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  • Prefeito de Primavera do Leste assume presidência da AMM com o compromisso de ampliar o atendimento aos municípios

    Prefeito de Primavera do Leste assume presidência da AMM com o compromisso de ampliar o atendimento aos municípios

    A nova diretoria da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) foi empossada nesta quarta-feira (3), durante Assembleia Geral Extraordinária realizada de forma presencial e on-line. A transmissão do cargo ao prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin, que assumiu a presidência da instituição, e aos demais gestores que integram a diretoria, foi feita por Neurilan Fraga, que presidiu a Associação no período de 2015 a 2023.

    Um dos principais compromissos da nova gestão, que vai administrar a AMM no triênio 2024/2026, é ampliar o atendimento aos municípios, com uma atenção especial aos menores, visando garantir maior justiça social e redução de desigualdades.

    Entre as medidas anunciadas pelo presidente Leonardo Bortolin está a criação da Escola de Gestores, que vai desenvolver um programa de capacitação permanente para prefeitos e equipes, em parceria com várias instituições.

    A nova gestão também pretende reforçar o assessoramento na área tributária, formar uma equipe para auxiliar os prefeitos na captação de recursos federais, promover novo direcionamento na Central de Projetos, além de viabilizar a criação de uma mesa técnica para debater temas que são imprescindíveis para a economia dos municípios, como a moratória, zoneamento, entre outros.

    Leonardo Bortolin, que é o terceiro prefeito de Primavera do Leste a dirigir a instituição, agradeceu o ex-presidente Neurilan Fraga e demais ex-dirigentes, os prefeitos e também os membros da diretoria, que terão a responsabilidade de administrar a AMM nos próximos três anos. “Teremos muitos desafios, mas estamos preparados para o trabalho, que vamos desenvolver com união, integração e diálogo, fortalecendo as parcerias para atender os municípios e os cidadãos”, assinalou.

    O ex-presidente Neurilan Fraga, que se colocou à disposição para auxiliar a nova gestão, fez um balanço da sua administração, destacando as conquistas financeiras para os municípios e a economia das prefeituras com os  serviços prestados. “Durante os últimos nove anos, os municípios de Mato Grosso receberam recursos da ordem de R$ 6 bilhões, assegurados por meio da atuação do movimento municipalista, com efetiva participação da AMM”, frisou, destacando também a economia de mais de R$ 650 milhões que as prefeituras tiveram com os serviços técnicos prestados pela Associação. Durante a Assembleia Geral também foi apresentada e aprovada a prestação de contas da gestão, com a apresentação do relatório contábil e patrimonial da instituição.

    A transmissão de cargo foi  prestigiada por várias autoridades, como os deputados Beto Dois a Um e Janaína Riva, o procurador do estado, Daniel Pereira de Almeida, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, entre outros.

    A cerimônia festiva de posse será realizada no dia 22 de fevereiro, com a participação ampliada de prefeitos, autoridades e imprensa. O local e horário do evento serão divulgados nas próximas semanas.

    Diretoria da AMM – Triênio 2024/2026

    Presidente de Honra: Deputado federal –  Juarez Alves da Costa

    Presidente: Leonardo Tadeu Bortolin

    1º Vice-Presidente: Hemerson Lourenço Máximo – Colíder

    2º Vice-Presidente: José Guedes de Souza – Rondolândia

    3º Vice-Presidente: Edu Laudi Pascoski – Itanhangá

    4º Vice-Presidente: Marcelo de Aquino – General Carneiro

    5º Vice-Presidente: Thiago Castelian Ribeiro – Santa Terezinha

    Secretário Geral: Janailza Taveira Leite – São Félix do Araguaia

    1º Secretário Geral: Carlos Sirena – Juara

    2º Secretário Geral: Thiago Timo Oliveira –  Torixoréu

    Tesoureiro Geral: Nelson Antônio Pain – Poxoréu

    1º Tesoureiro Geral: Francieli Magalhães Vieira Pires – Santo Antônio de Leverger

    2º Tesoureiro Geral: Manoel Loureiro Neto – Diamantino

     

    Conselho Fiscal

    1º Conselheiro Fiscal: Fernando de Oliveira Ribeiro – Carlinda

    2º Conselheiro Fiscal: Fábio Marcos Pereira de Faria – Canarana

    3º Conselheiro Fiscal: João Isaack Moreira Castelo Branco – Tesouro

     

