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  • Alto índice de presos foragidos pode ser reflexo de déficit de policiais penais no Estado, acredita deputado

    Alto índice de presos foragidos pode ser reflexo de déficit de policiais penais no Estado, acredita deputado

    O alto índice de foragidos de presídios mato-grossenses pode estar ligado ao déficit de policiais penais do Estado. A análise é do deputado estadual Delegado Claudinei (PSL). Esta semana, o parlamentar encaminhou Ofício ao secretário de Estado de Gestão e Planejamento de Mato Grosso (Seplag), Basílio Bezerra. No documento, ele pede esclarecimentos sobre a tramitação das convocações complementares ao cargo de policial penal, do concurso de 2016, em cumprimento ao Ato n 5.493/2021, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). O documento solicitou ainda informações sobre a previsão de novas nomeações.

    Em novembro do ano passado, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou o reforço para a segurança pública com a convocação de 160 policiais penais. Foram nomeados apenas 112 novos servidores. Isso ocorreu porque alguns municípios não constarem aprovados do concurso e que seria feito o chamamento para os polos, após o aceite por parte dos classificados com novo ato de nomeação.

    “Protocolamos ofício na Seplag solicitando informações no complemento das convocações. O governador fez toda aquela propaganda para a nomeação de apenas 160 do concurso de 2016. Mas, é um número insuficiente. Muito pouco. A informação que chegou para mim é que somente uma parte desse pessoal tomou posse, para iniciar o curso de formação de policial penal que, infelizmente, foi interrompido devido aos casos de Covid-19 e que poderá voltar as atividades no dia 1° de fevereiro”, esclarece Claudinei.

    Urgência

    De acordo com o parlamentar, é preciso um retorno urgente por parte do Estado quanto à previsão das novas convocações para atender o Sistema Penitenciário, ainda mais com o grande déficit de servidores nas unidades prisionais.

    “Em 2020, visitamos 13 polos regionais da Região Integrada de Segurança Pública de Mato Grosso (Risp) e identificamos a falta de pessoal nas cadeias públicas e penitenciárias. Hoje, contamos com mais de 40 unidades. A maior prova do déficit está no fechamento de 12 cadeias públicas pelo governo de Mato Grosso”, explica.

    O parlamentar deu um panorama das fugas e tentativas de fugas de presidiários, nos últimos dois meses, ocorridas nos municípios de Água Boa, Várzea Grande, Sorriso e Nobres. “É notável a falta de pessoal nas unidades prisionais no âmbito estadual, em que os policiais penais enfrentam a situação e a população fica receosa e amedrontada devido a fuga de presos de alta periculosidade. As notícias apontam que já são sete fugas, em dezembro do ano passado e neste mês de janeiro, com cerca de 24 fugitivos e seis recapturados. Preocupante essa situação”, alerta.

    Com o alto índice de fugas de presos, em um prazo curto, o deputado sustenta que a culpa não é dos servidores que, além de enfrentar a falta de efetivo, também, convivem com condições precárias em algumas estruturas prisionais e superlotação.

    “E fica o alerta para a população! Não adianta querer jogar culpa nos policiais penais que estão na captura desses fugitivos. A culpa é a demora do governo do estado em promover a nomeação de novos servidores. Quando se trata de segurança pública é uma travação na gestão pública de estadual. Esperamos que tenhamos uma resposta urgente”, conclui o parlamentar.

  • Policiais penais rendem casal arremessando materiais ilícitos e interceptam entrada de drone em presídio de MT

    Policiais penais rendem casal arremessando materiais ilícitos e interceptam entrada de drone em presídio de MT

    Um casal foi detido na noite desta sexta-feira (21.01) ao ser flagrado arremessando celulares, acessórios e entorpecentes na Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correa, mais conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis-MT.

    Além disso, em outra ação, os policiais penais conseguiram apreender ainda um drone carregado com outros materiais ilícitos na quadra do Raio II da unidade.

    Conforme informações do boletim de ocorrência, os suspeitos estavam em uma motocicleta modelo Honda Biz, de cor vermelha, em atitude suspeita passando por diversas vezes próximo ao presídio. Em dado momento, o homem pulou um alambrado de proteção e chegou a arremessar os materiais sobre o muro da Mata Grande, sendo repreendido em seguida pelos policiais penais.

    Durante abordagem, a mulher relatou que receberia R$ 500 pelo trabalho. Já o homem contou que teria uma dívida perdoada após a conclusão do trabalho.

    Foram apreendidos seis celulares, quatro carregadores, três fones de ouvidos e duas porções de grande volume de substância verde aparentando ser maconha.

    Apreensão de drone

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    Em outra ação, ainda na noite de sexta, os policiais penais, durante rondas na unidade, localizaram um drone com dois aparelhos celulares, um carregador e cinco papelote.

    Os materiais ilícitos estavam na quadra do Raio II. De imediato, os aparelhos celulares e o equipamento foram recolhidos.

