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  • Fundação Rio Verde intensifica cuidados contra doenças e pragas na soja

    Fundação Rio Verde intensifica cuidados contra doenças e pragas na soja

    Mesmo durante o período de festas de fim de ano, a equipe técnica da Fundação Rio Verde segue monitorando as lavouras de soja, com atenção redobrada ao comportamento das plantas em relação ao desenvolvimento e à presença de doenças e pragas. O monitoramento constante visa assegurar a produtividade e auxiliar produtores no manejo eficiente das culturas.

    Luana Belufi, pesquisadora da área de fitopatologia da Fundação Rio Verde, destaca que a mancha-alvo é uma das principais doenças foliares que afetam as plantações de soja. “Essa doença, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, compromete consideravelmente a área foliar, prejudicando o enchimento de grãos e a produtividade”, explica.

    Segundo a especialista, os sintomas são mais intensos em áreas que cultivam algodão e crotalária, culturas que também servem como hospedeiras do patógeno. “Isso aumenta a importância de adotar práticas de controle eficientes”, enfatiza.

    Práticas de controle e manejo integrado

    Entre as estratégias recomendadas para o controle da mancha-alvo estão a escolha de variedades mais tolerantes e o uso de fungicidas sistêmicos associados a multissítios. Além disso, é importante a adoção da rotação de culturas e o manejo adequado de restos culturais.

    Belufi reforça o papel da Fundação Rio Verde como parceira estratégica dos produtores. “Nossas informações de monitoramento, somadas aos resultados de ensaios a campo e dados de laboratório, oferecem suporte essencial para o manejo eficaz das lavouras”, afirma.

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    Monitoramento e pesquisa a serviço do produtor

    O trabalho de monitoramento da Fundação vai além da identificação de pragas e doenças. A equipe avalia as condições climáticas que favorecem o desenvolvimento de sintomas, permitindo antecipar estratégias de manejo e que sejam mais assertivas. Paralelamente, são realizados ensaios para testar a eficácia de diferentes fungicidas e práticas de manejo integrado.

    “A combinação dessas ações ajuda a proteger as lavouras e garantir maior segurança para o produtor, que pode contar com o suporte técnico da Fundação Rio Verde”, conclui Belufi. O compromisso da equipe permanece firme para atravessar o período crítico do ciclo da soja e assegurar altos índices de produtividade na região.

    A Fundação

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.

    Entidade sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do agronegócio, meio ambiente e desenvolvimento humano.

    A Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449, km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.

  • Mosca branca e Lagarta: um período de atenção para os produtores

    Mosca branca e Lagarta: um período de atenção para os produtores

    A agricultura enfrenta desafios constantes, e entre os mais preocupantes estão a Mosca Branca e as Lagartas, principalmente a lagarta Spodoptera frugiperda, que podem causar danos significativos às lavouras se não manejados na hora certa.

    A mosca-branca (Bemisia tabaci) e a lagarta do gênero Spodoptera (principalmente Spodoptera frugiperda) são pragas de grande relevância para a cultura da soja. Entender as características de cada uma e adotar práticas de manejo integrado é essencial para minimizar suas populações e os danos associados.

    De acordo com a pesquisadora da Fundação Rio Verde e coordenadora do setor de Entomologia, Jessica Gorri, manter o controle da mosca e da lagarta é um trabalho constante para garantir uma boa produtividade.

    “Nesta safra, a fase inicial da soja tivemos alta população das lagartas, os produtores tiveram que entrar com aplicação de inseticidas, sendo que essa aplicação era prevista apenas no período reprodutivo. A mosca branca ainda não teve uma população alta, diferente da safra passada, que neste período estava com elevada pressão.” explica a pesquisadora.

    Estamos em um período (meses de dezembro e janeiro) que a maioria da soja plantada esta no reprodutivo, as chuvas estão mais espaçadas e as temperaturas vão voltar a subir. Esse ambiente é ideal para as lagartas voltarem a aumentar a população e em conjunto com outras pragas, como a mosca branca.

    Nessa condição, o manejo da área deve ser realizado constantemente. Como a soja esta desenvolvida, é preciso entrar a campo com panos de batida e observar a parte inferior das folhas do terço médio e inferior, se contatado a presença de ninfas de mosca branca e lagartas no pano de batida, métodos de controle devem ser iniciados.