    Suplentes Conselho Fiscal

    1º Suplente do Conselho Fiscal: Egon Hoepers –  Santa Rita do Trivelato

    2º Suplente do Conselho Fiscal: Irineu Marcos Parmeggiani – Campos de Júlio

    3º Suplente do Conselho Fiscal: Enílson de Araújo Rios –  Araputanga

  • Novos diretores do Banco Central tomam posse nesta terça-feira

    Novos diretores do Banco Central tomam posse nesta terça-feira

    Aprovados pelo Senado em dezembro, os economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira tomam posse nesta terça-feira (2) como diretores do Banco Central (BC). Picchetti é o novo diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Teixeira assume a Diretoria de Administração.

    Com a assinatura do termo de posse, os dois diretores poderão participar da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para 30 e 31 de janeiro. Além da posse dos diretores, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, anunciou um remanejamento na diretoria.

    Pichetti substituirá Fernanda Guardado, cujo mandato encerrou-se em 31 de dezembro. No caso da Diretoria de Administração, a diretora Carolina de Assis Barros foi remanejada para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Ela substitui o ex-diretor Maurício Moura, cujo mandato encerrou-se em 31 de dezembro.

    Trajetórias

    Funcionário de carreira do BC, Teixeira é graduado, mestre e doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), tendo também trabalhado como professor do Departamento de Economia da USP, diretor adjunto da Diretoria de Relações Internacionais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na Assessoria Econômica do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, e no gabinete da Secretaria do Orçamento Federal no Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão.

    Professor pesquisador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), Picchetti tem mestrado em Economia pela USP e doutorado em Economics pela University of Illinois-System. Já desenvolveu pesquisas para o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV), especialmente em métodos quantitativos em economia, trabalhando há mais de 20 anos na produção de estatísticas econômicas.

    Mandato

    Neste ano, acabam o mandato do presidente do BC, Roberto Campos Neto; da diretora de Relacionamento, Carolina de Assis Barros; e do diretor de Regulação, Otávio Ribeiro Damaso. Conforme a Lei Complementar 179, que estabeleceu a autonomia do Banco Central, os três ficam no cargo até 31 de dezembro de 2024.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Dr. Wagner substitui Noel Dias na Câmara por 90 dias

    Dr. Wagner substitui Noel Dias na Câmara por 90 dias

    O vereador Noel Dias (UB) pediu licença da Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde por 90 dias. Em seu lugar assumiu o médico Dr. Wagner Godoy (UB).

    A posse aconteceu ontem (03) de manhã, no gabinete da presidência da Casa de Leis.

    Wagner chegou à suplência após alcançar 324 votos na última eleição (1,06% do total). Essa é a segunda vez em que ele assume a vaga nessa legislatura. No ano passado, o médico permaneceu no cargo por 30 dias, após afastamento de Noel.

    “A ideia é continuar como eu vinha antigamente, trabalhando voltado à população. A gente sabe que é preciso um olhar para a saúde mental e várias áreas. Estamos dispostos do mesmo jeito que trabalhávamos antes, sempre voltado ao bem comum da sociedade. Vamos seguir o andamento da Câmara com novos objetivos e novos projetos. O que estiver ao nosso alcance, vamos fazer”, afirmou Wagner.

    Em 2016, o médico foi eleito vereador, tendo atuado os quatro anos. Durante a legislatura 2017/2020, ele ocupou também os cargos de vice-presidente e primeiro-secretário do Legislativo.

    Formado em Medicina no Rio de Janeiro, o médico atua no Posto de Saúde da Família (PSF) 16 (Bieger). Ele mora em Lucas do Rio Verde desde 2014.

  • Celso Sabino toma posse como ministro do Turismo

    Celso Sabino toma posse como ministro do Turismo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse, nesta quinta-feira (3), em Brasília, ao deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) como novo ministro do Turismo. Ele substitui a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ).

    Em cerimônia no Palácio do Planalto, Sabino disse que assume o cargo com a missão de fazer do turismo uma ferramenta de desenvolvimento sustentável, que ajude a alavancar a economia e a melhorar a qualidade de vida do povo. A meta, segundo ele, é atingir a casa dos dois dígitos na contribuição do setor para o PIB (Produto Interno Bruto – soma dos bens e riquezas produzidos), hoje em 7,8%, e atrair mais turistas estrangeiros ao país.

