Tag: Preço

  • Aumento dos preços da carne suína desafia competitividade no mercado

    Aumento dos preços da carne suína desafia competitividade no mercado

    Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo registraram um aumento significativo na primeira quinzena de abril, em comparação com o mês anterior. De acordo com análises realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse movimento ascendente foi impulsionado pelo típico aquecimento da demanda interna durante o período de recebimento de salários.

    Enquanto isso, as proteínas concorrentes, como a carne bovina e de frango, apresentaram uma tendência oposta, com uma queda em seus preços no mesmo período. Esse cenário resultou em uma redução na competitividade da carne suína em relação às suas substitutas, conforme apontado pelo levantamento do Cepea.

    No entanto, o início da segunda quinzena trouxe um novo desafio para o mercado suinícola, com a diminuição das vendas da carne suína. Essa queda nas transações comerciais contribuiu para enfraquecer os valores da proteína no mercado, colocando em evidência a volatilidade e a sensibilidade do setor às flutuações da demanda.

    Diante desse cenário, produtores e comerciantes devem permanecer atentos às oscilações do mercado e adotar estratégias flexíveis para lidar com as mudanças nas condições de oferta e demanda. A análise constante do panorama econômico e a adaptação ágil às novas tendências são essenciais para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor de carne suína no contexto atual.

  • Preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas

    Preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas

    O governo federal espera uma queda em torno de 20% no preço do arroz nas próximas semanas. Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve reunião com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos aos consumidores no fim de 2023 e início deste ano.

    Entre novembro e janeiro, o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais pesou no cálculo da inflação, no bolso dos brasileiros. As questões climáticas, como as altas temperaturas e o maior volume de chuvas em diferentes regiões do país influenciaram a produção dos alimentos e, consequentemente, os preços.

    O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que foi um aumento sazonal. “É uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo brasileiro. Todas as evidências é que já baixou. Teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor”, disse.

    Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o governo espera que a baixa de preços seja repassada na mesma medida para os consumidores pelas empresas atacadistas, que fazem a distribuição ao consumidor. No caso do arroz, isso deve acontecer na virada do mês de março para abril, à medida que haja reposição de estoques a preços menores.

    “O Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e tivemos enchentes no Rio Grande do Sul exatamente nas áreas produtoras, o que deu certa instabilidade. O fato é que estamos com a colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 a saca. O que esperamos é que se transfira essa baixa dos preços, os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado, que é onde as pessoas compram”, disse.

    “A gente espera, então, que com o caminhar da colheita, que chegamos a 50% e 60% nos próximos dias, da colheita de arroz, esse preço ainda ceda um pouco mais”, acrescentou Fávaro.

    Plano safra 2024/25

    Os ministros também discutiram com o presidente Lula as mudanças que serão feitas no próximo plano safra para incentivar a produção de alimentos e redução de preços, em especial de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca.

    Segundo o ministro Carlos Fávaro, houve uma quebra na produção de feijão de cerca de 3,5%, mas que deve ser recuperada com o terceiro ciclo de plantio, que está acontecendo agora. O trigo também é uma preocupação pois há um aumento da produção de cevada em substituição ao trigo, principalmente no Paraná, com a instalação de grandes indústrias cervejeiras.

    “É bom a diversificação, mas a gente vai tomar medidas para que haja um incentivo da produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca”, disse.

    Fávaro citou, como exemplo, a desconcentração das regiões produtoras. “O incremento de área plantada, em segunda safra, de arroz em Mato Grosso, no Centro-Oeste é algo muito significativo, algo em torno de 20%”, contou. “O Brasil é quase autossuficiente [na produção de arroz], só que isso é concentrado no Sul do país. Então, quando a gente estimula o plantio de segunda a safra do Centro-Oeste, do Matopiba [região produtora entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia], estamos incentivando a ter arroz perto desses centros consumidores”, explicou.

    Medidas de facilitação de crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo também devem fazer parte do arcabouço para a redução dos preços dos alimentos, bem como para aumento da renda dos produtores. O ministro explicou que objetivo é estimular principalmente a agricultura familiar, com a atuação fundamental da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    “Se com essas medidas estruturantes os preços não baixaram nós podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, acrescentou Fávaro, explicando que, assim como os agricultores familiares, os grandes produtores do agronegócio também serão atendidos.

    “A agricultura empresarial exportadora, por mais que os preços de soja e milho estejam achatados, mas a gente consegue e somos muito competitivos, é outra linha de medidas. E aí, vamos anunciar nos próximos dias, inclusive para essa dificuldade momentânea de renda desse setor”, disse.

    Segundo Fávaro, na próxima semana, o presidente Lula vai receber representantes de, pelo menos, quatro setores do agronegócio – fruticultura, cafeicultura, algodão e pecuária.

