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  • Mato Grosso tem mais de 3,8 mil salas de aula sem climatização, aponta estudo 

    Mato Grosso tem mais de 3,8 mil salas de aula sem climatização, aponta estudo 

    Mato Grosso possui 3.820 salas de aula da rede pública sem climatização, segundo um relatório do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas (CIEPP), intitulado “Sauna de Aula”, divulgado nesta segunda-feira (17). O levantamento analisou 20.959 salas da rede estadual e municipal até junho de 2024.

    Entre as escolas estaduais, das 7.316 salas analisadas, 5.763 são climatizadas, representando 78,73% do total. Já nas escolas municipais, das 13.643 salas avaliadas, 11.376 possuem climatização, com um percentual um pouco maior, 83,29%.

    O estudo também detalhou a situação em Cuiabá, uma das capitais mais quentes do país. Das 1.498 salas municipais analisadas, 238 ainda não possuem climatização. A cidade já registrou temperaturas recordes, como os 44°C em outubro de 2024.

    Mesmo com esses números, Mato Grosso ocupa a 3ª colocação no ranking das redes estaduais com melhor climatização. Já Cuiabá aparece na 8ª posição entre as capitais brasileiras.

    O levantamento analisou cerca de um milhão de salas de aula em todo o país, das quais apenas 372.033 possuem climatização, o que equivale a 33,99% do total. Em comparação, Mato Grosso apresenta 78,73% de salas climatizadas.

    Calor extremo e bloqueio atmosférico

    Coincidentemente, o relatório foi divulgado no mesmo dia em que Mato Grosso entrou na lista dos estados afetados por uma onda de calor, segundo a Agência Climatempo. O fenômeno, que deve durar até 24 de fevereiro, pode elevar as temperaturas a 40°C no sul do estado. A média de máxima pode atingir 32,8°C.

    Esse calor intenso é causado por um bloqueio atmosférico, sistema de alta pressão que impede a formação de chuvas e mantém o ar quente concentrado sobre a região central do Brasil.

  • Ativista sugere mais ações para atendimentos a animais abandonados nas ruas

    Ativista sugere mais ações para atendimentos a animais abandonados nas ruas

    O abandono de animais nas ruas é um problema crescente que afeta muitas cidades do Brasil, e Lucas do Rio Verde não é exceção. Com o aumento da população urbana e a falta de conscientização sobre a responsabilidade no cuidado dos animais, muitos cães e gatos acabam sendo descartados como se fossem objetos. Esse cenário tem sobrecarregado as ONGs locais e ativistas independentes, que lutam diariamente para resgatar esses animais e oferecer cuidados, mas enfrentam sérias dificuldades devido à escassez de recursos e ao alto custo de serviços veterinários.

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    Andrômeda Surak Doge, também conhecida como Thexuga (foto), ativista há 15 anos em Lucas do Rio Verde, fez um apelo urgente sobre a situação do abandono de animais na cidade, destacando os desafios enfrentados por quem realiza resgates de forma independente. Embora haja avanços, como a criação de leis e a implantação da Unidade Permanente de Castração, a situação continua crítica.

    Em um desabafo, Andrômeda ressaltou a sobrecarga das ONGs locais e a dificuldade de atender a todos os animais abandonados, já que os recursos são escassos. “Fazemos resgates de forma independente porque as ONGs não têm mais espaço, e nós, que fazemos esse trabalho de forma voluntária, também não temos apoio financeiro. Veterinários são caros e a saúde animal, inacessível”, afirmou.

    Ela mencionou o esforço de um grupo coletivo chamado “Amigo dos Animais LRV”, que tem se mobilizado para resgatar animais, apesar da falta de recursos e de apoio institucional. “A castração gratuita foi um avanço, mas ainda falta muito, principalmente na saúde animal. Lucas do Rio Verde é uma cidade desenvolvida e deveria investir mais nessa área”, destacou Andrômeda.

    Ela também fez um apelo por mais políticas públicas que incentivem a adoção de animais adultos e a manutenção das ONGs, que enfrentam dificuldades financeiras. A ativista enfatizou que é urgente dar atenção à saúde animal não apenas por questões de bem-estar, mas também para evitar zoonoses e acidentes. “Quando as pessoas abandonam animais, eles viram problema nosso, e estamos fazendo nossa parte como cidadãos. Mas precisamos de mais ajuda”, concluiu.

  • Fórum discute indicadores para manutenção do Selo Unicef em Lucas do Rio Verde

    Fórum discute indicadores para manutenção do Selo Unicef em Lucas do Rio Verde

    Foi realizado durante a manhã desta quarta-feira (30) o Fórum Comunitário Unicef. O evento foi coordenado pelo Conselho Municipal da Criança e Adolescente em parceria com a Prefeitura de Lucas do Rio Verde. A realização do Fórum integra as ações do Selo UNICEF Edição 2021-2024 e é necessária para a certificação do Selo.