    “O presidente Lula sempre teve compromisso com pautas sociais, com o combate à fome, com a distribuição de renda. Logo, nosso viés no ministério buscará aliar turismo, cidadania e desenvolvimento. Nossas diretrizes buscarão um turismo que estimule a educação, a saúde, o emprego e renda, mas também as parcerias público-privadas e seu potencial de geração de riqueza. Afinal, turismo não é só a praia ou a floresta. É também a ponte, o teto, o asfalto, a internet”, disse Sabino, que destacou a transversalidade do turismo com outros setores.

    O novo ministro afirmou que o Conselho Nacional de Turismo foi reformulado e ampliado. Os 93 conselheiros também tomaram posse hoje e no próximo dia 19 realizam a primeira reunião de trabalho. No mês que vem, Sabino quer apresentar o plano nacional de desenvolvimento do turismo.

    Entre as iniciativas que estarão incluídas, ele citou a ampliação da conectividade entre as companhias aéreas, os investimentos em novos produtos e destinos turísticos, campanhas digitais, qualificação da mão de obra e a melhoria da segurança turística. O governo quer ainda incrementar o fluxo turístico interno com a redução dos preços das passagens aéreas e hospedagem.

    “Para além do turismo tradicional, que continuará recebendo toda a atenção, nossa meta é investir em programas que promovam o desenvolvimento e a criação de novos polos turísticos, a descentralização de recursos e o incentivo a modalidades como o turismo religioso, o etnoturismo, o volunturismo, o turismo de base comunitária, o ecoturismo sustentável”, destacou o novo ministro.

    Tranquilidade no Congresso

    Mais cedo, em entrevista a rádios de estados amazônicos, Lula disse que – a partir da semana que vem – tratará de novos ajustes nos ministérios para acomodar partidos da base aliada.

    “Eu não estou com pressa, as pessoas sabem que eu vou fazer e sabem que o Presidente da República tem que tomar muito cuidado, muita responsabilidade, porque quando você mexe no tabuleiro, você não pode mexer numa peça errada ou colocar uma peça errada. É por isso que eu trato com muito carinho”, explicou. “Isso ainda não está definido por mim, aonde que eu vou mexer, qual o ministério que eu vou entregar, que estado que vai ser beneficiado”, acrescentou.

    Na semana que vem, dias 8 e 9, Lula irá ao Pará para a Cúpula da Amazônia, que vai reunir os presidentes dos oito países da região. As conversas sobre as trocas de comando de ministérios, segundo o presidente, acontecerão no seu retorno a Brasília.

    Brasília (DF) 03/08/2023 - O novo Ministro do Turismo, Celso Sabino discursa na cerimônia de sua posse nesta quinta feira, no Palácio do Planalto. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

    Celso Sabino quer o turismo estimulando a educação, saúde, emprego e renda Foto – Joédson Alves/Agência Brasil

    Recentemente, Lula afirmou que conversará individualmente com os partidos políticos sobre a participação de cada um no governo e que essas negociações partidárias visam dar “tranquilidade” nas votações de matérias de interesse [do governo] no Congresso Nacional.

    “Nós temos interesse de construir uma maioria para que, até o final de 2026, a gente possa votar as coisas importantes de interesse do povo brasileiro. E, por isso, a troca de ministros não pode ser vista como uma coisa absurda, como uma coisa menor, é uma coisa muito importante. Temos partidos importantes que querem participar do governo, que querem fazer parte da base do governo. Então, nós vamos conversar com esses partidos”, afirmou nesta quinta-feira.

    União Brasil

    A nomeação de Sabino foi oficializada no dia 14 de julho. O anúncio da troca aconteceu um dia antes, após reunião do parlamentar com o presidente Lula, mas a mudança na pasta vinha sendo especulada desde junho.

    A indicação de Celso Sabino é reivindicação dos dirigentes do partido União Brasil, que vinham defendendo a reformulação da pasta após divergências internas com a ex-ministra Daniela Carneiro, que chegou a anunciar a saída da legenda.

    O partido tem uma das maiores bancadas na Câmara dos Deputados – 59 parlamentares. Na montagem do governo, além do Ministério do Turismo, o partido indicou os titulares da pasta da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, próximo ao senador Davi Alcolumbre (União-AP); e o das Comunicações, Juscelino Filho, que também veio da base do partido na Câmara.