    Além de Teixeira e Fávaro, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad, além do presidente da Conab, Edegar Pretto.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Preço do algodão em pluma registra forte alta em fevereiro de 2024

    Preço do algodão em pluma registra forte alta em fevereiro de 2024

    O preço do algodão em pluma apresentou um aumento significativo de 9,46% no mês de fevereiro de 2024, marcando a maior alta mensal desde julho de 2023, quando registrou um incremento de 9,73%. Os dados foram divulgados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

    O avanço nos valores domésticos foi especialmente notável na segunda metade de fevereiro, impulsionado pela forte valorização no mercado internacional, o que levou os vendedores a adotarem posturas mais firmes nas negociações.

    Os produtores de algodão estão acompanhando de perto o bom desenvolvimento da safra 2023/24, o que contribui para a confiança no mercado. Aqueles que ainda têm pluma da temporada anterior estão buscando oportunidades favoráveis de venda.

    Em geral, a maioria dos vendedores está em uma posição financeira sólida, o que fortalece sua capacidade de negociação e contribui para a estabilidade do mercado.

    Com o cenário de valorização e a expectativa de uma boa safra, o mercado do algodão em pluma permanece dinâmico, com os agentes do setor atentos às flutuações de preços e às oportunidades de negócio.

    O mercado do algodão em pluma encerrou fevereiro com uma alta expressiva, refletindo as condições favoráveis tanto do mercado interno quanto do externo, e promovendo um ambiente de otimismo entre os produtores e comerciantes do setor.

  • Petrobras reduz preço do gás natural em 2%

    Petrobras reduz preço do gás natural em 2%

    A Petrobras reduziu, nesta quinta-feira (1º), o preço do gás natural vendido pela estatal às distribuidoras em 2%, em média. Segundo a empresa, os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais dos preços do produto.

    Para o trimestre que começa nesta quinta-feira, de acordo com a Petrobras, as referências foram uma queda de 3,6% do petróleo e uma depreciação de 1,5% do real frente ao dólar.

    Ainda segundo a Petrobras, as distribuidoras com contratos vigentes em 2023 perceberam uma redução de 22,2% ao longo do ano.

    “A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, informa nota divulgada pela empresa.

    A redução, que vigora a partir de hoje, não se refere ao preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), ou seja o gás de cozinha, que é envasado em botijões.

  • Preço da gasolina e do diesel sobem nesta quinta com novo ICMS

    Preço da gasolina e do diesel sobem nesta quinta com novo ICMS

    A partir desta quinta-feira (1º), abastecer o veículo e cozinhar ficarão mais caros. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha.

    O aumento reflete a decisão de vários estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.

    Na maior parte dos casos, os estados elevaram as alíquotas gerais de 18% para 20%. Como os combustíveis seguem um sistema diferente de tributação, os reajustes serão com valores fixos em centavos.

    O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda. Esse é o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022.

    Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do preço total definido por cada unidade da federação. Agora, o imposto é cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do gás de cozinha.

    As alíquotas passaram para os seguintes valores:

    Combustível Alíquotas atuais A partir de 1º de fevereiro Gasolina R$ 1,22 por litro R$ 1,37 por litro Diesel R$ 0,9456 por litro R$ 1,06 por litro Gás de cozinha R$ 1,2571 por quilo R$ 1,41 por quilo.

    Ao considerar o preço médio calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina subirá em média para R$ 5,71. No caso do diesel, o valor médio do litro aumentará para R$ 5,95 (diesel normal) e mais de R$ 6 para o diesel S-10, que tem menor teor de chumbo.

    O preço da gasolina e do diesel irão ficar mais caros nesta quinta-feira. Com um aumento de R$ 0,15, a gasolina subirá em média para R$ 5,71, levando em conta o preço médio do produto baseado na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Já o óleo diesel, terá um aumento média de R$ 0,12, podendo chegar em média a R$ 5,95, e o Diesel S-10 poderá ficar acima dos R$ 6,00 por litro, em média.

    No caso do gás de cozinha, o preço médio do botijão de 13 quilos subiria, em média, de R$ 100,98 para R$ 103,60.

  • Milho registra queda no preço no mercado interno em janeiro

    Milho registra queda no preço no mercado interno em janeiro

    Os preços do milho continuam em declínio no mercado doméstico durante o primeiro mês do ano. Até 25 de janeiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, na região de Campinas (SP), acumula uma queda significativa de 10%. De acordo com pesquisadores do Cepea, embora os valores tenham apresentado uma ligeira recuperação na última semana devido a um aumento pontual na demanda, a tendência de retração por parte dos compradores ainda prevaleceu no saldo do período. Isso ocorreu mesmo diante da perspectiva de uma possível redução na oferta ao longo de 2024.