    A fundação

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.

    Entidade sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do agronegócio, meio ambiente e desenvolvimento humano.

    A Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449,  Km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.

  • Seca compromete plantio da soja em Mato Grosso e aumenta risco de pragas e doenças

    Seca compromete plantio da soja em Mato Grosso e aumenta risco de pragas e doenças

    A safra de soja 2024/25 em Mato Grosso enfrenta um desafio significativo: o atraso no plantio devido à irregularidade das chuvas. De acordo com dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apenas 55,73% da área prevista foi plantada até meados de outubro, um índice abaixo das últimas três safras.

    A seca prolongada tem enfraquecido as plantas de soja, tornando-as mais suscetíveis a ataques de pragas e doenças. Pesquisadores da Fundação MT alertam para o aumento da incidência de pragas como mosca branca, lagarta elasmo, coleópteros e Spodoptera frugiperda, que podem causar danos significativos à produção. Além disso, a infestação por tripes tem se intensificado, levando à deformação de folhas e flores.

    “A seca contribui para o aumento mais rápido e a colonização de mosca branca na soja, e os danos podem iniciar em estádios mais precoces da soja, como fumagina nas folhas, seca e queda prematura de folhas, o que pode ocasionar perdas de produtividade”, explica a pesquisadora da área de entomologia da Fundação MT, Drª Lucia Vivan.

    Outro problema que preocupa os produtores é a infestação por nematoides. A falta de água estressa as plantas, tornando-as mais vulneráveis a esses parasitas que atacam as raízes. “O diagnóstico precoce da presença de nematoides é crucial para a adoção de estratégias de controle eficazes”, afirma a pesquisadora da área de nematologia da Fundação MT, Drª Tania Santos.

    Medidas para minimizar os danos em Mato Grosso:

    Para minimizar os impactos da seca e das pragas, os produtores devem adotar algumas medidas, como:

    • Monitoramento constante das lavouras: Identificar o aparecimento de pragas e doenças o mais rápido possível.
    • Manejo integrado de pragas: Utilizar produtos biológicos e químicos de forma racional, sempre seguindo as recomendações técnicas.
    • Tratamento de sementes: Proteger as sementes contra doenças e pragas.
    • Análise nematológica: Realizar análise do solo para identificar a presença de nematoides e adotar as medidas de controle adequadas.

    Preocupação na região Nordeste:

    A região Nordeste de Mato Grosso é a mais afetada pelo atraso no plantio, com apenas 35,23% da área prevista sendo cultivada. A falta de água nessa região aumenta ainda mais os riscos de perdas na produção.

    A Fundação MT recomenda que os produtores busquem orientação técnica especializada para tomar as melhores decisões e garantir a sustentabilidade de suas lavouras.

  • Ciência mapeia regiões com risco de desenvolvimento de novas pragas agrícolas

    Ciência mapeia regiões com risco de desenvolvimento de novas pragas agrícolas

    Anastrepha curvicauda, Bactrocera dorsalis e Lobesia botrana são nomes desconhecidos da maioria dos produtores brasileiros de frutas. Elas já causam prejuízos em outros países, mas ainda não foram encontradas por aqui – são consideradas pragas quarentenárias ausentes. Se um dia chegarem, poderão se tornar uma preocupação constante para os agricultores, atacando diversos cultivos e causando prejuízos significativos, além de impactar o comércio internacional. A estratégia da pesquisa é se antecipar e prever os prováveis locais no Brasil em que esses insetos teriam condições de se desenvolver.

    A Embrapa mapeou as regiões do Brasil e as épocas do ano em que essas pragas encontrariam um ambiente favorável para seu desenvolvimento, devido às condições climáticas e à presença de cultivos hospedeiros. A instituição ainda identificou potenciais inseticidas e agentes de controle biológico que poderiam ser utilizados caso esses insetos-praga sejam detectados no País. Para ambos, já identificou em quais locais essas estratégias de controle seriam melhor utilizadas como parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP), considerando também áreas frágeis nacionais (com solos porosos e aquíferos).