    Base aliada

    O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, afirmou que não necessariamente a agremiação será base aliada do governo. “Mas isso é um simbolismo e ele dá efetivamente, não só o simbolismo, mas dá uma musculatura muito grande que a gente, cada vez mais, está integrado à governabilidade desse país”, argumentou.

    Segundo Bivar, não é possível afirmar quantos votos o União Brasil entregaria ao governo no Congresso, pois ele nasceu da junção de outros dois grandes partidos – Democratas e PSL, este último, por exemplo, foi o partido que elegeu Jair Bolsonaro para a Presidência em 2018. “Então, têm pessoas ainda que têm que fazer um certo alinhamento, uma certa acomodação”, disse Bivar.

    Daniela Carneiro deve retomar o mandato de deputada federal pelo Rio de Janeiro, a mais votada do estado. Ela é casada com o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos), um importante aliado de Lula na região da Baixada Fluminense na campanha eleitoral de 2022.

    Edição: Kleber Sampaio

  • TSE empossa dois ministros indicados por Lula

    TSE empossa dois ministros indicados por Lula

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empossou hoje (30) dois ministros efetivos indicados na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Na quarta-feira (24), os nomes dos advogados Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares foram acatados por Lula horas após o Supremo Tribunal Federal (STF) enviar à Presidência da República uma lista quádupla aprovada pela Corte.

    Também estavam na lista as advogadas Edilene Lobo, ligada ao PT de Minas Gerais, e Daniela Borges, mas elas foram preteridas das nomeações.

    De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal.

    As vagas foram abertas na semana passada, após a saída de dois ministros. Sérgio Banhos ficou no cargo por quatro anos e não pode continuar na função por ter cumprido período máximo permitido de dois biênios.

    A segunda cadeira ficou disponível com a saída do ministro Carlos Horbach, que poderia ser reconduzido por mais dois anos, mas optou por não figurar entre os nomes que concorreram à permanência.

    A troca de cadeiras no TSE ocorre antes do julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. A ação na qual Bolsonaro é acusado de usar uma reunião com embaixadores, realizada em julho de 2022, para atacar o sistema eleitoral deve ser julgada em breve.

    A cerimônia de posse foi acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, além de outras autoridades do Judiciário.

    Composição

    O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico.

    Além dos novos ministros, as vagas efetivas pertencem a Alexandre de Moraes, atual presidente, Cármen Lúcia e Nunes Marques. Gilmar Mendes, Dias Toffoli e André Mendonça compõem as vagas de ministros substitutos oriundos do STF.

    Edição: Juliana Andrade

  • Lula dá posse ao general Marcos Amaro como ministro do GSI

    Lula dá posse ao general Marcos Amaro como ministro do GSI

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse ao general Marcos Amaro como novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. A cerimônia reservada ocorreu nesta quinta-feira (4) no Palácio do Planalto.

    Amaro assume no lugar do ex-ministro Gonçalves Dias, que deixou o cargo em 19 de abril após a divulgação de imagens que o mostravam no interior do Palácio do Planalto, interagindo com os vândalos, no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Desde então, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli estava como chefe interino do GSI.

    Marcos Amaro, de 65 anos, é general da reserva do Exército. Durante sua vida militar, serviu em unidades de artilharia em Jundiaí (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e em Olinda (PE) e comandou unidades em Cuiabá (MT) e Santa Maria (RS). Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e adido militar na embaixada do Brasil no Suriname.

    De 2007 até o início de 2010, foi chefe da Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército. Também foi adjunto do GSI, secretário da segurança presidencial e chefe da Casa Militar da Presidência. Ainda esteve à frente do Comando Militar do Sudeste e foi chefe do Estado-Maior do Exército. O general Amaro entrou para a reserva no ano passado.

    Na área acadêmica, fez especialização em excelência gerencial com ênfase em gestão pública pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

    Edição: Graça Adjuto

  • Tenente defende a pacificação do país

    Tenente defende a pacificação do país

    Em Brasília, na sede do Superior Tribunal Militar (STM), o tenente-brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo tomou posse na tarde desta quinta-feira (16) com um discurso em defesa do Estado Democrático de Direito, da democracia e da pacificação do país.

    A sessão solene contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; da Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e autoridades.