    Os vendedores, por sua vez, estão focados nos trabalhos de campo, como observado pelos colaboradores do Cepea. Esse movimento sugere que a prioridade dos produtores é direcionada para as atividades práticas no campo, e não necessariamente na comercialização do milho.

    Esse cenário destaca a dinâmica complexa que influencia os preços agrícolas, envolvendo uma interação de fatores como oferta, demanda, condições climáticas, entre outros. O acompanhamento dessas tendências é fundamental para produtores, comerciantes e demais agentes do setor agrícola ajustarem suas estratégias conforme as condições do mercado.

  • Mercado de etanol em São Paulo inicia 2024 com queda nos preços do hidratado

    Mercado de etanol em São Paulo inicia 2024 com queda nos preços do hidratado

    Os preços do etanol hidratado no mercado spot do estado de São Paulo começaram o ano em declínio. Na semana de 2 a 5 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ apresentou uma média de R$ 1,8741/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), registrando uma queda de 1,38% em comparação com a semana anterior. Já para o etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ teve uma leve variação positiva de 0,8%, atingindo R$ 2,1262/litro (líquido de PIS/Cofins) no mesmo período.

    Mesmo com um cenário de maior demanda pelo etanol hidratado, especialmente devido à reposição de estoques pelas distribuidoras após o período entre o Natal e o Ano Novo, os negócios foram realizados a preços inferiores. Alguns compradores preferiram abastecer-se com produtos adquiridos por meio de contratos, minimizando a necessidade de atuar no mercado spot. A pressão adicional nos preços surge da oferta expressiva de etanol hidratado ainda armazenado nos tanques.

    Os pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, destacam que, apesar do aumento na demanda por hidratado, fatores como a opção por contratos e a disponibilidade abundante do produto têm exercido pressão negativa nos preços. Essa dinâmica demonstra a complexidade do mercado de etanol, influenciado por uma interação de variáveis que incluem oferta, demanda, contratos e condições sazonais.

    Análise de Tendências

    O comportamento inicial dos preços em 2024 sugere a importância de monitorar cuidadosamente as tendências de oferta e demanda, bem como as decisões estratégicas dos participantes do mercado. A capacidade de adaptação às mudanças nas condições de mercado e o entendimento das dinâmicas específicas do setor são essenciais para produtores, distribuidoras e demais envolvidos na cadeia de produção de etanol em São Paulo.

    Em um ambiente caracterizado por flutuações nos preços e influências diversas, a agilidade e a capacidade de resposta eficaz às condições de mercado emergentes se tornam diferenciais competitivos. A análise contínua das variáveis do mercado de etanol é crucial para tomar decisões informadas e estratégicas em meio a um cenário dinâmico e fluido.

    As informações são do Cepea.

  • Preços do etanol combustível voltam a recuar na semana

    Preços do etanol combustível voltam a recuar na semana

    A revenda de etanol pode ficar mais aquecida por conta de reduções recentes nos preços. As usinas produtoras destacam que a disponibilidade abundante do produto é um dos principais fatores por trás dessa tendência, e os dados do CEPEA/ESALQ (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”) confirmam esse cenário.

    De acordo com os números do CEPEA/ESALQ, no início ao fim de setembro, os preços do etanol nas usinas reduziram 11 centavos. Em 01 de setembro, o preço registrado foi de R$ 2,67 e já em 29 de setembro reduziu para R$ 2,56, o litro. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) destaca que, sobre esses preços, ainda incidem a margem das distribuidoras e frete.

    A queda dos preços do etanol é uma excelente notícia para os consumidores, que agora têm a oportunidade de abastecer seus veículos a preços mais acessíveis. Com o etanol mais acessível e uma maior demanda por esse combustível, os postos criam a expectativa de aumentarem seu volume de vendas.

    Etanol x gasolina

    Na pesquisa de preços mais recente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão que regula o setor de combustíveis, o preço médio do etanol em Mato Grosso ficou em R$ 3,32. Já a gasolina ficou em R$ 5,77, em média, o litro. Nesta proporção, o etanol está custando 57% do preço da gasolina.

    No geral, o etanol rende, em média, 70% do que rende a gasolina (um carro flex que ande 10 quilômetros por litro de gasolina, andará 7 com etanol). Dessa forma, é mais econômico utilizar o etanol quando ele for 30% mais barato que a gasolina. “O matogrossense sempre teve a oportunidade de abastecer com a melhor relação de preço entre gasolina e etanol, principalmente porque o Governo do Estado oferece um desconto de 50% no ICMS do etanol. Esperamos que isso continue até o final do ano e que a gente tenha um último trimestre com o preço do etanol bastante competitivo”, explica Nelson Soares, diretor-executivo do Sindipetróleo.