  • Sindicato dos policiais penais busca apoio para retomar negociações com o governo de MT

    Sindicato dos policiais penais busca apoio para retomar negociações com o governo de MT

    Em greve desde meados de dezembro último, os policiais penais de Mato Grosso querem retomar as negociações com o Governo do Estado. Neste sentido, o sindicato que representa a categoria busca apoio de instituições em Mato Grosso. Esta semana, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT), Amaury Neves, se reuniu com a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).

    A OAB-MT vem intermediando a negociação entre as partes, desde que a greve dos Policiais Penais foi deflagrada em 16 de dezembro do ano passado. Isso por considerar a paralisação prejudicial à Advocacia e também à sociedade, já que instaura clima de insegurança no sistema prisional.

    Há poucos dias, o sindicato anunciou a suspensão da greve com o compromisso de voltar à mesa de negociações.

    A categoria reivindica uma proposta linear de equiparação salarial com as outras polícias, mas, em greve, o governador Mauro Mendes se negava a negociar.

    Dia 27 de dezembro, a OAB-MT defendeu junto aos representantes do Sindispen a volta ao trabalho, para que avançassem as negociações e a Advocacia pudesse retomar o atendimento aos reeducandos.  Sendo assim, a classe decidiu, em assembleia geral, acolher a sugestão da OAB-MT.

    Agora, a próxima audiência entre Governo e os Policiais Penais está prevista para 3 de fevereiro.

    Na reunião com a OAB, o presidente do Sindspen alegou que são 2,8 mil Policias Penais aguardando o desfecho desta situação.

    A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, voltou a defender o diálogo, como melhor saída para o conflito, e colocou a OAB à disposição, na busca por uma solução eficaz.

  • Policiais Penais mantêm pausa na greve até nova reunião com Governo do Estado

    Policiais Penais mantêm pausa na greve até nova reunião com Governo do Estado

    O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT) em Assembleia Geral Extraordinária decidiu manter a suspensão do movimento grevista até dia 03 de fevereiro. Contudo, a categoria decidiu manter o estado de assembleia permanente, com a possibilidade de ser chamada a qualquer momento. No início de fevereiro será realizada nova negociação com o governo do Estado. As decisões foram aprovadas na tarde desta quarta-feira (05.01), no Salão de Eventos da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ASSOF/MT), em Cuiabá.

    A categoria se reuniu com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho e acompanhado de uma comissão da Assembleia Legislativa, formada pelo líder do Governo Dilmar Dal’Bosco (DEM) e pelos deputados Allan Kardec (PDT) e por um assessor do deputado João Batista (Pros). Na ocasião, após quase três horas de conversa, não houve nova proposta do governo e uma nova agenda ficou marcada somente para o dia 03 de fevereiro.

    O presidente de Sindspen MT, Amaury Neves, afirmou que os policiais penais permanecerão firmes na luta pela recomposição salarial dos 10 últimos anos e a equiparação salarial com as outras forças da Segurança Pública.

    “O objetivo segue o mesmo. A nova data da reunião, marcada para daqui um mês nos preocupa, pois está muito longe e não é o que gostaríamos, mas o ambiente de negociação foi reconstruído. Queremos essa equiparação, nem que seja em um plano gradativo, precisamos que a nossa categoria tenha o seu salário reparado, todos tiveram seus aumentos na última década e nós ficamos sem nada. Não vamos desistir”, ponderou.

    “Vamos continuar com a suspensão do movimento grevista até termos uma resposta concreta por parte do governo e manter o estado de assembleia permanente, até para a categoria ficar em alerta para que assim que houver uma proposta nos reunirmos novamente para decidirmos juntos”, afirmou.

  • Policiais Penais suspendem greve e aguardam reunião com governador Mauro Mendes

    Policiais Penais suspendem greve e aguardam reunião com governador Mauro Mendes

    Reunidos em Assembleia nesta segunda-feira (03), policiais penais de Mato Grosso anunciaram uma paralisação de dois dias ao movimento grevista. A mobilização iniciou em 16 de dezembro. A decisão de paralisar o movimento por dois dias tem como objetivo ‘ouvir’ o governo estadual.

    A pausa na greve vai até amanhã, 5 de janeiro, quando está agendada uma nova assembleia da categoria, marcada para as 16h. Até lá, a expectativa é que haja uma reunião com o governador Mauro Mendes. Sendo assim, os serviços não essenciais serão restabelecidos.

    Os principais pedidos da categoria são a recomposição salarial dos últimos 10 anos e a equiparação salarial junto às demais forças da segurança pública.

    A categoria é composta atualmente por cerca de 2,8 mil profissionais. Eles atuam nos presídios, cadeias e unidades prisionais. Segundo o Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT) há uma década eles não têm recomposição salarial. Além disso, o segmento pleiteia a equiparação dos salários às demais forças de segurança no Estado (Polícias Civil e Militar).

    Os policiais penais de Mato Grosso estão lotados em 46 unidades prisionais. Atualmente, os policiais penais representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública, são elas: policiais civis, militares e penais. Estes profissionais passam a maior parte do tempo da pena com reeducandos, tendo contato diário dentro dos presídios, cadeias e unidades prisionais.