Tag: Policial

  • Policial civil é baleado acidentalmente durante operação ambiental em Diamantino

    Policial civil é baleado acidentalmente durante operação ambiental em Diamantino

    Um policial civil ficou ferido no início da tarde desta quarta-feira, dia 23, após ser atingido de raspão por um disparo acidental durante uma operação conjunta no município de Diamantino, em Mato Grosso. 

    O agente, identificado como Rodrigo, participava de uma ação de fiscalização ambiental que contou com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a SEMA. Segundo as primeiras informações, o tiro atingiu a perna esquerda do policial enquanto ele atuava em campo.

    Rapidamente, a equipe do Ciopaer — o Centro Integrado de Operações Aéreas — foi acionada e realizou o resgate aeromédico. Rodrigo foi levado de helicóptero até Cuiabá, onde deu entrada em uma unidade hospitalar.

    De acordo com a Polícia Civil, o estado de saúde do agente é estável e ele não corre risco de vida. As circunstâncias do disparo ainda serão apuradas em investigação interna.

    A operação contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil e também da Polícia Militar, que atuaram de forma integrada no atendimento ao policial ferido.

    Em nota, a Polícia Civil informou que Rodrigo está recebendo todo o suporte médico e institucional necessário, e reforçou o compromisso com a segurança e o bem-estar de seus servidores.

  • Justiça Militar condena policial por exigência de favores sexuais em Mato Grosso

    Justiça Militar condena policial por exigência de favores sexuais em Mato Grosso

    Um policial militar de Mato Grosso foi condenado a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão por exigir sexo oral de uma mulher em troca da liberação de sua motocicleta, que estava com a documentação irregular. A sentença foi proferida pelo juiz da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar de Cuiabá, estabelecendo o regime aberto para o cumprimento da pena.

    O crime ocorreu em dezembro de 2016, durante uma abordagem policial no bairro Boa Esperança. Na ocasião, a vítima, que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estava com o licenciamento da moto vencido, foi coagida pelo policial a praticar o ato sexual.

    Segundo a denúncia, o policial, aproveitando-se da situação vulnerável da mulher, exigiu favores sexuais como condição para não apreender o veículo. A vítima, temendo as consequências, cedeu à pressão.

    Após o ocorrido, a mulher relatou o abuso a uma amiga, que acionou outros policiais militares. Com a ajuda dos agentes, a vítima marcou um encontro com o policial, que foi preso em flagrante ao comparecer ao local combinado.

    O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a condenação do policial, argumentando que as provas apresentadas eram suficientes para comprovar a autoria e a materialidade do crime. A defesa, por sua vez, alegou falta de provas e pediu a absolvição do réu.

    O juiz responsável pelo caso considerou o depoimento da vítima e de testemunhas, além de outras provas apresentadas, como suficientes para condenar o policial. Ele ressaltou que o policial se aproveitou de sua posição de autoridade para exigir vantagem indevida, configurando o crime de concussão.

    A pena inicial de dois anos de reclusão foi aumentada em um quinto devido ao agravante de o crime ter sido cometido durante o serviço policial, totalizando dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão em regime aberto.

    O policial ainda pode perder sua graduação na Polícia Militar, mas essa decisão só poderá ser tomada após o trânsito em julgado da sentença.

  • Três criminosos morrem e um policial fica ferido em tiroteio em Sorriso (MT)

    Três criminosos morrem e um policial fica ferido em tiroteio em Sorriso (MT)

    Na noite de sexta-feira (12), um intenso tiroteio entre policiais militares e bandidos terminou com a morte de três criminosos e um policial ferido. O confronto aconteceu na região da Perimetral do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), em Sorriso (MT).

    Tudo começou com uma tentativa de abordagem a um Fiat Cronos prata. Os ocupantes do veículo desobedeceram a ordem de parada e fugiram em alta velocidade, dando início a uma perseguição pelas ruas da cidade.

    Durante a fuga, os bandidos atiraram contra os policiais, que revidaram. Um policial foi atingido na perna, mas sem gravidade. Já no veículo, dois dos criminosos foram baleados e morreram no local. Um terceiro bandido foi ferido e encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

    Um quarto suspeito conseguiu fugir a pé após o carro bater em um veículo estacionado. Ele se escondeu em uma residência próxima, mas foi localizado pelos policiais. Um novo confronto se iniciou e o bandido acabou sendo baleado. O socorro médico foi acionado, mas ele não resistiu.

    Imagens registradas por uma equipe da Rede TV, de Sorriso, mostram o carro utilizado pelos bandidos crivado de marcas de tiros. A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada para o local.

    Investigação em andamento

    A Polícia Militar ainda não divulgou a identidade dos bandidos mortos, nem a motivação para o crime. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Sorriso.

  • Suspeito morre durante abordagem policial em Lucas do Rio Verde

    Suspeito morre durante abordagem policial em Lucas do Rio Verde

    Um homem morreu agora a pouco durante abordagem policial no bairro Tessele Junior, em Lucas do Rio Verde. Ele não teve a identidade divulgada. Segundo as primeiras informações, o suspeito era foragido da Justiça.

    Segundo o delegado de Polícia Civil, João Antonio, o homem vinha sendo investigado pela polícia há alguns dias, já que tinha mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça. “É um sujeito procurado, foragido de outro Estado, envolvido com homicídio de um agente de segurança. Nós já estávamos no encalço dele algum tempo. Informações preliminares de que esse indivíduo foi abordado e entrou em confronto com a Polícia Civil que estava para efetuar esse mandado de prisão e acabou neutralizando a ameaça”, explicou.

