Tag: Preço

  • Valores da carne de frango sobem neste início de maio

    Valores da carne de frango sobem neste início de maio

    Os preços do frango abatido apresentam avanços no atacado da Grande São Paulo neste começo de maio. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, esse movimento de alta está atrelado ao aumento do poder de compra do consumidor brasileiro, impulsionado pelo pagamento de salários, e à proximidade do Dia das Mães – data em que tradicionalmente estimula as vendas no setor.

    No front externo, os embarques brasileiros de carne de frango se mantiveram estáveis de março para abril, mas a receita em Reais obtida pelos exportadores foi recorde para o mês, conforme mostra série histórica da Secex iniciada em 1997.

    Pesquisadores do Cepea indicam quem esse excelente desempenho financeiro foi garantido pela valorização do dólar frente ao Real e pela alta no preço médio dos produtos exportados.

  • Movimento de queda do feijão é interrompido no encerramento de abril

    Movimento de queda do feijão é interrompido no encerramento de abril

    Os preços dos feijões foram pressionados em abril na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Porém, na última semana do mês, a menor disponibilidade do produto e a resistência vendedora interromperam o movimento de queda e deram certo suporte aos preços.

    Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que a demanda esteve mais ativa por parte de indústrias e do mercado varejista. Esses compradores visaram repor estoques com produtos de maior qualidade, o que contribuiu para que as ofertas de valores mais altos fossem aceitas.

    No campo, a colheita da primeira safra brasileira de feijão alcançou 85,6% da área até o dia 26 de abril, segundo dados da Conab.

    Neste momento, agentes do setor de feijão começam a direcionar suas atenções para as novas ofertas provenientes da segunda safra dos estados do Sul – o volume disponível no mercado doméstico deve crescer, o que, por sua vez, tende a influenciar diretamente as cotações.

  • Oferta restrita e demanda moderada pressionam mercado do boi gordo

    Oferta restrita e demanda moderada pressionam mercado do boi gordo

    O mercado do boi gordo tem registrado oferta limitada de animais para abate, enquanto o interesse dos compradores segue em ritmo moderado, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Nos primeiros dias desta semana, especialmente na segunda e terça-feira, a liquidez esteve baixa, com frigoríficos atuando de forma mais retraída e pressionando os preços.

    Na terça-feira, houve aumento pontual na oferta em algumas regiões, mas mesmo assim muitos frigoríficos permaneceram fora das negociações ou ofertaram valores menores, especialmente devido às escalas de abate alongadas, que já garantem parte da programação nos próximos dias.

    No atacado, os preços da carne com osso também apresentaram queda recente. Ainda assim, no acumulado de abril, as cotações encerraram o mês em alta, conforme destacaram colaboradores consultados pelo Cepea. O movimento reflete um mercado ainda volátil, influenciado por fatores como oferta restrita, comportamento cauteloso dos compradores e dinâmica das escalas de abate.

  • Ritmo de valorização do leite perde força em março

    Ritmo de valorização do leite perde força em março

    Pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em março subiu 1,3%, chegando a R$ 2,8241/litro na “Média Brasil”, valor 15% maior que o registrado em março/24, em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de março). Apesar de a tendência de alta seguir firme pelo terceiro mês consecutivo em função da maior competição pela compra da matéria-prima, chama atenção a desaceleração no ritmo de valorização.

    O grande responsável pela freada no movimento de avanço no campo é a demanda enfraquecida na ponta final da cadeia. Pesquisas do Cepea realizadas com o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) mostram que as negociações dos lácteos entre indústrias e canais de distribuição em março foram limitadas pela retração da procura.

    As importações elevadas também reforçam a pressão sobre as cotações internas. Embora as compras externas tenham recuado 14,8% em março, o volume acumulado no primeiro trimestre ainda supera em 5,4% o registrado no mesmo período de 2024. Essa quantidade continua significativa, o que mantém a preocupação de agentes quanto à concorrência com os produtos importados e a capacidade da indústria em repassar as valorizações no campo ao preço dos lácteos e assegurar rentabilidade.

    Paralelo a isso, a oferta, no campo, não deu sinais de retração significativa. Mesmo diante da proximidade do período de entressafra (primeiramente no Sul e, depois, no Sudeste e Centro-Oeste), o ICAP-L (Índice de Captação do Leite) ficou praticamente estável, com queda de apenas 0,2% na “Média Brasil”. Agentes de mercado relatam que o volume captado entre março e abril superou o registrado em anos anteriores em muitas bacias leiteiras, devido ao clima propício, à qualidade da silagem e a melhores margens da atividade, fatores que se refletiram em investimentos. Apesar dos custos com alimentação seguirem em alta em março, as variações neste ano têm sido mais baixas que em anos anteriores. E, mesmo que o poder de compra do pecuarista frente ao milho (relação de troca) esteja diminuindo mês a mês, os resultados desse primeiro bimestre ainda são melhores que os registrados nos últimos anos.

    Com a oferta mais estável durante a entressafra, a dificuldade do consumo em acompanhar os reajustes do campo e a redução da rentabilidade industrial, agentes do setor projetam um possível comportamento atípico dos preços ao produtor no segundo trimestre, com chances de queda. Esse contexto, no entanto, tem aumentado as incertezas e alimentado especulações, tornando o mercado ainda mais imprevisível.

  • Preços do milho continuam em queda com demanda fraca e boa expectativa para a segunda safra

    Preços do milho continuam em queda com demanda fraca e boa expectativa para a segunda safra

    Pressionadas pela demanda enfraquecida e pelo aumento na oferta, as cotações do milho mantiveram trajetória de queda na última semana, conforme apontam levantamentos do Cepea.