    “Tenho convicção, senhor presidente [Lula], de que seu maior desafio será pacificar o Brasil e consolidar, de forma definitiva, a democracia em nosso país. Os dirigentes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que nos honram com suas presenças, de forma harmônica e independente, já deram uma clara e enfática demonstração que este é o caminho e que nele seguiremos sem volta, sem retrocesso”, afirmou Camelo, em referência à reação institucional unificada dos poderes após os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

    O Superior Tribunal Militar (STM) é o órgão máximo da Justiça Militar brasileira, sendo responsável por processar e julgar os delitos militares previstos na legislação penal militar. O colegiado é composto por 15 ministros, sendo dez militares das Forças Armadas e cinco civis de reconhecido saber jurídico. Os membros são escolhidos pelo Presidente da República e ratificados pelo Senado Federal.

    Em vários momentos de seu discurso, o novo presidente do STM falou em harmonia entre as instituições e os poderes da República. “Neste meu mandato como presidente de um dos tribunais superiores do Judiciário de nosso país, gostaria de reafirmar o meu desejo de poder contribuir, sob a firme orientação da ministra Rosa Weber, para uma integração cada vez mais sólida de todos os poderes da República”, destacou.

    Ele também deu palavras de elogio ao presidente Lula, mencionando os compromissos desse mandatário no enfrentamento às desigualdades sociais.

  • América do Sul só se desenvolverá de forma conjunta, diz Lula

    América do Sul só se desenvolverá de forma conjunta, diz Lula

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (16) que os países da América do Sul só se desenvolverão de forma conjunta e solidária, uma vez que, segundo ele, “não é possível imaginar um país rico cercado de países pobres por todos os lados”.

    “O Brasil, como irmão maior dos países da América do Sul, tem que ter a responsabilidade de fazer com que os outros países cresçam junto conosco, para que a gente possa viver em um continente de paz e tranquilidade; e para que a gente nunca mais repita o gesto ignorante de uma guerra entre homens e mulheres e entre nações, como a que ocorreu entre Brasil e Paraguai”, disse o presidente no Paraná, durante cerimônia de posse de Enio Verri na presidência brasileira da hidrelétrica Itaipu Binacional.

    Durante o discurso, Lula defendeu o aprimoramento das relações entre os países do continente, em especial no sentido de fortalecer o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

    “O Brasil – por seu tamanho, população e por ser o país mais desenvolvido do ponto de vista industrial, científico e tecnológico – tem de ter a grandeza de ser humilde e a grandeza de compartilhar tudo aquilo que pode acontecer de bom para o povo brasileiro, com os povos dos países vizinhos”, disse.

    O novo presidente da hidrelétrica defendeu, em seu discurso, que para além do valor econômico da energia elétrica, o insumo tem importância também para o desenvolvimento social.

    “Prefiro ressaltar que a dimensão social da energia e a universalização do acesso [à energia] é condição habilitante para uma cidadania plena do século 21. É também indispensável para incorporar o mercado de excluídos e o acesso aos bens básicos. Queremos energia para todos os brasileiros e brasileiras. É um direito básico que o Estado tem obrigação de garantir. Por isso mesmo é considerado um serviço essencial”

    Hidrogênio verde

    Lula acrescentou que o potencial da usina pode favorecer a produção de uma fonte energética limpa que tem despertado cada vez mais o interesse estrangeiro: o hidrogênio verde.

    “Itaipu é uma coisa fantástica: você tem um lago enorme e você tem uns canos brancos que produzem dólares. Sim, ali, na verdade, se produz dinheiro. Quando vejo Itaipu vertendo água, fico imaginando na quantidade de dólares. Quem sabe em um futuro muito próximo a gente produzirá Hidrogênio Verde a partir dessa água de Itaipu, ganhando dinheiro das duas pontas”, disse.

    Lula destacou a importância para a economia do Paraguai de encerrar o pagamento das parcelas de financiamento da construção da usina binacional, e assegurou a boa vontade brasileira para as próximas negociações envolvendo o empreendimento.

    “Tenho certeza de que faremos um tratado que leve muito em conta a realidade dos dois países e que leve muito em conta o respeito que o Brasil tem que ter por seu aliado, o nosso querido Paraguai”, disse.

    Lula lembrou que, durante as negociações para a construção de um linhão ligando a usina à capital paraguaia, Assunção, o governo brasileiro recebeu muitas críticas de seu empresariado por estarem favorecendo a ida de empresas brasileiras ao país vizinho.

    “Esse era o objetivo mesmo, porque um país do tamanho do Brasil, que faz fronteira com todos os países da América do Sul menos Equador e Chile, é um país que tem de combinar o seu crescimento econômico com o crescimento econômico dos seus parceiros”, argumentou.