    O analista Rafael Mingoti, da Embrapa Territorial (SP), que está à frente desse trabalho, explica que para fazer esse zoneamento são utilizados dois métodos principais. Quando há informações sobre quais faixas de temperatura e umidade permitem o crescimento ótimo deles, a equipe utiliza esses dados e os associa com séries históricas de registros climatológicos e o mapeamento da presença das plantas hospedeiras no Brasil, para identificar, mês a mês, em quais municípios há condições favoráveis para o desenvolvimento. “Com esse método, nós podemos ter as áreas com clima favorável em diferentes recortes de tempo: mensal, quinzenal, decenal”, conta o analista.

    Já quando ainda não há dados de ensaios laboratoriais disponíveis para as pragas ou para os bioagentes de controle, os especialistas lançam mão de algoritmos, que cruzam dados ambientais de regiões já afetadas no exterior com condições similares no território brasileiro. Essa foi a estratégia a que recorreu a equipe da Embrapa no caso da Anastrepha curvicauda.

    Conheça as pragas-quarentenárias estudadas

    Bactrocera dorsalis: a ameaça da mosca-das-frutas-oriental

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    Foto: Omkar Damie/iNaturalist Research-grade Observations

    Para a Bactrocera dorsalis (foto acima), conhecida no exterior como mosca-das-frutas-oriental, a Embrapa identificou o período entre julho e outubro como o mais propício ao desenvolvimento dessa praga, que ataca uma ampla variedade de culturas, como abacate, banana, cacau, café, caju, caqui, citros, feijão, goiaba, maçã, mamão, manga, maracujá, melão, melancia e tomate. Os zoneamentos identificaram como favoráveis importantes microrregiões produtoras de frutas, nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Alguns municípios da primeira poderiam ser afetados pela praga durante todo o ano, o que aumenta a preocupação. “Quando há um relato oficial de ocorrência de praga quarentenária no País, ocorrem barreiras de mercados interno e externo, impactando transporte, comercialização e exportação”, alerta Mingoti.

    Anastrepha curvicauda: perigo para o mamão e a manga

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    Foto: Yoatzin Penãflor/iNaturalist Research-grade Observations

    A Anastrepha curvicauda (foto acima), principal praga do mamoeiro no exterior, conhecida como mosca-das-frutas-do-mamão, também preocupa. O Brasil, segundo maior produtor mundial de mamão, pode sofrer com a entrada desse inseto, que também ataca a manga, importante produto de exportação. O zoneamento identificou favorabilidades para o desenvolvimento da praga em 721 municípios de todas as regiões geográficas, incluindo estados produtores dessas frutíferas nas Regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Áreas próximas a países sul-americanos onde a praga já está presente também foram identificadas como vulneráveis.

    Lobesia botrana: a traça europeia dos cachos da videira

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    Foto: ivesklein iNaturalist Research-grade Observations.

    A traça europeia dos cachos da videira (foto acima), conhecida cientificamente como Lobesia botrana, é uma praga que ataca uma variedade de cultivos no exterior, como ameixa, amora, caqui, kiwi, oliveira, pêssego, maçã, nectarina, pera e uva. Considerada uma das principais pragas da uva em diversas partes do mundo, incluindo as Américas do Norte e do Sul, sua presença é monitorada de perto. Para mapear as áreas nacionais mais favoráveis ao desenvolvimento da praga, foram realizados dois zoneamentos: um para as videiras e outro para as demais culturas hospedeiras.

    Os resultados para o zoneamento, considerando apenas a uva como hospedeira, indicaram condições favoráveis à proliferação da Lobesia botrana durante todos os meses do ano nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, além de na maioria dos meses na Região Nordeste, com variações mensais conforme cada região do País. Na Região Sul, que está mais próxima de países sul-americanos já afetados pelo inseto, a favorabilidade ocorreu principalmente entre outubro e abril, também com variações de acordo com a unidade da federação.

    Quando os zoneamentos mensais levaram em consideração as dez culturas hospedeiras do inseto, a aptidão para o desenvolvimento da praga foi registrada em todos os meses do ano nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, novamente com variações conforme a unidade da federação. Na Região Sul, a aptidão seguiu o mesmo período observado nos zoneamentos para a uva, predominando nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Em ambos os zoneamentos mensais realizados, a Região Sul apresentou os mesmos padrões de favorabilidade.