    Cerca de 200 pessoas participaram do Fórum Comunitário. A participação é importante, já que é o momento de planejamento participativo, troca de informações e diálogo entre diversos membros da comunidade sobre políticas públicas municipais voltadas a crianças e adolescentes.

    Boa parte dos participantes são jovens que integram o NUCA (Núcleo de Cidadania de Adolescentes). Ele é composto por, no mínimo, 16 adolescentes, sendo oito meninas e oito meninos. “É uma proposta que veio do Selo UNICEF, na edição passada, como a forma dos adolescentes poderem participar ativamente políticas públicas, no espaço coletivo, engajamento, participação, diretamente deles na sociedade”, explicou a assistente social e articuladora do Selo Unicef em Lucas do Rio Verde, Gisele Rezende.

    Durante o fórum, os participantes foram distribuídos em grupos, oito ao todo. Cada grupo abordou um dos indicadores definidos pelo Unicef para avaliar políticas públicas para jovens de até 18 anos. “Além de trabalhar esses sete indicadores, mais a participação social, a importância da participação da sociedade no envolvimento das ações que vão ser propostas nesse fórum, e em quatro anos. Começou em 2021, em quatro anos nós vamos desenvolver ações de forma a gente mantenha os serviços já existentes aqui no município de qualidade pra criança e adolescentes e melhorar. Então eu falo assim, o grande desafio é manter e avançar”, acrescentou Gisele.

    Participação jovem

    Entre os participantes, a jovem Emily Mariana Torres Ferreira, de 14 anos, classificou a realização do fórum como necessária. Ela vê o evento como um momento de diálogo. “É importante pra ajudar tanto adolescente quanto adultos. E é bom porque muita gente não tem com quem conversar ou não tem como pedir ajuda. Então é um incentivo para aqueles que têm medo de falar pra se abrir”, assinalou.

    Outro adolescente, Felipe Gabriel Fernandes da Silva, de 11 anos, participa do projeto Construtores do Futuro. Ele foi orientado pela coordenadora do projeto a participar do Fórum Comunitário. “A gente faz várias atividades, entra em posição de sentido, descansar, faz várias coisas”, disse.

    Políticas públicas para crianças e adolescentes

    A secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, ressalta que Lucas do Rio Verde sempre faz a adesão do selo UNICEF. Segundo ela, ao atender indicadores, o município consegue criar novas ações que possam garantir políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes. “E aqui hoje então nós temos a participação da sociedade civil, nós temos os jovens, os adolescentes, que é pra eles que nós estamos principalmente fazendo esse trabalho”, comentou.

    Conforme a secretária, a boa participação no Fórum demonstra a importância das políticas públicas na preparação dos jovens para o futuro. “Como foi dito várias vezes aqui: hoje eles são o futuro. Daqui um pouco nós nos aposentaremos e eles vão ter que assumir esses cargos. E eu vejo é o comprometimento da sociedade”, avaliou Janice.

    A articuladora do Selo Unicef lembra que Lucas do Rio Verde é um município já ativo nessas propostas. Gisele Rezende reforça que o desafio é manter o Selo e consequentemente avançar no desenvolvimento de políticas públicas. “Como uma forma de reduzir desigualdades sociais, como forma de engajamento, participação”, citou.

    A certificação do Selo é um reconhecimento do Unicef ao trabalho do município, no que diz respeito a qualidade de vida das crianças e adolescentes.

  • Conselho vai discutir influência das redes sociais na participação social durante conferência

    Conselho vai discutir influência das redes sociais na participação social durante conferência

    O Conselho Municipal da Juventude de Lucas do Rio Verde vai discutir a influência das redes sociais na participação social. Esse é um dos cinco eixos temáticos da 3ª Conferência da Juventude que será realizado no 5 de novembro próximo.

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    O evento tem como objetivo discutir políticas públicas para os jovens de Lucas do Rio Verde.

    Durante a conferência será realizada uma palestra sobre “Protagonismo X Apatia Juvenil”, além da discussão de cinco eixos temáticos.

    Os eixos vão debater diversidade e gênero, influência das redes sociais na participação social e saúde mental. Os outros eixos são educação: projeto de vida e trabalho e sustentabilidade e meio ambiente.

    A 3ª Conferência da Juventude será realizada no Centro Universitário La Salle a partir das 12 horas. Devido à pandemia, a Conferência também será transmitida ao vivo pelo o canal do Youtube do COMJUVE.