    De acordo com o Centro de Pesquisas, consumidores seguem afastados do mercado spot nacional, aguardando oportunidades mais vantajosas para adquirir novos lotes.

    Do lado dos vendedores, a flexibilidade nas negociações aumentou, impulsionada pelas boas perspectivas em relação à segunda safra. A maioria das lavouras apresenta bom desenvolvimento, beneficiada pelo retorno das chuvas em volumes suficientes para manter a umidade dos solos.

    Pesquisadores do Cepea destacam ainda que, apesar de o preço do milho estar mais atrativo que o da soja, o ritmo de negócios segue lento.

  • Oferta de mandioca segue limitada e preços permanecem firmes, aponta Cepea

    Oferta de mandioca segue limitada e preços permanecem firmes, aponta Cepea

    A oferta de mandioca continuou restrita na última semana, influenciada pelo feriado de Tiradentes, na segunda-feira (21), e pelas chuvas mais frequentes em grande parte das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com pesquisadores do Cepea, as precipitações intensas limitaram os trabalhos de campo, dificultando o avanço da colheita.

    Nas áreas onde o volume de chuva foi menor, produtores priorizaram o preparo do solo para o plantio, o que também impactou na redução da oferta de matéria-prima. Com isso, os preços da raiz de mandioca seguiram firmes, conforme mostram os levantamentos do Cepea. Ainda assim, a demanda industrial mais estável conteve altas mais expressivas nas cotações.

    Entre os dias 21 e 25 de abril, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 560,49, equivalente a R$ 0,9748 por grama de amido, registrando um leve aumento de 0,4% em relação à semana anterior.

  • Com menor liquidez e maior oferta na América do Sul, preços da soja caem

    Com menor liquidez e maior oferta na América do Sul, preços da soja caem

    Levantamentos do Cepea mostram que as cotações da soja recuaram na última semana. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão veio da menor liquidez e do avanço da colheita no Brasil e na Argentina. Nem mesmo as reações no preço FOB no porto e nos prêmios de exportação foram suficientes para sustentar os valores domésticos.

    A queda de mais de 3% do dólar na semana passada limitou os negócios envolvendo a oleaginosa no spot nacional, à medida que esse cenário afastou parte dos sojicultores brasileiros do mercado.

    Pesquisadores do Cepea explicam que esses vendedores estão cautelosos, apostando em recuperação nos preços nas semanas seguintes, fundamentados na possível intensificação dos envios à China.

    De fato, a maior disponibilidade de soja na safra 2024/25 deve favorecer o escoamento do Brasil ao país asiático caso a guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos se prolongue, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

  • Preços da laranja caem no mercado de mesa

    Preços da laranja caem no mercado de mesa

    Levantamentos do Cepea mostram que os preços da laranja vêm caindo. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem da maior presença de frutas do grupo de precoces no mercado doméstico (in natura), o que tem ampliado a disponibilidade de laranja neste período tipicamente marcado pela baixa oferta.

    A média da hamlin, principal cultivar do grupo das precoces, passou de R$ 81,76/caixa de 40,8 kg na semana passada para R$ 79,50/cx nesta (de 22 a 24 de abril), retração de 2,78%, conforme levantamento do Cepea. A westing, também do grupo das precoces, é comercializada na parcial desta semana à média de R$ 76,75/cx, desvalorização de 4,66% em igual comparativo.

    Para maio, o Centro de Pesquisas aponta uma intensificação da tendência do movimento de queda, tendo em vista a possibilidade da maior presença das laranjas precoces e também das tangerinas no mercado in natura. Do lado da demanda, o clima ameno tem limitado o consumo da fruta, contexto que reforça as desvalorizações.

  • Preço do etanol hidratado volta a cair em SP

    Preço do etanol hidratado volta a cair em SP

    Levantamentos do Cepea mostram que o preço do etanol hidratado voltou a cair no mercado paulista na última semana. Entre 14 e 17 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ deste combustível fechou em R$ 2,7140/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), queda de 1,17% frente ao do período anterior. Já no caso do anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 2,27% em igual comparativo, a R$ 3,1508/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

    De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que agentes do mercado seguem apreensivos e cautelosos. Além da entrada de produto da nova safra 2025/26, o foco atual tem sido o fechamento de contratos envolvendo o etanol anidro.

    O setor também está atento às movimentações nos valores do barril do petróleo e aos possíveis desdobramentos sobre o preço da gasolina A nas refinarias.

    Outra expectativa envolvendo o mercado brasileiro, conforme o Centro de Pesquisas, recai sobre a proximidade da mudança do PIS/Cofins a partir de 1º de maio, o que tende a melhorar a liquidez do etanol hidratado nos próximos dias.

  • Preço médio do arroz cai pela 11ª semana consecutiva

    Preço médio do arroz cai pela 11ª semana consecutiva

    Os preços do arroz em casca caíram pela 11ª semana consecutiva, embora em menor intensidade na última, conforme apontam levantamentos do Cepea.

    Entre 11 e 17 de abril, a média ponderada do estado do Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), recuou 0,26%, fechando a R$ 76,04/saca de 50 kg na quinta-feira, 17. As cotações semanais seguem em queda desde início de fevereiro, e a média parcial de abril é a menor desde out/22.

    Pesquisadores do Cepea explicam que a Semana Santa, com feriado prolongado, reduziu a liquidez no mercado do casca. Segundo o Centro de Pesquisas, produtores deram maior atenção aos trabalhos de campo, que caminham para a reta final, ainda que chuvas tenham prejudicado o avanço da colheita no Sul.

    Atacadistas e varejistas não mostraram grande interesse de compra a ponto de impactar a demanda de engenhos, apesar da necessidade de aquisição sinalizada por unidades de beneficiamento.