    Agrotóxicos e controle biológico: preparação antecipada

    Em se tratando de pragas quarentenárias ausentes, ainda não existem produtos químicos ou biológicos registrados e autorizados para o seu controle no Brasil. Portanto, caso ocorram surtos populacionais após uma eventual entrada dessas espécies, seria necessário iniciar um processo emergencial de pesquisa e registro, como ocorreu com a Helicoverpa armigera, considerada praga quarentenária ausente até sua efetiva identificação no País, em 2013.

    Conforme explica a coautora do estudo Maria Conceição Young Pessoa, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente(SP), para antecipar esse cenário, a Embrapa realizou um levantamento internacional sobre agrotóxicos e agentes de controle biológico já utilizados no exterior contra as três pragas. Foram avaliados 41 princípios ativos para Lobesia botrana, 8 para Anastrepha curvicauda e 23 para Bactrocera dorsalis, considerando propriedades físico-químicas e potencial de impacto ambiental, como lixiviação e escoamento superficial.

    Inimigos naturais são uma alternativa

    Para o controle biológico, a Embrapa identificou potenciais inimigos naturais e agentes de controle biológico em uso no exterior. A pesquisadora da Embrapa Jeanne Marinho Prado ressalta que a equipe selecionou pelo menos um inimigo natural para cada praga estudada, a partir de um levantamento bibliográfico, priorizando espécies já relatadas no Brasil para uma resposta mais rápida em caso de entrada das pragas no território nacional. “Foram realizados zoneamentos de áreas favoráveis com base nessas informações, tanto para as pragas quanto para os bioagentes, permitindo a combinação de dados e a orientação do manejo integrado de pragas, com vistas a minimizar o uso de agrotóxicos, em caso de necessidade, e reduzir os impactos ambientais”, relata.

    Cooperação e sustentabilidade

    Todos os resultados e informações foram compilados em relatórios detalhados para a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visando subsidiar políticas públicas oficiais e regulamentações para o controle fitossanitário das pragas. “A identificação de potenciais agrotóxicos e agentes de controle biológico são fundamentais para que, no caso de ingresso das pragas em território nacional, possam ser realizadas medidas como a liberação emergencial de registro de produtos agrotóxicos e de controle biológico para fins de controle dos insetos. Existindo um referencial teórico sobre o assunto, facilita-se a tomada de decisão do gestor para fins de liberação de produtos mais efetivos e que não ponham em risco áreas vulneráveis”, diz José Victor Alves Costa, coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA/SDA) do Mapa.

    A equipe responsável pelo trabalho contou com a participação de diversas unidades da Embrapa: Meio Ambiente, Amapá, Semiárido, e Territorial, além de fiscais federais do Mapa.

  • Descoberta científica pode contribuir com o controle biológico de pragas

    Descoberta científica pode contribuir com o controle biológico de pragas

    Uma descoberta científica resultante da colaboração entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos pode aprimorar o cultivo de fungos com potencial para controlar insetos que atuam como pragas na agricultura, também chamados de entomopatogênicos. Os cientistas descobriram que o ajuste da pressão osmótica pode diminuir a diluição do líquido no qual esses microrganismos são criados, aumentando a eficiência da sua produção e, consequentemente, de produtos biológicos (micopesticidas) para controlar pragas e doenças agrícolas, com mais economia e sustentabilidade.

    Segundo o analista da Embrapa Meio Ambiente (SP) Gabriel Mascarin, esse resultado pode aumentar significativamente a eficácia e a eficiência dos biopesticidas à base de fungos, com a possibilidade de superar os produtos fúngicos tradicionais disponíveis no mercado brasileiro. “Os dados obtidos com a pesquisa indicam um caminho promissor para o desenvolvimento de micopesticidas mais efetivos e econômicos”, destaca Mascarin, que é um dos autores do estudo.

    A pesquisa focou no impacto da pressão osmótica durante o cultivo líquido de Beauveria bassiana, um fungo capaz de infectar mais de mil espécies de artrópodes. O pesquisador explica que ajustar a pressão osmótica no cultivo pode ser uma estratégia viável para acelerar e incrementar a produção desse e de outros fungos com potencial para controle de pragas, contribuindo para o avanço de micopesticidas baseados em blastoporos, inovadores e de baixo custo.