  • Acordo entre Tim e Apple reduz pela metade o preço do iPhone: Confira os Valores

    Acordo entre Tim e Apple reduz pela metade o preço do iPhone: Confira os Valores

    Em uma manobra estratégica para cativar ainda mais seus clientes, a Tim firmou uma parceria com a gigante da tecnologia Apple. Esse acordo trará aos usuários um desconto impressionante de 50% na aquisição de um iPhone.

    Esse acordo significa que os amantes da Apple que estão considerando uma atualização ou mesmo a compra de seu primeiro iPhone terão uma oportunidade única. Este é um movimento de mercado importante tanto para a Tim quanto para a Apple, e espera-se que atraia uma grande quantidade de novos clientes.

    Os consumidores interessados em aproveitar esta oferta especial podem conferir os preços reduzidos do iPhone na Tim a partir de agora. Esses descontos serão aplicados em uma variedade de modelos, tornando esta a oportunidade perfeita para os clientes da Tim garantirem um novo iPhone a um preço mais acessível.

    Porém, é importante salientar que as ofertas estão sujeitas à disponibilidade de estoque. Portanto, os clientes que desejam aproveitar esses preços com desconto devem agir rapidamente para garantir que possam obter o modelo que desejam.

    Este é um marco importante na indústria de smartphones, pois a Apple é conhecida por raramente reduzir os preços de seus produtos. Graças à parceria com a Tim, um número significativo de pessoas agora terá a chance de ter um iPhone, o que pode até mesmo impactar o panorama geral do mercado de smartphones.

    Para obter mais detalhes sobre a oferta e a disponibilidade de modelos específicos, os clientes são aconselhados a visitar o site oficial da Tim ou contatar diretamente os serviços ao cliente da operadora.

  • Ministro diz que Petrobras está abrasileirando preço dos combustíveis

    Ministro diz que Petrobras está abrasileirando preço dos combustíveis

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declararam que a nova estratégia comercial de preços adotada pela petrolífera estatal representa um primeiro passo para o “abrasileiramento” da precificação dos combustíveis produzidos no Brasil.

    “Era hora de abrasileirar o preço dos combustíveis e sinalizar de forma clara que o governo Lula cumpra com seu papel social”, disse o ministro logo após se reunir com Prates, em Brasília.

    A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16) a sua nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás. A iniciativa foi aprovada pela diretoria executiva da companhia na segunda-feira (15) e entra em vigor já nesta quarta-feira (17).

    A nova estratégia promete por um ponto final no Preço de Paridade de Internacional (PPI), a política de preços que, desde 2016, atrelava os preços médios dos combustíveis que a Petrobras vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional, entre outros fatores, para proteger a empresa quanto aos riscos operacionais do setor.

    Segundo a petrolífera, a nova política de preços terá efeitos práticos que serão sentidos nos próximos dias. Já a partir desta quarta-feira, o botijão de gás de 13 quilos da Petrobras chegará às distribuidoras do país em média 21,3% mais barato. A expectativa, segundo o presidente da companhia, Jean Paul Prates, é que, com isso, o valor médio do botijão caia abaixo de R$ 100 para o consumidor final. Já o diesel e a gasolina chegarão às distribuidoras com uma redução média de R$ 0,44 e R$ 0,40, respectivamente.

    Crítico do PPI, o ministro Alexandre Silveira disse que a nova política de preços da Petrobras permitirá à empresa cumprir sua função social, induzindo a competitividade entre as companhias petroleiras, sem deixar de ser “lucrativa e atrativa para os investidores”.

    “O PPI era uma abstração, uma mentira e um crime contra o povo brasileiro, porque impunha uma algema, uma mordaça, a uma política de competitividade interna dos preços dos combustíveis no Brasil, fazendo com que, muitas vezes, as oscilações [dos preços nacionais] fossem muito acima do que seria possível para contribuir com o crescimento nacional”, criticou o ministro.

    Ele acrescentou que o governo não interferiu na decisão administrativa da empresa, embora viesse trabalhando para que as empresas petroleiras adotassem uma referência de preços nacionais. “Esta é uma decisão interna da Petrobras e um gesto para o Brasil”, disse.

    Já Prates disse que com o “ajuste da estratégia comercial”, a Petrobras recupera sua liberdade de estabelecer preços conforme o contexto doméstico. “Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade com o mercado internacional.”

    “Vamos usar as vantagens que a Petrobras tem a nosso favor e a favor do país, sem nos afastarmos absolutamente da referência internacional dos preços. Quando eu digo referência não é paridade de importação, mas sim referência internacional. O que significa dizer que quando o mercado lá fora estiver aquecido, com os preços do petróleo e de seus derivados consolidadamente mais altos, isto irá se refletir no Brasil. Porque abrasileirar os preços significa levar em conta nossas vantagens [usando a competitividade interna da empresa] sem tirar o Brasil do contexto internacional”, completou.

    Edição: Fernando Fraga