icumsa entre 130 e 180, foi de R$ 141,36 por saca de 50 kg, representando alta de 0,79% em relação à semana anterior.

    Segundo os pesquisadores, algumas usinas já deram início à produção da nova safra, mas a oferta ainda é restrita, especialmente para o açúcar tipo Icumsa 150, voltado principalmente para o mercado interno. A baixa disponibilidade para entrega imediata, aliada a uma demanda mais aquecida, tem garantido maior liquidez no setor.

    O Cepea também observou a realização de vendas pontuais com volumes elevados, o que reforça o movimento de firmeza nos preços. A expectativa é que o cenário continue favorável aos produtores no curto prazo, até que a oferta da nova safra se normalize no mercado.

  • Preços do milho reagem com demanda aquecida e movimentação de estoques

    Preços do milho reagem com demanda aquecida e movimentação de estoques

    Após semanas de retração desde o final de março, os preços do milho voltaram a subir em algumas regiões do país, conforme apontam os mais recentes levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A recuperação foi impulsionada principalmente pelo retorno de compradores ao mercado, especialmente em praças do estado de São Paulo, que buscaram recompor estoques e se preparar para o período de feriados, que pode dificultar as entregas.

    Com a demanda mais aquecida, vendedores passaram a limitar a oferta, atentos ao novo cenário, e reajustaram os valores pedidos, contribuindo para a interrupção do movimento de baixa que predominava no mercado.

    No cenário da produção, o relatório mais recente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta uma safra de 124,74 milhões de toneladas de milho para 2024/25, o que representa um aumento de 8% em relação à temporada anterior. Esse crescimento reforça as expectativas positivas para o setor, embora o comportamento do mercado siga influenciado por fatores logísticos e pelo ritmo das compras no curto prazo.

  • Preço da tilápia varia entre regiões em março; alta em São Paulo e queda no Paraná

    Preço da tilápia varia entre regiões em março; alta em São Paulo e queda no Paraná

    O mercado da tilápia viva ou no gelo apresentou comportamentos distintos entre as principais regiões produtoras do país ao longo de março. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), enquanto o Norte e o Oeste do Paraná registraram quedas nos preços, as demais regiões monitoradas tiveram valorização, influenciadas principalmente pelo avanço da demanda durante a Quaresma.

    Na região dos Grandes Lagos — que abrange o noroeste do estado de São Paulo e a divisa com Mato Grosso do Sul — a cotação média da tilápia subiu 3,5% frente a fevereiro, atingindo R$ 7,79/kg. A alta reflete o maior consumo do pescado neste período, típico da tradição religiosa que reduz o consumo de carnes vermelhas e impulsiona a procura por peixes.

    Em contrapartida, o Oeste do Paraná viu os preços recuarem 2,7%, com a tilápia sendo negociada a R$ 7,46/kg. Já no Norte paranaense, a média ficou em R$ 8,61/kg, representando queda de 2,4% em relação ao mês anterior. Segundo o Cepea, a pressão de baixa no estado é atribuída à elevada oferta de peixes, apontada por produtores locais, o que limitou os repasses das altas da demanda ao consumidor final.

    Apesar das diferenças regionais, o período foi marcado por aumento no consumo do pescado, o que garantiu suporte aos preços em algumas praças e trouxe expectativa positiva para o setor em regiões que enfrentaram recuos. A tendência agora é de reacomodação dos preços com o fim da Quaresma, enquanto os produtores seguem atentos ao equilíbrio entre oferta e demanda.

  • SUÍNOS/CEPEA: Médias voltam a cair em março, mas seguem acima das de um ano atrás

    SUÍNOS/CEPEA: Médias voltam a cair em março, mas seguem acima das de um ano atrás

    Os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair em março, conforme apontam levantamentos do Cepea. Mesmo com a desvalorização, as médias mensais seguiram mais de 20% acima das registradas em março/24 em algumas praças monitoradas pelo Centro de Pesquisas.

    O animal posto na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) foi cotado à média de R$ 8,56/kg em março, 3,3% abaixo da de fevereiro. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o vivo está 17,9% mais valorizado, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de março/25).

    De acordo com agentes consultados pelo Cepea, a oferta de animais superou a demanda de frigoríficos por novos lotes. No mercado atacadista da Grande São Paulo, por sua vez, o Centro de Pesquisas observou baixa liquidez das vendas da proteína.