    Os blastosporos são células fúngicas preferenciais que, devido à sua produção simplificada por fermentação líquida submersa, enfrentam desafios de baixa produtividade e sensibilidade à dessecação.

    Contudo, como observa Mascarin, a pesquisa desenvolveu uma tecnologia de fermentação que não apenas melhorou a produção de B. bassiana, como também aumentou a resistência dessas células à dessecação, permitindo sua estabilidade e eficácia prolongadas, mesmo em condições de armazenamento não refrigerado, conforme descrito em patente internacional.

    Além da resistência acondicionada, os blastosporos demonstraram ser tão ou mais letais que os esporos tradicionais, com potencial para infectar insetos-praga de maneira mais eficiente, sugerindo uma nova alternativa de ingrediente ativo nos futuros micopesticidas.

    A pesquisa destaca a importância da pressão osmótica e do suprimento de oxigênio na alteração do metabolismo, crescimento e morfologia dos fungos, elementos cruciais para a otimização da fermentação industrial. A manipulação do ambiente de cultivo, incluindo aspectos nutricionais e físicos, abre novas possibilidades para a produção de blastosporos com aplicação em biopesticidas e bioestimulantes fúngicos, marcando um avanço significativo na agricultura sustentável e no controle biológico de pragas.

    O estudo foi publicado na revista científica Applied Microbiology and Biotrchnology. Além de Mascarain, participam como autores: Jeffrey Coleman (Auburn University, EUA) e Nilce Kobori e Marcos Alan Jackson (USDA/ARS, EUA).

  • Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo!

    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo!

    São João Del Rei (MG), 28 de junho de 2022, por Thiago Costa. Cuidar de uma horta nem sempre é tarefa fácil para quem ainda está começando. Se esse for o seu caso, confira nesse artigo do CenárioMT e anote essas dicas!

    Sendo assim, você tem uma horta em casa, com certeza já deve ter passado por algumas dificuldades na hora de cuidar das plantas. Sejam pragas, queimaduras, mau desenvolvimento, falta ou excesso de irrigação, enfim, são vários os motivos. E, justamente por haverem vários motivos, se torna fácil sua horta ser vitima de algum problema.

    Leia mais: Além do sabor incrível, o alho-poró traz muitos benefícios à saúde; saiba mais

    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo! (Fonte: Canva)
    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo! (Fonte: Canva)

    O que fazer e o que evitar? 

    Para ter uma horta de sucesso, nós devemos nos atentar não só no que fazer, mas também no que não podemos fazer. Se você ama cuidar de suas plantas e quer ter uma horta bonita e vistosa, então você não pode perder essas dicas!

    Continue lendo: Confira 3 ideias incomuns de vasos de plantas; ótimas ideias para reutilização e decoração ambiental

    Garanta o espaço adequado

    O cultivo de hortas em casa tem se popularizado bastante, até mesmo entre o público mais jovem, e muitas vezes o maior problema enfrentado é o espaço. Mas saiba que morar em apartamento não é desculpa, pois é bem possível cultivar uma horta de sucesso em casa também, através de vasinhos! Você só precisa garantir que haja vasão de água, e para isso basta fazer furos no fundo dos vasos, para impedir a retenção de água.

    Além disso, evite realizar o plantio de várias espécies diferentes em um mesmo solo. Muitas vezes queremos ter várias tipos de plantas na nossa horta, mas não podemos nos deixar levar demais. Várias plantas em um mesmo vaso podem acabar se entrelaçando causando a morte da planta, além de disputar os recursos disponíveis no substrato.

    Preparando o substrato e a drenagem

    Para o cultivo em vasos, principalmente, é importante que se atente ao substrato. Além de garantir uma terra rica em nutrientes para as plantas, você deve se preocupar em como vai gerir o espaço do vaso para preparar o local ideal para sua planta.

    Primeiramente, garanta que haja uma camada de matéria orgânica na superfície de seu substrato. Isso é muito importante pois com a terra exposta a umidade se perde muito rápido, além de que a luz solar afeta negativamente os microrganismos presentes na terra, essenciais para o desenvolvimento da planta.