    Unila

    Ainda na defesa de uma unificação cada vez maior entre os países do continente, Lula disse que retomará o compromisso assumido em seus mandatos anteriores, de fortalecer a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), inaugurada em 2010, em Foz do Iguaçu.

    “Depois que deixei a Presidência, pouca coisa foi feita na Unila. E eu sonhava que essa universidade deveria ter, nos dias de hoje, mais de 20 mil alunos. O meu compromisso com o povo brasileiro é o de reconstruir a Unila”, disse.

    “Como é que um país do tamanho de Cuba, com 10 milhões de habitantes e um território do tamanho de Pernambuco, consegue ter universidade de Medicina para oferecer a estudantes de toda a América do Sul e, gratuitamente, para países africanos? E como é que um país do tamanho e com a grandeza do Brasil não tem essa generosidade de oferecer possibilidade para as crianças e adolescentes de todo o nosso continente?”, complementou.

    Novo diretor-geral

    A nomeação do economista Enio Verri para a direção da hidrelétrica Itaipu Binacional foi publicada no Diário Oficial da União do dia 10. Ele substitui o almirante Anatalicio Risden Junior, que ocupava o cargo desde fevereiro de 2022.

    A nomeação de integrantes da Diretoria Executiva valem pelo período de cinco anos. No entanto, reconduções ou substituições podem ser feitas a qualquer momento pelos governos do Brasil ou do Paraguai.

    Edição: Denise Griesinger

  • Presidenta do Ipea promete atuação mais aberta do órgão

    Presidenta do Ipea promete atuação mais aberta do órgão

    Com o compromissos de uma atuação que tenha mais diálogo com a sociedade, a presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Luciana Servo, tomou posse nesta quarta-feira (15). Ela também deu posse à diretoria colegiada do órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, que elabora estudos econômicos e de políticas públicas.

    Em seu discurso, Luciana Servo disse que a atuação do Ipea deve se pautar pelo reconhecimento de que a economia se mistura com outros elementos da realidade, como as políticas sociais e ambientais. Ela prometeu ampliar as parcerias com outros órgãos públicos, instituições acadêmicas, organismos internacionais e dialogar mais com entidades da sociedade civil.

    “Contribuir para o desenvolvimento social, inclusivo e ambientalmente sustentável significa compreender que o econômico, o social, o ambiental, o cultural, o territorial e o global andam juntos e precisam estar coordenados para que o Brasil se torne efetivamente um país desenvolvido”, declarou a presidenta do Ipea. “Em grande medida, o Ipea é um grande espaço de aprendizado.”

    Na abertura do discurso, Luciana Servo disse que sua indicação reflete o compromisso da ministra do Planejamento, Simone Tebet, de garantir a paridade de gênero e de raça em sua equipe. “Ser a terceira mulher a presidir o Ipea e a primeira negra reflete a prioridade à agenda de equidade de gênero e de raça neste governo e a sua determinação em implementá-la, ministra [Simone Tebet]”, agradeceu a presidenta do Ipea. “O Ipea está engajado em seu compromisso com contribuir para a missão de planejar as ações do governo federal, central para garantir a efetividade das políticas públicas.

    Luciana Servo também disse que sua gestão se pautará pelo respeito às minorias e lembrou o assassinato da vereadora Marielle Franco, que completou cinco anos nesta terça-feira (14). “É inaceitável que, em pleno século 21, uma mulher seja assassinada por defender os direitos da população mais negra e da população mais pobre ou que seja oprimida em função da sua luta e da sua ação política. A data de ontem [14 de março] ficou marcada em nós pela violência que ela representou e vai se tornar o Dia Marielle Franco de enfrentamento à violência política”, ressaltou.

    PPA

    Presente à cerimônia de posse, a ministra Simone Tebet disse que o Ipea terá missão importante na elaboração do Plano Plurianual (PPA), lei elaborada a cada quatro anos que orienta as prioridades para as políticas públicas federais. O próximo PPA terá o projeto divulgado em agosto, junto com o projeto do Orçamento de 2024, e deverá ser votado até o fim do ano.

    “Apresentaremos uma carta náutica. O Brasil ficou quatro anos à deriva, na pior pandemia sanitária da humanidade, porque o então presidente era um timoneiro que não tinha uma carta náutica. Ele não sabia para que lado ir e não conseguia colocar o Brasil num porto seguro, porque não tínhamos Ministério do Planejamento”, disse Tebet.