    De fevereiro para março, a carcaça especial suína comercializada no atacado da Grande SP se desvalorizou 4,8%, com o quilo do produto a R$ 12,60. Já na comparação com março do ano passado, a média atual supera em significativos 25,5%, em valores reais (neste caso, a série foi deflacionada pelo IPCA de fevereiro/25).

  • Com demanda enfraquecida, milho inicia abril em queda na maioria das regiões

    Com demanda enfraquecida, milho inicia abril em queda na maioria das regiões

    Os preços do milho começaram abril em trajetória de queda na maior parte das praças acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A principal causa da pressão negativa é a demanda enfraquecida, já que muitos consumidores estão abastecidos e evitam novas aquisições neste momento, apostando em recuos ainda maiores nas cotações, diante da colheita da primeira safra em andamento.

    Enquanto compradores adotam uma postura mais cautelosa, vendedores estão mais ativos no mercado spot, tentando negociar novos lotes. Muitos temem que a tendência de baixa nos preços se acentue nas próximas semanas. Por outro lado, parte dos produtores opta por limitar a oferta, monitorando de perto o desenvolvimento da segunda safra.

    Ainda de acordo com o Cepea, o retorno das chuvas em algumas regiões produtoras nos últimos dias trouxe alívio e renovou a expectativa sobre o desempenho da segunda safra, que tem papel decisivo na formação dos preços ao longo do ano. Ao mesmo tempo, as dificuldades logísticas diminuíram, impulsionadas pela maior disponibilidade de caminhões, o que colabora para o escoamento da produção.

  • Preços dos ovos caem em março, mas seguem acima dos patamares de 2024

    Preços dos ovos caem em março, mas seguem acima dos patamares de 2024

    As cotações dos ovos apresentaram queda no encerramento de março no mercado atacadista da maioria das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o órgão, a retração na demanda durante a segunda quinzena do mês reduziu o ritmo das negociações e pressionou os valores para baixo.

    Apesar da desvalorização, os preços seguem em patamares superiores aos registrados no mesmo período do ano passado. Ainda segundo o Cepea, os ovos brancos foram os mais afetados pela retração, com quedas mais intensas que as observadas nos ovos vermelhos.

    Agentes de mercado consultados apontam que a menor disponibilidade de ovos vermelhos em várias praças tem funcionado como um fator de contenção para uma queda mais brusca nos preços deste tipo de produto. A combinação entre o enfraquecimento do consumo e as variações na oferta vem determinando o comportamento do mercado no curto prazo.

  • Etanol hidratado se valoriza 9,3% na safra 24/25

    Etanol hidratado se valoriza 9,3% na safra 24/25

    Levantamentos do Cepea mostram que os preços médios dos etanóis em São Paulo encerram a safra 2024/25 acima dos da temporada anterior.

    De abril/24 a março/25, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve média de R$ 2,6587/litro, forte alta de 9,3% em relação ao ciclo anterior, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-M de março). Para o anidro (modalidade spot e contratos), a valorização foi de 7,8% em igual comparativo, à média de R$ 3,0007/l.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda pelo hidratado cresceu nos últimos meses do ciclo atual, com a boa vantagem competitiva nas bombas, fator que deu sustentação aos preços entre dezembro/24 e fevereiro/25.

    Em termos de volume vendido pelas usinas de São Paulo, o total de etanol hidratado negociado cresceu 23,7% na safra 2024/25 frente à temporada anterior, ainda conforme pesquisas do Cepea.

  • Preços do café interrompem sequência de altas e caem em março

    Preços do café interrompem sequência de altas e caem em março

    Depois de subirem por praticamente quatro meses seguidos e renovarem os recordes reais, os preços do café encerraram março enfraquecidos, conforme apontam levantamentos do Cepea.

    Para o arábica, a média mensal do Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 2.547,71/saca de 60 kg, queda de 3,16% (ou de aproximadamente 80 Reais/sc) frente à de fevereiro.

    Quanto ao robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, teve média de R$ 2.003,02/sc de 60 kg em março, 2,3% abaixo da do mês anterior (ou recuo de 47,07 Reais/sc).

    Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue à espera de uma sinalização mais concreta quanto ao volume da próxima safra brasileira (2025/26).

    De qualquer forma, o movimento de alta consecutiva nos preços parece ter sido interrompido em meados de março, quando voltou a chover em regiões produtoras e o forte calor foi amenizado, em especial nas áreas de arábica.

    Ainda conforme o Centro de Pesquisas, parte das praças ficou mais de 30 dias sem chuvas, contexto que vinha prejudicando o enchimento e a maturação dos grãos.