    É importante que 1/4 do vaso seja dedicado para a drenagem. O fundo do vaso deve ser ocupado por pedrinhas, argila expandida, até mesmo carvão ou isopor. Em seguida, cubra com uma manta para drenagem e, por fim, uma camada de areia. Só depois dessas camadas vamos acrescentar o substrato!

    Não elimine todos os insetos!

    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo! (Fonte: Canva)
    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo! (Fonte: Canva)

    Claro, alguns insetos são grandes inimigos da horta, como as cochonilhas ou pulgões. Outros por outro lado, só tem a acrescentar, como as joaninhas e abelhas e, por isso, não é recomendado que você as elimine!

    As joaninhas, por exemplo, são predadores naturais de cochonilhas, sendo muito eficientes para combater essas pragas. Muitas pessoas utilizam sistematicamente as joaninhas com o objetivo de combater as pragas.

    Confira aqui: Veja 5 plantas que são ruins para animais de estimação, não deve ficar no mesmo ambiente

    Pesticidas naturais

    Nesse sentido, os pesticidas naturais são ótimas alternativas para quem não quer danificar as plantas! Todos sabemos como os produtos químicos trazem “efeitos colaterais” negativos. Assim, é sempre bom optar por alternativas naturais.

    O alho, o alecrim, a cebola, e muitas outras plantas possuem a capacidade de repelir os mosquitos. Para fazer os pesticidas é bem fácil, tornando-se ótimas alternativas.

    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo! (Fonte: Canva)
    Horta de sucesso: confira 5 dicas para deixar sua horta melhor em pouco tempo! (Fonte: Canva)

    Use plantas atrativas

    Essa também é uma ótima alternativa, principalmente quando você está tendo problemas com pragas e nada está dando certo! Algumas plantas têm a maior capacidade de atrair as pragas, se tornando alvos fáceis. Utilize essas plantas para “desviar a atenção” das pragas.

    Uma maneira de fazer isso também, é realizar o plantio dessas plantas atrativas longe das hortas, justamente para afastar as pragas. Porém, atente-se para não plantar longe demais e, além disso, para o estado dessas plantas atrativas. Quando as pragas acabarem por destruir essas plantas, elas vão migrar novamente para sua horta!

  • Como se livrar de pragas em tomates em vaso de maneira fácil? Confira essas dicas de mestre para a sua horta

    Como se livrar de pragas em tomates em vaso de maneira fácil? Confira essas dicas de mestre para a sua horta

    Nova Mutum – MT, segunda-feira, 27 de junho de 2022, por Paullo Brenner — O tomate é uma das principais frutas que não pode faltar no carrinho de compras, não é mesmo? No entanto, apesar de ser uma fruta, o tomate é muito utilizado na culinária brasileira, com saladas e pratos quentes. Além de deliciosos, os tomates são uma fonte de vitaminas A, C e K, bem como complexos B e muitos minerais.

    Além disso, muitas pessoas produzem essa fruta em casa, mas acabam frustradas porque as pragas afetaram o plantio. Por isso, nós do Truques e Macetes estamos passando algumas dicas para te ajudar a cultivar essa fruta deliciosa e afastar as pragas. Saiba mais sobre este tema abaixo.

    Veja também essa!: Aprenda a cultivar maçã em casa em climas quentes

    Como se livrar de pragas em tomates em vaso de maneira fácil? Confira essas dicas de mestre para a sua horta - Fonte/Canva
    Como se livrar de pragas em tomates em vaso de maneira fácil? Confira essas dicas de mestre para a sua horta – Fonte/Canva

    Saiba como eliminar as pragas das folhas do tomateiro de forma simples e rápida

    Além disso, uma das principais pragas do tomate está nas folhas, no entanto, existem maneiras de se livrar das pragas da planta. Primeiro, é importante combater as plantas desde o momento em que elas crescem. A maioria dos fungos são encontrados nas folhas inferiores dos tomateiros, então simplesmente corte os brotos inferiores onde estão as pragas.