    O suspeito teria assassinado um sargento da Polícia Militar no Estado do Pará e estava em Lucas do Rio Verde havia algum tempo.

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    Foto: João Ricardo/CenárioMT

    O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas constatou que o suspeito estava em óbito.

    “Agora as próximas diligências serão feitas para concluir o mais rápido possível esse procedimento”, informou o delegado.

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    Foto: João Ricardo/CenárioMT

    A morte do suspeito aconteceu na Rua Cristal, próximo a uma escola no bairro Tessele Junior. “A gente leva em consideração é que toda abordagem policial, ela é feita em sigilo. Como pode perceber os policiais estavam com viaturas descaracterizadas justamente para evitar esse alarde todo”, assinalou o delegado, citando que o suspeito integrava uma facção. “Esse indivíduo era faccionado, ao que tudo indica. E ele também pode estar associado a outras pessoas que vêm praticando essa quantidade absurda de roubos na cidade”, informou.

  • Confirmado a morte de policial por febre maculosa

    Confirmado a morte de policial por febre maculosa

    A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES) confirmou a morte de um policial militar por febre maculosa e informou que aguarda o resultado laboratorial do segundo óbito.

    Na segunda-feira (25), a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio havia informado sobre a morte de dois agentes que participavam do curso de operações de polícia de choque, no qual eram instrutores, com suspeita de febre maculosa.

    O sargento Carlos Eduardo da Silva morreu na quinta-feira (21) e o cabo Mario César Coutinho do Amaral, no domingo (24).

    “A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, informa que foi notificada quanto ao caso suspeito de febre maculosa ocorrido entre militares participantes de Curso de Operações da Polícia Militar. O caso resultou em óbito, com confirmação laboratorial de febre maculosa. Aguarda-se resultado laboratorial do segundo óbito”, diz a pasta.

    O que é Febre maculosa

    A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, da espécie Amblyomma cajennense, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato pode ser encontrado em bois, cavalos, cães, aves e roedores de grande porte.

    Segundo a secretaria, a doença tem registro em áreas específicas e pontuais do estado, como próximo de rios, habitat de capivaras, que é o principal reservatório da febre, e regiões do noroeste do estado.

    Para ocorrer a transmissão, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas.

    Sintomas da febre maculosa

    Os principais sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo. Também são registradas as ocorrências de petéquia (pequenas manchas vermelhas ou marrom que surgem geralmente aglomeradas, mais frequentemente nos braços, pernas ou barriga, podendo também surgir na boca e nos olhos) e pequenos sangramentos.

    O diagnóstico da doença é feito por exame laboratorial e o ideal é realizar o tratamento o mais rapidamente possível, com a orientação de um médico, que administrará a medicação correta.

    De acordo com a pasta, para as pessoas que vão visitar áreas com a presença do carrapato-estrela e histórico de febre maculosa é recomendável fazer uma vistoria em seu corpo a cada três horas, usar roupas claras, pois facilitam a identificação do carrapato, além de ficar atento aos sintomas da doença. Outra recomendação é fazer uma consulta à Vigilância Sanitária e à Secretaria de Saúde local para saber se há transmissão de febre maculosa na região.

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Investigação, policial pode ver minhas conversas no whats?

    
Investigação, policial pode ver minhas conversas no whats?

    Em dezembro de 2019 foi noticiado que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio de Janeiro prendeu em flagrante um jovem como suspeito de tráfico de drogas.

    Entretanto, o que chamou atenção no caso é que a ação foi realizada após os agentes conseguirem a informação pelo acesso direto ao WhatsApp de um amigo da vítima em outra ação policial ocorrida anteriormente.

    Para simplificar e ao mesmo tempo questionar:  É legal que um policial possa olhar o aparelho celular em qualquer abordagem independente da permissão ou não do proprietário do aparelho? Veja a resposta a seguir.

    Um policial tem a permissão de acessar o WhatsApp de alguém?

    Na verdade ele não pode. Assim como não tem direito de invadir uma residência sem possuir uma ordem judicial. Caso contrário, mesmo que encontre objetos que comprovem algum tipo de crime ou delito, essas possíveis provas poderão ser anuladas pela Justiça, uma vez que constitui a violação de espaço de uma pessoa.

    No caso do celular, se um policial acessa o WhatsApp, com permissão ou não do seu respectivo dono, e não possui uma autorização judicial sobre a ação, juridicamente o agente poderá ser considerado no caso de invasão e/ou afronta aos direitos constitucionais.

    Para a Justiça, as conversas realizadas por WhatsApp devem ser respeitadas e protegidas, conforme a cláusula da reserva de jurisdição.

    Em outras palavras, as conversas mantidas no WhatsApp são consideradas íntimas. Sendo assim, caso seja necessário, cabe apenas ao Juiz de Direito autorizar que seja feito a análise de conversas do aplicativo.

    Por ora, o artigo 583 do STJ – a que se refere a cláusula da reserva de jurisdição – afirma sobre a exigência de autorização judicial, de acordo com o estado democrático de direito, que só se pode intervir judicialmente nos casos em que há a proteção constitucional dos bens jurídicos que são relevantes sob a ótica penal.

    Sendo assim, qualquer ato contrário será considerado como uma prática de violação da intimidade de um indivíduo.

    Por isso, mesmo que o suspeito possa ser preso e estiver portando seu telefone celular, os  policiais não poderão “mexer” no WhatsApp como também em nenhum outro recurso. Deve deixar o aparelho guardado. E caso precisem devem solicitar a autorização de um juiz competente à permissão para acessar e olhar as conversas e/ou registros presentes no celular.

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