    “Hoje temos um Ministério do Planejamento que está apresentando ao Brasil a carta náutica. Vamos fazer o PPA tendo ao lado o Ipea, a Enap, comandada pela ministra Esther Dweck, e o IBGE”. Além de Tebet e Dweck, a cerimônia teve a presença das secretárias nacional de Planejamento, Leany Lemos, e da secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Rita Cristina de Oliveira.

    Currículo

    Funcionária de carreira do Ipea desde 1998 e diretora da Associação dos Funcionários do Ipea, Servo foi indicada no fim de janeiro. Ela é a terceira mulher e a primeira negra a comandar a autarquia. Antes dela, o Ipea foi presidido por outras duas mulheres: Aspásia Camargo, de 1993 a 1995, e Vanessa Petrelli Corrêa, que assumiu interinamente em 2012.

    Segundo o Ministério do Planejamento, Luciana Servo atua em projetos na área de saúde, como Avaliação de políticas de saúde, Prioriza SUS, Contas SHA para o Brasil e Conta Satélite de Saúde.

    A economista também produziu, como coautora, relatórios do Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP), participou de um estudo sobre a demanda e a oferta de leitos hospitalares e equipamentos de ventilação assistida durante a pandemia de covid-19 e de um trabalho sobre o gasto das prefeituras em atenção primária à saúde.

    Edição: Maria Claudia

  • Novo superintendente da PF em São Paulo toma posse

    Novo superintendente da PF em São Paulo toma posse

    O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, empossou nesta terça-feira 7, o novo superintendente da corporação em São Paulo, delegado Rogério Giampaoli, que substitui Rodrigo Piovesano Bartolamei.  A solenidade foi realizada no auditório da Superintendência da PF, na capital paulista.

    Rogério é bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e especialista em segurança pública pela Universidade do Tocantins. Foi chefe das Delegacias Descentralizadas de Polícia Federal em Jales, Araçatuba e Sorocaba (São Paulo). Atuou como chefe do Núcleo de Inteligência da Delegacia de Polícia Federal em Campinas-SP. Foi coordenador do comando de operações táticas Cote e Coordenador-Geral de Inteligência e Contra inteligência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge).

    Em seu discurso de posse, Giampaoli afirmou que os desafios serão enormes e citou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro em Brasília. “Hoje é a consolidação de anos de trabalho na Polícia Federal, uma das instituições mais respeitadas e prestigiadas do país. Os desafios são enormes. Pois vemos um momento em que a democracia foi ultrajada. E nossa sede e a dos Três Poderes atacadas, vilipendiadas. Momentos únicos de nossa história que nos levam a muita reflexão, posicionamentos e atitudes firmes. Afora esses ataques ao estado democrático de direito, temos alguns crimes de atribuição da polícia federal em ascensão”, destacou o novo superintendente.

    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, participou da cerimônia de posse e também destacou a atuação da Polícia Federal nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

    “Participo desta solenidade após o início de jornada extremamente atípico e desafiador. Com satisfação, vejo que, apesar da magnitude dos disparatados e criminosos acontecimentos recentes, nossa instituição foi capaz de dar uma resposta vigorosa, necessária e esperada pela sociedade brasileira, demonstrando estar preparada para grandes desafios e para uma atuação como instituição de estado”, ressaltou.

    O diretor-geral da Polícia Federal ainda citou os motivos da escolha de Giampaoli. “São Paulo é uma posição tão estratégica que foi cuidadosamente pensado. [Giampaoli] é conhecedor das peculiaridades e complexidades de São Paulo, é nascido aqui, é um líder que assume a responsabilidade do comando com total domínio das funções de sua equipe”.

    Andrei ainda afirmou que a autonomia investigativa e a gestão das operações policiais será um ‘mantra’ da atual administração. “Todas as nossas investigações deverão ser coordenadas com base no trinômio: qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade. Teremos absoluto rigor em relação a desvios e personalismos. Não permitiremos que projetos pessoais, interferências, pressões de qualquer órgão, grupos ou holofotes da mídia, pautem qualquer ação institucional. Nenhum desvio de finalidade será tolerado. Sei que beira o óbvio, porque faz parte dos nossos valores institucionais e pessoais de todos que aqui estamos, mas nesses tempos de absurdo em que vivemos nunca é demais ressaltar”, destacou.

    Edição: Maria Claudia