    Veja essa que está em alta!: Como fazer slime em casa caseiro? Veja como é fácil e rápido com esses ingredientes

    Pois, os pesticidas podem ser feitos com ingredientes caseiros. No entanto, este remédio natural é feito com leite e água e ajuda a combater insetos e pragas nas folhas de tomate. É simples de usar, use 100ml de leite por 1L de água, e ao final do preparo, é só colocar o remédio caseiro em um borrifador e borrifar nos seus tomateiros.

    O jeito de eliminar as pragas através da terra!

    Outra maneira de se livrar das pragas é através do solo e, além dos fungos nas folhas, os tomateiros podem ser atacados por lesmas, caracóis e formigas. Um dos principais truques para manter esses animais longe dos tomateiros é usar carvão, pois o cheiro de lenha queimada vai afugentá-los e afastá-los da lavoura. Outra maneira de manter lesmas e caracóis afastados é usar cascas de ovos quebradas, o que ajudará a manter lesmas e caracóis afastados, além de ser usado como fertilizante.

    Veja essa que está quente: Como fazer o word digitar por voz? Confira 3 dicas importantes para o uso do programa

  • Representante do MAPA vem a Lucas do Rio Verde avaliar infestação de cigarrinha em lavouras de milho

    Representante do MAPA vem a Lucas do Rio Verde avaliar infestação de cigarrinha em lavouras de milho

    Representantes do Ministério da Agricultura, Aprosoja e Indea visitam lavouras de milho em propriedades rurais de Lucas do Rio Verde nesta terça-feira (25). O objetivo é fazer um levantamento da infestação da cigarrinha em lavouras de milho safra e safrinha. À tarde, o grupo se reúne para debater possíveis soluções para o problema que tem preocupado produtores rurais da região.

    O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme, conversou com a reportagem de CenárioMT antes de ir a campo. Ele explicou que o MAPA e a Embrapa têm atuado de forma conjunta buscando soluções para o enfrentamento de diversas pragas que atacam culturas no país.

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    Foto: Jefferson Eduardo / Aprosoja

    “É uma praga complexa, de difícil controle, até agora não temos medidas como vazio, esse tipo de coisa que está em estudo. A gente quer identificar como está aqui em Lucas, conversar com produtores pra que a gente possa ter subsídios, trabalhando junto com a Embrapa, técnicos do Indea, Aprosoja, orientar para as melhores medidas de convivência com essa praga”, assinalou.

    A presidente do Indea-MT, Emanuelle Almeida, classificou a ação como preventiva. Ela adiantou que os técnicos farão coletas de materiais em algumas propriedades. “Fizemos isso no ano passado e agora, neste ano, a projeção é que façamos mais coletas. Vamos à campo e ver qual a medida fitossanitária que iremos tomar pra fazer algo preventivo, porque isso é algo muito pequenininho, aconteceu pontualmente em algumas propriedades. Então, esse é o momento, a hora de fazermos um trabalho preventivo para que posteriormente não haja uma infestação ou algo mais grave na lavoura do Estado de Mato Grosso e a nível de Brasil também”, avaliou.

    Vários relatos

    O vice-presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, adiantou que existem vários relatos sobre a presença de cigarrinha. Ele explicou que no ano passado houve uma pressão bastante importante em relação à ocorrência da praga. “É uma praga migratória que tem aumentado nos últimos anos e transmite uma doença. Ou seja, mesmo controlando, se a planta já estiver infectada não resolve mais. Pode ser uma ameaça pro milho safrinha em Mato Grosso”, alertou.

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    Foto: Jefferson Eduardo / Aprosoja

    Beber confirmou que existem relatos vindos de várias cidades do Estado. Em Nova Mutum, no ano passado, houve ocorrência relacionada à doença. A preocupação é que a praga se dissemine pelas lavouras e cause prejuízos aos produtores. O vice-presidente disse à CenárioMT que é difícil quantificar o impacto nas lavouras.

    “Ano passado foi um ano bastante seco e o produtor teve perdas por falta de chuvas e ai dificulta a quantificação. Em um ano que o clima ajuda mais e tem uma produção melhor fica mais nítido as áreas que foram atacadas”, descreveu, acrescentando que muitas áreas apresentaram perdas, sendo atribuído à seca.